domingo, 23 de setembro de 2012

Cala Boca Jornalista - Facebook

Celso Russomanno: “eu sou você no poder”

Não há dúvidas de que a capacidade de promover engajamento e mobilização da Igreja Universal é enorme. Mas não pode ser tão maior que o poder de “padrinho” Lula, o ex-presidente-operário com maior exposição na mídia que o país já viu, e seus altíssimos níveis de aprovação. Da mesma forma, o poder de popularização de um programa diário na TV é imenso. Mas não tão maior que o recall proporcionado por duas campanhas presidenciais como as que José Serra traz na bagagem. 

O que explica o sucesso de Celso Russomanno é menos simples, embora constrangedoramente óbvio. Passa menos pelo poder de capilaridade dos obreiros da igreja e mais, bem mais, por uma construção discursiva que apela ao senso comum. E o faz com tamanha competência que dificilmente poderá haver alguma mudança drástica no quadro eleitoral de São Paulo. Ao contrário: no segundo turno, com mais tempo de TV, é bem provável que o sucesso deste discurso se consolide de forma irreversível já na primeira semana. 

Não é difícil perceber como as coisas chegaram a este ponto. Basta se despir da arrogância que costuma pairar sobre os QGs de campanha e lembrar que não háfocus melhor do que o ibope da TV aberta. Basta se desfazer dos muitos vícios adquiridos por quem é ou foi governo – os vícios advindos do profundo conhecimento da máquina e seus entraves – e reaprender a arte de fazer promessas. O sucesso de Russomanno pode, sim, ser um pouco humilhante para os experts de plantão. Mas nada tem de misterioso.

O que temos no primeiro ato? Russomanno na televisão, em defesa do consumidor. Ali, desde a época do SBT, ele construiu um capital simbólico poderoso porque palatável ao senso comum: o do homem simples que, uma vez que tem em mãos o poder de denúncia de uma câmera de TV, aponta injustiças e erros clamando por solução. As vítimas pertencem, é claro, a camadas populares da população. As soluções são simples: Russomanno não faz nada diferente do que qualquer um de seus telespectadores faria se estivesse em seu lugar. Bate pé, diz que o problema precisa ser resolvido de uma vez por todas e, se preciso, chama a polícia.

No segundo ato, temos Russomanno candidato a prefeito, diante de uma câmera de TV, apontando problemas e apresentando soluções. O modelo é o mesmo do ato um. O que Celso Russomanno faz como candidato é exatamente o mesmo que fazia como jornalista. Não houve a necessidade, e nem o risco, de que sua audiência tivesse que se adaptar a um novo Celso Russomanno, investido do papel de prefeito. Neste papel, ele segue fazendo o que qualquer um de seus telespectadores faria se estivesse em seu lugar: apresenta soluções simples, de fácil entendimento, ainda que de execução duvidosa.

Enquanto seus adversários se enroscam em explicações complicadas para resolver os muitos problemas de São Paulo – e ficam parecendo, aos olhos do povo, criaturas de má vontade -, Russomanno diz ao homem comum: “eu sou você no poder”.

O exemplo mais acabado desta estratégia discursiva é a promessa de aumentar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana para 20 mil homens. Enquanto seus adversários fazem contas para provar a inviabilidade da coisa, o homem comum se regozija com Russomanno porque, finalmente, alguém está prometendo fazer o que ele faria se fosse prefeito: colocar mais polícia na rua.

É simples, direto e palatável - como, ao fim e ao cabo, são todas as coisas nascidas do senso comum. É impossível? Pode ser. Mas ganha eleição.
by - Nariz  Gelado

Desespero de Lula pode levar a campanha a uma violência descontrolada


A cada dia que passa os fatos demonstram que o ex-presidente Lula demonstra estar ficando desesperado com a possível frustração de ver parte de seus projetos para as eleições do dia 7 do próximo mês ir por água abaixo. O que mais está causando estresse e até algum desespero em Lula é a candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. Depois de dar um 'chega pra lá' em Marta Suplicy, candidata natural do PT, Lula lançou o ex-ministro da Educação tentando repetir o que fizeram em 2010, lançando Dilma Rousseff à sua sucessão e a elegendo. Marta ficou zangada, mas foi 'convencida' pela Presidente Dilma a apoiar o candidato petista, ganhando para isso um ministério. Acontece que em São Paulo Haddad está 'patinando' nas pesquisas e ainda havendo a surpresa de ver Russomano à frente, com perspectiva de um segundo turno com José Serra;

Para comprovar que Lula está meio tonto com o que acontece na capital paulista, o site da Folha de São Paulo noticia que Lula participou na noite deste sábado de comício do prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, candidato à reeleição, ocasião em que reclamou de reportagens que apontaram a cidade do ABC paulista como o município que mais recebeu verba federal por habitante no seu governo e negou favorecimento ao aliado.Lula incitou os militantes, cerca de 3 mil pessoas, a arrancar das ruas material de campanha de candidatos a vereador de outras chapas, dizendo: "Nós temos que tirar a faixa daqueles que não estão apoiando o Marinho";

O destempero de Lula pode levar seus seguidores a tomarem atitudes como essa recomendada por ele em São Bernardo, provocando tumultos com militantes adversários, algo que pode chegar a um ponto de descontrole de consequências imprevisíveis. Em comício recente em Manaus, Lula atacou violentamente o ex-senador Artur Virgílio, que ele tem como autêntico inimigo político. Lula conseguiu que Virgílio não se reelegesse senador, considerando o fato como uma vitória pessoal sua. A forma como Lula tratou Artur Virgílio em Manaus pode já ter proporcionado um resultado nada elogiável;

No mesmo site da Folha de São Paulo foi divulgada a notícia de que um dos coordenadores da campanha eleitoral de Artur Virgílio foi morto a tiros no começo da noite deste sábado. Trata-se de Aldemir Feitosa, de 44 anos, que atuava na campanha no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus. De acordo com um amigo da vítima e também coordenador de campanha, Anderson Santos, o assassinato ocorreu próximo ao campo de futebol do bairro, pouco depois que eles encerram as atividades de panfletagem iniciada no começo no dia;

Alguém precisa controlar Lula, porque quanto mais se aproxima o dia 7 de outubro, mas pesquisas vão confirmar que nem as gravações de Dilma Rousseff estão conseguindo alavancar candidaturas do PT, com o agravante das condenações que deverão acontecer de alguns vultos petistas no julgamento do 'Mensalão do PT". É melhor que Lula controle sua língua para que seu incitamento à violência de um simples arrancar de faixas não se transforme a reta final da campanha eleitoral num verdadeiro banho de sangue, algo que foge aos costumes brasileiros. É bom que Lula mude seu tom imediatamente.

by - Ponto & Virgula

Revista golpista: Petistas desmentem publicação da Veja


"A mídia não pode ser partido político", diz José Guimarães ao reafirmar que elite já perdeu nas urnas por três vezes

O desafio de governar um país como o Brasil é grande e nos últimos anos, oito do governo Lula e agora com a presidenta Dilma Rousseff, a consolidação da democracia está acontecendo com participação popular, mais emprego, mais renda, mais moradia e menos miséria. Segundo os parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) parte da mídia não consegue ver as mudanças e age de maneira equivocada deixando de lado o princípio básico do jornalismo e agindo como um partido político.

Na avaliação do secretário nacional de comunicação do PT, deputado André Vargas, as matérias publicadas são um risco para a democracia e citou como exemplo a última edição da Revista Veja que ataca sistematicamente o partido e mais especificamente o ex-presidente Lula.

"A Veja patrocina os ataques ao governo do PT, aos partidos de esquerda e agora de maneira muito especial o ex-presidente Lula e nós só temos que lamentar que tenha no Brasil um órgão de imprensa com esse comportamento", afirmou André Vargas.

Os parlamentares petistas trataram a matéria da revista Veja e o julgamento do chamado mensalão com repúdio e convocaram os militantes.

É lamentável o que está acontecendo no Brasil e a nossa militância tem que reagir fortemente contra a Veja, contra esse tipo de postura porque o nosso Partido tem melhorado a vidas dos brasileiros", disse o secretário de comunicação do PT que encontrou eco nas suas declarações nas afirmações do deputado José Guimarães (PT/CE) que ressaltou a necessidade dos petistas de todo Brasil reagirem.

"Mexeu com o Lula, mexeu com o PT, mexe com o povo brasileiro porque essa foi a trajetória do presidente Lula, nós temos que mobilizar a militância, fazer um apelo aos democratas desse país, porque a mídia não pode ser partido político", disse o deputado ao reforçar que o ataque sem precedentes ao presidente Lula, ao PT e à democracia é uma ação de uma elite que foi derrotada nas urnas três vezes.

Para o deputado José Guimarães a regulamentação da comunicação no Brasil tem que ser realizada para que os órgãos de imprensa cumpram o seu papel com isenção na cobertura dos eventos.

Para o deputado Carlos Zarattini (PT/SP) os papéis da mídia e da oposição estão invertidos. "É a primeira vez que vejo políticos repercutirem o que a imprensa fala, normalmente a imprensa repercute o que os políticos falam", afirmou Zarattini ao comentar a falta de iniciativa da oposição acrescentando ainda que é o momento de colocar as coisas no seu devido lugar.

"Vamos fazer o debate político do que é melhor para o Brasil ao invés de dar espaço a essa política rasteira promovida pela Veja. Existem setores no Brasil que não se conformam com as vitórias que nós tivemos, duas vezes o presidente Lula, e agora com a presidenta Dilma, com o novo rumo que estamos dando para o Brasil. Então eles tentam a todo momento criar um clima de golpe de estado e essa é mais uma tentativa", enfatizou o deputado.
by - Jusbrasil

TVPT Notícias um resumo da semana do Partido dos Trabalhadores

Reunião da executiva do PT; resposta aos ataques da Veja; gravações de apoio entre outros temas são destaques do programa. Assista na íntegra clicando no player abaixo.


Entre os assuntos que foram destaques na semana estão a aprovação do código florestal e os debates sobre a Medida Provisória 579 que estabelece a redução do custo de energia elétrica a partir de janeiro.

O presidente da Câmara, deputado Março Maia e os congressistas André Vargas, José Guimarães e Carlos Zarattini manifestaram repudio a reportagem publicada pela Revista Veja e convocaram os militantes petistas para uma reação nas urnas.

Segundo o secretário nacional de comunicação do PT, André Vargas, é lamentável o que está acontecendo no Brasil. "Se trata mais uma vez de um ataque a democracia brasileira e principalmente a democracia social implantada pelo governo do PT", afirmou Vargas.

Já o deputado José Guimarães destacou o projeto que retirou da miséria milhões de brasileiros e brasileiras iniciado no governo Lula. "É um ataque sem precedentes ao presidente Lula, ao PT e à democracia brasileira. A elite desse país não nos derrotou nas urnas e agora quer nos derrotar via o judiciário e utilizando a mídia".

Na avaliação de Carlos Zarattini é necessário que a militância petista repudie as declarações destacas pela Revista Veja e que o objetivo é a instabilidade. "É a primeira vez que vejo políticos repercutirem o que a imprensa fala, normalmente a imprensa repercute o que os políticos falam", afirmou Zarattini.

Ainda nesta semana destaque para a reunião da Comissão Executiva Nacional do PT que tratou entre outros assuntos das eleições municipais e aprovou nota convocando a militância petista para uma mobilização em torno das eleições.

Outro tema destacado foi a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que esteve nos estúdios da TVPT e declarou apoio a candidatos e candidatas de várias regiões do Brasil.

by - Jusbrasil

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