segunda-feira, 23 de abril de 2012

Tá. E o que tem o Amapá com tudo isso???? by Deise

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José Ribamar Ferreira Araújo da Costa Sarney[1] (Pinheiro, 24 de abril de 1930) é um político e escritor brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras, tendo sido o 31º Presidente do Brasil, de 1985 a 1990, Governador do estado do Maranhão de 1966 a 1971, e Presidente do Senado Federal de 1995 a 1997, 2003 a 2005, de 2009 a 2011 e de 2011 até a atualidade.

Bacharelou-se em Direito na
Universidade Federal do Maranhão em 1953, época em que ingressou na Academia Maranhense de Letras. Ao lado de famosos escritores como Bandeira Tribuzi e Ferreira Gullar, fez parte de um movimento literário difundido através da revista que lançou o pós-modernismo no Maranhão, A Ilha, da qual foi um dos fundadores. Ingressou na carreira política em 1954 quando, filiado ao Partido Social Democrático (PSD), foi eleito suplente de Deputado Federal[2], sendo portanto, o parlamentar mais antigo em atividade no Congresso Nacional.[3] Não conformado com a liderança partidária de Vitorino Freire, migrou para a União Democrática Nacional (UDN), onde foi eleito deputado federal em 1958 e 1962 e, com o apoio do Presidente Castelo Branco, elegeu-se Governador do Maranhão em 1965. Pela ARENA, foi eleito Senador em 1970 e 1978. Presidiu o ARENA e seu sucessor Partido Democrático Social (PDS) durante o governo de João Figueiredo. Na eleição presidencial brasileira de 1985, descontente com a candidatura de Paulo Maluf à presidência, Sarney retirou-se da presidência do PDS para criar o Partido da Frente Liberal (PFL) e assim, construir uma Aliança Democrática com o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e concorrer à vice-presidência, junto à chapa de Tancredo Neves.[4]

Tancredo e Sarney foram eleitos com 72,40% dos votos; a posse de Neves viria a ocorrer em 15 de março, porém o presidente-eleito veio a falecer em 21 de abril, vindo Sarney a assumir a Presidência do Brasil. Seu mandato caracterizou-se pela consolidação da democracia brasileira, mas também por uma grave crise econômica, que evoluiu para um quadro de hiperinflação e moratória. Uma de suas medidas de maior destaque foi a criação do Plano Cruzado, em 1986, que a princípio teve efeito na contenção dos preços e no aumento do poder aquisitivo da população. O plano perdeu sua eficiência com uma grave crise de abastecimento, a cobrança de ágio disseminada entre fornecedores e a volta da inflação. Outros planos posteriores vieram, como o Plano Bresser e o Plano Verão, sem sucesso no combate à escalada inflacionária.

O governo Sarney notabilizou-se pela sua condução do processo de redemocratização do país.
[5][6][7] Em 1985, realizaram-se as primeiras eleições diretas para prefeito das capitais em vinte anos. Meses antes foram legalizados os partidos políticos até então clandestinos e extinta a censura prévia. Em 1986, ocorreram as eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, a qual promulgou a Constituição brasileira de 1988 em 5 de outubro de 1988. Foi no governo dele que houve a Eleição presidencial brasileira de 1989, a primeira eleição presidencial direta do país desde a eleição de Jânio Quadros em 1960. Em 2009, como Senador pelo Amapá, foi eleito pela terceira vez Presidente do Senado Federal do Brasil, onde em sua regência, recebeu críticas internacionais, que comentavam sua chefia em oligarquias e acusava-o de nepotismo.[8][9][10] Entretanto, Sarney se recuperou da crise e se elegeu pela quarta vez presidente do Senado em fevereiro de 2011.
Biografia

Nascido José Ribamar Ferreira de Araújo Costa
[11] no estado do Maranhão, filho de Sarney de Araújo Costa e de Kiola Ferreira de Araújo Costa.

Em
1965, adotou legalmente o nome de José Sarney de Araújo Costa, o qual já utilizava para fins eleitorais desde 1958 por ser conhecido como "Zé do Sarney", isto é, "José filho de Sarney".[12]

Fez os estudos secundários no Colégio Marista e no Liceu Maranhense, cursando depois a Faculdade de Direito da atual Universidade Federal do Maranhão, pela qual se bacharelou em 1953. Nessa época ingressou na Academia Maranhense de Letras. Ambos os cursos foram realizados em São Luís.

Segundo
Mauricio Vaitsman, ao lado de Bandeira Tribuzzi, Luci Teixeira, Lago Burnet, José Bento, Ferreira Gullar e outros escritores, fez parte de um movimento literário difundido através da revista que lançou o pós-modernismo no Maranhão, A Ilha, da qual foi um dos fundadores. Anteriormente dirigiu o suplemento literário do jornal O Imparcial.
Carreira política

Ingressou na vida pública na
década de 1950. Eleito suplente de deputado federal pelo PSD em 1954[2] chegou a exercer o mandato em virtude de convocação. É portanto o parlamentar mais antigo em atividade no Congresso Nacional.[3]

A partir dessa experiência renegou a liderança de Vitorino Freire, migrou para a UDN e foi eleito deputado federal em 1958 e 1962 (foi líder do governo Jânio Quadros) e contou com o apoio do presidente Humberto de Alencar Castelo Branco para sepultar o vitorinismo e eleger-se governador do Maranhão em 1965. Pela ARENA foi eleito senador em 1970 e 1978, presidindo tanto este partido quanto o seu sucedâneo, o PDS. Pelo PMDB foi Presidente da República (1985-1990) e eleito senador pelo Amapá em 1990, 1998 e 2006.

Na sua posse como governador do Maranhão em
31 de janeiro de 1966, o cineasta Gláuber Rocha produziu o documentário Maranhão 66, que mesclava cenas da posse com cenas do povo maranhense. Posteriormente, José Sarney rejeitou o trabalho de Gláuber, que era seu amigo pessoal. Ficou no cargo por quatro anos.

Sarney era o presidente do
PDS, partido do governo Figueiredo. O partido tinha maioria no Colégio Eleitoral para eleger, de forma indireta, seu candidato. Para a eleição presidencial de 1985, descontentes do PDS com a indicação de Paulo Salim Maluf como candidato do governo provocaram um racha no partido criando, sob a liderança do próprio presidente do PDS , José Sarney, o Frente Liberal. Com isso possibilitou ao PMDB chegar ao poder de forma indireta. e em troca foi indicado para compor, como candidato a vice-presidente, a chapa da Aliança Democrática, encabeçada por Tancredo Neves.[4].A chapa Tancredo/Sarney venceu as eleições indiretas, Tancredo Neves faleceu antes de ser empossado e seu vice governou integralmente o mandato conseguido pela oposição.

Após deixar a presidência, em
1990, Sarney continuou sua trajetória política como senador pelo estado do Amapá. Foi presidente do Senado Federal de 1995 a 1997 e de 2003 a 2005, cargo que ocupa novamente desde 2 de fevereiro de 2009. Cumpre ressaltar que o presidente do Senado é também presidente do Congresso Nacional.

José Sarney é pai de
Roseana Sarney, atual governadora do Maranhão, do deputado federal Sarney Filho e do empresário Fernando Sarney. A família controla o conglomerado Sistema Mirante de Comunicação, dono de três emissoras e dezenas de retransmissoras de televisão Rede Mirante (afiliadas à Rede Globo), seis emissoras de rádio (Rádio Mirante AMs e FMs e o jornal O Estado do Maranhão.[13]
Presidência da República
Ver artigo principal:
Nova República


José Sarney, ex-presidente do Brasil, recebe Mário Soares, ex-presidente de Portugal.

José Sarney foi eleito
vice-presidente da República por via indireta na chapa de Tancredo Neves, superando a dupla Paulo Maluf-Flávio Marcílio. Assumiu a presidência interinamente em 15 de março de 1985, diante do adoecimento de Tancredo Neves. Com o falecimento de Tancredo em 21 de abril, tornou-se o titular do cargo de presidente da República.

Sua posse foi tensa pois havia dúvidas constitucionais sobre se era Sarney ou o presidente da Câmara dos Deputados,
Ulysses Guimarães, quem deveria assumir a presidência da República. Foi decisivo para sua posse o apoio do general Leônidas Pires Gonçalves indicado por Tancredo Neves para Ministro do Exército que apoiou a posse de Sarney.

Seu mandato caracterizou-se pela consolidação da
democracia brasileira, mas também por uma grave crise econômica, que evoluiu para um quadro de hiperinflação histórica e moratória.

Também se notabilizaram as acusações de
corrupção endêmica em todas as esferas do governo, sendo o próprio Presidente José Sarney denunciado, embora as acusações não tenham sido levadas à frente pelo Congresso Nacional. Foi período entre 1987 a 1989, que eclodia a crise política, aliada à crise econômica. Foram citadas suspeitas de superfaturamento e irregularidades em concorrências públicas, como a da licitação da Ferrovia Norte-Sul,[14] que voltou ser construída a partir de 2004, no Governo Lula.
O Plano Cruzado

Na área econômica, o governo Sarney adotou uma
política considerada heterodoxa. Entre as medidas de maior destaque estão o Plano Cruzado, em 1986: congelamento geral de preços por doze meses, e a adoção do "gatilho salarial" (reajuste automático de salários sempre que a inflação atingia ou ultrapassava os 20%).

O Plano Cruzado a princípio teve efeito na contenção dos preços e no aumento do poder aquisitivo da população. Milhares de consumidores passaram a fiscalizar os preços no comércio e a denunciar as remarcações, ficando conhecidos como "fiscais do Sarney".

No decorrer do ano o Cruzado foi perdendo sua eficiência, com uma grave crise de abastecimento, a cobrança de ágio disseminada entre fornecedores e a volta da inflação. O governo manteve o congelamento até as eleições estaduais de 1986, tentando obter os maiores dividendos políticos possíveis do plano.
Moratória e novos planos econômicos

A estratégia eleitoral rendeu ao
PMDB sucesso nas eleições de governador em 22 dos 23 estados brasileiros. A economia, no entanto, não resistiu ao controle estatal sobre a inflação, ao mesmo tempo em que o governo não era capaz de conter gastos. Foi lançado o Plano Cruzado II, sem que a situação melhorasse. Esse processo culminou com a decretação da moratória, em 20 de janeiro de 1987, decisão considerada controversa.

Sucederam-se os
Planos Bresser e Verão, sem sucesso no combate à escalada inflacionária. No fim do governo Sarney, o Brasil mergulha numa crise: entre fevereiro de 1989 e março de 1990, a inflação chega a cerca de 86% ao mês ou 2.751% ao ano. Foi nessa situação que ele entregou seu governo ao seu sucessor Fernando Collor de Mello.
Eleições e Constituinte

Sarney notabilizou-se pela sua condução do processo de redemocratização do país.
[5][6][7] Em 1985 realizaram-se as primeiras eleições diretas para prefeito das capitais em vinte anos. Meses antes foram legalizados os partidos políticos até então clandestinos e extinta a censura prévia.

Em
1986 ocorreram as eleições para a Assembleia Nacional Constituinte, a qual promulgou uma nova constituição em 5 de outubro de 1988.

Foram realizadas
eleições diretas para Presidente da República em 1989, as primeiras em 29 anos. José Sarney foi sucedido na Presidência por Fernando Collor de Mello, que apesar de ter feito campanha em franca oposição ao governo federal, foi seu aliado em tempos idos.[15]
Após a Presidência

Após a transmitir a presidência em
15 de março de 1990 a Fernando Collor de Melo, Sarney transferiu seu domicílio eleitoral para o recém-criado estado do Amapá, antigo território federal, candidatou-se e foi eleito senador no mesmo ano.[16]

Segundo denúncias de imprensa da época, a transferência de domicílio eleitoral e sua eleição seriam uma forma de impedir que Collor fizesse uma devassa no governo Sarney e atingisse seu antecessor, embora, curiosamente o próprio Collor fosse afastado do cargo por motivo semelhante . Reeleito ao Senado em 1998 e 2006 é representante do Amapá há quase vinte anos.[17]

Nas eleições de 2006, embora com o mais alto índice de rejeição dentre os candidatos ao Senado pelo Amapá nas pesquisas eleitorais,[18] Sarney venceu o pleito e manteve-se no Senado Federal com 53,8% dos votos válidos, contra 43,5% da segunda colocada, Maria Cristina Almeida (PSB), e 1,2% da terceira colocada, Celisa Capelari (PSOL).[19]

Em sua atividade política, José Sarney sempre foi governista, como fez na época de João Goulart antes do Golpe Militar. Depois integrou-se à ARENA e apoiou todos os generais-presidentes. No segundo semestre de 1984, Sarney, juntamente com políticos do PDS, como Antônio Carlos Magalhães e Marco Maciel, deixou o governo para fundar a Frente Liberal (atual DEM) e foi candidato a vice-presidente na chapa de Tancredo Neves. Seu único período afastado do poder foi durante o governo do presidente Fernando Collor, mas após o impeachment Sarney aliou-se a Itamar Franco.

Posteriormente, foi aliado do presidente
Fernando Henrique Cardoso, elegendo-se presidente do Senado com seu apoio em 1995. Durante o Governo Lula continuou na base governista e em 2009 elegeu-se presidente do Senado com apoio de Lula, embora Tião Viana (PT) também tenha sido candidato. Sustentáculo da candidatura de Dilma Rousseff, manteve-se no governo e foi reconduzido à presidência do Senado em 2011 com o apoio da nova presidente.
Eleição em 2009

Em
2 de fevereiro de 2009, foi eleito e tomou posse como Presidente do Senado Federal do Brasil, pela terceira vez. Sarney foi eleito com 49 dos 81 votos dos senadores, derrotando o adversário do PT, Tião Viana.
Acusações em 2009

Usando camisetas que formam a frase "Fora Sarney", estudantes protestam contra permanência de José Sarney, na presidência do Senado.

A eleição de Sarney para a
Presidência do Senado pela terceira vez provocou controvérsias no meio político e críticas da imprensa, já que contou apoio de governistas e até oposicionistas que mudaram de voto em última hora.

Em meados do final de fevereiro, a revista inglesa
The Economist publicou reportagem fazendo críticas ao Sarney, classificando-o como "dinossauro" e "semifeudal": a revista trouxe reportagem que classificou sua eleição de “vitória do semifeudalismo”. A reportagem, intitulada “Onde os dinossauros ainda vagam” (“Where dinosaurs still roam”), de autoria do jornalista John Prideaux, afirmou que talvez fosse “hora de (Sarney) se aposentar”.

Um dia depois, os jornais
O Estado de São Paulo e Folha de S. Paulo trouxeram à tona pela primeira vez um diálogo entre José Sarney e seu filho Fernando Sarney (superintendente do Sistema Mirante), ocorrida no dia 17 de abril de 2009, perguntando sobre investigações da Abin no próprio nome e que admite usar a emissora TV Mirante para fins eleitorais, o que é crime. A ligação coincidiu com a posse da filha Roseana Sarney depois que Jackson Lago foi cassado no dia anterior.

Em 1ª de março, a Folha de S. Paulo revela que Agaciel Maia, diretor geral do Senado desde 1995 (nomeado por José Sarney), usou o irmão e deputado João Maia (PR-RN) para esconder da Justiça, desde 1996, a propriedade de uma casa avaliada em cerca de R$ 5 milhões. Pressionado, Agaciel se demitiu em 4 de março.
[20]

Adversários, jornalistas e cientistas já se referiram ao período de preponderância da família Sarney na política maranhense como uma época de "dominação" da "mais antiga oligarquia política vigente no país".[8][9][10] Segundo Veja, "o resultado desse domínio é visível a olho nu: a família Sarney está milionária, mas o Maranhão lidera o ranking brasileiro de subdesenvolvimento." Também já foram criticados o controle das concessões públicas de comunicação por Sarney e o uso do Convento das Mercês como sede da Fundação José Sarney.[10]

Críticas durante o mandato envolvendo nomeação de parentes em cargos públicos fizeram com que surgisse na Internet (especialmente em blogs e no Twitter) a campanha #forasarney.[21] Sarney já havia em 2006, motivado a campanha hostil Xô Sarney no Amapá.

Quando presidente da República foi bastante criticado pelo então candidato
Lula. Porém, Lula, em 2009, quase 20 anos depois, como presidente, opôs-se abertamente ao movimento pela cassação ou afastamento do seu cargo.[22] A declaração provocou polêmica, pois na prática o presidente brasileiro permitiu mais desgaste no aliado, que recuou no fim do mês. Caso Sarney saísse, quem assumiria é um senador da oposição.

Em agosto, contrariando a opinião pública e senadores da oposição, os senadores barraram investigações das irregularidades de Sarney sobre os atos secretos e a Fundação José Sarney, o que provocou duras críticas em todos os setores da sociedade brasileira, principalmente os votos que resolveram eram do PT.

Em outubro anunciou o fim da Fundação José Sarney, em razão das denúncias.

Foi considerado pela
Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.[23]
Eleição em 2011

Em
1 de fevereiro de 2011, foi eleito e tomou posse como Presidente do Senado Federal do Brasil, pela quarta vez. Sarney foi o candidato governistas e foi eleito com 70 dos 81 votos dos senadores, derrotando o senador do PSOL Randolfe Rodrigues que obteve oito votos.[24] Em seu discurso de posse Sarney se emocionou a afirmar que esta seria sua última vez na presidência do Senado, pois não pretende pleitear a reeleição em 2014, quando deverá se aposentar e completar 56 anos de mandato, mais do que Rui Barbosa, patrono do Senado Federal.
Carreira literária

A par de sua carreira política, José Sarney é autor de contos, crônicas, ensaios e de três romances: O dono do mar,
Saraminda e A Duquesa vale uma missa. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1980, ocupando a cadeira de número 38, cujo patrono é Tobias Barreto.
Obras

Encontro dos escritores brasileiros Glauco Ortolano e José Sarney na sede da União Brasileira de Escritores de Nova York (UBENY).Academia Brasileira de Letras

Eleito em
17 de julho de 1980, na sucessão de José Américo de Almeida na cadeira 38, é recebido em 6 de novembro de 1980 pelo acadêmico Josué Montello. Recebeu os acadêmicos Marcos Vinicios Vilaça e Affonso Arinos de Mello Franco. Dos atuais integrantes da Academia Brasileira de Letras, José Sarney é o membro mais antigo. Também é presidente de Honra da Academia Pinheirense de Letras, Artes e Ciências - APLAC

José Sarney é também, desde
1985, acadêmico correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.
Crítica

José Sarney já foi alvo de
críticas afiadas de alguns intelectuais, entre os quais se destacam Paulo Francis e Millôr Fernandes. A respeito de Brejal dos Guajas, Millôr disse que se tratava de "uma obra-prima sem similar na literatura de todos os tempos, pois só um gênio poderia fazer um livro errado da primeira à última frase".[25] Afirmou ainda que "em qualquer país civilizado Brejal dos Guajas seria motivo para impeachment". Além disso, quando foi publicado o livro de poesias "Marimbondos de Fogo", o grupo Casseta & Planeta disse que a obra era parte da trilogia completada por "Marimbondos de Porre" e "Marimbondos de Ressaca".[26]

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Vice-presidente
nenhum
Antecessor(a)
Sucessor(a)
Presidente do Senado Federal do Brasil
Mandato
2 de fevereiro de 2009
a atualidade
Antecessor(a)
Senador pelo Amapá Amapá
Mandato
1 de fevereiro de 1991
a 31 de janeiro de 2015
(3 mandatos consecutivos)
Governador do Maranhão Bandeira do Maranhão.svg
Mandato
Antecessor(a)
Sucessor(a)
Vida
Nascimento
Cônjuge
Partido
PDC, UDN, Arena
PDS e PMDB (atual)
Profissão
Filhos

Melhor noticia do ano. by Deise

BY WIKIPÉDIA

Eleição em 2011

Em 1 de fevereiro de 2011, foi eleito e tomou posse como Presidente do Senado Federal do Brasil, pela quarta vez. Sarney foi o candidato governistas e foi eleito com 70 dos 81 votos dos senadores, derrotando o senador do PSOL Randolfe Rodrigues que obteve oito votos.[24] Em seu discurso de posse Sarney se emocionou a afirmar que esta seria sua última vez na presidência do Senado, pois não pretende pleitear a reeleição em 2014, quando deverá se aposentar e completar 56 anos de mandato, mais do que Rui Barbosa, patrono do Senado Federal.

Protestos tomam 25 estados


by EDSON LUIZ
Correio Braziliense
 

Reivindicando a marcação do julgamento do mensalão e o fim do voto secreto, milhares de manifestantes se reuniram em mais uma edição da Marcha contra a Corrupção

Milhares de pessoas saíram às ruas ontem para protestar contra a corrupção em 24 estados e no Distrito Federal. Em Brasília, a marcha ocorreu na Esplanada dos Ministérios e reuniu pelo menos três mil pessoas, segundo a Polícia Militar. A principal reivindicação do grupo era a marcação do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e o fim do voto secreto no Congresso. A manifestação não teve a participação de políticos, mas contou com o apoio de algumas entidades, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Em Brasília, centenas de pessoas concentraram-se em frente ao Museu da República e saíram em passeata às 11h, gritando palavras de ordem. A maioria dos participantes era formada por jovens entre 15 e 25 anos, mas, ao longo do percurso, famílias e turistas juntaram-se ao grupo. Nem mesmo o forte calor afastou a multidão. Os manifestantes — cuja maioria estava vestida de preto e com o rosto pintado com as cores verde a amarela — caminharam até a Praça dos Três Poderes, onde se dispersaram depois de duas horas. Alguns manifestantes continuaram a caminhada no sentido contrário.

A novidade desta edição da Marcha contra a Corrupção foi os grupos terem se unido num só movimento, ao contrário do ano passado, quando houve protestos distintos. "Nós participamos da mesma marcha, pois entendemos que os objetivos são os mesmos e, quanto maior a participação popular, mais serão os resultados positivos", postaram os organizadores na internet, justificando a união da organização Nas Ruas e do Movimento Brasileiro de Combate à Corrupção (MBCC). A exemplo de edições anteriores, o protesto foi planejado por meio das redes sociais.

Os cartazes e faixas levados pelos manifestantes faziam referência ao mensalão e lembravam o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo desde fevereiro, e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), que corre o risco de perder o mandato por suas ligações com o bicheiro. Manifestantes também criticaram o governador do DF, Agnelo Queiroz. O protesto também pedia o fim do foro privilegiado de autoridades. Desta vez, não houve a participação de políticos ou manifestação de partidos. Somente o presidente da OAB no Distrito Federal, Francisco Caputo, subiu no carro de som para falar. "Nós estamos aqui de novo porque estamos indignados", afirmou. "Se não houvesse nada disso, estaria curtindo a festa de Brasília e não protestando contra tudo o que está acontecendo", acrescentou Caputo.

Além do Distrito Federal, ocorreram manifestações na Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, entre outros estados. Só não houve registro de passeatas em Roraima e no Acre. No Rio, o movimento aconteceu em Ipanema, na Zona Sul, onde pelo menos 50 pessoas colhiam assinaturas dos transeuntes para um abaixo-assinado pedindo aos ministros do Supremo pressa no julgamento do mensalão. Em Guarapari (ES), a manifestação foi contra o reajuste dos salários de vereadores. Moradores da cidade fincaram 148 cruzes em uma praia, simbolizando o percentual de aumento dado aos políticos locais
.

by Estadode Minas 

 
Cerca de 1,5 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar do Distrito Federal, marcharam na Esplanada dos Ministérios vestindo roupas pretas e carregando faixas e cartazes que pediam o fim dos desvios de verbas públicas.  - Antonio Cruz/ABr




                  

Marcha Contra a Corrupção vai hoje às ruas de mais de 40 cidades pedir julgamento do mensalão

by Andréia Martins
            Do UOL, em São Paulo


Manifestantes participam da Marcha Contra a Corrupção, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, em outubro de 2011

Manifestantes participam da Marcha Contra a Corrupção, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, em outubro de 2011

No mesmo dia em que se comemora o Dia de Tiradentes, a Marcha Nacional Contra a Corrupção volta às ruas neste sábado (21) para mais um dia de protestos contra a corrupção em mais de 40 cidades brasileiras. A expectativa dos organizadores é reunir 900 mil pessoas.
Este ano a marcha, que se autodeclara apartidária, leva para rua reivindicações como o enquadramento da corrupção como crime hediondo, o fim do foro privilegiado, fim do voto secreto no Congresso e o julgamento imediato do Mensalão, suposto esquema de corrupção descoberto em 2005, no primeiro mandato do governo Lula.
Em São Paulo a marcha está marcada para começar as 16h, com concentração no Masp, na avenida Paulista, a partir das 14h. Quatro movimentos organizam a marcha na capital paulista: Dia do Basta, Nova Politica, Mudança Já e Quero o Fim da Corrupção. Além desses, outro grande aliado da marcha é a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que participará do protesto em diversas cidades do país.

Só de Sacanagem

 

                                                               by Elisa Lucinda

Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam
entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo
duramente para educar os meninos mais pobres que eu,
para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus
pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e
eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança
vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperança
vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o
aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus
brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao
conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e
dos justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva
o lápis do coleguinha",
" Esse apontador não é seu, minha filhinha".
Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido
que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca
tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica
ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao
culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do
meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear:
mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem!
Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo
o mundo rouba" e eu vou dizer: Não importa, será esse
o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu
irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a
quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.
Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o
escambau.
Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde
o primeiro homem que veio de Portugal".
Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente
quiser, vai dá para mudar o final!

Relator quer definir como será o julgamento do caso mensalão




by blog claudiohumberto

O relator do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, irá apresentar nesta semana uma questão de ordem no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) para que a corte discuta como será o julgamento. Barbosa acha desnecessário esperar a apresentação do voto do revisor do caso, Ricardo Lewandowski, para que os magistrados decidam, por exemplo, quantas horas serão reservadas à sustentação da denúncia e como será apresentado o relatório - se de uma vez ou por partes. Informação do jornal Folha de São Paulo.

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