sábado, 5 de novembro de 2011

Loulou de la Falaise, uma das maiores musas de Yves Saint Laurent, morre aos 63 anos

Loulou de la Falaise em clique de Richard Avedon em 1970
Excêntrica como uma boa londrina, hippie à sua moda Swinging London na juventude, designer de joias na maturidade, Loulou de la Falaise morreu aos 63 anos nesse sábado, 5/11, depois de um longo período enfrentando problemas de saúde. A causa específica da morte ainda não foi confirmada. Ela foi uma das mais icônicas musas de Yves Saint Laurent ao lado de Betty Catroux, e trabalhou com ele na década de 70 na parte de acessórios.
Loulou casou aos 18 anos com um aristocrata inglês, Desmond Fitzgerald. Se separou um ano depois. Em 1968, aos 19, voltou pra Paris depois de uma temporada de 18 meses em NY convivendo com gente como Elsa Peretti e Fernando Sanchez, que era amigo de escola de Yves. E é nesse mesmo ano que a musa encontrou o criador, no mês de julho, na casa do próprio Fernando – com quem ela chegou a namorar. “Uma coisa unia Yves e eu: uma infância difícil e certa fragilidade”, ela declarou no livroSaint Laurent: A Arte da Elegância“. E ele: “Loulou: raríssima mulher. Símbolo de elegância, de casualidade. Gosto de seus gestos. Seu estilo: pobreza de vestuário e audácia de acessórios”. Provavelmente o estilo Rive Gauche da YSL teria sido diferente sem a inspiração dela.

Conhecimento é uma virtude e a ignorância um vício. Desprezível. by Deise

Terra de Gigantes.Para não sair do clima. E para não perder o foco. by Deise


Engenheiros do Hawii


Hey mãe!
Eu tenho uma guitarra elétrica
Durante muito tempo isso foi tudo
Que eu queria ter
Mas, hey mãe!
Alguma coisa ficou pra trás
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer
Hey mãe!
Tem uns amigos tocando comigo
Eles são legais, além do mais,
Não querem nem saber
Mas agora, lá fora
O mundo todo é uma ilha
Há milhas, e milhas, e milhas
De qualquer lugar
Nessa terra de gigantes
Eu sei, já ouvimos tudo isso antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes
As revistas, as revoltas, as conquistas da juventude
São heranças, são motivos pra mudanças de atitude
Os discos, as danças, os riscos da juventude
A cara limpa, a roupa suja, esperando que o tempo mude
Nessa terra de gigantes
Tudo isso já foi dito antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes
Hey mãe!
Eu já não esquento a cabeça
Durante muito tempo
Isso era só o que eu podia fazer
Mas, hey hey mãe!
Por mais que a gente cresça
Há sempre alguma coisa que a gente
Não conseque entender
Por isso, mãe
Só me acorda quando o sol tiver se posto
Eu não quero ver meu rosto
Antes de anoitecer
Pois agora lá fora,
O mundo todo é uma ilha
Há milhas, e milhas, e milhas...
Nessa terra de gigantes
Que trocam vidas por diamantes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes
Mega, ultra, hiper, micro, baixas calorias,
Kilowats, gigabites
Traço de audiência
Tração nas quatro rodas
E eu, o que faço com esses números?
Eu, o que faço com esses números?
Nessa terra de gigantes
Eu sei, já ouvimos, tudo isso antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes
Hey mãe.....hey mãe
Pois agora lá fora,
O BRASIL todo é uma ilha
Há milhas, e milhas, e milhas, e milhas e milhas....
É uma terra de gigantes
Que trocam vidas por diamantes

A Peleja do diabo com o Dono do Céu

Admirável Gado Novo

Zé Ramalho


Vocês que fazem parte dessa massa que passa nos projetos do futuro
É duro tanto ter que caminhar e dar muito mais do que receber
E ter que demonstrar sua coragem à margem do que possa parecer
E ver que toda essa engrenagem já sente a ferrugem lhe comer
Ê, ô ô, vida de gado, povo marcado, ê, povo feliz
Lá fora faz um tempo confortável, a vigilância cuida do normal
Os automóveis ouvem a notícia, os homens a publicam no jornal
E correm através da madrugada a única velhice que chegou
Demoram-se na beira da estrada e passam a contar o que sobrou
Ê, ô ô, vida de gado, povo marcado, ê, povo feliz
O povo foge da ignorância apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores tempos idos, contemplam essa vida numa cela
Esperam nova possibilidade de verem esse mundo se acabar
A arca de noé, o dirigível, não voam nem se pode flutuar
Ê, ô ô, vida de gado, povo marcado, ê, povo feliz

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