quinta-feira, 1 de junho de 2017

CAUSAS DA CRIMINALIDADE

Frequentemente surge o debate sobre as causas da criminalidade, que não são enfrentadas, segundo dizem, mas apenas os seus efeitos. E segue-se um rol de causas, como educação, desigualdades sociais, desemprego, política de drogas, ausência de investimentos, etc.
Outra corrente sustenta que a criminalidade aumenta porque nossas leis são muito brandas, que tem muita impunidade, que a justiça não funciona e que temos que endurecer mais com a bandidagem.
O que vou afirmar aqui, adianto, não têm qualquer base científica, doutrinária ou estatística, sendo apenas fruto de observação pessoal ao longo de vinte anos. Logo, não se tem a pretensão do convencimento alheio.
Aproximadamente 70% dos presos cometeram o que chamamos de crimes comuns, como tráfico de pequenas porções de drogas, roubo, furto, receptação, associação para o tráfico, porte de arma. Não incluo nesse rol os crimes de homicídio e estupro, pois a quantidade de pessoas presas por estes é muito pequena, merecendo uma análise separada, em outro momento. Também não incluo os crimes de sonegação fiscal, corrupção e outros delitos de colarinho branco, pela singela razão de que, nas duas últimas décadas, jamais executei pena privativa de liberdade de alguém que tivesse sido condenado por esse tipo de crime.
Os autores desses delitos corriqueiros, que representam a grande massa carcerária, pelo menos a maior parte deles, pois evidentemente existem exceções, possuem algo em comum: a falta de amor em algum momento da infância. Essa ausência de afeto na infância surge claramente quando lhes é pedido que escrevam, sozinhos, os fatos mais importantes e felizes de suas vidas, até os 12 anos de idade. Percebe-se uma dificuldade enorme quando são confrontados com esse tipo de pergunta. E muitos não conseguem lembrar de nenhum fato, de nenhuma data ou evento marcante. Outros trazem fatos singelos, como “uma abrusilha feita pelo meu pai”.
Na outra ponta desse contexto existe uma quantidade reduzida presos que conseguiu sobreviver ao sistema. São presos reincidentes, com vários ingressos na prisão e que, no total, mesmo intercalando, já cumpriram mais de 25, 30 anos de privação de liberdade. Pessoas que foram presas pela primeira vez antes dos 20 anos de idade e que agora já estão na faixa dos 50. São uma espécie de sobreviventes, que conseguiram driblar as doenças do cárcere e não foram vítimas de homicídio. Nestes, o que tem se observado é que a vontade e a determinação de abandonar o crime aparece quando surge alguém, na vida deles, por quem valha lutar, que mereça confiança, que não se pode decepcionar. É quando aflora um sentimento bom. Pode ser qualquer pessoa por quem valha a pena viver, como um amigo, uma companheira, um empregador, um pastor. Muitas vezes é um neto, uma criança.
Parece então uma obviedade, mas que raramente é dita, que uma das causas da criminalidade é a nossa falta de amor, especialmente em relação às crianças.

*Sidinei José Brzuska

Natural de Três de Maio, Brzuska é casado e tem três filhos. Juiz de Direito, há 18 anos trabalhando com execução de penas, acredita na recuperação de criminosos apostando no que a pessoa tem de bom. Avalia que são poucos os que não têm futuro longe do crime. Atualmente, trata dos processos de 4,5 mil detentos, do Presídio Central e da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas. De 2008 a 2012, quando atuou na fiscalização de presídios – eram 26 cadeias –, tinha um total de 14 mil detentos sob sua tutela.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

História de Joesley Batista é contada com paródia de Faroeste Caboclo

Não tinha medo esse Joesley Batista
nos negócios e agora com o que aconteceu
Ficou famoso por gravar Aécio e Temer
Essa história teve início com um negócio do pai seu

Lá em Anápolis, Zé Batista Sobrinho
viu na obra de Brasília uma chance de lucrar
Vendia carne para as grandes empreiteiras
que faziam a cidade, muita gente a trabalhar

JBS vem do nome desse homem
que no início abatia por dia cinco animais
Ninguém dizia que um império gigantesco
estaria começando desse jeito em Goiás

Mas ele sempre teve faro pra encontrar
grandes negócios, ele tem muita visão
E os seus filhos “Zé Mineiro” foi treinar
com liderança, ousadia e ambição

Anos 80, o Joesley e Wesley
eram típicos meninos agroboys do interior
Usavam mullets já desde aquele tempo
e do pai ouviam dicas pra ser empreendedor

O frigorífico se diferenciava
por ser rápido e preciso no processo produtor
Sua expertise lhes dizia que era hora
de dar o pulo do gado como grande investidor

Os cinco filhos do Zé Batista Sobrinho
comandavam o negócio e foram buscar
2005, o primeiro empréstimo no BNDES
pra Swift comprar

Com essa empresa, que era argentina
eles viraram internacionais
Se o governo ajudar com mais dinheiro
a gente pode expandir muito mais

Eles estavam certos na aposta
de amizade com o poder no Planalto Central
em quatro anos doações multiplicaram
presidente, senador e deputado federal

Meu Deus, essa Brasília linda
é mesmo aqui o caminho pra ganhar
o apoio certo, pra isso o dinheiro
pra política não pode mais falta

2007, a JBS foi
primeira empresa do setor a abrir o capital
e conseguiu fazer outro grande negócio
pra virar um grande nome no cenário mundial

Agora o banco BNDES
também era investidor, em vez de só emprestar
e resolveu colocar mais de 1 bilhão
pra Swift americana ajudar comprar

Com essa compra, uma grande meta se tornou realidade
Liderança é isso aí
Maior empresa de processamento de carne do mundo
se tornava ali

Fez negócios no Brasil e na Itália
Canadá e na Austrália sempre a ousar
Mas de repente
num esquema nos States bom demais pra ser verdade
teve que recuar

Governo americano não deixou
eles comprarem duas empresas de uma vez
Concorrência seria afetada
Então com uma só o negócio fez

O dinheiro do BNDES
tava sempre disponível no Distrito Federal
Até agente duplo eles tinham
Um sujeito no conselho e no banco estatal

No Brasil, a Bertin incorporaram
e nos Estados Unidos outra compra aconteceu
A Pilgrim’s Pride foi adquirida
e o frango era agora o novo mercado seu

2012 no Brasil mais aviários
eles compraram pra fortalecer
Adquiriram a Seara, que era grande,
mas monopólio ninguém acusou de ser

O tempo passa e Joesley sente falta
de alguém de alta classe para lhe dar a mão
Ele conhece a Ticiana Villas Boas
e oferece vida boa, se casaram com um festão

O casamento foi capa de jornal
e o Joesley não podia reclamar mais não
Bem sucedido no amor e nos negócios
mantinha seu projeto de dominação

Comprava empresas de cosméticos, limpeza
laticínios, biodiesel, de transportes e ração
Mas pra manter o desempenho exemplar, eles diziam
eles diziam que não tinha como ser honesto não

A gente tem que praticar corrupção
A gente tem que praticar corrupção
Enquanto a gente na surdina molha a mão
o Tony Ramos faz nossa reputação

Pro grupo J&S dar mais certo
só faltava o Roberto Carlos lhes recomendar
E o cantor que era vegetariano
agora comia um bife que dizia adorar

Até a Fátima Bernardes indicava
os produtos da Seara, quem podia acreditar
que tinha treta nos negócios da empresa
que era orgulho do Brasil, quem imagina?

O J&S tava junto com Odebrecht e EBX
na lista dos maiores a ganhar
com a ajuda do BNDES
foram mais de 8 bilhões só em uma década

A Alpargatas eles compraram depois
e dessa vez, foi a Caixa a bancar
pagando tudo, para só depois de dois
anos passarem, começarem a cobrar

J&S tinha tanta intimidade com o poder
que o Henrique Meirelles esteve lá
Ex-presidente do Banco Central fazia
a conversa com o governo muito bem continuar

Mas a Polícia Federal chegava perto
e finalmente começava a investigar
por que o grupo tinha tantos benefícios
das estatais pra vender e pra comprar

E quando a Carne Fraca estourou
o mercado internacional se alvoroçou de vez
Mas o presidente logo contemporizou
E uma foto com churrasco fez

O Joesley já sabia que a fraldinha tava assando
e um bom advogado ele chamou
Marcelo Miller que era amigo do Janot
saiu da Procuradoria e lhe orientou

Pra escapar de parar numa cadeia
ele tinha que fazer visitas com um gravador
Grampear figurões pra delatar,
era a hora de afundar o presidente e o senador

O Michel Temer não sabia o que fazer
Quando viu o repórter da televisão
Dizendo que o presidente concordava
Com o cala-boca pro Eduardo na prisão

Na quinta-feira então, às quatro horas
Todo o povo brasileiro na TV foi assistir
Um homem que estava pressionado
Dizendo que não iria da presidência sair

Sentindo o sangue na garganta
Temer questionou o áudio que lhe deram para ouvir
E chamou de fanfarrão o empresário que ele recebeu em casa
já na hora de dormir

Aécio disse que era empréstimo de amigo
mas amigo como esse nunca vi
E a polícia registrou em foto e vídeo
a arapuca pro tucano não fugir

Quase 1.900 candidatos
receberam um dinheiro seu
e 35% dos deputados
o grupo J&S que elegeu

O Joesley com os grampos abalou todo o Brasil
mas não ficou pra ver a merda não
De Nova York os estragos acompanha
com a certeza de quem já negociou o seu perdão

Até na hora de soltar pro jornalista
a informação que o tornaria delator
Joesley teve esperteza pra comprar
bilhão de dólares e muito ele lucrou

O povo declarava que Joesley
era bem esperto e o grande vilão
E junto com o seu irmão Wesley
forma a dupla sertaneja que ganhou com a traição

A gente viu que o crime até compensa
se você souber com quem se arrepender
Se para o Temer essa vaca foi pro brejo
os Batista até agora ninguém vai
prender


domingo, 28 de maio de 2017

MORRE ZBIGNIEW BRZEZINSKI - PEÇA CHAVE DO GLOBALISMO JUNTO A KISSINGER E ROCKEFELLER


Resultado de imagem para brzezinski

O ex-conselheiro da Segurança Nacional dos Estados Unidos Zbigniew Brzezinski morreu aos 89 anos.

O político polonês-americano faleceu na noite de sexta-feira no hospital Inova Fairfax, no estado da Virgínia.

Brzezinski serviu como conselheiro da Segurança Nacional do ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter (1977-1981) e posteriormente continuou tendo influência em assuntos da política exterior.




Também foi membro da Comissão de Guerra Química do ex-presidente Ronald Reagan e desemprenhou outros cargos na administração até 1999.




Brzezinski é especialmente conhecido por seus vínculos com entidades globalistas e elitistas como a Comissão Trilateral, o Conselho de Relações Exteriores, nos quais colaborou estreitamente com outros famosos elitistas como David Rockefeller ou Henry Kissinger, personagens que segundo alguns círculos, estão há décadas dando forma à Nova Ordem Mundial.

BY libertar.in

Esta experiência curiosa revela como a sociedade funciona

Produzido com base em material de 9gagTradução e adaptação:Incrível.clubIlustrações:kokova

segunda-feira, 22 de maio de 2017

O Caminhar Me Ensinou.







A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é
verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar.
Calar-me para ouvir; aprender com meus erros.
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças; sorrir quando o que mais desejo 
é gritar todas as minhas dores para o mundo.
A ser forte quando os que amo estão com problemas
Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho.
Ouvir a todos que só precisam desabafar.
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim 
depósito de suas frustrações e desafeto.
Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdãoAmar incondicionalmente, 
pois também preciso desse amor
A alegrar a quem precisa…
A pedir perdão…
A sonhar acordado…
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para “ver e ouvir estrelas”
embora nem sempre consiga entendê-las.
A ver o encanto do pôr-do-sol.
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando
para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser…
A abrir minhas janelas para o amo…
A não temer o futuro…
Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente,
como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante 
que eu mesmo tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.





sábado, 20 de maio de 2017

STF libera conteúdo da delação dos donos da JBS; veja principais pontos



Donos da JBS entregaram gravações que colocam Temer e Aécio sob suspeita. 
Empresários relatam propinas que também envolvem nomes do PT.

Confira trechos da conversa entre Temer e o empresário Joesley Batista, da JBS

O Supremo Tribunal Federal liberou, nesta sexta-feira (19), o conteúdo das delações premiadas dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, no âmbito da Operação Lava Jato. As delações foram homologadas pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte.
Veja abaixo os principais pontos da delação da JBS:

Aval de Temer para pagamentos a Cunha

Joesley Batista gravou conversa com o presidente Michel Temer no Palácio do Jaburu. O empresário disse aos investigadores que ele e Temer discutiram a compra do silêncio de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O objetivo era evitar que Cunha fizesse delação. No pedido de investigação contra Temer, o Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, diz que houve “anuência” de Temer ao pagamento de propina mensal para o ex-deputado.
Joesley fala das relações do presidente Michel Temer com Eduardo Cunha
Em nota na quarta-feira, a Presidência negou que os dois tivessem conversado sobre como evitar uma eventual delação de Eduardo Cunha. Na quinta, Temer disse que não pediu a Joesley que ajudasse Cunha, não comprou o silêncio de ninguém e não teme delação.

Temer sinaliza apoio a Cunha no STF, segundo relator

O empresário Joesley Batista afirmou em depoimento de delação premiada que ouviu em conversa com Michel Temer que o presidente poderia "ajudar" Eduardo Cunha junto a dois ministos do Supremo Tribunal Federal (STF).
Joesley diz que Temer afirmou que poderia ajudar Cunha no STF 'com um ou dois ministros'

Aécio Neves recebe R$ 2 milhões da JBS

Joesley Batista também entregou ao MPF gravação na qual Aécio Neves (PSDB-MG) pede a ele R$ 2 milhões para pagar as despesas com advogados que o defendem em processos na Lava Jato. (Clique aqui para ouvir o áudio da conversa entre Aécio e Joesley).
Com base no que os delatores informaram, o ministro Luiz Edson Fachin determinou o afastamento de Aécio do mandato de senador.
Joesley Batista relata encontro com Aécio Neves, em que senador pediu R$2 milhões
No depoimento de Ricardo Saud, executivo da J&F, que é holding e dona da JBS, ele confirmou o pedido de dinheiro do senador Aécio Neves. (Veja abaixo reportagem do Jornal Hoje)
Ricardo Saud, executivo da JBS, confirma pedido de dinheiro do senador Aécio Neves

Ação coordenada contra a Lava Jato

No pedido de abertura de inquérito, Janot diz que verifica-se que Aécio em articulação, dentre outros, com o presidente Michel Temer tem buscado impedir que as investigações da Lava Jato avancem, seja por meio de medidas legislativas, seja por meio de indicações de delegados de polícia que conduzirão os inquéritos. Desta forma vislumbra-se também obstrução de Justiça. (Veja abaixo reportagem do Jornal Hoje)
Segundo Janot, Aécio Neves e Temer agiam juntos para impedir o avanço da Lava Jato

Aécio diz que Temer pediu retirada da ação no TSE

Em conversa gravada entre o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e o dono do frigorífico JBS Joesley Batista, o tucano conta ao empresário que o presidente Michel Temer pediu a ele que retirasse a ação contra a chapa Dilma-Termer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) depois que Dilma Rousseff sofreu impeachment.

Temer recebeu R$ 15 milhões e 'guardou 1 milhão no bolso'

Roberto Saud, diretor da JBS, disse que o presidente Michel Temer teria recebido R$ 15 milhões do Partido dos Trabalhadores para financiar sua campanha à Vice-Presidência, em 2014, mas decidiu "guardar" R$ 1 milhão.
O total de R$ 15 milhões foi distribuído assim, segundo Saud:
  • R$ 9 milhões em 5 parcelas ao PMDB como "propina dissimulada em doação oficial"
  • R$ 3 milhões entregues a um intermediário de Cunha em posto de gasolina no Rio;
  • R$ 2 milhões repassados a Duda Mendonça como parte do pagamento pela campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo.
  • R$ 1 milhão restante, que Saud afirma ter ficado com Temer, foi, segundo ele, entregue na sede da Argeplan Arquitetura e Engenharia. A empresa pertence a João Baptista Lima Filho, amigo de Temer, e já foi alvo de investigações da Operação Lava Jato.

US$ 150 milhões para campanhas de Lula e Dilma

O dono da JBS, Joesley Batista, disse que transferiu para contas no exterior US$ 70 milhões destinados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mais US$ 80 milhões em conta, também no exterior, em benefício da ex-presidente Dilma Roussef. (Clique aqui para ler a reportagem completa ou veja, no VÍDEO ABAIXO, a partir de 29 minutos e 30 segundos).
Depoimento de Joesley Batista - Trecho sobre Dilma e Lula começa aos 29 min

Compra de votos contra impeachment

Joesley Batista afirmou ter sido procurado por João Bacelar (PR) para comprar votos contra o impeachment de Dilma. Segundo o empresário, o deputado apresentou uma lista com 30 deputados que poderiam ser "comprados" por R$ 5 milhões cada um.
O empresário diz ter "comprado" cinco deputados por R$ 3 milhões cada. Perguntado pelos investigadores, ele diz que não se lembrava dos nomes dos que foram comprados e não tinha a lista.
Dono da JBS diz que foi procurado por João Bacelar para comprar votos contra impeachment

Apoio no favorecimento em compra de gás

Uma das pendências da JBS era a compra de gás. Os delatores apontam que o presidente Michel Temer indicou o então deputado Rodrigo Rocha Loures para resolver uma disputa relativa ao preço do gás boliviano fornecido pela Petrobras à termelétrica do grupo JBS. Na delação, Joesley gravou uma conversa do deputado, agora afastado, Rocha Loures, na qual Loures conversa com conselheiro do Cade em busca do favorecimento para a JBS. Pelo serviço, Joesley ofereceu propina de 5%, e o deputado deu o aval.
Joesley grava conversa com conselheiro do Cade sobre favorecimento na compra de gás

Ajuda da JBS para eleger Cunha na Câmara

Na delação, Joesley contou que pagou R$ 30 milhões em propina para eleger Eduardo Cunha (PMDB) na Câmara. Segundo empresário, peemedebista 'saiu comprando deputados Brasil a fora'. (Veja abaixo VÌDEO com reportagem do Jornal Hoje ou clique aqui para ler no G1)
Segundo Joesley, os pagamentos foram feitos da seguinte forma:
  • R$ 5,6 milhões em doação oficial
  • R$ 12 milhões em dinheiro vivo
  • R$ 10,9 milhões por meio de pagamentos com notas frias
Joesley conta que pagou R$ 30 milhões em propina para eleger Cunha na Câmara

Propina de R$ 5 milhões para Cunha após prisão

Joesley menciona um pagamento de R$ 5 milhões para saldar uma suposta dívida de Cunha. "Depois que ele foi preso, a gente pagou cinco milhões de um saldo de dívida que ele tinha. Supostos créditos ilícitos de propina que tinha ficado num saldo anterior". (Veja abaixo reportagem do Jornal Hoje)
Joesley menciona um pagamento de R$ 5 milhões para saldar uma suposta dívida de Cunha

Senha da propina para Cunha: alpiste

O executivo da J&F Ricardo Saud afirmou que havia uma senha para tratar de propinas para Eduardo Cunha (PMDB). Sobre repasses a Cunha, executivo diz que senha era: "Está dando alpiste pros passarinhos?".
Sobre repasses a Cunha, executivo diz que senha era: ‘Está dando alpiste pros passarinhos?

Notas frias para José Serra

Na delação, Joesley Batista relata pagamento de R$ 6 milhões em notas frias a José Serra. (Veja reportagem da GloboNews)
Joesley Batista relata pagamento de R$ 6 milhões em notas frias a José Serra

Propina disfarçada como doação política

Em um dos vídeos que integram a delação, Joesley Batista detalha como funcionava a corrupção e como se aproximou de TemerEle conta que muitas vezes, a propina era disfarçada de doação política. (Veja abaixo reportagem do Jornal Hoje)
Joesley Batista detalha como funcionava a corrupção e como se aproximou de Temer
Segundo Joesley, a empresa pagou, nos últimos anos, cerca de R$ 400 milhões em propina a políticos.
Joesley diz que pagou R$ 500 milhões a políticos em propinas disfarçadas de doações

PT compra senadores do PMDB

O diretor do frigorífico JBS Ricardo Saud afirmou à Procuradoria-Geral da República que pagou R$ 35 milhões em propina a cinco atuais e ex-senadores do PMDB para garantir o apoio de todo o partido à reeleição de Dilma Rousseff nas eleições de 2014.
De acordo com a denúncia um grupo de senadores estava ameaçando dar apoio ao candidato Aécio Neves (PSDB). (Veja abaixo reportagem do Jornal Hoje)
PT teria usado dinheiro da JBS para comprar apoio de senadores do PMDB na eleição de 2014

Dinheiro do BNDES na campanha de Dilma e Temer

O diretor do frigorífico JBS Ricardo Saud disse que a empresa disponibilizou uma conta com R$ 300 milhões em propina para serem usados pela campanha de Dilma e Temer em 2014. O dinheiro, de acordo com o ele, saiu do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de “fundos”. Questionado por um dos procuradores, disse que não existiam duas campanhas distintas. “(...) Era uma campanha única. O dinheiro saída do PT e ia para o PMDB, do PMDB pro PT”, afirmou Saud.

Corrupção dentro do Ministério da Agricultura

Também como parte da delação, Joesley Batista deu detalhes de esquema dentro do Ministério da Agricultura. (Veja abaixo vídeo da GloboNews)
Dono da JBS explica esquema dentro do Ministério da Agricultura

Temer pediu mensalinho para ex-ministro, diz delator

Joesley Batista afirmou ter recebido um pedido de Temer para pagamento de mensalinho no valor de R$ 100 mil a Wagner Rossi, então ministro da Agricultura. Ainda segundo o delator, em agosto e setembro de 2010, Temer fez outro pedido para pagamento de R$ 240 mil em propina à empresa Ilha Produções, com sede em Ribeirão Preto (SP) e que tem como donos filhos de Wagner Rossi. O ex-ministro também é pai do deputado federal Baleia Rossi, atual líder do PMDB na Câmara.
Em nota, a assessoria de comunicação da Presidência informou que Michel Temer não solicitou pagamentos a quem quer que seja. Procurado, Wagner Rossi afirmou que o texto da delação não cita que ele tenha participado de reunião para tratar de qualquer ilícito. A Ilha Produções declarou ter prestado serviços ao Grupo JBS e que emitiu notas fiscais pelos trabalhos executados.

Procurador vira informante da JBS

Joesley Batista falou de sua relação com o procurador Ângelo Villela, que foi preso como consequência das investigações. Ele contou que o procurador gravou e repassou o áudio do depoimento de um ex-sócio investigado pela Justiça na Operação Greenfield. (Veja abaixo o vídeo)
Joesley conta que recebeu de procurador gravação de audiência da Operação Greenfield

Repasse de imóvel superfaturado para Aécio

O dono do frigorífico JBS Joesley Batista disse em delação premiada na Lava Jato que vendeu um "imóvel superfaturado por R$ 17 milhões" a uma pessoa indicada por Aécio Neves e que o objetivo da transação era fazer o dinheiro chegar até o senador do PSDB de Minas. Segundo Joesley, o pagamento foi por via bancária "oficial".

Aécio pede ajuda para Gilmar sobre lei de abuso de autoridade

A Polícia Federal apresentou registros de uma conversa telefônica entre o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e o ministro Gilmar Mendes, do STF, combinando supostas articulações para a tramiação do projeto de lei que endurece as punições para autoridades que cometem abuso.

Propina a Cabral por fábrica

Ricardo Saud, diretor de relações institucionais do grupo, contou aos procuradores que conseguiu uma nova fábrica novinha para a JBS sem pagar nada para a antiga dona, a BRF. O benefício foi conquistado com ajuda do ex-governador Sérgio Cabral, que recebeu R$ 27,5 milhões em propinas, de acordo com o delator.
Sérgio Cabral cobrou propina milionária por construção de fábrica, diz delator

Propina para ministro do Desenvolvimento

O empresário Joesley Batista afirma ter pago R$ 6 milhões ao então presidente do PRB, Marcos Pereira. O pagamento teria sido feito em 2015 e 2016.
Joesley conta que pagou R$6 milhões para ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Promessa de R$ 480 milhões de propina

O grupo JBS pediu a intervenção do presidente Michel Temer para resolver uma pendência entre a Petrobras e uma usina termelétrica do grupo J&F. Em sua delação, Ricardo Saud relata ter se encontrado com o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB), apontado como representante de Temer.
Os dois combinaram que a propina a ser paga seria de R$ 500 mil por semana durante 20 anos, que é o tempo do contrato da termelétrica com a Petrobras. Ou seja, R$ 480 milhões de propina ao longo de duas décadas.
Executivo da J&F; cita, em delação, divisão de propina para Temer e deputado

Propina para políticos do RS

Pelo menos cinco políticos do Rio Grande do Sul receberam pagamentos de vantagens indevidas da JBS em troca de apoio, conforme depoimento de Ricardo Saud. O delator cita os deputados federais Alceu Moreira (PMDB-RS), Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Jerônimo Goërgen (PP-RS) e os ex-deputados federais Paulo Ferreira (PT-RS), ex-tesoureiro do partido, e Beto Albuquerque (PSB-RS).
Ainda segundo o executivo, durante a eleição de 2014, a campanha de Sartori recebeu R$ 1,5 milhão da empresa a pedido de Aécio Neves, como parte de propinas pagas ao mineiro.

Em Alta

AMOR FATI: A RECLAMAÇÃO É INIMIGA DA AÇÃO

Amor Fati é uma expressão do latim que pode ser traduzida para “amor ao destino” ou, trazendo para termos mais práticos, “aceitação entusiás...

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