sábado, 27 de agosto de 2016

A triste ironia da queda de Dilma Rousseff (le Monde)Tradução google, texto original abaixo. Difere bastante dos títulos, QUE INDUZ, os sites que mamam nas tetas do ESTADO. e convenhamos: se 82 senadores NAO SE ENTENDEM, se mais da METADE DA NAÇÃO BRASILEIRA, NAO TEM IDEIA DO QUE OCORRE, como é que JORNALISTAS ESTRANGEIROS, vão entender ESTE REBOSTEIO?????

Editorial.

Primeira mulher presidente do Brasil, Dilma Rousseff viu seus últimos dias no topo do Estado. O resultado de seu processo de impeachment aberto quinta-feira, agosto 25 no Senado, pode haver dúvida. Exceto uma virada dramática, o corredor do amado Presidente Lula (2003-2010), suspenso das suas funções, em maio, vai finalmente expulso do poder em 30 ou 31 de Agosto.

Dilma Rousseff cometeu erros políticos, económicos e táticas. Mas sua expulsão, motivado por acrobacias contabilísticas a que é entregue como outros presidentes, não entrará para a história como um episódio glorioso da jovem democracia brasileira.

Para descrever o processo atual, os proponentes sugerem um "crime perfeito". O impeachment, previsto na Constituição brasileira, tem todas as armadilhas da legitimidade. Ninguém, na verdade, nunca veio desalojar Dilma Rousseff, eleito em 2014, pela força das baionetas. O ex-guerrilheiro em si tem usado todos os recursos legais para sedéfendre em vão. Impopular e difícil, Dilma Rousseff para ser a vítima de um "golpe" encenado por seus adversários, os meios de comunicação e, particularmente, pela TV Globo, as ordens de uma elite econômica ansioso para preservar a sua supostamente ameaçados interesses pelo igualitarismo sede de seu partido, o partido dos trabalhadores (PT).

A amargura de alguns dos brasileiros (e a felicidade de muitos)***

Esta guerra ocorreu na cimeira de fundo revolta social. Depois dos "anos felizes" de prosperidade económica, o progresso social ea redução da pobreza nos dois mandatos de Lula chegou, em 2013, o tempo de demandas dos cidadãos. Acesso ao consumo, a organização da Copa do Mundo e as Olimpíadas eram mais propensos a preencher o "povo". Ele queria mais do que "pão e circo": escolas, hospitais, uma polícia de confiança.

O escândalo de corrupção em larga escala ligados à companhia petrolífera Petrobras completou descandaliser um país golpeado por uma crise económica sem precedentes. Em desordem, alguns brasileiros fizeram Sergio Moro juiz encarregado da operação "Lava Jato" ( "Expresso Wash"), seus heróis e sua nemesis presidente.

A ironia é que, se a corrupção foi revelado milhões de brasileiros às ruas nos últimos meses, não é por causa disso que caem Dilma Rousseff. Pior: os artesãos da sua queda não são eles próprios meninos de coro. O homem que iniciou o processo de impeachment, Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. O Presidente do Brasil é considerado por um Senado quais um terço são eleitos, de acordo com o site Congresso em Foco, sujeito a processo criminal. Ela será substituído por seu vice-presidente, Michel Temer, ainda deve ser inelegíveis por oito anos por ter excedido o limite de custos da campanha.

O braço direito do Sr. Temer, Romero Jucá, ex-ministro do planejamento governo interino, foi confundido maio por uma intercepção datado de março em que ele explicitamente pediu uma "mudança de governo" para bloquear a estrada operação legal "Lava Jato." Se não houver um golpe, existem, pelo menos, engano. E as verdadeiras vítimas desta tragicomédia política, infelizmente, são os brasileiros.

***acrescimos em vermelho, meus)





La triste ironie de la chute de Dilma Rousseff
Editorial. Première femme présidente du Brésil, Dilma Rousseff vit ses derniers jours au sommet de l’Etat. L’issue de son procès en destitution, ouvert jeudi 25 août au Sénat, ne fait guère de doute. A moins d’un coup de théâtre, la dauphine du bien-aimé président Lula (2003-2010), suspendue de ses fonctions en mai, sera définitivement chassée du pouvoir le 30 ou le 31 août.
Dilma Rousseff a commis des erreurs politiques, économiques et tactiques. Mais son éviction, motivée par des acrobaties comptables auxquelles elle s’est livrée comme bien d’autres présidents, ne passera pas à la postérité comme un épisode glorieux de la jeune démocratie brésilienne.
Pour décrire le processus en cours, ses partisans évoquent un « crime parfait ». L’impeachment, prévu dans la Constitution brésilienne, a tous les atours de la légitimité. Personne, de fait, n’est venu déloger Dilma Rousseff, réélue en 2014, par la force des baïonnettes. L’ancienne guerrillera a elle-même usé de tous les recours légaux pour sedéfendre, en vain. Impopulaire et malhabile, Dilma Rousseff s’estime victime d’un « coup d’Etat » fomenté par ses adversaires, par les médias, et en particulier par la télévision Globo, aux ordres d’une élite économique soucieuse de préserver ses intérêts prétendument menacés par la soif d’égalitarisme de son parti, le Parti des travailleurs (PT).
La bête noire d’une partie des Brésiliens
Cette guerre au sommet s’est déroulée sur fond de révolte sociale. Après les « années bonheur » de prospérité économique, d’avancées sociales et de recul de la pauvreté sous les deux mandats de Lula, est venu, dès 2013, le temps des revendications citoyennes. L’accès à la consommation, l’organisation de la Coupe du monde puis des Jeux olympiques n’étaient plus de nature à combler le « peuple ». Il voulait davantage que « du pain et des jeux » : des écoles, des hôpitaux, unepolice fiable.
Le scandale de corruption à grande échelle lié au groupe pétrolier Petrobras a achevé descandaliser un pays malmené par une crise économique sans précédent. En plein désarroi, une partie des Brésiliens ont fait du juge Sergio Moro, chargé de l’opération « Lava Jato » (« lavage express »), leur héros, et de la présidente leur bête noire.
L’ironie veut que si la corruption a fait descendre des millions de Brésiliens dans les rues ces derniers mois, ce n’est pas à cause d’elle que tombera Dilma Rousseff. Pire : les artisans de sa chute ne sont pas eux-mêmes des enfants de chœur. L’homme qui a lancé la procédure de destitution, Eduardo Cunha, ancien président de la Chambre des députés, est accusé de corruption et de blanchiment d’argent. La présidente du Brésil est jugée par un Sénat dont un tiers des élus font, selon le site Congresso em Foco, l’objet de poursuites criminelles. Elle sera remplacée par son vice-président, Michel Temer, pourtant censé être inéligible pendant huit ans pour avoir dépassé la limite autorisée de frais de campagne.
Le bras droit de M. Temer, Romero Juca, ancien ministre de la planification du gouvernement intérimaire, a été confondu en mai par une écoute téléphonique datée du mois de mars dans laquelle il réclamait explicitement un « changement de gouvernement » pour barrer la route de l’opération judiciaire « Lava Jato ». S’il n’y a pas coup d’Etat, il y a au moins tromperie. Et les vraies victimes de cette tragi-comédie politique sont, malheureusement, les Brésiliens.

Em clima de divisão, Senado retoma processo contra Dilma; veja o que foi destaque até aqui

Mariana Schreiber



Senado FederalImage copyrightEPA
Image captionPrédio do Congresso, onde os senadores estão divididos e a segurança foi reforçada para evitar atritos

A etapa final do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff avançou para seu terceiro dia neste sábado, com início do interrogatório dos últimos dois depoentes apontados pela defesa.
Vão depor Nelson Barbosa (ex-ministro da Fazenda e do Planejamento), como testemunha, e Ricardo Lodi (presidente da Sociedade Brasileira de Direito Tributário), como ouvinte.
Os primeiros dois dias foram marcados por um clima tenso. O presidente do Senado, Renan Calheiros, chegou a comparar a Casa a um "hospício".
Confira abaixo os principais destaques do julgamento até agora e o que está por vir.

"Infinita burrice"

O presidente do Senado, Renan Calheiros, tomou a palavra no fim da manhã de sexta-feira, supostamente para tentar acalmar os ânimos dos senadores, a pedido do presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que comanda a sessão. No entanto, seu discurso duro acabou botando mais lenha na fogueira.
Ele começou pedindo desculpas à sociedade e a Lewandowski pelo baixo nível dos debates. Em seguida disse que o Senado parecia um "hospício" e depois criticou a estratégia dos aliados de Dilma de apresentarem sucessivas questões de ordem questionando o processo.


Renan CalheirosImage copyrightREUTERS
Image captionRenan Calheiros tentou acalmar ânimos dos senadores mas acabou botando mais lenha na fogueira

Para os parlamentares apoiadores do impeachment, os aliados da petista atuam para atrasar o desfecho do julgamento.
"Essa sessão é sobretudo uma demonstração de que a burrice é infinita", disse Calheiros.
O presidente do Senado também atacou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que ontem havia dito que metade do Senado não tinha moral para julgar Dilma. Ele a repreendeu pela fala e lembrou a recente prisão de seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, acusado de envolvimento em esquema de corrupção.
"Que baixaria", reagiu o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
A discussão quase virou empurra-empurra entre senadores. Lewandowski, que havia cogitado suspender o almoço devido ao atraso na oitiva das testemunhas de defesa, decidiu dar intervalo de quase duas horas para que a tensão baixasse.
No fim do dia, Calheiros disse que estava arrependido da discussão e que ambos os lados "se excederam".
O presidente do Senado afirmou mais uma vez que ainda não sabe se votará no julgamento final de Dilma. Nas fases anteriores, ele preferiu não se manifestar.

Plateia "fla-flu"

Calheiros disse que Lula quer assistir ao depoimento de Dilma na segunda-feira do plenário do Senado. Ele deve vir acompanhado de um grupo de 20 a 30 aliados, como ex-ministros dos governos petistas e assessores.
Para garantir "direitos iguais", o presidente do Senado disse que a acusação terá direito a convidar também o mesmo número de apoiadores.
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) contou à BBC Brasil que os nomes ainda estão sendo definidos, mas é possível que sejam chamados os líderes dos protestos que levaram multidões às ruas neste ano e no anterior pedindo a queda de Dilma.


Senadora Gleisi Hoffmann e os senadores Renan Calheiros (de costas) e Lindbergh FariasImage copyrightMARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Image captionSenadora Gleisi Hoffmann e os senadores Renan Calheiros (de costas) e Lindbergh Farias

Apesar da forte rivalidade que existe entre esses grupos, o tucano espera que não haja um clima de "fla-flu" na sessão.
"Acho que o depoimento (de Dilma) vai ser muito mais civilizado que hoje", afirmou também Calheiros.

Testemunhas "parciais"

Assim como no primeiro dia, novas testemunhas passaram à condição de informantes, devido a questionamentos sobre sua imparcialidade. Dessa vez foi a vez de a defesa sofrer "baixas".
Nesta sexta-feira, estava previsto o início da oitiva de seis testemunhas convocadas por Dilma. No entanto, a ex-secretária do Ministério do Planejamento Esther Dweck foi dispensada após senadores favoráveis ao impeachment questionarem o fato de ela ter sido nomeada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para trabalhar na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa.
Além disso, a própria defesa também solicitou a troca de "status" de testemunha para informante do economista Luiz Gonzaga Belluzzo e do presidente da Sociedade Brasileira de Direito Tributário, Ricardo Lodi, antecipando-se aos questionamentos que seriam feitos pelos senadores favoráveis ao impeachment.
Segundo eles, Belluzzo não poderia ser testemunha porque não participou das operações fiscais em questionamento. Dessa forma, ele apenas poderia dar sua opinião como especialista. Já Lodi foi assistente de perícia indicado pela defesa em fase anterior do processo e por isso não teria imparcialidade para ser testemunha.


O economista Luiz Gonzaga Belluzzo, ouvido pelos senadores em defesa de DilmaImage copyrightMARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Image captionO economista Luiz Gonzaga Belluzzo, ouvido pelos senadores em defesa de Dilma

Uma testemunha de acusação, o procurador junto ao TCU (Tribunal de Contas de União) Júlio Marcelo de Oliveira, também foi interrogada como ouvinte. Ele não foi considerado imparcial porque apoiou protestos a favor da rejeição das contas do governo Dilma pelo TCU no ano passado.
Na prática, porém, essas mudanças não devem ter efeitos relevantes. Ao contrário da testemunha, o informante não presta compromisso de dizer a verdade e não pode ser processado por mentir. Dessa forma, do ponto de vista técnico, seu depoimento é considerado "menos qualificado". Ainda assim, pode ser usado como prova, a depender da avaliação do juiz do caso.
No caso do impeachment, os próprios senadores são os juízes e é improvável que esse fator - ser testemunha ou ouvinte - influencie sues votos.

"Ignorar" depoentes

Assim como no primeiro dia, senadores aliados de Dilma apresentaram uma série de questões de ordem questionando o processo, o que novamente atrasou o andamento do julgamento.
Em reação, os parlamentares a favor do impeachmemt decidiram "ignorar" os depoentes convocados pela defesa, fazendo poucas perguntas.
"Não vamos perguntar, a não ser que haja alguma provocação. Num tribunal do juri, a tese que está ganhando evita fazer perguntas, até pra não levantar a bola pra outra parte cortar", disse à BBC Brasil o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).
A maioria dos senadores nem acompanhou a fala dos depoentes de defesa. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) chegou a apresentar questão de ordem para que Lewandowski exigisse a presença deles, mas o presidente do STF disse que os senadores podiam acompanhar a sessão de seus gabinetes.
"Os juízes que vão julgar a presidenta não estão ouvindo as testemunhas", criticou o petista.


O presidente do STF, Ricardo LewandowskiImage copyrightMARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Image captionLewandowski tem buscado arrefecer os ânimos dos senadores

Falaram nesta sexta-feira três depoentes convocados pela defesa - Luiz Gonzaga Belluzzo (economista professor da Unicamp), Geraldo Prado (jurista professor da UFRJ) e Luiz Cláudio Costa (ex-secretário executivo do Ministério da Educação).
Eles chamaram o impeachment de Dilma de "injustiça" e "um atentado à democracia".

Polêmica sobre parecer do TCU

Senadores aliados de Dilma repercutiram na sexta o depoimento do auditor do TCU Antônio Carlos Costa D'Ávila Carvalho Júnior, testemunha de acusação que falou na noite de quinta-feira.
Ao responder questionamento do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ele reconheceu que auxiliou o procurador junto ao TCU Júlio Marcelo de Oliveira a produzir uma representação sobre a continuidade em 2015 das "pedaladas fiscais" - atrasos nos repasses dos governos a bancos públicos para cobrir benefícios de programas públicos e juros subsidiados.
Esse documento serviu de base para a denúncia que pede o impeachment da presidente, apresentada pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaina Paschoal.
"Formalmente a representação foi apresentada pelo doutor Júlio e cabia a ele decidir se faria ou não, mas, sim, conversei com ele antes da representação, passei a ele alguns conceitos, porque envolvia questões de apuração de resultado fiscal e, em função do que estava colocado nos jornais, ele queria obter maiores informações em relação a isso, auxiliei, sim, na redação de alguns trechos da representação", disse.
A defesa de Dilma estuda recorrer juridicamente para anular o parecer. O argumento é que um auditor do TCU, que portanto estaria responsável por analisar a representação, não poderia orientar a acusação apresentada pelo Ministério Público.
"O próprio auditor recebeu a denúncia, deu parecer favorável ao prosseguimento, e orientou a decisão do tribunal. É uma armação. É muito grave o que estamos vendo. Criaram um crime. As pedaladas não existem", disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

"Estranho golpe este em que a vítima recorre à Justiça, seu afastamento do poder é decidido com transparência pelo Legislativo e ela ainda pode voltar ao cargo"

Impeachment mostra que Brasil não é Venezuela


Brasil (Foto: Arquivo Google)





Editorial O Globo
Épossível que a campanha de agitação e propaganda (Agitprop) desfechada pelo lulopetismo também no exterior, para difundir a delirante versão de que o processo de impeachment da agora presidente afastada Dilma Rousseff é um “golpe”, tenha induzido a se pensar lá fora que o Brasil passa por um preocupante retrocesso político-institucional.
Nada mais falso. As instituições republicanas, mais consolidadas do que em 1992, quando houve o primeiro impeachment de um presidente, Fernando Collor, funcionam bem, e os pesos e contrapesos característicos de uma democracia representativa atuam a contento.
A patranha de denunciar um “golpe” no Brasil é facilmente desmontada se forem feitas algumas perguntas simples: por que a presidente suposta vítima desta ruptura da ordem institucional não busca asilo no exterior? Em vez disso, por que recorre com frequência ao Supremo Tribunal Federal, quando, em golpes, o Poder Judiciário, junto com o Legislativo, é sempre manietado?
Estranho golpe este, em que o Congresso funciona livremente, a ponto de admitir o processo de julgamento do chefe do Executivo, por crimes de responsabilidade. E o Judiciário medeia divergências entre Executivo e Legislativo em torno do assunto, e suas deliberações são, estranhamente, obedecidas.
Tivesse ido o Brasil no mesmo caminho da Venezuela chavista — bem que alguns seguidores do lulopetismo gostariam —, a presidente Dilma estaria imune a qualquer ação do Legislativo e do Judiciário.
Porque uma característica básica dos regimes da onda nacional-populista que começou a varrer a América Latina a partir do início da década de 90 — e já perde força, felizmente — é eles serem verticais. O chefe do Executivo detém todos os poderes, e a ele se subordinam o Legislativo e o Judiciário.
A Venezuela chavista, em crise terminal, é exemplar. A assembleia nacional só recentemente passou a ter maioria oposicionista, mas, como resposta, o regime, com Nicolás Maduro à frente, passou a governar com o tribunal superior, aparelhado de juízes militantes. Uma excrescência. O que a oposição aprova na assembleia é revogado pela Corte.
É uma evidência gritante que o Brasil nada tem a ver com a Venezuela. E por isso é possível o Congresso processar um presidente, e puni-lo. Não importa a votação que tenha obtido nas urnas.
Este aspecto tem sido de difícil compreensão para petistas e em especial a presidente afastada. Ela costuma citar os 54 milhões de votos que amealhou na reeleição como se pudessem torná-la inimputável. Ideia equivocada. Nenhuma quantidade de votos coloca o governante a salvo de preceitos constitucionais e de leis. Afinal, por suposto, Brasil não é Venezuela.
Maio/2016

Síndrome do pensamento acelerado: conheça o problema e saiba como contorná-lo



Conhecimento



Tem dificuldade em relaxar a mente e acalmar os pensamentos? Está sempre em busca de estímulos, precisando de cada vez mais informações para satisfazer essa vontade? Esse pode ser não apenas um caso de uma pessoa agitada, mas a representação de sintomas dasíndrome do pensamento acelerado.
“O excesso de informações satura o córtex cerebral, produzindo uma mente hiper pensante, agitada, com baixo nível de tolerância, impaciente e sem criatividade”.
Essa é uma condição moderna que tem origem com o ritmo alucinante das grandes cidades, com overdoses diárias de informações e obrigações que afetam a saúde emocional de uma boa quantidade de gente. Depressão, estresse, síndrome do pânico e nomofobia (medo de ficar sem celular) são outros exemplos de situações que ocorrem com muito mais frequência nas últimas décadas.
Especialistas dizem que a síndrome do pensamento acelerado não é uma doença, mas sim um sintoma vinculado a um quadro de transtorno de ansiedade. As pessoas mais vulneráveis geralmente são aquelas que são avaliadas constantemente por conta das suas obrigações profissionais, não podendo desligar um minuto sequer, caso contrário o trabalho é comprometido. Bons exemplos são executivos, jornalistas, escritores, publicitários, professores e profissionais da saúde.
As possíveis causas são, além dessa ansiedade devido à pressão profissional, o excesso de informações às quais somos submetidos durante o dia, condição considerada normal nos dias de hoje.
Quem lê livros não só é mais inteligente como também é o melhor tipo de pessoa para se apaixonar

Sintomas da síndrome do pensamento acelerado

É comum entre quem tem a síndrome do pensamento acelerado ter a sensação de estar sendo esmagado pela rotina, com aquela impressão de que 24 horas são insuficientes para cumprir tudo o que você tem planejado para o dia. Há o sentimento persistente de apreensão, falta de memória, déficit de atenção, irritabilidade e sono alterado. O humor flutuante é outra característica bem comum.
esgotamento mental da pessoa que não consegue desacelerar o seu pensamento normalmente se converte em cansaço físico também. Isso porque o córtex cerebral, a camada mais evoluída do cérebro, “rouba” energia que deveria ser utilizada em músculos e outros órgãos.
Tecnologia


Um componente que colabora muito para o aumento nos casos de síndrome do pensamento acelerado e para a piora no quadro é a tecnologia. Primeiro, com a popularização da televisão, há décadas, as crianças começaram a ter menos atenção na escola e os educadores mais dificuldade para influenciar o universo psíquico dos jovens.
Depois, vieram os computadores e videogames. Hoje, as redes sociais são um mundo que oferece um excesso de estímulos e informações. Passar uma noite inteira no Facebook significa uma quantidade absurda de textos (lidos e escritos) e imagens passando pelo nosso cérebro em um tempo curto. Além disso, ser usuário de uma rede social colabora para a ansiedade – cria-se o costume de consultá-las o tempo todo para checar se há novas mensagens.
A Síndrome do Pensamento Acelerado foi denominada e vem sendo estudada pelo psiquiatra, pesquisador e escritor, Dr.Augusto Cury. Um de seus livros mais lidos é Ansiedade, o mal do século. Ele também é autor da Teoria da Inteligência Multifocal e descobriu a Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA), ao estudar o pensamento como ciência.
Tratamento
Se você fecha com tudo o que foi dito acima é provável que tenha a síndrome do pensamento acelerado. Nesse caso, é recomendável buscar a ajuda profissional de um especialista.
7 dicas para viver melhor
1. Treine sua mente para admirar algo que o dinheiro não compra, como observar seu filho a desenhar ou pintar, abraçar mais, beijar mais, trocar experiências com os filhos, dar carinho a quem se ama.
2. Tenha mais contato com a natureza. Caminhe ao ar livre, admire as árvores e os animais, aprecie o silêncio e o vento no rosto…
3. Faça alguma atividade lúdica. Vale praticar um esporte, ler um livro e contar histórias.
4. Proteja a sua emoção. Não cobre demais os outros (seja marido, sejam filhos ou amigos) nem a si mesma, isso torna a vida angustiante. Não exija demais das pessoas. Ao contrário, elogie mais, aponte as características boas, os pontos fortes de quem está ao seu lado.
5. Aprenda a relaxar. Pare um momento do dia, esqueça tudo ao redor, respire fundo, solte o corpo e esvazie a mente.
6. Perdoe o outro e se auto perdoe.
7. Dê mais risada, não leve a vida tão a ferro e fogo. Sorria!
acelerado2

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Vênus e Júpiter vão ‘se beijar’ no fim de semana e se despedir por 50 anos


 

Neste sábado, Vênus e Júpiter se aproximarão no céu noturno. Este é um evento extremamente raro – um desfile semelhante dos planetas acontecerá em quase meio século, de acordo com a revista Space & Telescope. No entanto, como é o caso de outros desfiles, Vênus e Júpiter não se encontram literalmente: somente parece que eles ficam perto, mas na verdade eles estão separados por bilhões de quilômetros porque suas órbitas ficam muito longe uma da outra. O próximo encontro no céu noturno acontecerá em 2065. 


​O desfile de planetas, de acordo com os astrônomos, começará aproximadamente 20 minutos após o pôr do sol perto do horizonte. Os planetas passarão tão perto, que para as pessoas assistindo a olho nu, ou com ajuda de binóculos pouco potentes, eles irão se fundir em um único ponto no céu noturno. O processo de convergência de Vênus e Júpiter, de acordo com os cientistas, pode ser visto hoje à noite – os planetas começarão se aproximando. No domingo, eles começarão divergindo, mas o próximo desfile será visto pelos filhos e netos da geração atual da humanidade.

sputniknews.

Sabedoria de Avó...


Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer a meu neto:

- Querido, venha cá.

Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado.
Tenho umas coisas pra te contar. E assim, dizer apontando o indicador para o alto:

- O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração!

Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões.

E agora, do alto dos meus 88 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. Por isso, vou colocar mais ou menos assim:

É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.
Siga sempre seu coração.
Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.

Satisfaça seus desejos.
Esse é seu direito e obrigação.
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser um grande menino ou uma menino grande, vai depender só de você.

Tenha poucos e bons amigos.

Tenha filhos.

Tenha um jardim.

Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália.

Cuide bem dos seus dentes.

Experimente, mude, corte os cabelos.

Ame. Ame pra valer. Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito... - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.

Tenha uma vida rica de vida!

Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.

Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor. 


E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável.

Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.

Se for se casar, faça por amor.
Não faça por segurança, carinho ou status.

A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco! Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.

Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação.

Leia. Pinte, desenhe, escreva.

E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.

Compreenda seus pais.
Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.

Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.

Era só isso meu querido.
Agora é a sua vez.

Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você...??????


(Autor desconhecido)



***Ás muitas crianças de hoje que lhes é  tirado o privilégio de conviverem com os avós, sua experiência, sabedoria , mimos e disponibilidade que são de uma riqueza incalculável. Convivi com minha tataravó, bisavó e avó. E cresci forte, como jamais pude imaginar que fosse. Minha genitora, jamais teria conseguido fazer um trabaho tão exemplar. #GrataUniverso

TExto bem legal, sobre as maes que somos diariamente, por uma vida inteira!



Eu já fui a mãe que chega com as unhas feitas, cabelo penteado e outfit impecável.

E já fui a mãe que chega atrasada com calça de ginástica, cabelo oleoso e blusa manchada (e a mancha pode ser desde restos de comida até excreções de um mini corpo humano).

Eu já fui a mãe que amamenta feliz, e já fui a mãe que levanta resmungado porque teria que dar de mamar.

Eu já fui a mãe que cozinha tudo em casa, apenas com ingredientes orgânicos, e já fui a mãe que pede fast food por pura e absoluta preguiça.

Eu já fui a mãe que se voluntaria para ir ao passeio com a turma da escola, e já fui a mãe que esquece de mandar o lanche do filho.

Eu já fui a mãe que leva ao parquinho e inventa brincadeiras, e já fui a mãe que liga a televisão para ter sossego.

Eu já fui a mãe que contou até 10 e manteve a calma, e já fui a mãe que tem ataques histéricos.

Eu já fui a mãe que guardou para o filho a última e melhor colherada da sobremesa, e já fui a mãe que comeu chocolate escondido para não ter que dividir.

Eu já fui a mãe que conta os segundos para colocar as crianças para dormir, e já fui a mãe que fica pedindo mais um beijinho.

Eu já fui a mãe que trabalha, cuida da casa, e dos filhos, e já fui a mãe que não tem forças para sair do sofá.

Eu já fui a mãe que mantém a lucidez mesmo em situações enlouquecedoras, e já fui a mãe que grita com os filhos.

Eu já fui a mãe que cede aos pedidos de “mais 5 minutinhos”, e já fui a mãe que levou o filho embora arrastado e gritando.

Eu já fui a mãe que precisou de conselhos, e já fui a mãe que deu abraços apertados.

Eu já fui a mãe que faz cabanas na sala, e já fui a mãe que fingiu que estava dormindo só para não ter que responder.

Eu já fui a mãe que salvou o filho de um tombo, e já fui a mãe que perdeu o filho de vista em pleno parque temático.

Eu já fui todas estas mães e muitas outras. Muitas vezes fui várias delas em um dia só. Talvez você tenha me visto no meu melhor momento, e acreditou que eu era uma mãe exemplar, que tem tudo sob controle.

Talvez você tenha me visto em um momento ruim, e por isso pensa que sou um total fracasso.

Pouco importa. A vida não é perfeita, nem mesmo são as mães, nem mesmo são os filhos.

Todas nós já estivemos dos dois lados. Um momento, ou um dia, não define ninguém. 

Caso você esteja precisando saber: Você é uma excelente mãe e está fazendo um fantástico trabalho. No meu caso, ha 34 e 27 anos.

Por um mundo com menos dedos indicadores, e mais “eu sei que é difícil”!

(Tentei encontrar  a autora e varias se intitulam. Caso alguem saiba quem é a autora escreva, que coloco o crédito. Thanks)

È um privilégio te-los como leitores!


PF indicia ex-presidente Luiz Inacio da Silva. sua mulher Marisa Leticia e mais três em processo da Lava Jato

Indiciamento foi protocolado no sistema da Justiça Federal nesta sexta (26).


Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-primeira-dama, Marisa Letícia (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

Entre os crimes, estão corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua esposa Marisa Letícia e mais três pessoas foram indiciados pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (26).

Eles foram indiciados por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro por suspeita de irregularidades na aquisição e na reforma de um apartamento tríplex do Edifício Solaris, em Guarujá, litoral de São Paulo, e no depósito de bens do ex-presidente.

Os outros três indiciados pela PF são: o ex-presidente da OAS, José Adelmario Pinheiro Filho (conhecido como Léo Pinheiro); o arquiteto Paulo Gordilho; e o presidente do Instituto Lula Paulo Okamotto.

Veja os crimes pelos quais cada um será investigado:


Luiz Inácio
– corrupção passiva, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro;

Marisa Letícia – corrupção passiva e lavagem de dinheiro;

Léo Pinheiro –
corrupção ativa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro;

Paulo Gordilho
– corrupção ativa e lavagem de dinheiro;

Paulo Okamotto
– corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de capitais.


“Foi possível apurar que o casal Luiz Inácio Lula da Silva e Marisa Letícia Lula da Silva foi beneficiário de vantagens ilícitas, por parte da OAS, em valores que alcançam R$ 2.430.193,61 referentes as obras de reforma no apartamento 164-A do Edifícios Solaris, bem como no custeio de armazenagem de bem do casal”, diz o delegado federal Márcio Adriano Anselmo, que assina o indiciamento.

by Jornal do Planalto

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