terça-feira, 14 de outubro de 2014

OMS: Vacina Experimental contra o Ebola Será Injetada em Massa em Humanos à Partir de Janeiro



Natural News

A Organização das Nações Unidas (ONU) não está deixando uma boa crise ir para o lixo, e recentemente aprovou o uso das não-testadas vacinas experimentais contra o Ebola, que estão sendo levadas às pressas para o mercado neste exato momento. A agência France-Presse relata que as vacinas, as quais estão ignorando o processo de testes e aprovação normais, devem estar prontas em massa no início de 2015 para o uso na África Ocidental.

Duas vacinas em particular, uma fabricada pela gigante farmacêutica britânica GlaxoSmithKline (GSK) (aquela multada em 380 milhões de euros na China por corrupção) e a outra pela NewLink Genetics com sede nos Estados Unidos, estão sendo aceleradas através de ensaios clínicos, de acordo com a Diretora Geral adjunta da Organização Mundial da Saúde (OMS), Marie-Paule Kieny. Se tudo correr como o planejado, as vacinas estarão disponíveis para os profissionais de saúde já em novembro.

“Se tudo correr bem, poderemos ser capazes de começar a usar algumas destas vacinas em alguns dos países afetados no início do próximo ano“, afirmou Kieny à mídia.

10.000 doses da vacina contra o Ebola da GSK estarão prontas antes do natal

A GSK já iniciou os testes clínicos em humanos com sua vacina nos EUA e na Grã-Bretanha, e os testes da vacina da NewLink estão marcados para começar nos EUA e Alemanha nas próximas semanas, de acordo com Kieny. Durante estes testes, os pacientes serão monitorados para efeitos adversos e para ver se as injeções produzem uma resposta imunológica adequada.

“Elas têm dado resultados muito promissores em macacos, mas os macacos não são seres humanos“, ressaltou Kieny, advertindo que não foi ainda demonstrado que as vacinas contra o Ebola funcionam. “Nós ainda podemos enfrentar uma situação onde essas vacinas não seriam seguras em humanos ou onde elas não iriam representar nada em termos de proteção. Portanto, temos de ser muito prudentes.”

O grupo pró-vacina Gavi, (Aliança Mundial para Vacinas e Imunização), que foi iniciado com financiamento da infame Fundação Bill & Melinda Gates, também está a bordo no esforço. O grupo comprometeu-se em uma recente declaração de fazer tudo o que puder para ajudar a acelerar a disponibilidade das vacinas contra o Ebola, determinadas para serem eficazes.

A GSK já está planejando ter 10.000 de suas vacinas disponíveis antes do final do ano, embora os testes em humanos ainda não foram concluídos. A NewLink também está declarando preventivamente a segurança de suas vacinas contra o Ebola, a qual recentemente doou 800 frascos, que representam 1.500 doses, à OMS para distribuição nos próximos meses.

Africanos ocidentais serão usados ​​como cobaias em testes de drogas experimentais

Várias outras empresas farmacêuticas estão planejando revelar suas próprias drogas experimentais contra o Ebola também, as quais eles planejam testar diretamente nos africanos ocidentais no calor da crise. A Reuters relata que a Mapp Biofarmacêutica, Sarepta e Tekmira vão iniciar os testes nos países afetados como parte de um esquema de aprovação acelerada para obter a liberação da droga o mais rápido possível.

“Estamos começando a discutir com os países africanos para ver qual seria o mais adequado para testar essas novas drogas e estabelecê-las o mais rapidamente possível, o que dá uma vantagem para a sobrevivência dos pacientes“, afirmou Kieny, enfatizando o apoio da OMS no esforço.

Entretanto, a OMS diz que as transfusões de sangue do soro humano extraídos de sobreviventes do Ebola podem ser úteis na prevenção da disseminação da infecção. O tratamento foi demonstrado ser eficaz no médico americano Richard Sacra, a quem foi dado uma infusão de sangue do colega médico Kent Brantly. Os dois homens contraíram o Ebola, enquanto trabalhavam na África Ocidental.

“Isso é algo onde a população africana não tem que esperar por mais ninguém para desenvolver para eles“, disse Kieny sobre o tratamento experimental. “É por isso que há muito entusiasmo.”

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Fontes:

Rumo aos 200 mil acessos. Thanks!!


Relembrando:Ex-petista Heloisa Helena, diz que Lula é chefe de quadrilha de “gansters” capaz de matar, roubar e caluniar qualquer um que os atrapalhe


Ex-petista Heloisa Helena, diz que Lula é chefe de quadrilha de “gansters” capaz de matar, roubar e caluniar qualquer um que os atrapalhe
Em 2006, a então candidata à presidência, Heloísa Helena, ex-petista, tendo sido eleita senadora de Alagoas pela sigla em 98, que discordou das políticas do PT e acabou sendo expulsa da sigla em 2003, fez severas acusações contra o ex-presidente Lula. Suas palavras voltaram a circular na internet recentemente. Leia abaixo uma matéria da época, produzida pelo Portal Terra:

A candidata do Psol à Presidência, Heloísa Helena, afirmou hoje que o presidente e seu adversário Luiz Inácio Lula Silva (PT) chefia uma quadrilha de “gangsters” capaz de “roubar, matar, caluniar e liquidar com qualquer um que ameace seu projeto de poder”. “Eu sei o que eles são capazes de fazer”, afirmou a senadora. As informações são da rádio CBN.Veja também:

Com morte de Campos, lei sancionada por Dilma tornando sigilosa a investigação de acidentes aéreos vira assunto nas redes sociaisEduardo Campos morre em acidente aéreo na manhã desta quarta-feira (13)Comitê de Dilma entra com ação contra Aécio por aeroporto de R$ 14 milhões. E os R$ 330 milhões para aeroportos de Cuba. Ninguém fala nada?Brasil tem a 3º maior população carcerária do mundo e quase 400 mil mandados de prisão que ainda precisam ser cumpridos
O portal Terra procurou a assessoria de imprensa da campanha de Lula, que rebateu a crítica dizendo ser uma “atitude destemperada” da candidata, que demonstra seu “desequilíbrio” com a queda nas pesquisas de intenção de voto. A assessoria informou ainda que o departamento jurídico do comitê vai procurar as “medidas cabíveis” neste caso.
Heloísa Helena declarou ainda que gostaria de enfrentar o presidente num debate. A senadora fez campanha hoje no Rio de Janeiro. Pela manhã esteve no Aterro do Flamengo e na orla de Copacabana acompanhada de militantes e dos candidatos ao governo, Milton Temer, e à Câmara Federal Chico Alencar.
 (Setembro/2006, Redação Terra)

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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Demolição do Presídio Central começa nesta semana em Porto Alegre

Vem abaixo

O pavilhão C será o primeiro a tombar, encerrando sua história de horrores na cadeia que virou símbolo da falência do sistema carcerário

por José Luis Costa*

13/10/2014 | 05h04

Demolição do Presídio Central começa nesta semana em Porto Alegre Omar Freitas/Agencia RBS
Vazio, pavilhão C será o primeiro a ser destruídoFoto: Omar Freitas / Agencia RBS
A demolição do Presídio Central de Porto Alegre começa na terça-feira, colocando abaixo um ícone do descaso com a população carcerária. Um dos prédios da estrutura original da cadeia erguida há 55 anos, o pavilhão C foi palco de motins e assassinatos, além de embrião do crime organizado e da guerra entre facções no Rio Grande do Sul. Até os seus últimos dias, segue gerando controvérsias.

O pavilhão C foi escolhido para tombar primeiro porque é motivo de vergonha internacional. Em meados de 2008, presos destruíram a terceira galeria (terceiro andar), deixando o local como se tivesse sido devastado por bombardeio. Quando chovia, apenados dormiam pendurados em redes no forro, igual a morcegos. As celas eram inundadas pela água.

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As imagens correram o país e o mundo. Em Brasília, a CPI do Sistema Carcerário rotulou o Central como o pior presídio do Brasil e chegou a indiciar autoridades gaúchas — depois recuou — por omissão.

No ano passado, as condições inóspitas do presídio de uma forma geral, como superlotação, esgoto correndo a céu aberto, proliferação de doenças e risco de incêndio, levaram o Brasil a ser denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, organismo ligado à Organização dos Estados Americanos (OEA). Por tudo isso, somado ao fato de ser o pavilhão menos abarrotado — tinha cerca de 370 presos, enquanto outros beiram mil —, o C vai ao chão antes dos demais.

Ao mesmo tempo em que acumula esses problemas, o pavilhão C ainda é considerado o melhor do Central por causa dos dois pavimentos iniciais. A primeira e a segunda galerias são as mais bem cuidadas de toda cadeia. Paredes pintadas sem riscos e sem fotos de mulheres nuas. Cozinha, lavanderia e banheiros bem conservados, e as portas das celas, em madeira, originais, dos tempos da inauguração em 1959.

Sempre que um visitante queria conhecer o Presídio Central, era apresentado ao C, porque a facção dominante era obediente às regras da casa. No ano passado, a terceira galeria começou a ser reformada com mão de obra prisional. Por essa razão, juízes da Vara de Execuções Criminais (VEC) da Capital se mostraram contrários à demolição começar pelo prédio sem que, ao menos, fossem consultados. Presos que estavam no C e foram transferidos provisoriamente para a Penitenciária de Montenegro — até dezembro deverão ir para a nova cadeia de Canoas — também reclamaram da mudança.

O C ganhou fama como pavilhão da discórdia no final dos anos 1980, quando foi plantada a semente das primeiras facções no Estado. Entre 1989 e 1991, o pavilhão foi cenário de duas das mais sangrentas guerras entre quadrilhas, com oito apenados mortos – seis deles carbonizados. Meses depois, lá foram encarcerados integrantes da gangue de Jorge Luís Queirós Ventura, o Jorginho da Cruz, líder do tráfico no Morro da Cruz, na Capital, que tinha duas pistolas calibre 7.65.

Ao mesmo tempo em que matava atrás das grades, o bando de Jorginho planejou sequestros – não concretizados – de um juiz da VEC e do então governador Alceu Colares (1991 a 1994), com objetivo de soltar comparsas. Dono do pavilhão C, Jorginho se rebelou em sangrentas disputas contra Dilonei Francisco Melara, então líder do pavilhão B, impedindo a organização de uma facção única de criminosos. Tempos depois, o C foi dominado pela quadrilha Os Brasa, que seguiu a guerra contra a facção de Melara até a morte dele, em 2005.

Visita de autoridades antes da destruição
O governador Tarso Genro visitará o Presídio Central de Porto Alegre hoje à tarde. Ele percorrerá os corredores do pavilhão C, a partir das 14h, acompanhado de autoridades de Brasília, como a secretária Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, e o diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional, Renato Campos Pinto de Vitto. Também participam da visita secretários estaduais e o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador José Aquino Flôres de Camargo. 

A demolição do pavilhão C começa na terça-feira. Depois, será derrubado o pavilhão D. Ficarão de pé, a administração, a cozinha geral e os pavilhões G, H, I e J, construídos em 2008 com espaços para 720 presos. Até o final de 2015, deverão ser construídos novos pavilhões, elevando a capacidade para 1,5 mil presos provisórios (sem condenação).

Histórias das temidas galerias do C
O menino e o paneleiro
Nos anos 1970, uma mulher deu à luz um menino na Penitenciária Feminina, em Porto Alegre. Três anos depois, o garoto deveria ser levado para um abrigo da extinta Febem.

— Cheguei até o portão, mas o menino se agarrou nas minhas pernas e chorou. Era muito querido e carinhoso. Levei de volta para a mãe, mas, no dia seguinte, outro agente entregou a criança para a Febem — lembra o monitor penitenciário aposentado Joelci Maia Nascimento, 65 anos.

Duas décadas depois, Joelci se surpreendeu ao reencontrar o menino, já homem feito, como detento do Presídio Central. Era o paneleiro (preso que reparte a comida) do pavilhão C.
Abuso coletivo
Do lado de dentro das grades do Central, vale a lei do mais forte. E ela não poupa os mais fracos. Por volta de 1990, chegou ao pavilhão C um idoso, morador do Interior, acusado de homicídio por causa de uma briga. Dias depois, a filha do homem, uma jovem de 19 anos, entrou na galeria para visitá-lo e foi violentada por dezenas de presos. Com medo de o pai ser morto na cadeia, a jovem se negou a levar o caso à Justiça.

“Pastor” vendia muniçãoAssim que chegou, um assaltante virou fervoroso religioso. Andava abraçado à Bíblia e só falava em Jesus. Transformou-se no servidor de lanche e café para os guardas e circulava pela área administrativa. Tempos depois, foi flagrado com a Bíblia oca, rechea-
da de projéteis calibre 38, que oferecia a outros presos. Aproveitando da confiança dos agentes, o pastor descobrira o segredo do cofre da sala do diretor e, à noite, entrava lá para furtar munição.
 
Túnel da felicidadeA passagem tinha mais de 30 metros e se aproximava do muro. Tinha iluminação com fios atados com lã de aço, relógio para controlar a “hora de trabalho”, entre 18h e 5h, e, em uma das paredes, a frase de incentivo aos escavadores “perto da felicidade”. O túnel foi descoberto porque, no inverno, os presos andavam de bermudas. As calças serviam para guardar a terra.
Telefonema fatal
Uma das formas de eliminar desafetos era forjar uma chamada ao parlatório. Um preso ligava do orelhão que existia no Central e, se fazendo passar por advogado, avisava que estava chegando. Quando o detento saía da galeria, era atacado e executado. 

Carta invisívelNão existia celular, muito menos internet. O jeito era se comunicar por carta.  Mas, como a correspondência era aberta e lida pelos agentes, os presos descobriram um meio de mandar e receber recados secretos. As cartas eram sempre em duas folhas, uma com juras de amor escrita com caneta comum, e a outra aparentemente em branco. Na verdade, a segunda página também estava escrita, mas com caneta de pena e suco de limão como “tinta”. Só dava para ler aproximando a folha do bafo da chaleira ou de uma lâmpada acesa.
Alicate cirúrgico
Um ex-soldado da BM foi preso após furtar uma metralhadora de antigos colegas. Indevidamente, foi largado no C. Revoltados por ele ter sido PM, presos espancaram o ex-soldado por cinco horas. Levado depois para a galeria de ex-policiais, ele tinha uma bala alojada no pé. Com medo de ir ao médico e ter o pé amputado, aceitou ser “operado” por outros dois presos. A bala foi extraída com o uso de alicate de eletricista, cortador de unha e lâmina de barbear.

— Depois que operamos ele, em uma semana já estava no pátio jogando futebol — lembra um dos “cirurgiões”, ex-apenado. 

* Colaborou Renato Dornelles

Ouça a íntegra do depoimento de Paulo Roberto Costa à Justiça Federal

  

by Prosa & Politica
paulo-roberto-costaEx-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, diz em depoimento à Justiça Federal, que indicações políticas na estatal são comuns desde o governo José Sarney e explica esquema de desvio de recursos públicos para políticos.

domingo, 12 de outubro de 2014

O legado de Dilma retratado em oito gráficos


Eleições 2014

Dilma Rousseff foi a primeira mulher a ocupar a Presidência da República; quatro anos depois, relembre alguns feitos (bons e ruins) de seu governo

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, depois do debate promovido pela Globo, no Rio
A candidata do PT Dilma Rousseff: após quatro anos de governo, mais erros que acertos (Ivan Pacheco/VEJA.com)
A presidente Dilma Rousseff trava uma batalha acirrada com seus adversários Aécio Neves e Marina Silva para se manter no poder pelos próximos quatro anos. A petista tem bradado as glórias de seu governo aos eleitores e espera que o discurso seja suficiente para garantir-lhe um lugar no segundo turno das eleições. O site de VEJA mostra em oito gráficos alguns dos erros e acertos da presidente ao longo de sua gestão. Confira.
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VEJAGráficos - governo Dilma

Os salários que o Sesi paga aos apadrinhados do PT

As remunerações a indicados por Lula e pelo partido chegam a R$ 36 mil – e alguns deles nem precisam aparecer para trabalhar

MURILO RAMOS
01/08/2014 


Um espectro ronda a casa 787 da Rua José Bonifácio, numa esquina do centro de São Bernardo do Campo, em São Paulo – o espectro do empreguismo. De longe, vê-se apenas uma casa amarela, simples e estreita como as demais da região. De perto, subitamente, tudo o que é sólido se desmancha no ar e – buuu! – sobram somente os fantasmas. Naquele endereço, na cidade paulista onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mora e fez sua carreira, funciona o “escritório de representação”, em São Paulo, do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria, o Sesi. A casa amarela mal-assombrada fica a 40 metros do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em que Lula se projetou como um dos maiores líderes políticos do Brasil. O sindicato mais famoso do país continua sob o comando de Lula e seus aliados. A casa amarela foi criada por esses aliados no governo de Lula. Quem a banca são as indústrias do país. Todo ano, elas são obrigadas a financiar as atividades do Sesi, cuja principal finalidade é qualificar os trabalhadores das indústrias. A casa amarela é um dos melhores lugares do Brasil para (não) trabalhar. O escritório é modesto, mas os salários são inimagináveis – e as jornadas de trabalho, imaginárias. Difícil é entrar. É preciso ser amigo de petistas poderosos.
Na manhã da última quarta-feira, ÉPOCA reuniu coragem para bater à porta da casa amarela. Estava em busca de Marlene Araújo Lula da Silva, uma das noras do ex-presidente Lula. No papel e na conta bancária, ela trabalha ali. A reportagem encontrou apenas dois sindicalistas, além da copeira Maria e da secretária Silvana. Dona Maria parece ser a mais produtiva do lugar. Faz um ótimo café. Talvez por medo, não fala sobre as aparições. Assim que ÉPOCA perguntou pela nora de Lula, a secretária Silvana tratou de alertá-la por telefone. Cerca de 45 minutos depois, Marlene finalmente estacionava seu Hyundai Tucson preto na garagem.

Casada com o quarto filho de Lula, Sandro Luís Lula da Silva, Marlene raramente aparece no serviço, apesar de ter um salário de R$ 13.500 mensais. Diz ser “formada em eventos”. Questionada sobre o que faz no Sesi, onde está empregada desde 2007, Marlene foi vaga. Disse trabalhar em programas do Sesi na capital paulista e na região do ABC. “Trabalho com relações institucionais. Fico muito tempo fora do escritório. Tenho uma jornada flexível. Quem me contratou foi o Jair Meneguelli”, afirmou. Meneguelli é o presidente do Sesi. Sindicalista e amigo de Lula, ocupa o cargo desde que o PT chegou ao Planalto, em 2003. “Mas por que está fazendo essas perguntas? Se você está me procurando, deve ser pela ligação que tenho de sobrenome”, disse.

Marlene é apenas um dos fantasmas vermelhos que, segundo descobriu a Controladoria-Geral da União, a CGU, habitam a casa amarela. No começo do ano, funcionários do Sesi procuraram a CGU para denunciar a existência de fantasmas nos quadros da entidade. Todos indicados por Lula e outros próceres do PT. Os auditores da CGU, como caça-fantasmas, foram a campo. Encontraram apenas ectoplasmas. Estiveram na casa amarela e jamais flagraram a nora de Lula trabalhando. Experimentaram ligar em horários alternados, na tentativa de achá-la na labuta. Nenhum vestígio. Por fim, decidiram perguntar ao Sesi que atividades Marlene exercera nos últimos tempos. A resposta foi evasiva. Agora, a CGU trabalha num relatório sobre a caça aos fantasmas.

A rotina tranquila permitiu que Marlene se lançasse ao mundo corporativo. Em 2009, ela se tornou sócia do marido e de um cunhado, Marcos Luís, numa empresa de tecnologia que se diz especializada na produção de software, a FlexBr. Até hoje a empresa não tem site. Antes escanteada num imóvel da família do advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, em São Bernardo do Campo, a FlexBr mudou-se para um  belo prédio no bairro dos Jardins, em São Paulo. ÉPOCA também esteve lá na semana passada. As atendentes do prédio disseram que a empresa não funciona mais lá há pelo menos um ano.  Nunca viram Marlene ali.

Por que o emprego de Marlene no Sesi nunca veio à tona? Um servidor do Sesi afirmou que se deve à dificuldade de associar o nome de solteira de Marlene ao sobrenome Lula da Silva. Na relação de funcionários do Sesi, o nome dela é Marlene de Araújo. Sobram fantasmas na família Lula. Em 2005, o jornal Folha de S.Paulo revelou que Sandro Luís, o marido de Marlene, tinha sido registrado como funcionário do PT paulista, com salário de R$ 1.500. Sandro nem sequer aparecia no partido.
 
APARIÇÕES Marlene (à esq.), nora de Lula, só apareceu no trabalho depois de ÉPOCA perguntar por ela. Márcia (à dir.), mulher do mensaleiro João Paulo Cunha, estava em casa (Foto: Rogério Cassimiro/ÉPOCA)
O assessor Rogério Aurélio Pimentel deveria ser colega de Marlene na casa amarela.  Até há pouco, estava lá apenas em espírito. Aurélio foi contratado no começo de 2011, para ser gerente de serviços sociais. Ganha R$ 10 mil por mês. O emprego no Sesi foi arranjado depois que a presidente Dilma Rousseff chegou ao Planalto e o dispensou. Aurélio, amigo de Lula, trabalhou no gabinete pessoal dele nos oito anos de mandato. No Planalto, dividia sala com Freud Godoy, ex-segurança de Lula. Godoy e Aurélio eram conhecidos no Planalto como “dupla dinâmica”. Freud se consagrou com o escândalo dos Aloprados, na campanha de Lula em 2006. Foi acusado de usar dinheiro sujo para comprar um dossiê fajuto com denúncias contra o tucano José Serra. ÉPOCA encontrou Aurélio na casa amarela. Ele disse não ter sido indicado por Lula. “Trabalho com Marlene assessorando projetos e também ajudo aqui no escritório”, disse. Não quis dar mais explicações. Desde as visitas dos caça-fantasmas da CGU, Aurélio passou a se apresentar no escritório do Sesi com mais regularidade.
o emprego dA nora de Lula demorou a ser descoberto porque ela usava o sobrenome de solteira
Na sede do Sesi, em Brasília, os caçafantasmas entrevistaram funcionários (de verdade) e vasculharam os computadores dos fantasmas em busca de vestígios de que trabalhavam. Nada. Uma das que não entravam no próprio computador chama-se Márcia Regina Cunha. Ela é casada com o ex-deputado João Paulo Cunha, do PT de São Paulo, condenado no processo do mensalão. Foi Márcia quem buscou os R$ 50 mil, em dinheiro vivo, que João Paulo recebeu de Marcos Valério – ele dizia que ela fora ao banco pagar a conta de TV a cabo. No Sesi, Márcia está empregada como gerente de marketing desde 2003. Recebe R$ 22 mil por mês.
Sou gerente de marketing. Trabalho lá (em Brasília) e aqui em São Paulo"
MÁRCIA CUNHA, MULHER DO MENSALEIRO JOÃO PAULO CUNHA, EM SUA CASA
Na tarde da mesma quarta-feira em que procurou Marlene na casinha amarela, ÉPOCA flagrou Márcia a 1.000 quilômetros da sede do Sesi em Brasília, onde ela deveria estar. Márcia estava em sua casa, na cidade de Osasco, região metropolitana de São Paulo. A casa de Márcia e do ex-deputado João Paulo Cunha está em reforma. Márcia parecia acompanhar as obras. ÉPOCA quis saber por que ela não estava em Brasília. “Sou gerente de marketing. Trabalho lá (Brasília) e aqui em São Paulo. Tem uma unidade do Sesi aqui”, disse – e logo desapareceu.

Os caça-fantasmas tiveram dificuldade para encontrar também o advogado e jornalista Douglas Martins de Souza no Sesi em Brasília. Contratado para ser consultor jurídico, ganha R$ 36 mil. Filiado ao PT desde 2000, foi secretário adjunto da Secretaria de Igualdade Racial no início do governo Lula. Marlene disse que Douglas “fica entre Brasília e São Paulo”.

Além de atender a pedido de amigos, Meneguelli, o presidente do Sesi, também emprega os seus. Um deles é o petista Osvaldo Bargas. No período em que Meneguelli presidiu a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao PT, Bargas era seu número dois. No Sesi, recebe salário de R$ 33 mil. A sindicalista Sandra Cabral, amiga do ex-tesoureiro petista Delúbio Soares, também conseguiu emprego lá. Recebe R$ 36 mil por mês.
 
COMPANHEIROS Jair Meneguelli e o ex-presidente Lula. Nomeado por Lula, ele está há 11 anos no Sesi e ganha até R$ 60 mil mensais (Foto: Ricardo Benichio/divulgação)
Se alguém ganha bem no Sesi, é o próprio Meneguelli. Há meses em que ganha quase R$ 60 mil – somando ao salário uma “verba de representação”. Hoje, ocupa uma sala espaçosa num dos prédios mais luxuosos da capital federal. Meneguelli desfila num impecável Ford Fusion preto, modelo 2014, com motorista. Para não ficar a pé no ABC paulista, deu ordens para que um Toyota Corolla zerinho fosse transportado de Brasília a São Bernardo do Campo. Fica a sua disposição, com motorista. As despesas com esses e outros três bólidos do Sesi somam mais de R$ 150 mil por ano.
Meneguelli tem uma mania incorrigível de confundir o patrimônio do Sesi com o dele. Todos os finais de semana, recebia passagens pagas pelo Sesi para ir a sua casa em São Caetano do Sul, em São Paulo. Isso acabou quando uma auditoria do Tribunal de Contas da União, o TCU, vetou o procedimento. Outra auditoria da CGU também achou estranho que Meneguelli tenha criado uma representação do Sesi em São Bernardo do Campo – e não na capital paulista. Silvana Aguiar, secretária de Meneguelli em São Bernardo, disse que a casa amarela, antes de ser o escritório do Sesi, já abrigava o escritório político de seu patrão.

Por meio de sua assessoria, Meneguelli afirmou que Marlene, Márcia, Aurélio, Sandra e Douglas cumprem suas jornadas de trabalho normalmente, que os cargos são de livre provimento e que os carros usados por ele são compatíveis com “padrão executivo, adotado pela instituição desde antes da atual gestão, e a despeito de quem seja gestor”. Afirmou não enxergar conflito de interesses na contratação do amigo Bargas. Lula não quis comentar. 

Dilma enlouqueceu e agora chama democracia de “golpe”. Isso era pensamento da terrorista da VAR-Palmares, não de quem se fez presidente pelas urnas

     (Foto nao faz parte da materia original)


“Os deuses primeiro enlouquecem aqueles a quem querem destruir.” Em latim: “Quos volunt di perdere dementant prius”. A citação no singular é mais conhecida: “Quem vult deus perdere dementat prius” — “Deus primeiro enlouquece aquele a quem quer destruir”. Prefiro a citação com “deuses”. O problema de “deus”, no singular, é que a frase parece remeter ao Deus único, este nosso (ou meu, hehe), não àqueles vários do paganismo, que viviam atazanando os homens. É o que me ocorre ao tomar conhecimento do que Dilma afirmou nesta sexta. Ela pode estar perdendo o juízo. Leiam o que afirmou:

Numa caminhada na periferia de Porto Alegre, discursando sobre uma caminhonete, ela se saiu com a seguinte estupidez:“Eles [oposição] jamais investigaram, jamais puniram, jamais procuraram acabar com esse crime terrível que é o crime da corrupção. Agora, na véspera eleitoral, sempre querem dar um golpe. E estão dando um golpe. Esse golpe nós não podemos concordar”.
Golpe? Que golpe? O golpe das urnas, presidente? Haver quem não vote no PT, então, agora é golpe? Uma eleição só é legítima quando vencida pelo PT? Se o seu partido perder, dona Dilma, será porque a maioria terá votado no seu adversário. Será, então, sinal, governanta, de que a maioria do eleitorado terá se transformado em golpista?
A fala é de uma estupefaciente irresponsabilidade. Até porque Dilma, que continua presidente da República, está afirmando, na prática, que, se ela perder a eleição, então o resultado não é legítimo. Se não é, então o PT poderá sair por aí botando fogo no circo. Golpista é a fala da petista!
Eles já recorreram a esse expediente em 2006. Essa tese tem “copyright”, tem autoria: Marilena Chaui, a militante do PT disfarçada de filósofa. Foi ela quem procurou dar alcance até acadêmico a essa vigarice naquele ano. Segundo essa senhora, denunciar o mensalão correspondia, imaginem vocês, a dar um golpe. Agora, para mostrar que somos legalistas, deveríamos todos nos calar diante do “petrolão”???
Sabem o que é isso? Sinal de desespero. Em dois dias, é o segundo golpe baixo — o primeiro é tentar fazer de FHC um inimigo dos nordestinos. Imaginem o que vem por aí. Dilma está se esquecendo de que ainda é presidente da República e que tal cargo lhe impõe uma especial responsabilidade.
Democracia como golpe, presidente? Esse pensamento ficava bem na terrorista da VAR-Palmares, não na pessoa que se elegeu por meio das urnas, as mesmas que, no momento, dão a vitória a seu adversário. Até que Dilma não comece a sentir vergonha do que disse, sentirei um pouquinho por ela, a tal vergonha alheia. 
Texto publicado originalmente às 19h51 desta sexta
Por Reinaldo Azevedo

Depois de uma semana de reuniões com aliados, ex-ministra anuncia posição: Marina Silva declara apoio ao tucano Aécio Neves no segundo turno da campanha presidencial


POR RONALDO D’ERCOLE

Marina Silva (PSB) declara apoio a Aécio Neves - Marcos Alves / Agência O Globo


SÃO PAULO
— A candidata derrotada no primeiro turno da corrida presidencial, Marina Silva (PSB), anunciou na manhã deste domingo apoio ao tucano Aécio Neves. O anúncio já era esperado e foi feito em São Paulo. A definição do apoio se deu depois de Aécio divulgar, no sábado, uma carta-compromisso na qual se compromete com a incorporação em seu programa de governo tópicos que envolvem reforma agrária, questões indígenas e ambientalismo, consideradas cruciais por Marina.

— Prefiro ser criticada lutando por aquilo que acredito que é melhor para o Brasil — disse, ao lado de seu vice Beto Albuquerque, citando os tópicos do documento de Aécio alinhadas às suas ideias para justificar o apoio. — Declaro meu voto e meu apoio à sua candidatura. Faço essa declaração como cidadã brasileira — completou, descartando que o anúncio é “acordo ou aliança para governar”.

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Já quando saiu o resultado do primeiro turno, Marina sinalizou que anunciaria apoio Aécio, desde que ele se comprometesse com propostas defendidas por ela nas áreas social e de sustentabilidade. Na carta apresentada neste sábado, o tucano faz referência à candidata que se lançou pelo PSB ao dizer que “é natural que contemos, nesta etapa, com as sugestões dos que, comprometidos com a mudança, se lançaram à campanha e, mesmo não obtendo votos suficientes para chegar ao segundo turno, contribuíram com suas ideias, propostas e debates para melhorar a qualidade de nossa democracia”.

Uma das bandeiras do PSDB, a redução da maioridade penal para 16 anos em caso de reincidência por crimes considerados graves, chegou a ser citada como um entrave para a oficialização do acordo, já que a Rede Sustentabilidade, partido que Marina tentou criar ano passado, é contra a proposta. Na sexta-feira, aliados de Marina já haviam mostrado que poderiam flexibilizar essa exigência.

A carta-compromisso do tucano caminha no sentindo de um meio-termo, ao propor que a sociedade seja convocada para “debater e encontrar soluções generosas para nossa juventude”. Diz o texto: “podemos, juntos, evitar que os problemas relacionados aos jovens sejam encarados apenas sob a ótica da punição. Essa seria uma forma injusta de penalizá-los, nas ponta do processo, por erros e omissões que são de todos nós”.


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Started Putaria



Dilma denuncia “golpe” da mídia mas segue como sua principal anunciante


11/10/2014 17:57


Por Redação - de Brasília, Porto Alegre e São Paulo
Correio do Brasil


Dilma e Tarso se abraçam em ato público no Rio Grande do Sul, onde ambos denunciaram a existência de um “golpe” contra a democracia brasileira
A denúncia de que há golpe contra a democracia brasileira em marcha, promovido por setores da extrema direita que controla os principais diários e concessões públicas de rádio e TV no país, subiu neste sábado às manchetes dos jornais acusados, na tangente, de promover a tentativa de derrubada do governo. A denúncia da presidenta da República e candidata petista à reeleição, Dilma Rousseff, reforçada por declarações no mesmo sentido do governador gaúcho Tarso Genro (PT) e de um dos seus coordenadores de campanha Miguel Rossetto, não mereceu uma linha sequer no noticiário internacional, seja nos jornais alinhados ao espectro da direita norte-americana, seja na mídia da esquerda francesa, britânica e alemã. O assunto também mergulhou na internet brasileira, nas últimas 24 horas, reduzindo-se a alguns pitacos em blogs e comentários resumidos nas redes sociais.
Para chegar à conclusão que um movimento desse naipe segue firme na intenção de apeá-la do poder, no entanto, a presidenta Dilma não precisou contar com os préstimos de seu serviço de Inteligência ou apelar aos organismos de segurança. Bastou ler as manchetes dos mesmos diários, que neste sábado consignaram suas denúncias, para constatar que, desde a Era Getúlio Vargas, um cartel midiático formado por aqueles mesmos jornais, revistas, emissoras de rádio e de TV alinhados a Washington, monta guarda contra o avanço das forças progressistas no país. Tal constatação, porém, não impediu o governo petista de carrear bilhões de reais aos cofres destas mesmas organizações que agora, durante a crise do capitalismo mundial, dependem mais do que nunca do patrocínio estatal para cobrir suas despesas.
Passadas 24 horas da denúncia presidencial, os veículos de comunicação ligados ao “golpe” seguiram veiculando, normalmente, a publicidade estatal que é, atualmente, uma das maiores fontes de recursos para esse tipo de mídia. Não houve, segundo o Correio do Brasil apurou junto aos principais meios de comunicação conservadores – acusados de cumplicidade na tentativa de interrupção do processo democrático no país – qualquer movimento por parte da secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, de suspensão dos contratos publicitários ou da veiculação de propaganda federal. O Núcleo de Mídia da Presidência da República, procurado pela reportagem do CdB, não respondeu aos telefonemas.
A denúncia da candidata petista, por sua vez, não deixou dúvidas quanto à existência de uma espécie de partido político, formado pela mídia patronal, que divulga, em uníssono, as denúncias sem provas de um diretor corrupto e um doleiro marginal – ambos criminosos confessos – contra o seu governo.
Eles sempre querem dar um golpe – refletiu a presidenta, referindo-se aos adversários do PSDB e aos donos dos meios de comunicação ligados ao partido.
Para a mandatária, o vazamento das denúncias, em plena campanha, prova que “estão mesmo dando um golpe eleitoral”.
– Quem começou essa investigação fomos nós, enquanto eles tinham um filiado ao PSDB na chefia da Polícia Federal e um procurador-geral que era o engavetador geral da República. Nós não concordamos com o uso eleitoreiro de processos de investigamos que nós começamos. Nós desenvolvemos. Porque a Polícia Federal passou a ser um órgão de investigação a partir dos nossos governos – defendeu-se Dilma.
E prosseguiu:
– Quem era nos últimos quatro anos do PSDB, quem era o diretor-geral da Polícia Federal? Era aparelhado, era um militante filiado do PSDB. Eles aparelharam a Polícia Federal. Por isso a Polícia Federal investigou pouco, descobriu pouco, prendeu pouco.
Depois, bateu pesado na oposição e na mídia conservadora:
– Eles destilam ódio. Eles destilam mentiras. Nós temos que responder com a verdade e a esperança.
Conspiração
Se a candidata petista havia deixado alguma dúvida quanto à ação da mídia conservadora na tentativa de um golpe na democracia brasileira, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) foi mais direto. Em sua conta pessoal no Twitter, apontou uma “conspiração política em curso para manipular a vontade eleitoral no segundo turno”. Genro afirmou que a campanha Dilma deve reagir e denunciar o golpismo midiático que embala “essa conspiração”.
E acrescentou:
“Acusações sem provas à beira da eleição, feita por ladrão confesso é manipulação do processo eleitoral com ajuda da mídia que protege Aécio”.
Para o governador gaúcho, novo caso envolvendo a Petrobras foi preparado para estourar agora, reforçar Aécio, abafar o caso do aeroporto envolvendo o candidato tucano e esquecer o episódio da compra de votos para a reeleição de FHC.
Manchetes
Para o ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, que deixou o cargo para coordenar a campanha da presidenta Dilma, o caso é ainda mais sério.
“Está em curso uma gravíssima tentativa de manipular a eleição presidencial no Brasil. A quinze dias das eleições, justamente no dia do primeiro programa eleitoral do segundo turno, um vídeo de um criminoso investigado é vazado de forma parcial e mal intencionada. O que diz neste vídeo? Que o preso ouvia nos corredores da Petrobrás que o PT se beneficiaria de dinheiro de contratos da empresa. Quais as provas que apresenta? Nenhuma! Quais os casos concretos que relaciona? Nenhum!”, exclama o ministro, em recente artigo divulgado na mídia independente.
“Baseado nisto, num fragmento de depoimento de um presidiário que relata boatos, a grande imprensa estampa manchetes de brutais ataques ao PT. Manchetes que negaram sistematicamente no caso do Metrô Paulista do PSDB com um desvio bilionário descoberto em uma investigação internacional”, aponta Rossetto, referindo-se ao escândalo internacional que envolve as empresas Alstom e Siemens no pagamento de propina a altos executivos do governo paulista, ligados aos tucanos.
Mesmo sem qualquer atitude imediata, diante dos fatos expostos pela presidenta Dilma Rousseff, e o governador Tarso Genro, o coordenador da campanha Miguel Rossetto afirma que “é preciso dar um basta a este tipo de política. Fazem isto porque não podem discutir com o povo suas propostas para o País. Propostas que geram desemprego, recessão e privatização como sempre fizeram quando estiveram no poder”.
Como nenhum veículo de comunicação foi citado, diretamente, os jornais, rádios e emissoras de TV procurados pela reportagem do Correio do Brasil preferiram não fazer qualquer pronunciamento acerca das denúncias.

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