quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Crise com PT faz Dilma vetar divulgação de programa de governo

Tarja - Eleições 2014
Política

Decisão é mais do que estratégia para evitar ataques dos adversários: propostas do Planalto não se encaixam com as defendidas pelo partido

A presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, concede entrevista no Palácio da Alvorada, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, concede entrevista no Palácio da Alvorada, em Brasília (Pedro Ladeira/Folhapress)
Mais do que à estratégia de evitar dar "munição" aos adversários para críticas, a decisão da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) de não divulgar seu programa de governo se deve a uma crise interna com o PT. É o que informa reportagem desta quinta-feira do jornal Folha de S. Paulo. Alas do partido defendem propostas contrárias às do Planalto, como a revisão da Lei de Anistia, o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho.
Embora nunca tenha se posicionado oficialmente sobre o tema, durante todo seu mandato Dilma tem evitado a votação, pelo Congresso, de proposta que reduz a jornada de trabalho. Também não está disposta a abrir mão do fator previdenciário, a menos que seja instituída idade mínima para aposentadoria. Quanto à Lei de Anistia, a presidente teme, segundo a reportagem, abrir uma crise com as Forças Armadas. De acordo com o jornal, quando soube dos pontos defendidos pela legenda, Dilma decidiu barrar a divulgação de seu programa de governo.
A campanha da petista adotou a estratégia de não publicar um documento e de "dosar" na TV a apresentação das suas propostas. Além do temor de desgaste com o partido, a avaliação do comitê é de que apresentar neste momento um texto justificando as políticas adotadas nos últimos anos e apresentando um plano para o próximo mandato poderia dar munição aos adversários e abrir um flanco sobre o qual eles se debruçariam pelos próximos dias. Foi o que se deu com Marina Silva, candidata do PSB à Presidência. A ex-senadora se tornou alvo de ataques em razão das erratas que teve de divulgar em relação ao plano revelado em 29 de agosto - a principal delas retirava do texto causas caras ao movimento gay.
Dilma deve se encarregar de assumir compromissos pontuais, a exemplo do que fez quando defendeu a criminalização da homofobia. Ela mesma já disse recentemente que não haverá a divulgação de uma redação unificada de seu programa de governo, que nas palavras dela "será moderno e estará na televisão". Desde o início do processo eleitoral, a campanha petista trabalha em 25 textos setoriais que embasarão a defesa das políticas adotadas nos governos do PT e também para as promessas que serão apresentadas. 
by Veja

Dilma pede licença para matar. Ou: Petista promete mais quatro anos iguais aos últimos quatro se reeleita! Ou: Destruir para conquistar; conquistar para destruir


15/09/2014 às 6:05
A presidente-candidata Dilma Rousseff não quer saber de “coitadinhos” disputando a Presidência da República. Deixou isso muito claro numa entrevista coletiva concedida ontem, no Palácio da Alvorada, enquanto mordomos invisíveis, pagos por nós, administravam-lhe a casa. A rigor, vamos ser claros, a presidente nunca acreditou nem em “coitados” nem na inocência. Ou não teria pertencido a três organizações terroristas que mataram… inocentes! A propósito, antes que chiem os idiotas: isso que escrevo é
a: ( ) verdade;
b: ( ) mentira.
Quem decidir marcar a alternativa “b” já pode se despedir do texto porque não é só um desinformado; é também um idiota — e não há razão para perder o seu tempo com este blog. Para registro: ela cerrou fileiras com o Polop, Colina e VAR-Palmares. Sigamos.
Na quinta-feira passada, informou a Folha, ao se referir aos ataques que vem recebendo do PT, Marina Silva, candidata do PSB à Presidência, chorou. Os petistas não abrem mão de desconstruir a imagem da ex-senadora e de triturar a adversária, mas temem que ela se transforme numa vítima e acabe granjeando simpatias. Na entrevista deste domingo, Dilma tratou, ainda que de modo oblíquo, tanto da campanha negativa que o PT vem promovendo contra a peessebista como das lágrimas da adversária. Afirmou:
“A vida como presidente da República é aguentar crítica sistematicamente e aguentar pressão. Duas coisas que acontecem com quem é presidente da República: pressão e crítica. Quem levar para campo pessoal não vai ser uma boa presidente porque não segura uma crítica. Tem de segurar a crítica, sim. O twitter é o de menos. O problema são pressões de outra envergadura que aparecem e que, se você não tem coluna vertebral, você não segura. Não tem coitadinho na Presidência. Quem vai para a Presidência não é coitadinho porque, se se sente coitadinho, não pode chegar lá”.
Entenderam? Dilma está dizendo que a brutalidade é mesmo da natureza do jogo, avaliação que, em larga medida, remete a personagem de agora àquela militante do passado, quando grupos terroristas se organizaram contra a ditadura militar. Ou por outra: não havia, de fato, “coitadinhos” naquele embate. Eu sempre soube disso — e já o afirmava mesmo quando na esquerda. É por isso que a indústria de reparações — exceção feita aos casos em que pessoas já rendidas foram torturadas ou mortas pelo Estado — é uma vigarice intelectual, política e moral.
Dilma, obviamente, sabe que o PT faz campanha suja ao associar a independência do Banco Central à falta de comida na mesa dos brasileiros. Dilma sabe que se trata de uma mentira escandalosa a afirmação de que o programa de Marina tiraria R$ 1,3 trilhão da educação. Em primeiro lugar, porque não se pode tirar o que não existe; em segundo, porque Marina, se eleita, não conseguiria pôr fim à exploração do pré-sal ainda que quisesse.
E que se note: a presidente-candidata, que não apresentou ainda um programa final, deixou claro que considera desnecessário fazê-lo e, a levar a sério o que disse, aguardem mais quatro anos do mesmo caso ela vença a disputa. Leiam o que disse:
“O meu programa tem quatro anos que está nas ruas. Mais do que nas ruas, está sendo feito. Hoje estou aqui prestando contas de uma parte do meu programa. Eu não preciso dizer que vou fazer o Ciência sem Fronteiras 2.0, a segunda versão. Eu não preciso assumir a promessa, porque fiz o primeiro. A mim tem todo um vasto território para me criticar. Tudo o que eu fiz no governo está aí para ser criticado todo o santo dia, como, aliás, é. Todas as minhas propostas estão muito claras e muito manifestas”.
A presidente, sem dúvida, pôs os pingos nos is. Se ela ganhar mais quatro anos, teremos um futuro governo igualzinho a esse que aí está. Afinal, segundo diz, o seu programa já está nas ruas, já está sendo feito. O recado parece claro: nada vai mudar.
Dilma voltou a falar sobre a independência do Banco Central, fazendo a distinção entre “autonomia” — que haveria hoje (na verdade, não há) e “independência”, conforme defende Marina. Segundo a petista, a proposta de Marina criaria um Poder acima dos demais.
Vamos lá: discordar sobre a natureza do Banco Central é, de fato, próprio da política. E seria muito bom que o país fizesse um debate maduro a respeito. Mas, obviamente, não é isso o que faz o PT. Ao contrário: o partido aposta no terror e no obscurantismo. Pretende mobilizar o voto do medo e da ignorância. Quanto ao pré-sal, destaque-se igualmente: seria positivo se candidatos à Presidência levassem adiante um confronto de ideias sobre matrizes energéticas. Mas quê… De novo, os petistas investem apenas no benefício que lhes pode render a ignorância.
Dilma segue sendo, essencialmente, a mesma, agora numa nova moldura: “o mundo não é para coitados, não é para os fracos”. E, para demonstrar força, se preciso, servem a mentira e o terror. Hoje como antes. O PT também segue sendo o mesmo: quando estava na oposição, transformava o governo de turno na sede de todos os males e de todos os equívocos. No poder há 12 anos, agora o mal verdadeiro está com a oposição. Seu lema poderia ser “Destruir para conquistar; conquistar para destruir”.
Dilma pede licença para matar. Nem que seja uma reputação.
Por Reinaldo Azevedo

Mulheres eram obrigadas a provar comida de Hitler para evitar envenenamento do Führer

Aos 96 anos, sobrevivente alemã conta como era a vida de 'provadora oficial' do líder nazista

POR 
Aos 96 anos, Margot Wölk decidiu revelar como era a vida de provadora oficial de refeições de Hitler - / AP

RIO - Aos 25 anos Margot Wölk era a provadora oficial de refeições de Adolf Hitler. A missão da jovem alemã era evitar que o Führer evitasse de ingerir comida envenenada. Essa incrível história foi revelada nesta semana pela própria Wölk, que agora tem 96 anos. Em entrevista ao canal de TV de Berlim RBB, ela rompeu o silêncio de décadas e contou como era seu cotidiano junto a outras 15 jovens na "Toca do Lobo", bunker nazista na Polônia.

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- Algumas das meninas derramavam lágrimas quando começavam a comer, mas nós tínhamos que comer tudo. Os militares já ficavam esperando que nós ficássemos doentes horas depois das refeições. Mas depois de tudo, chorávamos feito cães, porque sempre sobrevivíamos - disse Wölk à RBB.

Wölk contou sua história no mesmo apartamento de Berlim onde nasceu em 1917. Filha de um funcionário ferroviário alemão, ela teve uma juventude despreocupada e tinha amigos judeus antes de os nazistas chegarem ao poder em 1933.



A jovem chegou à posição de provadora oficial de alimentos de Hitler por acidente. Em 1941, sua casa foi bombardeada em Berlim, e seu marido foi para o front do exército alemão. A jovem procurou então a mãe na cidade prussiana de Parcz, situada atualmente na Polônia, a cerca de 400 km a leste da capital da Alemanha. Era exatamente ali que ficava a "Toca do Lobo" de Hitler.

O prefeito da cidade, aliado dos nazistas, forçou Wölk a se tornar provadora. Todos os dias, um guarda da SS a buscava junto com outras meninas em um ônibus especial e as levava para uma escola, onde o grupo tinha que provar as refeições de Hitler.

- A segurança era tão forte que eu nunca cheguei a vê-lo (Hitler) em pessoa. Eu só vi seu cão alsaciano, o Blondi.

Temores de atentados contra Hitler não eram infundados. Em 20 de julho de 1944, um grupo de oficiais do exército alemão tentou assassinar o líder nazista ao detonar uma bomba na "Toca do Lobo". Cerca de cinco mil alemães suspeitos de envolvimento no episódio foram executados. Por conta disso, Wölk foi forçada a se mudar para um prédio fortemente vigiado onde ela continuou provando a comida do Führer.

No final de 1944, com o avanço do Exército Vermelho da União Soviética, Wölk conseguiu a ajuda de um soldado da SS para escapar. Ela foi encontrada em um trem usado pelo ministro da Propaganda nazista Joseph Goebbels, e fugiu para Berlim.

Mas nem mesmo o fim da Segunda Guerra foi suficiente para acabar com o horror na vida da provadora de alimentos. Assim como muitas mulheres alemães, Wölk sofreu abusos dos soldados soviéticos que ocupavam Berlim.

- Eles nos arrastaram para o apartamento de um médico. Nós fomos estupradas lá por 14 dias seguidos. Foi um inferno na terra. O pesadelo nunca vai embora

Um oficial britânico chamado Norman ajudou a jovem se recuperar dos traumas. No entanto, meses depois, ele voltou à Grã-Bretanha, embora enviasse cartas à jovem pedindo para ela se juntar a ele em solo inglês. Mas Ms Wölk lhe disse que queria esperar e descobrir se o marido Karl ainda estava vivo.

E eis que, em 1946, Karl apareceu repentinamente em sua porta, depois de permanecer detido em um campo soviético de prisioneiros de guerra. Ele pesava 45 quilos, tinha uma bandana em volta da cabeça e estava irreconhecível. O casal tentou viver uma vida normal, mas a guerra tinha deixado marcas permanentes em ambos.

O casal se separou anos depois. Karl morreu em 1990. Wölk vive sozinha com suas lembranças desde então.


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Analfabetismo entre maiores de 15 anos atinge 13 milhões de brasileiros

Estadão Conteúdo (© Estadão Conteúdo)


Estadão

A taxa de analfabetismo das pessoas acima de 15 anos no Brasil voltou a cair em 2013. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o país tinha cerca de 13 milhões de analfabetos nesta faixa etária no ano passado, o que corresponde a 8,3% da população. O resultado é 0,4 ponto percentual abaixo do regsitrado em 2012 (8,7%). A taxa de analfabetismo funcional também caiu, de 18,3% para 17,8%. A Pnad foi divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Inveja total: "Polícia britânica 'atirou apenas três vezes’ em um ano"


Rígido controle de armas e baixa desigualdade social ajudam a justificar polícia desarmada; para especialistas, sistema não funcionaria no Brasil.

Luiza BandeiraDa BBC Brasil em Londres
Maior parte dos policiais britânicos não usa armas; modelo teria dificuldades de ser implantado no Brasil (Foto: EPA)Maior parte dos policiais britânicos não usa armas; modelo teria dificuldades de ser implantado no Brasil (Foto: EPA)
Um forte controle sobre o acesso a armas de fogo e condições sociais e culturais fizeram com que as polícias da Inglaterra e do País de Gales disparassem armas apenas três vezes entre maio de 2012 e abril de 2013 – sem matar ninguém.
Os números chamam atenção quando comparados aos de outros países. No Brasil, a conta dos tiros dados por ano nem é feita. Em relação às mortes provocadas por policiais, um levantamento feito pela BBC Brasil apontou que, no ano passado, foram mortas 1.259 pessoas pela polícia em 22 Estados brasileiros que forneceram dados à reportagem.
Mesmo nos Estados Unidos, país desenvolvido como o Reino Unido, a média é de 400 mortos pela polícia a cada ano.
Segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil, três fatores ajudam a explicar a baixa letalidade da polícia britânica: os policiais praticamente não usam armas; os cidadãos (e criminosos) também raramente têm armas; e há menos pobreza e desigualdade social do que no Brasil.
Não andar armada é característica central da identidade da Metropolitan Police - que responde pela região de Londres - desde que ela foi criada, em 1829. No início, alguns policiais tinham armas. Mas, após 1936, apenas oficiais com treinamento específico passaram a usar armas de fogo - hoje, eles estão restritos a cerca de 5% do contingente.
Toda força policial britânica tem uma unidade armada, mas este é o último recurso que costuma ser utilizado - e precisa ser autorizado com antecedência. No dia a dia, o policiais usam armas de menor potencial ofensivo, como Tasers (que contêm o suspeito por meio de um choque elétrico).
"A polícia britânica não quer nem precisa carregar armas de forma rotineira", disse o presidente da ACPO (Association of Chief Police Officers), Hugh Orde.
"Nosso modelo de policiamento depende de uma estreita ligação entre o público e a polícia. O uso mínimo de força e um mínimo de interferência com o cidadão são uma parte vital desse vínculo, gerando confiança e legitimidade", afirma.
Na opinião de Orde, ao olhar para outras polícias do mundo fica óbvio que "trazer armas de fogo na equação do policiamento não resolve o problema dos crimes violentos ou protege policiais de serem feridos ou mortos."
Desarmamento
De fato, os números de policiais britânicos mortos não se comparam aos do Brasil. Desde 2007, apenas dois policiais morreram baleados em serviço na Inglaterra e no País de Gales.
A ausência de armas não torna os policiais britânicos extremamente vulneráveis porque a maior parte dos criminosos também não está armada.
O Reino Unido tem uma das legislações mais restritivas ao uso de arma em todo o mundo. O controle se tornou ainda mais rígido em 1997, um ano após um massacre em uma escola na Escócia ter gerado uma campanha popular que culminou na proibição das armas de fogo no país.
"A posse de armas legais ou ilegais no Reino Unido não está na escala de muitos países, o que é uma coisa boa. Como resultado, a polícia geralmente não encontra infratores transportando ou usando armas com muita frequência", diz Richard Garside, diretor do Centro para Estudos de Crime e Justiça no Reino Unido.
Entre 2012 e 2013 (os dados são calculados por ano fiscal), dos 551 homicídios cometidos no país, apenas 29 foram causados por arma de fogo, segundo dados do ONS (Office for National Statistics). No Brasil, armas de fogo são responsáveis pela maior parte dos homicídios.
Mas os especialistas acrescentam que os baixos índices de letalidade no Reino Unido estão, de uma forma mais profunda, ligados à própria estrutura da sociedade.
"Tem muito mais a ver com a história, a cultura, os níveis de desigualdade. Não temos favelas como as do Brasil. Quando há altos níveis de desigualdade tende-se a ter mais crimes e outros problemas", afirma o professor da Universidade de Wolverhampton Peter Waddington, especialista em polícia e segurança.
"O Reino Unido, comparado a outros países, é relativamente mais pacífico por causa dos nossos arranjos sociais e políticos. A polícia é, em um sentido importante, até irrelevante" acrescenta Garside.
Como exemplo desse arranjo social, Garside aponta, por exemplo, o sistema de saúde britânico, gratuito, como um diferencial em relação até mesmo aos Estados Unidos – país mais rico do mundo, mas onde a polícia mata muito mais do que no Reino Unido. Outro diferencial, diz, é que os Estados Unidos permanecem “profundamente divididos” por questões raciais.
Brasil
Seria possível, então, adotar o modelo britânico no Brasil e ter uma polícia sem armas?
"Você não tem em Londres o tráfico de drogas com fuzil, dando tiro em cima do policial. Os instrumentos da polícia para conter e solucionar os crimes precisam ser proporcionais", diz o coronel Ubiratan Ângelo, da ONG Viva Rio e ex-comandante geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Na opinião dele, o Brasil poderia se inspirar no Reino Unido em relação à legislação sobre o acesso a armas. Ângelo afirma que 60% das armas aprendidas pela polícia foram produzidas de forma legal, mas acabaram caindo nas mãos de bandidos.
"A arma dá uma falsa sensação de segurança. Primeiro, porque ela acaba ficando com os criminosos. Segundo, porque ela só oferece segurança se a pessoa está preparada para usá-la. Ter uma arma no porta-luvas ou guardada em casa não adianta nada, porque o ladrão não avisa quando vai vir", diz.
O diretor do Brazil Institute do King’s College de Londres, Anthony Pereira, também acha que “o Brasil está longe de uma polícia desarmada”, devido ao grande número de armas na sociedade e aos altos índices de homicídio.
"Há cerca de 50 mil homicídios por ano no Brasil. Nestas circunstâncias, será politicamente muito difícil convencer a polícia a andar desarmada", diz.
Pereira, assim como outros especialistas, afirma que a polícia britânica não deve ser idealizada: há suspeitas de corrupção, acusações de preconceito e críticas tanto quanto ao uso de armas Taser como de armas tradicionais – no início do mês, uma pessoa morreu baleada pela polícia, após dois anos desde a última morte.
Além disso, o caso do brasileiro Jean Charles de Menezes, morto por policiais após ser confundido com um terrorista na esteira dos atentados no metrô de Londres em 2005, mostra que ainda há muitos problemas a serem enfrentados.
Mas a noção de policiamento comunitário, diz Pereira, é algo que poderia ser aproveitada pelo Brasil. No Reino Unido, afirma, as delegacias são mais acessíveis às pessoas, a polícia tem reuniões mensais com as comunidades e seu trabalho é complementado por membros civis.
"Se houver pressão política, acho que a Polícia Militar pode caminhar no sentido de se tornar uma polícia mais pacífica e voltada para a comunidade”, afirma.
A abordagem dos temas da violência policial e da violência contra os policiais como parte da cobertura especial da BBC Brasil sobre as eleições de 2014 foi sugerida em uma consulta com leitores promovida pelo #salasocial - o projeto da BBC Brasil que usa as redes sociais como fonte de histórias originais.
Nas redes sociais, muitos leitores da BBC Brasil participaram do debate e fizeram comentários sobre a questão. Dê também sua opinião.

Estado Islâmico quer matar o Papa, diz embaixador do Iraque

Segundo Habbed Al Sadr, a segurança do pontífice estaria em 

risco em qualquer lugar do planeta

Terra
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O embaixador do Iraque junto à Santa Fé, Habbed Al Sadr, anunciou, nesta terça-feira, que o Papa Francisco tem sofrido ameaças do grupo extremista Estado Islâmico (EI). As informações são do Daily Mail.

O alerta acontece em um momento em que o pontífice se prepara para se deslocar à Albânia e planeja uma visita à Turquia, países de maioria muçulmana.

“O autoproclamado Estado Islâmico foi claro: eles querem matar o Papa. As ameaças são reais”, disse o iraquiano ao jornal italiano La Nazione.

Segundo o Al Sadr, como o grupo está tomando proporções mundiais e conta com integrantes de diversas nações, a ameaça é ainda mais grave e a segurança do pontífice estaria em risco em qualquer lugar do planeta. 

"Quero deixar claro que não tenho nenhum conhecimento sobre os futuros planos dos terroristas. Mas a regra do Estado Islâmico é clara: ou a pessoa se converte à religião deles ou morre. Com o Papa, a morte seria a única opção que eles dariam.", disse o iraquiano. 

Suas afirmações, no entanto, foram desvalorizadas pelo padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, que disse que não estão previstas medidas de segurança avançadas para a visita de Francisco aos países muçulmanos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Pacientes deverão ser atendidos em no máximo 2 horas nos prontos-socorros e UPAs Prazo anterior variava entre quatro e seis horas


POR ANDRÉ DE SOUZA
16/09/2014 




BRASÍLIA -
Os pacientes com problemas menos graves que chegarem ao pronto socorro ou às unidades de pronto atendimento (UPAs) deverão ser classificados imediatamente e, após esse procedimento, deverão ser atendidos no máximo em duas horas. Os protocolos atuais dizem que o atendimento deve ocorrer no máximo entre quatro e seis horas depois da classificação. A nova norma, que reduz esse tempo, faz parte de duas resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) publicadas nesta terça-feira no Diário Oficial da União.

— Os pacientes ficam muitas vezes esperando até por mais tempo para que seja classificado seu risco. Somando-se ao período entre a classificação e o atendimento, isso pode ser absolutamente definitivo entre a vida e a morte — afirmou o presidente em exercício do CFM, Carlos Vital.

Segundo o coordenador da Câmara Técnica de Urgência e Emergência do CFM, Mauro Ribeiro, não havia até hoje nenhum instrumento de fiscalização dos serviços de urgência e emergência. As novas resoluções também proíbem que os pacientes sejam internados nos serviços de urgência e emergências e nas UPAs, onde podem ficar por no máximo 24 horas. Essa regra já estava em portaria do Ministério da Saúde e agora é reforçada pelo CFM. Uma das resoluções ainda obriga os hospitais a terem leitos de retaguarda para pacientes vindos da emergência e estabelece que todo o paciente seja atendido por um médico.

As resoluções determinam que o médico plantonista acione seus superiores no hospital caso haja condições inadequadas de atendimento ou inexistência de eleitos vagos para internação de pacientes. Caberá ao superior acionar o gestor de saúde (como as secretarias municipais e estaduais de Saúde) e comunicar o Conselho Regional de Saúde (CRM). Caso o problema não seja resolvido pelo gestor, o CFM recomenda que seja acionado o Ministério Público. Já o médico que cometer falhas no atendimento enfrentará processo disciplinar no CRM.

A resolução que trata das unidades de pronto atendimento diz ainda que "pacientes instáveis, portadores de doenças de complexidade maior que a capacidade resolutiva da UPA, em iminente risco de vida ou sofrimento intenso, devem ser imediatamente transferidos a serviço hospitalar após serem estabilizados, se necessário utilizando a 'vaga zero'". Por vaga zero, o CFM se refere aos casos em que inexistam leitos vagos para a internação de pacientes.

Apesar da edição das novas normas, o próprio CFM reconhece que isso não trará soluções de imediato para a saúde brasileira.

— Nós não temos a ilusão de que não vai resolver amanhã os problemas — afirmou o coordenador da Câmara Técnica de Urgência e Emergência, Mauro Ribeiro.

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Empresa pede desculpas por reclamar da falta de dedicação de estudantes do Ciência Sem Fronteiras. Mensagem deveria ter sido destinada apenas a alguns bolsistas que não compareceriam às aulas, diz novo e-mail


POR LEONARDO VIEIRA

Universidade é uma das principais do Reino Unido - Divulgação


RIO - Dias depois de ter enviado um e-mail a bolsistas do programa Ciência Sem Fronteiras reclamando da falta de empenho acadêmico na Universidade de Southampton, no Reino Unido, a empresa que intermedeia os contratos estudantis com a instituição, a Science without Borders UK (SWB UK), pediu desculpas aos alunos pelo transtorno. A confusão teria acontecido porque, em nome da universidade, a SWB enviou a mensagem no mês passado para todos os cerca de 90 estudantes de graduação brasileiros matriculados ali, e não somente para os casos específicos de baixo desempenho, que seriam “pontuais”.

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O caso foi revelado pela Agência Brasil. No primeiro e-mail, a SWB UK diz que foi contactada “pela Universidade de Southampton devido ao número considerável de reclamações das faculdades em relação ao comparecimento e à aplicação nos estudos". Outro trecho diz: "é muito decepcionante, para nós, ouvir da universidade que os resultados têm sido bastante baixos e que [os estudantes] não têm se esforçado. Eu entendo que isso não se aplica a todos vocês, no entanto, para aqueles [que estão nessa situação], gostaria de pedir que se esforcem mais e que cumpram todos os compromissos firmados, incluindo reuniões com o supervisor do projeto para monitorar o progresso."

Dias depois, em novo e-mail ao qual O GLOBO teve acesso, a SWB pediu desculpas aos estudantes. Na mensagem, assinada pela diretora-assistente de Programas e Operações da empresa, Tania Lima, é dito que o alerta era para “poucos alunos”. E continua: “Por favor, aceite meu sincero pedido de desculpas por isso. Nós não queríamos inferir que você pessoalmente não está se esforçando”. Leia a mensagem na íntegra, em inglês.
Em novo e-mail, SWB pede desculpas pela generalização - / Reprodução



No entanto, ao GLOBO, a SWB informou que o e-mail não era para ser enviado a ninguém, e que o episódio ocorrera apenas por um "erro administrativo". A instituição parceira do CsF ressaltou que os estudantes brasileiros têm um "impacto positivo" nos campi e que, frequentemente, as universidades britânicas os elogiam.

O caso gerou constrangimento entre os estudantes. Muitos procuraram os respectivos departamentos para reclamar da mensagem e comprovar que tinham bom aproveitamento acadêmico. Uma aluna de bioquímica, que preferiu não se identificar, foi uma delas:

- Olha sinceramente acho que foi exagero. Todos nós nos sentimos muito ofendidos com o e-mail, e cada um procurou seu tutor na universidade. Eu inclusive procurei o meu pra pedir orientação. Meus amigos tiveram ótimo desempenho academico, todos levaram muito a serio seus projetos e as aulas. Todos nós estamos muito chateados com o que está acontecendo - disse ao GLOBO.

Alguns inclusive acreditam que apenas a mobilização dos estudantes fez com que a SWB voltasse atrás e pedisse desculpas. De acordo, Wladimir Faé Neto, que cursa Oceanografia na universidade britânica, ainda há certo desconhecimento tanto por parte do governo brasileiro quanto por parte da empresa sobre o que acontece com os bolsistas do CsF.

- O maior problema na história é que o UKK aparentemente não tem muita ideia do que ocorre dentro de cada universidade e em cada caso em especial, provavelmente muito menos a CAPES e o CNPq - afirmou Wladimir ao GLOBO.

O Reino Unido é o segundo na lista de destinos preferidos pelos candidatos às bolsas. São quase 9 mil bolsas implementadas, entre estudantes de graduação e pós. Segundo a SWB UK, mais de 100 instituições as que recebem esses alunos. Os Estados Unidos aparecem no topo da lista de países, com mais de 20 mil bolsas concedidas.

O CsF foi lançado em 2011, com o objetivo de promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniores ao Brasil. Oferece bolsas, prioritariamente, nas áreas de ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e da saúde. A meta é oferecer 101 mil bolsas até o final deste ano. A partir do ano que vem, começa uma nova segunda etapa, com mais 100 mil bolsas, que devem ser implementadas até 2018.

Como houve desencontro de informações entre os e-mails enviados aos estudantes e ao GLOBO, a reportagem pediu novos esclarecimentos à empresa SWB sobre possíveis bolsistas com baixo rendimento acadêmico, mas ainda não obteve retorno.

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Mosaico escabroso

Fonte: Divulgação

No Brasil, há 32 partidos políticos registrados junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Aptos a terem candidatos concorrendo nas eleições do País. Partidos separados e “ajuntados”, numa verdadeira balbúrdia eleitoral. Coligações esdrúxulas e apoios pessoalizados, mediados por interesses de toda ordem. O mais velho tem 34 anos (PMDB) e o caçula com pouco mais de um ano, o SD. 

Na eleição presidencial haverá 11 candidatos compondo as chapas majoritárias, 32 partidos políticos. São: Dilma Rousseff (PT/PMDB/PDT/PC do B/PP/PR/PSD/PROS/PRB), numa coligação de nove partidos, que no RS se dividem no apoio a Tarso, Sartori, Ana Amélia e Vieira da Cunha. Marina Silva (PSB/PRP/PPS/PSL/PPL/PHS), com seis partidos coligados, que apoiam Sartori, Tarso e Vieira da Cunha. Aécio Neves (PSDB/DEM/PTB/SD/PMN/PTC/PT do B/PEN/PTN), são nove partidos, que no RS apoiam Ana Amélia, Sartori, Vieira da Cunha, Tarso e João Carlos Rodrigues. Pastor Everaldo (PSC) apoia Vieira da Cunha. Eduardo Jorge (PV) apoia Vieira da Cunha no RS. Luciana Genro (PSOL) apoia Robaina. Eymael (PSDC) está com Sartori. Levy Fidelix (PRTB) está com Estivalete. Zé Maria (PSTU) apoia Robaina. Mauro Iasi (PCB) apoia Humberto Carvalho e Rui Costa Pimenta (PCO) não apoia ninguém. 

Chega a ser bonito, pra quem gosta de quebra-cabeça!

No RS há oito candidatos ao governo do Estado. Compondo as chapas majoritárias, 29 partidos. São: Ana Amélia (PP/PSDB/PRB/SD), numa coligação de quatro partidos, apoia Aécio para presidente e os partidos da coligação apoiam Dilma e Aécio. Sartori (PMDB/PSD/PPS/PSB/PHS/PT do B/PSL/PSDC), numa coalizão de oito partidos, apoia Marina para presidente, enquanto os partidos da coligação apoiam Dilma, Marina, Aécio e Eymael. Tarso (PT/PTC/ PC do B/PROS/PPL/PTB/PR) tem coligação entre sete partidos, apoia a reeleição de Dilma, enquanto sua coligação se divide entre Dilma, Marina e Aécio. Vieira da Cunha (PDT/DEM/PSC/PV/PEN) conta com uma coligação de cinco partidos, não apoia oficialmente ninguém para presidente, mas sua coligação se divide entre Dilma, Aécio, Pastor Everaldo e Eduardo Jorge. Robaina (PSOL/PSTU), numa coligação de duas legendas, apoia Luciana Genro, tendo companheiros de coligação apoiando Zé Maria para presidente. João Carlos Rodrigues (PMN) apoia Aécio. Edison Estivalete Bilhalva (PRTB) apoia Levy Fidélix e Humberto Carvalho (PCB) está com Mauro Iasi.

Dos 11 presidenciáveis, só quatro têm candidatos a governador de seus partidos: Dilma Rousseff/Tarso Genro (PT), Luciana Genro/Roberto Robaina (PSOL), Levy Fidelix/Estivalete Bilhalva (PRTB) e Mauro Iasi/Humberto Carvalho (PCB). Dos sem candidatos a presidentes de suas legendas, Ana Amélia apoia Aécio, mas o PP está com Dilma. Sartori apoia Marina, mas o PMDB apoia Dilma, indicando inclusive o candidato a vice, Michel Temer. Vieira da Cunha não declarou apoio a presidente, mas o PDT está com Dilma. 

Talvez isso ajude a explicar por que cada vez mais os partidos políticos e os próprios estão desacreditados e por que a palavra “política” tenha virado sinônimo de palavrão. Pois como explicar esse mosaico escabroso de acordos, conchavos e negociatas que envolvem a disputa pelo poder? Votemos depois disso...

João Paulo Reis Costa
Professor, mestre em Desenv. Regional

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Ministro do STF determina auxílio-moradia para juízes federais

Luiz Fux alega que apenas parte dos magistrados recebe o benefício hoje em dia. Conselho Nacional de Justiça deve regulamentar o valor

REDAÇÃO ÉPOCA COM ESTADÃO CONTEÚDO


O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o pagamento de auxílio-moradia a todos os juízes federais do país que não possuem residência oficial na localidade em que trabalham. A medida tem caráter liminar e foi concedida nesta segunda-feira (15). O valor deverá ser regulamentado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A medida pretende equiparar a situação dos juízes federais com a de outros magistrados e também com a de membros do Ministério Público.

Na decisão, Fux considerou que o CNJ "já reconhece o direito à ajuda de custo para fins de moradia aos magistrados e conselheiros que lá atuam". O ministro sustenta que os magistrados do STF e os conselheiros do CNJ recebem auxílio-moradia e que também são contemplados com o benefício os membros do Ministério Público. "(...) Inúmeros juízes de direito e promotores de justiça já percebem o referido direito, e em razão, também, da simetria entre as carreiras, defiro a tutela antecipada requerida, a fim de que todos os juízes federais brasileiros tenham o direito de receber a parcela de caráter indenizatório prevista no artigo 65, inciso II, da LC nº 35/79", decidiu o ministro.

O dispositivo citado por Fux, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional, estabelece a possibilidade de pagamento de ajuda de custo para moradia nas localidades em que não houver residência oficial à disposição do juiz. Fux determinou que o CNJ seja oficiado para regulamentar a questão, para implementar o "princípio da simetria na sua completude". O teto do benefício será o valor do auxílio-moradia pago a magistrados do Supremo, que chega a R$ 4 mil.

>> Os juízes que furam o teto

A ação foi ajuizada por magistrados federais contra a União, com pedido pelo reconhecimento da ajuda de custo para moradia à categoria. A Associação Nacional dos Juízes Federais (Ajufe) entrou como assistente no processo. O presidente da Associação, Antônio César Bochenek, afirmou que a medida é uma forma de equiparar a situação dos magistrados estaduais com a dos federais. Bochenek diz que nem todos os juízes federais receberão o benefício, mas apenas aqueles convocados para locais em que não há residência oficial. "O impacto é diminuto, pois nem todos irão receber o auxílio", disse o presidente da Ajufe, que representa 1,8 mil magistrados.

Insatisfação dos juízes

A Ajufe organizou para esta terça-feira uma mobilização nos Estados para "demonstrar a insatisfação" dos juízes federais com os recentes atos do Executivo. Bochenek fala que a intenção é chamar a atenção para a importância da independência do Judiciário e separação dos poderes.

>> O país das bolsas

No final de agosto, a presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei concedendo a integrantes do MP da União uma gratificação por acúmulo de ofício, mas vetou o dispositivo que estendia a vantagem aos magistrados federais. Pela lei, os membros do MP têm o direito de receber gratificações quando acumulam funções por mais de três dias úteis. Na ocasião, a Ajufe afirmou em nota que a "atitude reafirma a posição do governo de desprestígio e desvalorização da magistratura federal".

Além disso, os juízes reclamam também do corte no orçamento do Judiciário realizado recentemente pela presidente, que motivou mandado de segurança ajuizado por associações para garantir que o projeto orçamentário integral seja encaminhado ao Congresso.

Deputado é jogado no lixo na Ucrânia

Mundo

Redação com agências


Irritados com que aumentou as restrições nas manifestações antigoverno na Ucrânia, manifestantes jogaram um deputado numa enorme caçamba de lixo na capital Kiev.

Vitaly Zhuravsky, ex-membro do partido do ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich e autor do projeto, foi agarrado do lado de fora do Parlamento nacional. Zhuravsky foi mantido na caçamba pelo grupo que jogou água, sua pasta e um pneu sobre o deputado.

Posteriormente, o parlamentar atribuiu o incidente a adversários nas eleições parlamentares previstas para outubro.

O episódio aconteceu antes de uma sessão na qual foi ratificado um acordo da Ucrânia com a União Europeia, com leis que atribuem um status especial a regiões controladas por separatistas.

"Vivemos em um país onde o sangue escorre por sua causa", gritavam os manifestantes que cercaram o lixo no qual o deputado, de 59 anos, foi jogado.

Veja abaixo o vídeo, com áudio original.



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