quinta-feira, 21 de agosto de 2014

O SEGREDO DE ABORRECER É DIZER TUDO. Ou: Petistas e seus apaniguados não são meus juízes. Nem quando atacam nem quando elogiam

19/08/2014
 às 16:02


Tenho escrito aqui alguns comentários críticos à forma como se conduz, no PSB, a assunção de Marina Silva ao posto de candidata do partido à Presidência da República, embora saibamos todos que ela pertence a um partido chamado Rede, ainda sem existência formal, abrigado no PSB. Prestem atenção ao substantivo que escolhi: assunção! Eu poderia ter optado por “ascensão”, do verbo “ascender”, que é mover-se fisicamente para cima, subir. Mas optei por “assunção” porque a palavra tem uma carga religiosa. Pode ser sinônimo de “ascensão”, mas o seu primeiro significado diz respeito à subida de Maria ao Céu, acontecimento celebrado, vejam vocês, no dia 15 de agosto.
Sim, Marina, ex-católica e ex-candidata a freira, é hoje evangélica. Não estou fazendo especulações nesse terreno. Dou relevo, ao falar em sua “assunção”, à aura mística, verdadeiramente religiosa, que muitos pretendem emprestar ao evento. O simples questionamento sobre o pensamento de Marina a respeito disso ou daquilo causa uma espécie de indignação em certas áreas da militância política. Parecem dizer: “Como ousam ficar fazendo essas perguntas terrenas à nossa candidata, que não é deste mundo?”.
Ocorre que Marina é deste mundo, como qualquer um de nós, como qualquer político. E, obviamente, não é a única a rejeitar a corrupção na vida pública. Tampouco é a monopolista da ética, da moral, dos bons costumes e do bem. Logo, não pode usar essa aura para se proteger das próprias contradições. Tem de responder por suas escolhas, mais do que qualquer um de nós. A razão é simples: se eu, Reinaldo, decido fazer isso ou aquilo, a minha decisão tem pouca importância; mexe com a vida de pouca gente. Se a líder da Rede, ora do PSB, for eleita presidente, o que quer que faça dirá respeito a milhões de pessoas. Então ela tem de prestar contas, sim, por suas escolhas.
Muito bem. Não sou uma pessoa de opiniões ambíguas sobre isso e aquilo. Isso me rende prazeres e dissabores também. Um deles é despertar a fúria de certos setores organizados, muitos deles financiados com dinheiro público. Eis que percebo que gente que, até anteontem, execrava o meu pensamento e o que escrevo, passou a reproduzir, em sinal de aprovação, textos e comentários críticos a Marina Silva. Ou seja: quando eu desaprovo, por exemplo, uma fala da presidente Dilma, então sou um pulha; quando desaprovo a líder da Rede, então sou um cara bacana.
Como reagir diante disso? Simplesmente não dando bola. Não escrevo o que escrevo nem falo o que falo para ser amado ou para ser odiado. O meu compromisso com você, que está do outro lado, e com quem me contrata é um só: deixar claro o que penso. E meu pensamento é sempre o mesmo: aqui no meu blog, na Jovem Pan ou na Folha. Não tenho um conjunto de valores adaptado a cada veículo.
Se os blogs alugados pelo PT e pelo governo federal estão reproduzindo as críticas que faço a Marina, o que posso fazer além de nada? Eles sabem o quanto os repudio. Eu nunca aceitei os petistas como meus juízes, nem quando me atacam nem quando me elogiam. Tenho, como todas as pessoas, meus candidatos. Mas mantenho, antes de mais nada, um compromisso com o ouvinte e com os leitores.
A imparcialidade de um jornalista não está em ser neutro diante de qualquer acontecimento, como quem não sabe distinguir o bem do mal. Alguém pode ser, por exemplo, indiferente ao horror que acontece no Iraque? A imparcialidade de um jornalista de opinião, que é o que sou, está em dizer o que pensa sem se preocupar se seu pensamento vai desagradar ou agradar a A, B ou C. Antes de emitir um juízo sobre determinado assunto, nunca me preocupei em saber quem concorda comigo ou quem discorda de mim. No dia em que eu fizer isso, estarei rompendo o principal compromisso que tenho, que é com você, leitor.
Então, como diria Jair Rodrigues, deixe que digam, que pensem, que falem. Nós seguiremos a nossa trilha.
Por Reinaldo Azevedo

'Ela que vá mandar na Rede dela', diz dirigente do PSB sobre Marina Silva

Carlos Siqueira, secretário do partido, deixou coordenação da campanha.
Para Marina, saída do ex-coordenador é fruto de um 'equívoco'
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Marcela Mattos, de Brasília, e Talita Fernandes
TENSÃO - Por trás do sorriso, dia conturbado marcou oficialização de Marina
TENSÃO - Por trás do sorriso, dia conturbado marcou oficialização de Marina (Sergio Lima/Folhapress)
(Atualizada às 16h00)
O secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, que ocupava a coordenação de campanha do partido à Presidência da República, irritou-se com a candidata Marina Silva e deixou a campanha. "Eu não estou deixando porque eu não estava (na campanha da Marina). Eu estava na campanha do Eduardo Campos. Nela eu sempre estive. Agora é uma nova fase e tem que ter uma nova coordenação. Eu disse claramente isso a ela na quarta-feira, que eu não ficaria na sua coordenação", disse Siqueira, ao chegar à sede do partido nesta quinta-feira. Ele afirmou que não vai recuar da decisão "de forma alguma". "Eu estava na coordenação de uma pessoa que era do meu partido, que eu tinha estrita confiança. Agora, terminou essa fase e vai começar uma campanha com uma nova candidata. E essa nova candidata deve escolher seu novo coordenador." 
Ao longo de toda a quarta, tensões marcaram as reuniões que antecederam a confirmação da candidatura de Marina. Ela pediu que funções como a coordenação da campanha e finanças fossem assumidas por nomes mais próximos a ela. A coordenação-geral ficou com o deputado licenciado Walter Feldman, porta-voz da Rede Sustentabilidade, e braço direito de Marina. O cargo era ocupado por Carlos Siqueira. O PSB ficou apenas com a coordenação adjunta. Ao anunciar as mudanças aos membros do partido e da Rede, a ex-senadora afirmou que aguardaria a indicação dos socialistas para o nome que comporia a coordenação com Feldman. Siqueira sentiu-se desprestigiado, uma vez que Marina não citou seu nome. "Essa mulher me maltratou", afirmou aos presentes à reunião. 
Irritado com Marina, Siqueira abandonou a reunião. E só voltou mais tarde, quando membros do PSB conseguiram acalmá-lo. Ao site de VEJA, Feldman afirmou que Siqueira pode ter interpretado mal a afirmação de Marina. Segundo ele, a ex-senadora é "muito rigorosa nas decisões democráticas" e não se sentiu à vontade para anunciar um nome pelo PSB. "Ele esperava ser indicado pela Marina. Nós queríamos que ele fosse indicado pelo partido. Isso é o correto. Nós demos todos os indicativos de que queríamos que fosse ele", afirmou. Feldman diz esperar que Siqueira recue da decisão. "Ele é uma pessoa capaz e que estava muito envolvida no projeto. O Siqueira desenvolveu com a gente uma relação muito positiva", afirmou Bazileu Margarido. Segundo ele, Marina tentou conversar com Siqueira na noite de quarta, mas não houve conciliação.
Lucas Prates/Futura PressCarlos Siqueira
Carlos Siqueira: irritação com Marina
Siqueira recusou-se a relatar a reunião da noite de quarta-feira, em que o partido anunciou o nome de Marina na corrida ao Planalto. Como secretário-geral do PSB, cabe a ele relatar as reuniões da sigla. A função ficou, então, com Joilson Cardoso, secretário Nacional Sindical do PSB. Fontes no partido afirmam que a decisão de Siqueira reflete um esgotamento há muito percebido entre os membros da sigla. Embora sua relação com Marina não fosse claramente de enfrentamento, tampouco era de calmaria.
De acordo com membros do partido, é bastante difícil negociar com membros da Rede. E a pressão exercida pelo setores do PSB contrários à ex-senadora recaia toda sobre o secretário-geral. Além disso, Siqueira estaria bastante estressado desde a morte de Campos, e já havia sinalizado a intenção de ficar em Brasília, com o presidente do PSB, Roberto Amaral, dedicado a eleger deputados e senadores pela sigla.
Marina — Membros do partido presentes à reunião negam que Marina tenha sido grosseira, e creditam a decisão de Siqueira à pressão emocional. O racha interno um dia após a oficialização da nova chapa presidencial mostra a caminhada conjunta do PSB e da Rede não se dará da maneira pacífica que se tentou demonstrar na noite de quarta – houve, inclusive, uma carta-compromisso para consolidar a união. No documento, o presidente socialista, Roberto Amaral, afirma que os dois partidos serão “generosos, unidos e solidários” e superarão “eventuais divergências” e repudiarão “interesses menores”. Na prática, não é o que se percebe. “Tem gente aqui que tem um ego muito grande. Não dá pra ser desse jeito”, diz um articulador da Rede, evidenciando o clima de tensão entre as legendas.  
“Isso não é divergência com a campanha. É um problema pessoal de um companheiro que quer mudar de função, e vai mudar”, disse o presidente do PSB. Para ele, a saída de Siqueira não traz prejuízos. “Eu acho a participação dele mais importante junto a mim. Ele vai trabalhar ao lado do presidente do partido. Eu preciso reforçar a minha estrutura”, disse Amaral. O substituto de Siqueira, segundo Amaral, deve assumir a coordenação-geral, e não adjunta, como pretendia a Rede. O novo nome pode ser anunciado ainda nesta quinta-feira. 

Secretário-geral do PSB se irrita com Marina e deixa campanha

Política


Coordenador de campanha do partido, Carlos Siqueira sentiu-se desprestigiado pela candidata, que alçou Walter Feldman à função

Marcela Mattos, de Brasília, e Talita Fernandes
TENSÃO - Por trás do sorriso, dia conturbado marcou oficialização de Marina
TENSÃO - Por trás do sorriso, dia conturbado marcou oficialização de Marina (Sergio Lima/Folhapress)
(Atualizada às 16h00)
O secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, que ocupava a coordenação de campanha do partido à Presidência da República, irritou-se com a candidata Marina Silva e deixou a campanha. "Eu não estou deixando porque eu não estava (na campanha da Marina). Eu estava na campanha do Eduardo Campos. Nela eu sempre estive. Agora é uma nova fase e tem que ter uma nova coordenação. Eu disse claramente isso a ela na quarta-feira, que eu não ficaria na sua coordenação", disse Siqueira, ao chegar à sede do partido nesta quinta-feira. Ele afirmou que não vai recuar da decisão "de forma alguma". "Eu estava na coordenação de uma pessoa que era do meu partido, que eu tinha estrita confiança. Agora, terminou essa fase e vai começar uma campanha com uma nova candidata. E essa nova candidata deve escolher seu novo coordenador." 
Ao longo de toda a quarta, tensões marcaram as reuniões que antecederam a confirmação da candidatura de Marina. Ela pediu que funções como a coordenação da campanha e finanças fossem assumidas por nomes mais próximos a ela. A coordenação-geral ficou com o deputado licenciado Walter Feldman, porta-voz da Rede Sustentabilidade, e braço direito de Marina. O cargo era ocupado por Carlos Siqueira. O PSB ficou apenas com a coordenação adjunta. Ao anunciar as mudanças aos membros do partido e da Rede, a ex-senadora afirmou que aguardaria a indicação dos socialistas para o nome que comporia a coordenação com Feldman. Siqueira sentiu-se desprestigiado, uma vez que Marina não citou seu nome. "Essa mulher me maltratou", afirmou aos presentes à reunião. 
Irritado com Marina, Siqueira abandonou a reunião. E só voltou mais tarde, quando membros do PSB conseguiram acalmá-lo. Ao site de VEJA, Feldman afirmou que Siqueira pode ter interpretado mal a afirmação de Marina. Segundo ele, a ex-senadora é "muito rigorosa nas decisões democráticas" e não se sentiu à vontade para anunciar um nome pelo PSB. "Ele esperava ser indicado pela Marina. Nós queríamos que ele fosse indicado pelo partido. Isso é o correto. Nós demos todos os indicativos de que queríamos que fosse ele", afirmou. Feldman diz esperar que Siqueira recue da decisão. "Ele é uma pessoa capaz e que estava muito envolvida no projeto. O Siqueira desenvolveu com a gente uma relação muito positiva", afirmou Bazileu Margarido. Segundo ele, Marina tentou conversar com Siqueira na noite de quarta, mas não houve conciliação.
Lucas Prates/Futura PressCarlos Siqueira
Carlos Siqueira: irritação com Marina
Siqueira recusou-se a relatar a reunião da noite de quarta-feira, em que o partido anunciou o nome de Marina na corrida ao Planalto. Como secretário-geral do PSB, cabe a ele relatar as reuniões da sigla. A função ficou, então, com Joilson Cardoso, secretário Nacional Sindical do PSB. Fontes no partido afirmam que a decisão de Siqueira reflete um esgotamento há muito percebido entre os membros da sigla. Embora sua relação com Marina não fosse claramente de enfrentamento, tampouco era de calmaria.
De acordo com membros do partido, é bastante difícil negociar com membros da Rede. E a pressão exercida pelo setores do PSB contrários à ex-senadora recaia toda sobre o secretário-geral. Além disso, Siqueira estaria bastante estressado desde a morte de Campos, e já havia sinalizado a intenção de ficar em Brasília, com o presidente do PSB, Roberto Amaral, dedicado a eleger deputados e senadores pela sigla.
Marina — Membros do partido presentes à reunião negam que Marina tenha sido grosseira, e creditam a decisão de Siqueira à pressão emocional. O racha interno um dia após a oficialização da nova chapa presidencial mostra a caminhada conjunta do PSB e da Rede não se dará da maneira pacífica que se tentou demonstrar na noite de quarta – houve, inclusive, uma carta-compromisso para consolidar a união. No documento, o presidente socialista, Roberto Amaral, afirma que os dois partidos serão “generosos, unidos e solidários” e superarão “eventuais divergências” e repudiarão “interesses menores”. Na prática, não é o que se percebe. “Tem gente aqui que tem um ego muito grande. Não dá pra ser desse jeito”, diz um articulador da Rede, evidenciando o clima de tensão entre as legendas.  


“Isso não é divergência com a campanha. É um problema pessoal de um companheiro que quer mudar de função, e vai mudar”, disse o presidente do PSB. Para ele, a saída de Siqueira não traz prejuízos. “Eu acho a participação dele mais importante junto a mim. Ele vai trabalhar ao lado do presidente do partido. Eu preciso reforçar a minha estrutura”, disse Amaral. O substituto de Siqueira, segundo Amaral, deve assumir a coordenação-geral, e não adjunta, como pretendia a Rede. O novo nome pode ser anunciado ainda nesta quinta-feira. 
by Veja

MPF impugna 497 candidatos por Ficha Limpa

Eleições

Ministério Público Federal mira 4.115 candidatos com possíveis irregularidades nos registros eleitorais
por Fabio Serapião com informações do MPF — 


A ex-vereadora Soninha Francine (PPS) é um dos exemplos. Ela foi enquadrada pela Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo em virtude de contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE)


No primeiro dia de campanha eleitoral na TV, o Ministério Público Federal divulgou os dados de candidaturas impugnadas por irregularidades nos pedidos de registro. Em todo Brasil, foram 4.115 candidatos impugnados sendo 497 em ações decorrentes da Lei da Ficha Limpa (135/2010). Entre os estados, São Paulo lidera com 2.058 candidatos barrados, seguido de Minas Gerais, com 1.308.Após os apontamentos de casos possíveis de impugnação, cabe à Justiça Eleitoral analisar os pedidos e decidir se defere ou não os registros das candidaturas.

Os recursos das ações já julgadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais serão, a partir desta terça-feira 19, analisados pelo Tribunal Superior Eleitoral. Entre os candidatos flagrados pelo Ficha Limpa, 254 forma impugnados devido a rejeição de contas em gestões anteriores.

Para fiscalizar de maneira efetiva as candidaturas, o Ministério Público Federal mirou
a ausência de quitação eleitoral, a ausência de certidões criminais, a falta de desincompatibilização, dentre outros motivos. “A expectativa é que, nas próximas eleições, partidos e candidatos estejam mais atentos às exigências legais para requerer o registro de candidatura”, afirma o procurador regional eleitoral de São Paulo André de Carvalho Ramos.

A análise de candidatos com possibilidade de impugnação são realizadas pelos procuradores por meio de informações disponibilizadas pelo Sisconta Eleitoral. O sistema foi criado para receber e processar informações de inelegibilidade fornecidas pelo Judiciário, tribunais de contas, casas legislativas e conselhos profissionais. O sistema foi desenvolvido pela Secretaria de Pesquisa e Análise da Procuradoria Geral da República, a pedido do Grupo Executivo Nacional da Função Eleitoral (Genafe) e da Procuradoria Geral Eleitoral.
by CartaCapital

Criador do desafio do balde de gelo morre afogado nos Estados Unidos

os

Corey Griffin, de 27 anos, lançou campanha após diagnóstico de amigo.
Iniciativa arrecada dinheiro para tratamento da esclerose lateral amiotrófica.

Do G1, em São Paulo
Corey Griffin em foto de 2012 (Foto: Reprodução/Facebook/Corey Griffin)Corey Griffin em foto de 2012 (Foto: Reprodução/
Facebook/Corey Griffin)
Corey Griffin, um dos criadores do “ALS Ice Bucket Challenge”, o desafio do balde de gelo, morreu afogado em um acidente de mergulho no sábado (16). Aos 27 anos, ele havia arrecadado US$ 100 mil horas antes de sua morte e estava orgulhoso pela popularidade de sua campanha na internet, de acordo com o jornal “Boston Globe”.

Por volta de duas da madrugada daquele dia, Griffin saltou de um cais tradicionalmente usado por moradores de Nantucket, em Massachussetts, para mergulhos. Ele ainda teria voltado à superfície uma vez antes de se afogar. Um salva-vidas que estava de folga e passava pelo local o resgatou, mas ele foi declarado morto ao chegar ao hospital.

O jovem ajudou a popularizar o desafio do balde de gelo depois que seu amigo Pete Frates recebeu o diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica, mal degenerativo também conhecido como doença de Lou Gehrig.

A campanha desafia personalidades a jogar um balde de água gelada contra a cabeça ou fazer uma doação de US$ 100 a ALS Association – ou os dois. Caso a pessoa participe da brincadeira, pode desafiar outros a fazer o mesmo em até 24 horas.

A campanha se tornou viral após Mark Zuckerberg, criador do Facebook, e Bill Gates, da Microsoft, terem divulgado seus vídeos. De acordo com o Facebook, 28 milhões de usuários aderiram, incluindo diversos artistas e celebridades que vão de Lady Gaga a Ana Maria Braga. Na quarta (20), por exemplo, o sapo Kermit, dos Muppets, e o ex-presidente dos EUA, George W. Bush, postaram vídeos de seus desafios.

Mais de US$ 15 milhões já foram arrecadados em menos de um mês, segundo comunicado oficial divulgado no site da ALS Association no domingo (17).

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

TPM: como reduzir os efeitos da tensão pré-menstrual ?


TPM: como reduzir os efeitos da tensão pré-menstrual ?


Sinônimos:
Síndrome Pré-Menstrual

O que é TPM?
Tensão Pré-Menstrual (TPM) é uma condição de difícil identificação. Seus sintomas são muitos e variam de uma mulher para outra.
A TPM é classificada como uma síndrome, já que é um conjunto de sintomas que aparecem na segunda fase do ciclo menstrual (de uma a duas semanas antes da menstruação) e desaparecem nos primeiros dias do início do ciclo menstrual (geralmente de dois a três dias após o início da menstruação).
Alterações do humor, mamas doloridas, compulsão por comer certos alimentos (principalmente doces), fadiga, irritabilidade e depressão estão entre os sintomas mais comuns da TPM. A maioria das mulheres apresenta certo desconforto antes da menstruação, mas aquelas com TPM sentem os sintomas atrapalharem o seu dia-a-dia em casa e no trabalho.

Quais são as causas da TPM?
A causa exata da síndrome pré-menstrual não é conhecida, mas muitos fatores podem contribuir para esta condição. Mudanças cíclicas nos níveis hormonais parecem contribuir para o seu aparecimento, pois os sinais esintomas da síndrome mudam com as flutuações hormonais e desaparecem com a gravidez e a menopausa.
Mudanças químicas no cérebro podem também estar envolvidas. Alterações nos níveis de serotonina, um neurotransmissor cerebral que acredita-se participar das alterações do estado de humor, podem desencadear alguns sintomas. Quantidade insuficiente de serotonina pode contribuir para a redução do prazer e do bem-estar, depressão pré-menstrual, sensação de fadiga, compulsão alimentar e alterações do sono.
Estresse ou problemas psicológicos não causam a TPM, mas eles podem colaborar para piorar os sintomas dasíndrome pré-menstrual.
Outros fatores que podem estar associados à TPM são: baixos níveis de vitaminas e minerais, como as vitaminas E e B6; diminuição do cálcio e do magnésio no organismo; excesso de sal nos alimentos e ingestão de bebidas alcóolicas ou cafeinadas.

Quais são os tipos de TPM?
A TPM está classificada em quatro tipos: A, C, H e D, de acordo com a predominância dos sintomas. Esta classificação não é uma regra. Uma mesma mulher pode apresentar os sintomas de um ou mais tipos de TPM.
TPM tipo A: as mulheres ficam ansiosas, irritadas, tensas e até mesmo agressivas. Este é o tipo mais freqüente.
TPM tipo C: caracteriza-se pelo aumento do apetite, compulsão alimentar (predominando a compulsão pela ingestão de doces, como chocolates), fadiga, dor de cabeça e palpitações.
TPM tipo H: há aumento súbito de dois a três quilos no peso corporal, aumento das mamas, dor e distensão abdominal.
TPM tipo D: é o menos freqüente e os sintomas predominantes são choro fácil, sonolência ou insônia, confusão mental e depressão.

Quantas mulheres apresentam os sintomas da TPM?
Estima-se que três a cada quatro mulheres que menstruam experimentam algum dos tipos de TPM. Ela tende a acometer com maior freqüência mulheres com idades entre 20 e 40 anos, com recorrência mensal e manutenção de um padrão previsível de sintomas. Contudo, as alterações emocionais e físicas que algumas mulheres experimentam neste período podem ser particularmente intensas em alguns meses e leves em outros.
Apesar disso, você não precisa deixar que esses problemas controlem a sua vida. Mudanças no estilo de vida e tratamentos específicos podem ajudar a reduzir ou controlar os sinais e sintomas da TPM.

O que sentem as portadoras desta condição?
Elas podem ter sintomas físicos ou emocionais.

Sintomas emocionais e alterações de comportamento:
  • Tensão e ansiedade
  • Depressão
  • Choro fácil
  • Alterações de humor, impulsividade, irritabilidade, raiva
  • Agressividade
  • Alterações no apetite, compulsão por certos alimentos
  • Insônia ou sonolência
  • Recolhimento social, reclusão
  • Dificuldade de concentração
  • Diminuição da libido

Sinais e sintomas físicos:
  • Dores musculares e nas articulações
  • Dor de cabeça
  • Fadiga
  • Ganho de peso por retenção de líquidos
  • Aumento da circunferência abdominal
  • Sensibilidade aumentada nos seios
  • Aparecimento de acne por oleosidade excessiva na pele
  • Constipação ou diarréia
  • Edema nas mãos e nos pés

O que é desordem disfórica pré-menstrual ou DDPM?
Uma pequena parcela de mulheres apresenta sintomas incapacitantes todos os meses. Este tipo de TPM tem uma designação especial conhecida como desordem disfórica pré-menstrual (DDPM). A DDPM é um tipo severo de TPM com sintomas que incluem depressão severa, sentimentos de falta de esperança, raiva, ansiedade, baixa auto-estima, dificuldade de concentração, irritabilidade e tensão. Mulheres com DDPM podem sofrer de algum distúrbio psiquiátrico subjacente que deve ser pesquisado por um médico especializado no assunto.


Como o médico faz o diagnóstico da TPM?
Não há um achado do exame físico ou de exames complementares que façam o diagnóstico da síndrome pré-menstrual. Seu médico pode atribuir um sintoma particular à TPM se ele fizer parte do padrão previsível de comportamento dos sintomas no seu período pré-menstrual.
Cada mulher apresenta o seu padrão de sintomas. Para estabelecê-lo, seu médico pode solicitar que você faça um diário dos sinais e sintomas que você observa, pedindo que você faça essas anotações em um calendário, um diário ou uma tabela por pelo menos dois ciclos menstruais consecutivos. Ele também pode querer conversar com você a respeito dos seus hábitos alimentares, sobre a sua prática de exercícios físicos, o seu trabalho e a sua família.
Preste atenção ao primeiro dia em que você começa a sentir os sintomas da TPM, assim como ao dia em que eles desaparecem. Também marque o dia em que começa o seu ciclo menstrual e o dia em que ele termina.
Como alternativa, você também pode completar um questionário no primeiro dia do seu ciclo menstrual descrevendo seus sintomas durante as duas semanas que antecedem este início. Isto irá ajudar o seu médico a avaliar se é necessário que você faça algum tipo de avaliação adicional.


O que pode ser feito para reduzir os sintomas da TPM?
A primeira coisa a ser feita é conhecer os seus sintomas, quando eles começam durante o seu ciclo menstrual e também o que parece desencadeá-los. Acredite nas suas alterações hormonais e lembre-se delas quando ossintomas aparecerem. Quando sabemos que estamos mais sensíveis, torna-se mais fácil administrar o nosso comportamento em relação aos outros.
Depois, você pode controlar ou algumas vezes reduzir os sintomas da síndrome pré-menstrual fazendo modificações nos seus hábitos alimentares, nas suas atividades físicas e em suas atividades diárias. Não se sinta desencorajada caso essas modificações de comportamento levem um tempo para ajudá-la. Você vai encontrar o que mais alivia os seus sintomas. Tenha paciência.
Tente essas abordagens:

  • Modifique sua dieta. É importante desintoxicar o fígado, já que este órgão está diretamente envolvido nometabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas, além de armazenar vitaminas e minerais que participam da produção de colesterol e hormônios femininos.
Para isso é necessário que você:
Faça refeições mais freqüentes e com menor quantidade de alimentos. Isso ajuda a reduzir o edema e a sensação de plenitude gástrica. O ideal é fazer 5 a 6 pequenas refeições ao dia, ao invés de 3 grandes refeições.
Inclua na sua dieta os carboidratos complexos, as fibras e as proteínas.
Carboidratos complexos ou integrais: possuem teor de gordura relativamente baixo, são ricos em vitaminas, minerais e fibras e sua digestão é lenta - o que evita as grandes elevações e quedas nos níveis glicêmicos. São exemplos: batata inglesa, bata doce, milho, macarrão, arroz integral, feijão, ervilhas, lentilhas, aveia. Mas tome cuidado para não exagerar e engordar, pois o consumo de carboidratos complexos não deve ultrapassar 60% dascalorias totais ingeridas.
Fibras: "Fibra alimentar" refere-se às partes dos alimentos que resistem à digestão. São fontes de fibras: grãos, tubérculos, raízes, frutas, legumes, verduras, leguminosas e outros vegetais ricos em proteínas. Nenhum alimento de origem animal contém fibra alimentar. As fibras são benéficas para o funcionamento intestinal, previnem aconstipação, protegem contra o câncer de cólon e contra a hiperlipidemia (excesso de gordura no sangue) e também são benéficas para pessoas com diabetes. A recomendação é para um consumo de 25 gramas de fibras por dia.
Proteínas: alimentos vegetais que são ricos em proteínas são os cereais integrais, as leguminosas e também as sementes e castanhas. As leguminosas incluem o feijão-verde, feijão-de-corda, jalo, preto, largo, flageolé, carioquinha, azuqui, rim, mungo, pinto, fradinho, massacar, guandu e branco e também as lentilhas, ervilhas secas, fava, soja e grão de bico. Alimentos animais ricos em proteínas são as carnes em geral, leite e derivados e os ovos. Dez a 15% do valor energético total deve se consumido na forma de proteínas. O equilíbrio na escolha das fontes proteicas de origem vegetal e animal e a inclusão de frutas, legumes e verduras tornam a alimentação saudável em todos os aspectos.
O excesso de sal deve ser evitado para reduzir a retenção de líquidos e o edema. Um consumo exagerado de sal, fonte de sódio, aumenta a retenção de líquidos e o edema, faz o organismo perder cálcio, além de estimular uma maior liberação de insulina pelo pâncreas, o que, além de inchar, também ajuda a engordar. Quando for ingerir sal, o melhor é escolher o sal fortificado com iodo e não ultrapassar a ingestão de 5 gramas por dia, ou seja, uma colher rasa de chá por dia.
Aumente a ingestão de alimentos integrais, frutas, vegetais, cereais e grãos.
Escolha alimentos ricos em cálcio. Caso você não goste de laticínios ou não tenha uma quantidade suficiente de cálcio na dieta que ingere, pode ser necessário o uso de um suplemento de cálcio.
Use um suplemento vitamínico com a orientação de um médico, se necessário.
Evite cafeína, açúcar, gorduras animais e álcool.
Cafeína: faz com que você se sinta mais irritada, tensa e piora o desconforto nos seios.
Açúcar: o consumo de açúcares simples não deve ultrapassar 10% da energia total diária. Eles podem ser encontrados naturalmente nos alimentos como frutas e mel ou ser adicionados na preparação de alimentos processados.
Gorduras: gorduras e óleos de todos os tipos não devem ultrapassar os limites de 15 a 30% da energia total da alimentação diária. O total de gorduras saturadas não deve ultrapassar 10% do total de energia diária e o total degordura trans consumida deve ser menor que 1% do valor energético diário (no máximo 2g/dia para uma dieta de 2.000 kcal). Dê preferência para a ingestão das gorduras presentes no óleo da linhaça, nas sementes de girassol e gergelim, no abacate e no óleo da prímula.
Gorduras e açúcares são fontes de energia.
Por elevarem a serotonina, conhecida como hormônio do prazer, as massas e os chocolates podem gerar necessidade contínua de consumo e falsa sensação de bem-estar. Se não quer engordar, evite-os!
Chá, café e refrigerante ficam longe do cardápio, pois são ricos em xantinas, substâncias que agravam a irritabilidade e as alterações de humor.
A soja é rica em isoflavonas, que diminui a dor nas mamas e a sensação de peso no baixo ventre. Ela deve fazer parte da dieta das mulheres que sofrem de TPM.

  • Incorpore algum tipo de atividade física regular em sua rotina. Comprometa-se a fazer pelo menos 30 minutos de atividade física como caminhadas, natação ou outra qualquer outra atividade aeróbica de 4 a 6 vezes por semana. Exercícios físicos regulares ajudam a melhorar a sua saúde e aliviam os sintomas defadiga e alterações de humor.

  • Reduza o estresse:
     - Durma bem por pelo menos oito horas por dia.
     - Pratique relaxamento muscular progressivo ou exercícios respiratórios profundos para ajudar a reduzir as dores de cabeça, ansiedade ou insônia.
     - Tente fazer yoga, meditação ou massagem como meios de relaxamento e alívio do estresse.

  • Anote os seus sintomas durante alguns meses. Faça isso para identificar fatores que os desencadeiam e como é o padrão de sintomas que você apresenta. Isto vai ajudá-la a criar alternativas para reduzi-los.

  • Mantenha uma rotina em sua vida, no que diz respeito a refeições, exercícios físicos e horas de sono.

Existe uma alimentação recomendada para cada tipo de TPM apresentada?
Para mulheres que sofrem com a TPM tipo A, a recomendação é uma suplementação de vitaminas do complexo B, vitamina E e magnésio.
Os sintomas da TPM tipo C são aliviados com uma alimentação rica em magnésio ou com uma suplementação de magnésio. A compulsão alimentar por chocolate, manifestado pelas mulheres com este tipo de TPM, pode ser umsintoma clínico de deficiência de magnésio.
Mulheres com a TPM H devem reduzir o consumo de sal no período pré-menstrual.
Para o tipo D geralmente são necessários medicamentos que devem ser prescritos por médicos.


Qual é o tratamento para TPM?
Sempre será um tratamento individualizado, de acordo com os sintomas que você apresenta. Você pode necessitar usar mais de um tipo de tratamento diferente para saber qual deles funciona melhor para você. Você e seu médico devem estar sintonizados para encontrar a melhor solução para o seu caso.
O sucesso das medicações varia de mulher para mulher. Muitas vezes as medicações não são necessárias. Mudanças no estilo de vida e nas atividades físicas rotineiras podem aliviar muito os sintomas. Existem também medicamentos para a TPM que não precisam de prescrição médica. Outros só são vendidos com a retenção do receituário médico. O melhor é sempre receber a orientação de um especialista para tratar a sua TPM.
As medicações usualmente prescritas para a TPM são:
  • Contraceptivos orais: as pílulas anticoncepcionais impedem a ovulação e estabilizam as variações hormonais, oferecendo alívio para os sintomas da TPM. Um novo tipo de anticoncepcional que contém drosperinona, a qual age de maneira semelhante à espironolactona (um diurético), mostrou ser mais eficaz do que as outras pílulas para reduzir os sintomas físicos e emocionais da TPM e da DDPM. Conhecido como YAZ, cada cartela tem 24 comprimidos. As pílulas anticoncepcionais podem causar efeitos colateraisem algumas mulheres, atrapalhando mais do que ajudando algumas delas.
  • Anti-inflamatórios não hormonais (AINH): tomados antes ou no início da menstrução, como o ibuprofeno ou naproxeno, podem melhorar o desconforto nas mamas.
  • Antidepressivos: inibidores da recaptação de serotonina (IRSS), os quais incluem a fluoxetina (Prozac, Sarafem), paroxetina (Paxil), sertralina (Zoloft) e outros. Eles ajudam a reduzir a fadiga, a compulsão alimentar e insônia. São os primeiros a serem prescritos para os casos de TPM severa. Estes medicamentos geralmente são usados diariamente, mas para algumas mulheres o uso de antidepressivos é limitado ao período de duas semanas que antecedem a menstruação.
  • Diuréticos: quando atividades físicas e a redução da ingestão de sal não são suficientes para reduzir o ganho de peso e o edema, o uso de diuréticos pode ajudar a eliminar o excesso de líquidos retido pelos rinse o excesso de sal no seu organismo. Eles são usados geralmente antes de você começar a sentir ossintomas da TPM. A espironolactona pode ajudar a aliviar esses sintomas.
  • Acetato de medroxiprogesterona (Depo-Provera): para TPM severa ou DDPM, esta injeção pode ser usada para interromper temporariamente a ovulação. Entretanto, a medroxiprogesterona pode causar uma piora de alguns sinais e sintomas da TPM, como aumento do apetite, ganho de peso, dor de cabeça e humor depressivo.
  • Implantes hormonais: são anticoncepcionais modernos. Colocados debaixo da pele, sob anestesia local, liberam uma quantidade mínima de hormônio por dia e suspendem a menstruação. A diferença básica é que não ocorre a passagem do hormônio pelo fígado, o que é mais benéfico do que a pílula, que passa pelo fígado na sua metabolização. Como efeitos colaterais, pode aumentar a oleosidade da pele e diminuir a libido. Mas a maioria das mulheres não tem efeito colateral nenhum. Em algumas o implante pode ajudar na diminuição da celulite e na perda de peso.

Algumas informações adicionais:
  • Cálcio: consumir 1200 mg diários de cálcio na dieta ou através de suplementos pode reduzir os sintomas, melhorando a retenção de líquidos e as dores lombares. O uso regular e a longo prazo de carbonato de cálcio também previne a osteoporose.
  • Magnésio: consumir 400 mg de magnésio em suplemento diário pode ajudar a reduzir a retenção de líquidos, aliviar o desconforto nas mamas e o edema. Ele é encontrado nas verduras e frutos do mar.
  • Vitaminas B6: uma dose diária de 50 a 100 mg de vitamina B6 pode reduzir os incômodos da TPM. Os casos mais graves de TPM são tratados com antidepressivos, pois eles aumentam o nível de serotonina e combatem as alterações de humor. Mas doses entre 300 mg e 600 mg de vitamina B6 também são suficientes para combater as mesmas manifestações, porém, em estágio mais ameno. Cuidado com o excesso de vitaminas, pois ele pode causar efeitos indesejáveis ou mesmo danosos.
As principais fontes naturais da vitamina B6 são de origem animal: peixe (principalmente salmão), frango, carne de porco, fígado e ovos. Nos vegetais: couve-flor, brócolis e repolho; nos cereais integrais, feijão, soja, amendoim e nozes. Entre as frutas, as mais ricas são: a banana, o abacate e a ameixa. Carne de boi e produtos lácteos são relativamente pobres em B6.
  • Vitamina E: 400 unidades internacionais de vitamina E diariamente, aliviam os sintomas da TPM por reduzir a produção de prostaglandinas, substância que ajuda a aumentar a ansiedade, a sensibilidade à dor e a irritabilidade, além de colaborar para a retenção de líquidos.
  • Ervas medicinais: algumas mulheres relatam sentir alívio dos sintomas da TPM com o uso de ervas medicinais como Cimicifuga racemosa, gengibre, dente-de-leão, Vitex agnus-castus e óleo de prímula. Entretanto, poucos trabalhos científicos comprovam a efetividade dessas ervas. E o FDA (Food and Drug Administration) ainda não regulamenta o uso dessas substâncias. Isto significa que a segurança e a eficácia dessas ervas ainda não estão comprovadas cientificamente. Ou seja, não temos a garantia que o produto comprado tenha os ingredientes ativos descritos no rótulo da embalagem ou que nele não existam substâncias que sejam nocivas à saúde.
Converse com o seu médico antes de usar qualquer erva medicinal ou suplementos vitamínicos.
  • Cimicifuga racemosa: atua no tratamento dos sintomas neurovegetativos relacionados ao climatério, tais como ondas de calor, suores noturnos, nervosismo, dores de cabeça e palpitações cardíacas. Possui efeito semelhante ao estrógeno no organismo. Os compostos responsáveis pela efetividade da cimicifuga são conhecidos como "fitoestrogênios" ou "fitohormônios".
  • Dente-de-leão: nome vulgar de várias espécies pertencentes ao gênero botânico Taraxacum, das quais a mais conhecida é a Taraxacum officinale. Indicada para constipação intestinal, pois é um laxante suave,diurético e auxilia no tratamento de distúrbios menstruais.
  • Gengibre: suas propriedades terapêuticas são resultado da ação de várias substâncias, especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona. Possui ação anti-séptica, anestésica e digestiva, principalmente auxiliando na digestão de alimentos gordurosos.
Popularmente, o chá de gengibre é usado no tratamento contra gripes, tosse e resfriado. Banhos e compressas quentes de gengibre são indicados para aliviar os sintomas de gotaartrite, dores de cabeça e na coluna, além de diminuir a congestão nasal e as cólicas menstruais.
  • Óleo de prímula: fonte de ácidos graxos essenciais, destacando-se o ácido gamalinolênico (GLA). Estas substâncias não são sintetizadas pelo nosso organismo e, por isso, devem fazer parte da nossa alimentação.
O óleo é usado para aliviar os sintomas da TPM, redução das dores na artrite reumatóide, tratamento de disfunções na pele, tratamento e prevenção de doenças cardíacas, alergias, esclerose múltipla, depressão e hiperatividade.
  • Vitex agnus-castus: utilizado na medicina popular como chá, indicado no tratamento da tensão pré-menstrual, ansiedade e insônia. Como infusão para banhos, alivia os calores e suores típicos da menopausa.


Quando procurar ajuda médica?
Caso você não consiga controlar os sintomas da TPM com modificações em seu estilo de vida e eles estiverem atrapalhando sua saúde e atividades diárias, procure a ajuda de um médico.


Perguntas que você pode fazer ao seu médico:
- Existe uma tendência familiar para TPM?
- O uso de anticoncepcionais orais é benéfico para todas as mulheres com TPM?
- Se eu tenho TPM hoje, isto significa que eu sempre vou ter?


Fontes:

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
National Women's Health Information Center

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