sábado, 19 de julho de 2014

Edward Snowden não quer que você use o Dropbox

O Dropbox é “hostil à privacidade”, diz Edward Snowden em entrevista ao jornal britânico Guardian


Maurício Grego, de
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Reuters
Edward Snowden
Edward Snowden: o Dropbox é "hostil à privacidade"
São Paulo -- Para Edward Snowden, se você usa o Dropbox, deve mudar já para outro serviço de armazenamento na nuvem. Ele diz que o Dropbox é “hostil à privacidade” e recomenda o pouco conhecido SpiderOak como alternativa.
Essas declarações fazem parte de uma entrevista de Snowden ao jornal britânico Guardian. O ativista, que hoje vive na Rússia, ficou famoso por denunciado a espionagem em massa feita pela Agência de Segurança Nacional americana, a NSA.
Ele observa que Condoleezza Rice, que já foi secretária de estado do governo americano, agora faz parte do conselho de administração da Dropbox.
“O Dropbox é um alvo e um possível parceiro do PRISM”, disse ele, referindo-se a um dos principais programas de espionagem da NSA.
“Eles puseram Condoleezza Rice no conselho. Ela é, provavelmente, a autoridade mais anti-privacidade que você pode imaginar”, prossegue. “Eles são muito hostis à privacidade”, conclui.
Como alternativa ao Dropbox, Snowden recomenda o SpiderOak. Esse serviço de armazenamento na nuvem adota o sistema conhecido como “conhecimento zero”.
Esse termo indica que a empresa não tem acesso aos dados dos clientes armazenados em seus servidores. Esses dados ficam criptografadas e só o próprio usuário possui a chave para decifrá-los.
“Eles até podem ser obrigados a entregar os dados. Mas a autoridade que os requisitar terá de ir a um juiz e obter um mandado para exigir a chave criptográfica do usuário”, diz Snowden.
O SpiderOak tem cerca de 1 milhão de usuários, número muito modesto perto dos 300 milhões do Dropbox. Mas a recomendação de Snowden pode mudar essa conta.
Ethan Oberman, CEO da SpiderOak, disse ao noticiário Business Insider que o tráfego no site da empresa foi quatro ou cinco vezes maior que o normal hoje.
A Dropbox respondeu às acusações de Snowden com uma declaração enviada à imprensa americana. O texto, publicado pelo Business Insider, diz:
“Proteger as informações dos usuários é uma prioridade para a Dropbox. Nós não estamos envolvidos no PRISM e resistiríamos a integrar qualquer programa desse tipo.”
“Temos um compromisso, em nossa política de privacidade, de resistir a requisições de dados amplas do governo, e estamos lutando para mudar as leis de modo que proteções fundamentais à privacidade sejam estabelecidas para usuários ao redor do mundo.”
“Para manter nossos usuários informados, nós também divulgamos as requisições do governo em nossos relatórios.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Mundo da Ciência de Luto: "A cura da Aids poderia estar no avião que caiu na Ucrânia"

Data: sexta-feira, 18 de julho de 2014 | Horário: 12:32

Cerca de 100 ativistas e especialistas sobre a doença estavam no avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia - incluindo um dos mais renomados cientistas no campo. 

Foto: Joep Lange morreu na queda do avião da Ucrânia.


A queda do avião da Malaysia Airlines ocorrida nesta quinta-feira, 17, reservou tristes notícias para o mundo da ciência. No voo, estavam cerca de 100 cientistas e ativistas a caminho da Conferência Internacional sobre a Aids, prevista para começar neste domingo (20) na Austrália.

Dentre os mortos, estava o holandês Joep Lange, de 60 anos, reconhecido como um dos maiores especialistas sobre a doença no mundo. O cientista dedicou cerca de 30 anos da sua vida às pesquisas sobre o vírus HIV e à Aids. Ele ficou mundialmente conhecido por defender a diminuição dos custos do tratamento para os países mais pobres. Em anuncio, um professor da Universidade South Wales que havia trabalhado com Lange disse: “Joep tinha um compromisso absoluto com os tratamentos contra o HIV na Ásia e na África”.

Ex-presidente da Sociedade Internacional da Aids (IAS), o cientista estava trabalhando como professor de medicina na Universidade de Amsterdã e era diretor do Instituto de Amsterdã para a Saúde Global e o Desenvolvimento. Em declaração, o atual presidente da IAS falou: “O movimento HIV/Aids perdeu um gigante”.

Pioneiro nas terapias mais acessivas da doença, Lange estava voando para Kuala Lumpur, onde encontraria sua mulher para um voo de conexão à Austrália. Junto dele, estavam cerca de 100 pessoas que seguiam em direção à conferência. Em entrevista a uma rede australiana, Trevor Stratton, um consultor sobre a doença, disse: “A cura da Aids poderia estar a bordo daquele avião, simplesmente não sabemos”.

Fonte: Revista Galileu

Especialistas em Aids que iam para conferência internacional estavam em avião da Malaysia Airlines

As vítimas iam a uma conferência internacional sobre a doença na Austrália

Estadão Conteúdo
18/07/2014 09:10:00Atualizado em 18/07/2014 09:20:56




Um grupo de investigadores e ativistas que trabalhavam com pesquisas sobre a Aids morreram na queda do avião da Malaysia Airlines, derrubado ontem no território da Ucrânia. As vítimas iam a uma conferência internacional sobre a doença na Austrália.

Segundo versão não oficial, pelo menos 100 passageiros do Boeing 777 viajam em direção a Melbourne, para participar da conferência que começa no próximo domingo (20). Entre as vítimas estava o ex-presidente da Sociedade Internacional Sobre Aids, Joep Lange.

“Havia pesquisadores, cientistas da área da saúde, médicos e pessoas que estavam a frente da luta contra a Aids do mundo todo”, disse Denis Napthine, primeiro-ministro de Victoria.

Acidente

O avião da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia não fez nenhum pedido de socorro, informou o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak. A informação foi confirmada pela companhia, que também atualizou o número de pessoas a bordo do avião para 298, sendo 283 passageiros e 15 membros da tripulação.
O primeiro-ministro malaio, que concedeu coletiva de imprensa após conversar com os líderes da Ucrânia, Holanda e EUA, disse que tudo será investigado para descobrir o que aconteceu com o voo MH17. “Nesse estágio, a Malásia é incapaz de verificar a causa dessa tragédia, mas nós precisamos, e nós iremos, encontrar precisamente o que aconteceu com esse voo”, disse Najib. “Se transparecer que o avião foi de fato abatido, nós insistimos que os criminosos devem ser trazidos à justiça rapidamente.”
(Foto: AFP)
O primeiro-ministro também ressaltou que a rota de voo era considerada segura pela Organização Internacional de Aviação Civil. Segundo informações de um funcionário do governo dos EUA, as autoridades de inteligência norte-americana acreditam que um míssil terra-ar atingiu o avião, mas ainda não está claro quem disparou. 
Em comunicado, a Malaysia Airlines informou que todos os voos partindo da Europa irão tomar rotas alternativas. A companhia também esclareceu que está notificando as famílias de passageiros e tripulantes do voo MH17. Entre as pessoas a bordo, haviam 154 cidadãos da Holanda, 43 da Malásia, 27 da Austrália, 12 da Indonésia, nove do Reino Unido, quatro da Alemanha, quatro da Bélgica, três das Filipinas e uma do Canadá. Há 41 pessoas cujas nacionalidades ainda não foram identificadas.
Essa é a segunda tragédia com uma aeronave da Malaysia Airlines neste ano. Em março, o voo MH370 desapareceu enquanto voava de Kuala Lumpur para Pequim. O avião ainda não foi encontrado. Nos dois eventos a aeronave era um Boeing 777-200.

Nathalia Thimberg fará par romântico com Fernanda Montenegro

18/07/2014 

by Bruno Astuto

Nathalia Timberg em sua casa (Foto: João Miguel Junior/divulgação e Estevam Avellar/TV Globo)
Prestes a completar 85 anos no dia 5 de agosto, Nathalia Timberg não quer saber de aposentadoria. E recebe em breve duas homenagens: uma biografia escrita por Cacau Hygino e o teatro da Escola Wolf Maya, no Rio de Janeiro, que será batizado com seu nome. "Nunca tive o hábito de cultuar minha figura. Acredito que o trabalho fala por si e fora dele sou uma pessoa como outra qualquer. O que fica do artista é sua obra, mas há várias maneiras de exercer a profissão e tem gente que tem necessidade de exibição”, diz ela.
Nathalia voltará à TV em Babilônia, próxima novela de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga. Sua personagem deve dar o que falar: vai tratar da homossexualidade na terceira idade, em par romântico com Fernanda Montenegro, sua amiga há mais de 50 anos. "É uma proposta interessantíssima e fui agraciada. Somos as sobreviventes do nosso grupo e vamos estar uma amparando a outra. Tenho uma admiração profunda pela Fernanda e sempre estivemos juntas, então vai ser um pouco como a extensão da realidade".

Chuva de Meteoros no dia 28 de Julho de 2014

Essa chuva pode produzir cerca de 20 meteoros por hora em seu pico, vai ser possível observar de todo o Hemisfério Norte e Sul. Os meteoros atingirão o auge em 28 de julho e 29, mas alguns meteoros também podem ser observados a partir do dia 18 julho até 18 agosto. O ponto radiante para este chuveiro estará na constelação de Aquário. Uma fina lua crescente vai desaparecer no início da noite deixando o céu escuro e ainda mais espetacular para o show. A melhor visualização geralmente é para o leste após a meia-noite a partir de um local escuro.


Translate: This rain can produce about 20 meteors per hour at its peak, it will be possible to observe the entire Northern and Southern Hemisphere The meteors will reach its peak on July 28 and 29, but some meteors can also be observed from day 18 July to 18 August. The radiant point for this shower will be in the constellation Aquarius. A thin crescent moon will disappear early in the evening leaving the sky dark and even more spectacular for the show. Best viewing is usually to the east after midnight from a dark location.

Olhe para Leste para poder observar a chuva, como mostra a imagem abaixo:

Look East in order to observe the rain, as the picture shows below:

Fonte: Explorador dos céus, Nasa Calendar

Veja mais em: http://climatologiageografica.com/vem-ai-a-chuva-de-meteoros-aquarids-southern-delta/#ixzz37plHPBus

Em ensaio para 'fim do capitalismo', alemã fica um ano sem comprar nada

18/07/2014 06h00 - Atualizado em 18/07/2014 06h00

Greta Taubert transformou seu apartamento em célula autossuficiente.

Quando acabou o 'ano sabático', sua primeira compra foi uma meia-calça.

Giovana SanchezDo G1, 
em São Paulo
Greta Taubert escreveu um livro sobre sua experiência de um ano sem comprar nada (Foto: Stephan Pramme/Divulgação)

Foi numa tarde de domingo em família que a jornalista alemã Greta Taubert pensou pela primeira vez sobre o fim do sistema capitalista. Depois do almoço, ao redor da mesa ainda farta de comida, ela percebeu que todos os seus parentes - menos ela - haviam vivido em sistemas que ruíram: os pais na antiga Alemanha Oriental, os avós no início do Reich de Hitler e os bisavós em uma monarquia. Com recursos escassos, eles souberam se virar. Mas, se o capitalismo tivesse o mesmo fim, ela sobreviveria?
Greta percebeu que sem o principal foco do sistema, o consumo, ela não sabia fazer quase nada sozinha. Foi então que ela teve uma ideia: ensaiar por um ano como seria a vida sem gastar absolutamente nada. Decidiu tirar um "ano sabático" das compras, e passou a aprender como fazer tudo na vida: desde matar um animal para comer até fabricar os próprios móveis e plantar.
"Minha experiência era sobre quebrar as correntes da sociedade de consumo. Pouco a pouco, queria conquistar minha independência da indústria, da publicidade e do capital", disse a jornalista de 30 anos ao G1, por email.
Comi só carne de animais que eu mesmo abatia"
Greta Taubert
"Fiz uma dieta de compras, comi só carne de animais em que eu mesma atirava e os abatia, reduzi minha alimentação pouco a pouco de vegetariana para vegana, depois freegan (a partir de containers de supermercados), depois para uma alimentação vegana de alimentos-cultivados-em-casa até chegar a só-frutas-frescas-e-ervas. Vivia com apenas três litros de água por dia, tentei implantar os conceitos de doação, compartilhamento, permuta, faça-você-mesmo e carona sem dinheiro pela Europa."
Apesar de ter usado internet algumas vezes "para explorar a economia colaborativa, sites de troca de roupas, sapatos e acessórios" e para "descobrir como fazer coisas com sobras", ela diz que conseguiu mais ajuda com vizinhos e amigos sobre como se virar com absolutamente tudo sem consumir.
Depois de um ano, alguns quilos perdidos e dinheiro poupado, ela escreveu um livro que publicou na Alemanha em fevereiro chamado "Apocalypse Now" - como o filme de Fracis Coppola sobre a Guerra do Vietnã de 1979. "Comecei com uma perspectiva pessimista de como o mundo ocidental entraria em colapso e eu afundaria junto. Mas quanto mais eu entrava em ação, experimentando e brincando, mais descobria a alegria de uma nova sociedade em potencial."
Veja os principais trechos da entrevista de Greta ao G1:
G1 - Como surgiu essa ideia?
Greta Taubert - 
Tudo começou em uma tarde de domingo comum, na casa dos meus avós. A família estava toda reunida ao redor da mesa, cheia das mais deliciosas comidas e bebidas: bolos de todo tipo. sanduíches, salsichas etc. Estava sem fome, pois a gente tinha almoçado poucas horas antes, mas fome não era uma coisa considerada necessária para comer. Nós sentamos ali e comemos um universo de calorias para mostrar que tudo estava bem - com a gente, com a família, com a nação.
Mas enquanto bebericava meu café, percebi pela primeira vez que todas essas pessoas felizes da minha família já haviam vivenciado um sistema em colapso: meus pais nasceram na República Democrática Alemã [Alemanhã Oriental], criaram uma família e tinham empregos - até 1989, quando tudo ruiu. Meus avós eram crianças quando Hitler tentou criar um Império-de-1000-anos, que foi [ainda bem] terminado após 12. E meus bisavós nasceram sob uma monarquia. Três gerações, três ideologias, três colapsos. O que me faz ter tanta certeza de que esse capitalismo ocidental com todas as suas perversões, seu superconsumo, seus recursos acabando e suas desigualdades sobreviverá?

G1 - Como você encontrou o lugar perfeito para a experiência?
Greta Taubert -
 Visitei diferentes pessoas em diferentes partes da Alemanha: um fazendeiro autossuficiente, uma comunidade hippie, uma grupo nômade, um parque com trailers, um homem na floresta, meus avós e muito mais. Todos que pudessem ter alguma habilidade que me ajudasse a sobreviver ao fim do capitalismo ocidental. Tentei levar isso que eles me ensinaram por dias ou semanas ao meu apartamento em uma cidade alemã.
A alemã Greta Taubert (Foto: Stephan Pramme/Divulgação)A alemã Greta Taubert (Foto: Stephan Pramme/
Divulgação)
O melhor da experiência foi ver que não existe um grupo fechado que pesquisa formas alternativas de pensar e viver. Eu me encontrei com jardineiros urbanos, hackers, hippies, homens de negócios, fazendeiros, anarquistas, artistas e boêmios, tudo para descobrir que todos têm a mesma vontade de se unir para resistir ao que vem pela frente. Nós realmente devemos começar a perceber que dinheiro e consumo nos separou. Todo mundo é capaz de resolver qualquer problema no mundo com dinheiro. Todo aspecto da vida foi monetarizado - até o novo “Zeitgeist“ de compartilhar. Quando você sai dessa lógica por um tempo, você experimenta uma nova riqueza esmagadora: de tempo e de comunidade.
G1 - Como foram os primeiros dias longe de tudo?
Greta Taubert -
 Só para enfatizar: eu não vivi como uma eremita em uma cabana fora da sociedade de consumo. A maior parte do tempo eu morei no meu apartamento, que tentei transformar em uma célula autossuficiente. Não queria virar uma dessas loucas isoladas que viram as costas para a sociedade e para a vida normal. Amo a minha vida, os confortos do estilo ocidental de viver, amo a época em que eu vivo e não quero perder isso. Temi que um dia tudo isso fosse acabar. Nós exploramos recursos, solos, água. Nós desperdiçamos quantias enormes de tudo, estamos afogados em plástico - e fingimos que infelizmente não há volta.
Comi apenas terra e água por cerca de uma semana para limpar meu corpo"
Greta Taubert
G1 - Poderia contar um momento engraçado ou forte que viveu nesta experiência?
Greta Taubert -
 Queria descobrir como se vivia só com frutas e ervas. Felizmente existe um grupo na Alemanha que vive com uma dieta radical de alimentos crus chamada ‘Urkost’. Eles não querem depender de nenhum procedimento agrícola. Pensei: ‘ou eles são loucos ou são uma seita de suicidas!’
Para me preparar para esse tipo de dieta radical, comi apenas (um tipo especial de) terra e água por cerca de uma semana para limpar meu corpo de todo tipo de alimento industrializado e processado agricolamente. Foi difícil, perdi a consciência diversas vezes. Depois vivi junto com uma mulher que se alimenta apenas com frutas frescas e plantas há mais de 20 anos. Antes de chegar na casa dela, estava com a maior fome que senti na vida. Realmente senti que podia morrer de fome. Mas aconteceu o contrário, em poucos dias me senti muito bem, só com as ervas e frutas. Foi uma bênção!

G1 - O que sua família e amigos acharam da experiência?
Greta Taubert - 
Na verdade, minha família não entendeu porque eu queria sair da zona de conforto. Eles viveram o que poderia ser uma sociedade com escassez e fome. Disse a eles: minha geração nunca lidou com nada existencial. Não sabemos como permutar, como reformar, plantar, aquecer, ser autossuficiente. Tudo o que sabemos é como ir ao mercado e ao shopping. Isso nos torna muito dependentes do fato de que tudo ficará como é. Que nós consumimos, consumimos, consumimos. Porque esta é a base do nosso sistema. [...] Mas seremos confrontados com a situação de escassez cedo ou tarde. Por que deveríamos esperar que a miséria nos faça agir?
Não dá para não consumir. Tudo o que fazemos está ligado à sociedade de consumo. Mas podemos trabalhar contra a perversão disso tudo: o hiperconsumo"
Greta Taubert
G1 - Qual sua conclusão sobre a sociedade de consumo?
Greta Taubert - 
Não dá para não consumir. Tudo o que fazemos está ligado à sociedade de consumo. Mas podemos trabalhar contra a perversão disso tudo: o hiperconsumo. Quando você planta sua própria cenoura, você vai comê-la mesmo que não tenham a forma perfeita e mesmo que elas não sejam as mais frescas da geladeira. Quando você faz sua própria cadeira, você provavelmente cuidará mais dela do que a que você comprou por 5 euros no Ikea (rede de lojas de móveis). E quando você descobre a alegria de permutar e reciclar, valoriza muitas coisas que foram rotuladas de lixo antes.

G1 - O que mudou em você após esse ano?
Greta Taubert - 
Eu abandonei o julgamento do que é normal. Se alguém que vive do lixo pode ser um cara normal - ou aquele que joga as coisas no lixo. É normal a especulação imobiliária ou a  invasão?
G1 - Qual foi a primeira coisa que você comprou quando chegou?
Greta Taubert - 
Meias-calças. É uma coisa que rasga toda hora, não dá pra arrumar, não pode ser trocada, mas ainda é uma paixão de menina que eu provavelmente nunca vou superar.
G1 - Qual lição você tira da experiência?
Greta Taubert - 
A era do ‘mais, mais, mais’ acabou. Estamos entrando em um novo episódio na história. Preparem-se -- e não percam a alegria de experimentar e brincar.
G1 - Por que seu livro se chama 'Apocalypse Now!'?
Greta Taubert -
 Porque comecei com uma perspectiva pessimista de como o mundo ocidental entraria em colapso e eu afundaria junto. Mas quanto mais eu entrava em ação, experimentando e brincando, mais eu descobria a alegria de uma nova sociedade em potencial. Eu me perguntei: por que devo esperar que o velho sistema entre em colapso? Por que não tentar novas formas de viver junto antes que tudo acabe? Nós temos o grande, grande luxo de poder ensaiar. Deveríamos usá-lo.
G1 - Qual a melhor parte de voltar?
Greta Taubert - 
Não precisar seguir minhas próprias regras radicais (sem compras, sem carne). Não sou uma grande fã de regras, na verdade.

Maioria dos passageiros do voo MH-17 era de origem holandesa

Tragédia

Malaysia Airlines revisou o número de pessoas a bordo: 298, incluindo pelo menos três crianças. Avião ia de Amsterdã para Kuala Lumpur quando foi abatido no leste da Ucrânia

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Pessoas prestam homenagens em frente à Embaixada da Holanda em Kiev para as vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines que foi abatido por um míssil
Pessoas prestam homenagens em frente à Embaixada da Holanda em Kiev para as vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines que foi abatido por um míssil - Sergei Supinsky/AFP
(Atualizando às 21h45)
O número de pessoas a bordo da aeronave da Malaysia Airlines que ia de Amsterdã, na Holanda, para Kuala Lumpur, na Malásia, inicialmente informado como 295, foi revisado pela companhia aérea e passou para 298, sendo 283 passageiros e quinze tripulantes. A maioria das pessoas no voo MH-17 era holandesa.
A empresa informou que 154 passageiros eram holandeses, 43 eram malaios, incluindo todos os tripulantes e duas crianças, 27 eram australianos e doze eram indonésios, também incluindo uma criança. Havia ainda nove britânicos, quatro alemães, quatro belgas, três filipinos e um canadense. As nacionalidades das outras pessoas a bordo ainda está sendo verificada. O Itamaraty informou não ter informação sobre a possibilidade de algum brasileiro estar no voo.
 Há informações de que 23 norte-americanos também estavam a bordo. O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a jornalistas que a prioridade neste momento é checar esta informação. “Vimos que poderia haver cidadãos americanos a bordo e é claro que essa é a nossa primeira preocupação. Estamos trabalhando sem cessar para confirmar essa informação”.
A aeronave caiu em Torez, perto de Shakhtersk, cerca de 50 quilômetros a leste de Donetsk, perto da fronteira entre Donetsk e Lugansk, áreas autodeclaradas independentes pelos separatistas. O governo ucraniano acusa separatistas pró-Moscou de serem terem abatido o avião e também acusa a Rússia de envolvimento no caso. Os russos negam, assim como os separatistas.

Local da queda do avião na Ucrânia

 

Dados cartográficos ©2014 Google
 

by Veja

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