sábado, 1 de fevereiro de 2014

Norte-americano cria lista com motivos pelos quais odiou viver no Brasil

Um americano que morou em São Paulo por três anos resolveu criar um lista com motivos pelos quais odiou viver no Brasil. Ele é casado com uma brasileira e não gostou muito da experiência. A lista inicial tinha 20 motivos, mas um fórum gringo resolveu continuá-la.

1- Os brasileiros não têm consideração com as pessoas fora do seu círculo de amizades e muitas vezes são simplesmente rudes. Por exemplo, um vizinho que toca música alta durante toda a noite… E mesmo se você vá pedir-lhe educadamente para abaixar o volume, ele diz-lhe para você “ir se fud**”. E educação básica? Um simples “desculpe-me “, quando alguém esbarra com tudo em você na rua simplesmente não existe.

2- Os brasileiros são agressivos e oportunistas, e, geralmente, à custa de outras pessoas. É como um “instinto de sobrevivência” em alta velocidade, o tempo todo. O melhor exemplo é o transporte público. Se eles vêem uma maneira de passar por você e furar a fila, eles o farão, mesmo que isso signifique quase matá-lo, e mesmo se eles não estiverem com pressa. Então, por que eles fazem isso? É só porque eles podem, porque eles vêem a oportunidade, por que eles querem ganhar vantagem em tudo. Eles sentem que precisam sempre de tomar tudo o que podem, sempre que possível, independentemente de quem é prejudicado como resultado.

3- Os brasileiros não têm respeito por seu ambiente. Eles despejam grandes cargas de lixo em qualquer lugar e em todos os lugares, e o lixo é inacreditável. As ruas são muito sujas. Os recursos naturais abundantes, como são, estão sendo desperdiçados em uma velocidade surpreendente, com pouco ou nenhum recurso.





4- Brasileiros toleram uma quantidade incrível de corrupção nos negócios e governo. Enquanto todos os governos têm funcionários corruptos, é mais comum e desenfreado no Brasil do que na maioria dos outros países, e ainda assim a população continua a reeleger as mesmas pessoas.

5- As mulheres brasileiras são excessivamente obcecadas com seus corpos e são muito críticas (e competitivas com) as outras.

6- Os brasileiros, principalmente os homens, são altamente propensos a casos extraconjugais. A menos que o homem nunca saia de casa, as chances de que ele tenha uma amante são enormes.

7- Os brasileiros são muito expressivos de suas opiniões negativas a respeito de outras pessoas, com total desrespeito sobre a possibilidade de ferir os sentimentos de alguém.

8- Brasileiros, especialmente as pessoas que realizam serviços, são geralmente malandras, preguiçosas e quase sempre atrasadas.

9- Os brasileiros têm um sistema de classes muito proeminente. Os ricos têm um senso de direito que está além do imaginável. Eles acham que as regras não se aplicam a eles, que eles estão acima do sistema, e são muito arrogantes e insensíveis, especialmente com o próximo.

10- Brasileiros constantemente interrompem o outro para poder falar. Tentar ter uma conversa é como uma competição para ser ouvido, uma competição de gritos.

11- A polícia brasileira é essencialmente inexistente quando se trata de fazer cumprir as leis para proteger a população, como fazer cumprir as leis de trânsito, encontrar e prender os ladrões, etc. Existem Leis, mas ninguém as aplica, o sistema judicial é uma piada e não há normalmente nenhum recurso para o cidadão que é roubado, enganado ou prejudicado. As pessoas vivem com medo e constroem muros em torno de suas casas ou pagam taxas elevadas para viver em comunidades fechadas.

12- Os brasileiros fazem tudo inconveniente e difícil. Nada é simplificado ou concebido com a conveniência do cliente em mente, e os brasileiros têm uma alta tolerância para níveis surpreendentes de burocracia desnecessária e redundante. Brasileiros pagam impostos altos e taxas de importação que fazem tudo, especialmente produtos para o lar, eletrônicos e carros, incrivelmente caros. E para os empresários, seguindo as regras e pagando todos os seus impostos faz com que seja quase impossível de ser rentável. Como resultado, a corrupção e subornos em empresas e governo são comuns.

14- Está quente como o inferno durante nove meses do ano, e ar condicionado nas casas não existe aqui, porque as casas não são construídas para ser herméticamente isoladas ou incluir dutos de ar.

15- A comida pode ser mais fresca, menos processada e, geralmente, mais saudável do que o alimento americano ou europeu, mas é sem graça, repetitivo e muito inconveniente. Alimentos processados, congelados ou prontos no supermercado são poucos, caros e geralmente terríveis.

16- Os brasileiros são super sociais e raramente passam algum tempo sozinho, especialmente nas refeições e fins de semana. Isso não é necessariamente uma má qualidade, mas, pessoalmente, eu odeio isso porque eu gosto do meu espaço e privacidade, mas a expectativa cultural é que você vai assistir (ou pior, convidar amigos e família) para cada refeição e você é criticado por não se comportar “normalmente” se você optar por ficar sozinho.

17- Brasileiros ficam muito perto, emocionalmente e geograficamente, de suas famílias de origem durante toda a vida. Como no #16, isso não é necessariamente uma má qualidade, mas pessoalmente eu odeio porque me deixa desconfortável e afeta meu casamento. Adultos brasileiros nunca “cortam o cordão” emocional e sua família de origem (especialmente as mães) continuam a se envolvido em suas vidas diariamente, nos problemas, decisões, atividades, etc. Como você pode imaginar, este é um item difícil para o cônjuge de outra cultura onde geralmente vivemos em famílias nucleares e temos uma dinâmica diferente com as nossas famílias de origem.

18- Eletricidade e serviços de internet são absurdamente caros e ruins.

19- A qualidade da água é questionável. Os brasileiros bebem, mas não morrem, com certeza, mas com base na total falta de aplicação de leis e a abundância de corrupção, eu não confio no governo que diz que é totalmente seguro e não vai te fazer mal a longo prazo.

20- E, finalmente, os brasileiros só tem um tipo de cerveja (aguada) e realmente é uma porcaria, e claro, cervejas importadas são extremamente caras.

21- A maioria dos motoristas de ônibus dirigem como se eles estivessem tentando quebrar o ônibus e todos dentro dele.

22- Calçadas no meu bairro são cobertos com mijo e coco de cães que latem dia e noite.

23- Engarrafamentos de Três horas e meia toda vez que chove .

24- Raramente as coisas são feitas corretamente da primeira vez. Você tem que voltar para o banco, consulado, escritório, mandar e-mail ou telefonar 2-10 vezes para as pessoas a fazerem o seu trabalho.

25- Qualidade do ar muito ruim. O ar muitas vezes cheira a plástico queimado.

26- Ir a Shoppings e restaurantes são as principais atividades. Não há nada pra fazer se você não gastar. Há um parque principal e está horrivelmente lotado.

27- O acabamento das casas é péssimo. Janelas, portas , dobradiças , tubos, energia elétrica, calçadas, são todos construídos com o menor esforço possível.

28- Árvores, postes, telefones, plantas e caixas de lixo são colocados no centro das calçadas, tornando-as intransitáveis.

29- Você paga o triplo para os produtos que vão quebrar dentro de 1-2 anos, talvez.

30- Os brasileiros amam estar bem no seu caminho. Eles não dão espaço para você passar.

31- A melhor maneira de inspirar ódio no Brasil? Educadamente recusar-se a comer alimentos oferecidos a você. Não importa o quão válida é a sua razão, este é considerado um pecado imperdoável aos olhos dos brasileiros e eles vão continuar agressivamente incomodando você para comê-lo.

32- As pessoas vão apertar e empurrar você sem pedir desculpas. No transporte público você vai tão apertado que você é incapaz de mover qualquer coisa, além da sua cabeça.

33- O Brasil é um país de 3° mundo com preços ridiculamente inflacionados para itens de qualidade. Para se ter uma ideia, São Paulo é classificada como a 10ª cidade mais cara do mundo. (New York é a 32ª).

34- A infidelidade galopante. Este não é apenas um estereótipo, tanto quanto eu gostaria que fosse. Homens na sociedade brasileira são condicionados a acreditar que eles são mais ”virís” por saírem com várias mulheres.

35- Zero respeito aos pedestres. Sim, eles não param para você passar. Na melhor das hipóteses, eles vão buzinar.

36- Quando calçadas estão em construção espera-se que você ande na rua. Alguns motoristas se recusam a fazer o menor desvio a sua presença, acelerando a poucos centímetros de você, mesmo quando a pista ao lado está livre.

37- Nem pense em dizer a alguém quando você estiver viajando para o EUA. Todo mundo vai pedir para você trazer iPods, X-Box, laptops, roupas, itens de mercearia, etc. em sua mala, porque eles são muito caros ou não disponíveis no Brasil.

38- A menos que você goste muito de futebol ou reality shows (ou seja, do Big Brother), não há nada muito o que conversar com os brasileiros em geral. Você pode aprender fluentemente Português, mas no final, a conversa fica muito limitada, muito rapidamente.

39- Tudo é construído para carros e motoristas, mesmo os carros sendo 3x o preço de qualquer outro país. Os ônibus intermunicipais de luxo são eficientes, mas o transporte público é inconveniente, caro e desconfortável para andar. Consequentemente, o tráfego em São Paulo e Rio é hoje considerado um dos piores da Terra (SP, possivelmente, o pior). Mesmo ao meio-dia podem ter engarrafamentos enormes que torna impossível você andar mesmo em um pequeno trajeto limitado, a menos que você tenha uma motocicleta.

40- Todas as cidades brasileiras (com exceção talvez do Rio e o antigo bairro do Pelourinho em Salvador), são feias, cheias de concreto, hiper-modernas e desprovidas de arquitetura, árvores ou charme. A maioria é monótona e completamente idênticas na aparência. Qualquer história colonial ou bela mansão antiga é rapidamente demolida para dar lugar a um estacionamento ou um shopping center.




Shopping construído na Bacia do Pina, Recife





Museu do Índio, Rio de Janeiro


by O jornaleiro

sábado, 18 de janeiro de 2014

VT CASO GAIEVSKI


Médico diz que Schumacher "não será mais Schumacher" se despertar

  atualizado às 12h46
Vídeo amador registra resgate do ex-piloto Michael SchumacherClique no link para iniciar o vídeoVídeo amador registra resgate do ex-piloto Michael Schumacher
    O especialista em lesões cerebrais Richard Greenwood afirmou ao jornal inglês The Times que Michael 
Para Greenwood, a recuperação de Schumacher só será efetiva se ele reconhecer suas limitações e se ajustar a um estilo de vida completamente diferente após os danos.
Pilotos fazem homenagem a Schumacher em Desafio das EstrelasClique no link para iniciar o vídeo
Pilotos fazem homenagem a Schumacher em Desafio das Estrelas






O ex-piloto, heptacampeão mundial de Fórmula 1, bateu a cabeça em uma pedra após cair enquanto esquiava, e já passou por duas cirurgias na cabeça para remoção de hematomas e inchaços no cérebro.
Schumacher está sendo tratado no hospital da Universidade de Grenoble, na França, e segue em coma induzido. Na última quinta-feira, especialistas admitiram a possibilidade de o alemão permanecer em estado vegetativo para o resto da vida. Oficialmente, a versão ainda é a de que o ex-piloto está em estado "crítico, porém estável".
Terra

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Wikileaks diz que Roseana Sarney tem 150 milhões de dólares em Caimãs

Postado em 09 Jan 2014



Roseana com o pai José Sarney

Um documento vazado pelo Wikileaks em 2009 não mereceu nenhuma atenção da mídia e nem do governo.
É uma pena, porque ele tem um imenso interesse público.
No documento, o Wikileaks fala de um dinheiro que Roseana Sarney, governadora do Maranhão, teria nas Ilhas Caimãs, um dos mais notórios paraísos fiscais do mundo.
Roseana, segundo o Wikileaks, tinha em 1999 cerca de 150 milhões de dólares em Caimãs. Em reais, seriam cerca de 350 milhões em valores de hoje.

Dinheiro em paraíso fiscal é uma tragédia para a economia de um país. Primeiro, e acima de tudo, porque significa sonegação de impostos.
É com o dinheiro dos impostos que você constrói escolas, hospitais, estradas, portos, aeroportos e outras coisas que são absurdamente escassas, por exemplo, no Maranhão.
Depois, porque o envio de dinheiro para fora revela falta de confiança no país. Isto é ainda mais doloroso quando se trata de pessoas que tocam, que comandam o país. É um sinal de que tais pessoas sabem que estão fazendo um serviço abjeto em seus cargos públicos.
Um estudo escrito por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, mostra que os super-ricos brasileiros tinham, em 2010, cerca de 520 bilhões de dólares (ou mais de 1 trilhão de reais) em paraísos fiscais. É quase um quarto do PIB nacional.
O trabalho foi encomendado pela Tax Justice Network (TJN), organização que combate os paraísos fiscais.
“Quando vejo os ricos brasileiros reclamando de impostos, só posso crer que estejam brincando. Porque eles remetem dinheiro para paraísos fiscais há muito tempo”, afirma John Christensen, diretor da TJN.
As coisas ficam ainda mais complicadas quando você olha para uma conta num paraíso fiscal e se pergunta: como o titular acumulou tanto dinheiro?
Vejamos um exemplo sem essa condição agravante.
Na Alemanha, o presidente do Bayern, Oli Hoeness, caiu imeditamente em desgraça quando a revista Focus publicou que ele tinha uma conta secreta na Suíça.
Hoeness não pagava imposto sobre o patrimônio escondido na Suíça, e isso foi suficiente para que fosse decretada sua prisão.
Ele pagou uma fiança de 5 milhões de euros, cerca de 15 milhões de reais, para escapar provisoriamente da prisão.
Em março, começa seu julgamento. Dificilmente ele vai de safar da cadeia. O governo alemão quer que ele seja punido exemplarmente por um motivo poderoso: você não constroi um país decente quando pessoas fazem o que Hoeness fez.
Hoeness é um homem rico. Não causou estranheza o tamanho da conta suíça – mas o fato de ele não a ter declarado.
É mais dura a situação quando você examina o documento do Wikileaks sobre Roseana. De onde vieram os 150 milhões de dólares denunciados pelo Wikileaks?
Por que ninguém investigou o caso nestes anos todos?
Sabemos os interesses da mídia. A Globo, particularmente, tem uma longa relação de amizade e parceria com a família Sarney no Maranhão.
Esqueça então a Globo.
E o governo, por que não se movimentou? Uma hipótese é que a informação – embora pública – não tenha chegado a Brasília.
Mas a alternativa mais real é a que diz respeito à assim chamada governabilidade. Mexer com os Sarneys – nem que fosse para meramente esclarecer um documento de elevado interesse público – é uma das últimas coisas que um governo que dependa do PMDB deseja.
E então nada muda e nada acontece. O preço colossal é pago, como sempre, pela sociedade.
As Jornadas de Junho mostraram que as pessoas estão cansadas dos arranjos políticos em volta da governabilidade – porque eles atrasam consideravelmente o desenvolvimento social brasileiro.
A mensagem das ruas foi entendida?
Se sim, é hora de enfrentar certas realidades desagradáveis. Se não, as ruas fatalmente voltarão a se manifestar – contra a mídia que só defende seus próprios interesses e contra a “governabilidade” que perpetua iniquidades históricas nacionais.
by diario do centro do mundo

Homem preso injustamente luta por indenização após contrair HIV em estupro no presídio

10/1/2014 às 00h15 (Atualizado em 10/1/2014 às 10h42)

Ele ficou três anos em um presídio de Manaus e nunca chegou a ser julgado

    Sylvia Albuquerque, do R7
Heberson quer voltar a estudar e pensa em fazer faculdade de direitoFoto Cedida: Márcio Silva/A Crítica
O ex-presidiário Heberson Lima de Oliveira, hoje com 30 anos, teve a juventude roubada por um erro da Justiça do Amazonas e luta para receber do Estado uma indenização depois de tudo o que passou. Preso em 2003 suspeito de estuprar uma menina de nove anos, ele ficou três anos atrás das grades até que teve a inocência provada. Isolado em uma cela destinada aos homens que cometeram crimes sexuais, ele foi estuprado pelos companheiros de cela e contraiu Aids, o que fez com que a liberdade chegasse de forma tardia para ele.
Heberson deixou a Unidade Prisional do Puraquequara, em Manaus, em 2006. Ele nunca foi julgado e nem condenado. Tudo só foi esclarecido durante uma visita ao presídio feita pela defensora pública Ilmair Siqueira. Ela conversou com o rapaz e acreditou na versão apresentada sobre os fatos. A garota foi abusada no bairro Nova Floresta, zona leste da capital. O pai da vítima acusou Heberson porque teria tido um desentendimento com ele.
A delegada pediu a prisão baseada na indicação do pai, mas a investigação feita depois apontou que outro homem cometeu o crime. As características do acusado eram outras. Sendo assim, o primeiro erro do processo foi cometido pela Polícia Civil, segundo a defensora. O segundo foi da Justiça por nunca ter julgado o caso durante os três anos em que o rapaz passou no presídio, sendo que a lei determina que a sentença seja dada em até 90 dias. Um relatório foi encaminhado a OEA (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) e à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República pedindo atenção ao caso. A ação movida pela defensora desde 2011 pede uma indenização de cerca de R$ 170 mil, valor nunca pago porque o Estado considerou alto para o caso.
O ex-presidiário se tornou usuário de drogas dentro da detenção e, quando saiu, chegou a arrumar um trabalho, mas não conseguiu permanecer. Ele vive com a mãe, sustentados por uma pensão que ela recebe no valor de um salário mínimo.
O advogado João Batista do Nascimento assumiu de forma voluntária o caso de Heberson. Ele montou um grupo chamado ‘Pela dignidade de Heberson Oliveira’ e conseguiu tratamento psicológico e médico para o rapaz.
— Queremos uma indenização vitalícia para o Heberson. Tudo isso só aconteceu com ele porque ele é pobre. O Brasil está cheio de casos como esse, sem ter quem lute pelos direitos.
Quando terminar o tratamento para se livrar do vício de entorpecentes, Heberson vai voltar a estudar para concluir o ensino fundamental, médio e depois pretende cursar direito. Ele faz tratamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e, segundo o advogado, não tem condições de dar entrevista sobre o assunto. 
Antes de ser preso, Heberson já tinha dois filhos que são criados pela mãe. Ele nunca ajudou financeiramente e tem pouco contato.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

PT financia e treina 'milícia virtual' para atuar em redes sociais, aponta jornal

Imagem: Divulgação

O PT vai montar uma "patrulha virtual" e treinar militantes para fazer propaganda e criticar a imprensa em sites de notícias e redes sociais como Twitter e Facebook. O partido quer promover cursos e editar um "manual do tuiteiro petista", com táticas para a guerrilha na internet.


A ideia é recrutar a tropa a tempo de atuar nas eleições municipais de 2012. "Vamos espalhar núcleos de militantes virtuais por todo o país", promete o petista Adolfo Pinheiro, 36, encarregado de apresentar um plano de ação amanhã ao presidente da legenda, Rui Falcão.


Os filiados serão treinados para repetir palavras de ordem e usar as janelas de comentários de blogs e portais noticiosos para contestar notícias "negativas" contra o PT. "Quando sai algo contra um governo petista, a mídia faz escândalo, dá página inteira no jornal. Temos que ir para cima", diz Pinheiro. "Nossa única recomendação é não partir para a baixaria e manter o nível do debate político", afirma ele.

A criação dos chamados MAVs (núcleos de Militância em Ambientes Virtuais) foi decidida no 4º congresso do partido, em setembro. O encontro foi marcado por ataques à imprensa e pela defesa da "regulamentação dos meios de comunicação".


O militante à frente do projeto atuou na campanha de Aloizio Mercadante ao governo paulista em 2010. No mês passado, tentou articular um ato contra a revista "Veja" após a publicação de reportagem sobre o ex-ministro José Dirceu. Os petistas dizem que a nova ferramenta também poderá ajudar seus candidatos a enfrentar boatos na rede com maior rapidez.

"No ano passado, demoramos demais a rebater calúnias contra Dilma [Rousseff] sobre aborto e luta armada", afirma Pinheiro

by politica na rede

domingo, 22 de dezembro de 2013

A BAYER vendeu medicamentos contaminados com HIV e Hepatite C

BAYER
A BAYER vendeu medicamentos contaminados com HIV e Hepatite C que fizeram com que mais de 10.000 pessoas nos EUA contraíssem HIV. Depois que descobriram que a droga estava contaminada, eles a tiraram do mercado dos USA e venderam para países da Ásia e da América Latina para que ainda pudessem lucrar. A notícia não é recente, é de aproximadamente 2003 mas vale a pena relembrar!
A-BAYER-vendeu-medicamentos-contaminados-com-HIV-e-Hepatite-C
“A Bayer (BAYRY) acabou de pagar “dezenas de milhões” de dólares para acabar com um longo escândalo de três décadas em que a empresa vendeu produtos sanguíneos contaminados pelo HIV para hemofílicos , milhares de quem mais tarde morreu de AIDS. Ironicamente, novo da Bayer aplicativo para iPhone hemofilia tem alguma cobertura, assim como hemofilia bolsa de pesquisa da Bayer para a Universidade da Flórida.”
Fonte: http://cbsn.ws/IHp9dZ
“Produtos sanguíneos contaminados hemofílicos eram um sério problema de saúde pública no final dos anos 1970 até 1985. Estes produtos causou um grande número de hemofílicos de se infectar com o HIV e hepatite C . As empresas envolvidas incluído Alpha Therapeutic Corporation, Rhone-Poulenc Inc., uma unidade da Rhone-Poulenc SA, Bayer Corporation e sua Cutter Biological divisão, Baxter International e sua divisão Hyland Farmacêutica. [ 1 ] As estimativas variam de 6.000 a 10.000 hemofílicos nos Estados Unidos se infectar com o HIV.”Fonte: http://bit.ly/1gJDBhX
“A ação coletiva foi lançado contra as empresas Bayer e Baxter em nome das pessoas com hemofilia na Ásia e na América Latina que contraíram o HIV ou hepatite através de sangue contaminado produtos fornecidos pelas empresas.”
“A divisão da empresa farmacêutica Bayer vendeu milhões de dólares de medicina coagulação do sangue para hemofílicos – medicamento que carregava um alto risco de transmissão de AIDS – para a Ásia e América Latina, em meados da década de 1980, enquanto a venda de um produto novo, mais seguro no Oeste, de acordo com documentos obtidos pelo The New York Times.”Fonte: http://nyti.ms/1d0M0dR
“Milhares de hemofílicos entrou com uma ação coletiva segunda-feira contra Bayer Corp e várias outras empresas, alegando que o sangue conscientemente vendido contaminado com HIV e hepatite C. O processo, aberto no tribunal federal, alega as empresas conspirou para vender produtos de coagulação do sangue que foram fabricados com sangue de doentes, doadores de alto risco.”Fonte: http://www.cbsnews.com/news/bayer-sued-by-hemophiliacs/

FHC PODE SER VICE NA CHAPA DE AÉCIO

22 Dec 2013

Por Carlos Alberto Gonçalves

Construção de uma dupla puro-sangue do PSDB para as eleições de 2014 pode envolver o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; até agora, ele e Aécio vinham defendendo que o vice fosse de São Paulo e também tucano, o que faria a escolha recair sobre o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP); no entanto, aliados afirmam que uma chapa 100% tucana só seria aceita se o vice fosse o próprio FHC; "ninguém melhor do que ele próprio para defender o legado dos seus oito anos de governo", diz o deputado Eduardo Giomes (SSD-TO), que migrou do PSDB para o Solidariedade, mas continua próximo a Aécio e a FHC.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, principal conselheiro do senador Aécio Neves (PSDB-MG), pode estar prestes a mergulhar de vez na disputa presidencial de 2014, colocando seu nome na chapa tucana. Na construção que já começa a ser cogitada por Aécio, FHC e por aliados, o sociólogo que governou o Brasil entre 1995 e 2002 seria o vice de Aécio em 2014. "Ninguém melhor do que ele para defender o legado dos seus oito anos de governo", disse ao 247 o deputado Eduardo Gomes (SSD-TO).

Até recentemente, o PSDB vinha considerando apresentar uma chapa puro-sangue nas eleições de 2014, levando em conta outras possibilidades. O primeiro nome a ser levantado foi o do ex-governador paulista, José Serra, mas todos sabem, no ninho tucano, que ele e Aécio dificilmente chegariam a um denominador comum. Depois, o próprio ex-presidente FHC passou a estimular o nome do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).

Nos dois casos, são políticos paulistas porque os tucanos trabalham com a convicção de que Aécio precisa se tornar mais forte em São Paulo para ser competitivo e capaz de chegar a um eventual segundo turno – hoje, com 47% nas pesquisas, contra 19% de Aécio Neves e 11% de Eduardo Campos, a presidente Dilma Rousseff se reelegeria no primeiro turno, com relativa facilidade.

O deputado Eduardo Gomes, que foi tucano e deixou o PSDB para fundar o Solidariedade, juntamente com o sindicalista Paulo Pereira da Silva (SSD-SP), afirma que só FHC será capaz de conter a pressão dos aliados para que o vice venha de outro partido. Paulinho, por exemplo, defendia que o vice de Aécio fosse um trabalhador, egresso do Solidariedade, partido que já sinalizou apoio a Aécio em 2014. "O vice natural nesse processo de construção de uma chapa puro-sangue, com entrada forte em São Paulo, é FHC", diz Eduardo Gomes.
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8 formas simples para desintoxicar o fígado

COMO FAZER DESINTOXICAÇÃO DO FÍGADO?

O fígado é um dos órgãos mais importantes e maiores do corpo humano. Ele desempenha um papel essencial na metabolização de nutrientes assim como na limpeza de substâncias toxicas ao organismo.


figado
O fígado e um orgão vital pa o organismo humano. Manter um fígado saudável é um fator chave para o bem estar físico e mental. O bom funcionamento do fígado reflete-se não só a nível interno como externo através da pele.

O que pode fazer para melhorar a saúde do fígado?

1. Cortar com o tabaco e o café e álcool. Eles contém substancias químicas nocivas que provocam um stress desnecessário às funções hepáticas.
agua
2. Beber mais água.
organico
3. Comer comidas orgânicas. Os produtos não orgânicos muitas vezes contêm substâncias quimicas como pesticidas, hormonas ou antibióticos que se tornam mais difíceis de processar transformando-se por isso numa carga extra para as funções hepáticas.
dormir
4. Dormir mais. É durante o sono profundo que o fígado inicia o seu processo de limpeza do organismo. Deitar cedo e sempre à mesma hora é a melhor forma de ajudar o fígado a estabelecer o seu ciclo de rotina diária de desintoxicação.
O sucesso da função hepática durante a noite fa-lo-à também sentir-se melhor ao acordar.
5. Utilize os benefícios das ervas naturais. O chá de raiz de dente de leão é tido como um bom ajudante na regeneração das células do fígado, assim como um estimulante do funcionamento renal.
verdes
6. Aumente o consumo de legumes verdes. Principalmente legumes de folha como os espinafres. Estes ajudam a balançar a acidez do organismo assim como a melhorar a textura e brilho da pele.

abacate
7. Coma mais abacate. O abacate promove a saúde do fígado através do seu composto glutationa que não só combate o envelhecimento como promove o rejuvenescimento celular protegendo o fígado contra toxinas e potenciando o seu poder de limpeza.

8. Raíz de curcuma. A curcuma, tumérico ou gengibre amarelo é um poderoso adjuvante na saúde do fígado protegendo-o de danos causados por substâncias toxicas e ativando a regeneração das células danificadas.
by Como fazer  você mesmo

sábado, 14 de dezembro de 2013

Ponerologia Política: Uma Ciência sobre a Natureza do Mal ajustada para propósitos políticos

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Laura Knight-Jadczyk
Signs of the Times 
Traduzido pelo grupo de tradução português
24/02/10

Caros leitores, gostaríamos de chamar a vossa atenção para este artigo de extrema importância para compreender o actual mau-estar do nosso Mundo, e onde se encontra a origem para tal miséria.

O artigo, escrito por Laura Knight-Jadczyk, é uma revisão e sumário de um livro redigido por um psicologista Polaco de seu nome Andrew M. Lobaczeski. De acordo com a Srª. Knight-Jadczyk este pode ser o livro mais importante que alguém pode ler durante a sua vida. Explica a incidência da psicopatia e outras desordens de personalidade (caracteropatias) e como se infiltram em todas as áreas da sociedade, que tem como resultado um efeito tremendamente negativo nas nossas vidas e mentes. Também nos proporciona com ferramentas, e uma mensagem de esperança em relação a como nos podemos proteger e a melhor nos imunizar-mos desta influência.

Devido à extensão do artigo iremos publicar-lo por partes.

A plutocracia é uma doença de grandes movimentos sociais seguida por sociedades inteiras, nações e impérios. Durante o curso da historia Humana, ela afectou movimentos sociais, políticos e religiosos, bem como as ideologias que as acompanhavam … tornando-as em caricaturas de elas próprias… Isto ocorreu devido à … participação de agentes patológicos num processo patodinâmico similar. Isto explica porque é que todas as plutocracias do Mundo são, e sempre foram, tão similares nas suas propriedades essenciais.

… A identificação deste fenómeno através da história e a sua classificação correcta de acordo com a sua verdadeira natureza e conteúdos – não de acordo com a ideologia em questão, que sucumbiu ao processo de caricatura – é um trabalho para historiadores. […]



As acções de uma plutocracia afectam uma sociedade inteira, começando pelos líderes e infiltrando-se em cada cidade, negócio e instituição. A estrutura social patológica cobre gradualmente todo o país criando uma nova “classe” dentro da nação. Esta classe privilegiada [de plutocratas] sente-se constantemente ameaçada pelos “outros”, ou seja pela maioria das pessoas normais. Nem tão pouco os plutocratas têm ilusões sobre o seu destino pessoal se houvesse um retorno ao sistema do Homem normal.[Andrew M. Lobaczewski Political Ponerology: A science on the nature of evil adjusted for political purposes]

A palavra psicopata evoca geralmente imagens do pouco restringido – mas surpreendentemente urbano – Dr. Hannibal Lecter do filme “Silêncio dos Inocentes”. Eu admito que era esta a imagem que me que ocorria à mente sempre que ouvia a palavra. Mas estava errada, e iria aprender esta lição de forma bastante dolorosa por experiência directa. Os detalhes exactos são contados num outro sítio; o que é importante é que esta experiência foi provavelmente um dos mais dolorosos e instrutivos episódios da minha vida e permitiu-me superar um bloqueio de percepção do mundo à minha volta e das pessoas que nele habitam.

Em relação a bloqueios de percepção, preciso comunicar para que fique registado, que passei 30 anos a estudar psicologia, historia, cultura, religião, mitologia e o chamado paranormal. Também trabalhei durante muitos anos com hipnoterapia – que me facilitou um conhecimento mecânicobom sobre como a mente/cérebro dos seres humanos opera a níveis bastante profundos. Mas mesmo assim, eu ainda funcionava com certos dogmas firmemente ancorados que foram estilhaçados com a minha pesquisa sobre psicopatia. Percebi que existiam um grupo de ideias, que tinha sobre os seres humanos que eram sacrossantas. Tendo até escrito sobre isso a uma dada altura da seguinte forma:

… o meu trabalho mostrou-me que a vasta maioria das pessoas querem fazer bem, experienciar coisas boas, ter bons pensamentos e tomar decisões com bons resultados. E elas tentam com toda a sua força fazê-lo! Com a maioria das pessoas a ter este desejo interno, porque diabo não está a acontecer.

Fui ingénua, admito. Houve muitas coisas que desconhecia e que aprendi desde que escrevi essas palavras. Mas mesmo nessa altura estava consciente de como as nossas mentes podem ser usadas para nos enganar.

Mas, que crenças possuía eu que me faziam vítima de um psicopata? O primeiro e mais óbvio é que eu acreditava verdadeiramente que no âmago, todas as pessoas são basicamente “boas” e que elas “querem fazer bem, experienciar coisas boas, ter bons pensamentos e tomar decisões com bons resultados. E elas tentam com toda a sua força fazê-lo…”

Como é sabido, isto não é verdade como eu – e todas as pessoas envolvidas no nosso grupo de trabalho – aprendi para o nosso desgosto, como se costuma dizer. Mas também aprendemos para a nossa edificação. De maneira a chegar a algum entendimento sobre exactamente que tipo de ser humano pode fazer as coisas que me foram feitas a mim (e a outros chegados a mim), e como podem eles ser motivados – até impulsionados – a comportarem-se desta maneira, começamos a pesquisar literatura sobre psicologia à procura de pistas porque precisávamos de entender para a nossa própria paz de espírito.

Se existe uma teoria psicológica que pode explicar comportamentos prejudiciais e viciosos, esta ajuda grandemente a vítima de tais actos ter essa informação para que não passe todo o tempo a sentir-se magoada e zangada. E certamente, se existe uma teoria psicológica que pode ajudar uma pessoa a encontrar o tipo de palavras e acções que podem atravessar o abismo entre pessoas, em ordem a sarar desentendimentos, esse é um objectivo digno. Foi a partir de uma tal perspectiva que começamos o nosso extenso trabalho sobre o assunto do narcisismo que depois deu origem ao estudo de psicopatia.

Claro, que não começamos com esse diagnóstico ou rotulo para o que estávamos a testemunhar. Começamos com observações e pesquisamos literatura à procura de pistas, perfis, e de qualquer coisa que nos ajudasse a compreender o mundo interno do Ser Humano – em boa verdade de um grupo de Seres Humanos – que pareciam ser absolutamente depravados e totalmente diferentes de tudo o que tínhamos encontrado anteriormente.
Imaginem – se puderem – não possuírem uma consciência, nenhuma de todo, não terem sentimentos de culpa ou remorso independentemente dos actos praticados, não terem um limitante sentido de preocupação para com o bem-estar de estranhos, amigos ou até membros familiares. Imaginem não ter que lutar contra a vergonha, nenhuma vez durante a vossa vida, independentemente do acto egoísta, indolente, prejudicial ou imoral que tenham tido.

E finjam que o sentido de responsabilidade é desconhecido para vocês, excepto como um fardo que os outros parecem aceitar sem questões, como tolos crédulos.

Agora junte a esta estranha fantasia a habilidade de dissimular ou ocultar de outras pessoas que o vosso perfil psicológico é radicalmente diferente do deles. Desde que todas as pessoas assumam simplesmente que a consciência é algo universal em todos os seres humanos, esconder o facto de que se é livre de consciência é praticamente feito sem esforço.

Você não se retrai por culpa ou vergonha de nenhum dos seus desejos, e nunca se é confrontado por outros pela sua frieza. A água gelada nas vossas veias é tão bizarra, tão completamente fora da experiência pessoal dos outros, que eles raramente se dão conta da vossa condição.

Por outras palavras, vocês são completamente livres de restrições internas, e a vossa liberdade sem entraves para fazer o que quiserem, sem dores de consciência, é convenientemente invisível ao mundo.

Vocês podem fazer tudo o quiserem, e mesmo assim a vossa estranha vantagem sobre a maioria das pessoas, que são colocadas em linha pela sua consciência, vai com toda a probabilidade permanecer não descoberta.

Como irá viver a sua vida?

O que vai fazer com esta sua enorme e secreta vantagem, e com a desvantagem correspondente das outras pessoas (consciência)?

A resposta vai depender em larga medida dos desejos que tem, porque as pessoas não são todas iguais. Até mesmo os profundamente pouco escrupulosos não são todos iguais. Algumas pessoas – apesar de terem uma consciência ou não – dão preferência à facilidade da inércia, enquanto outros estão cheios com sonhos e ambições selvagens. Alguns seres humanos são brilhantes e talentosos, alguns são pouco inteligentes, e a maior parte, com consciência ou não, estão algures no meio. Existem pessoas violentas e não violentas, indivíduos que são motivados pela sede de sangue e aqueles que não têm tal apetite. […]

Dando-se o caso de que não é forçosamente parado, pode fazer o que quiser.

Se nascer no momento certo, com algum acesso a fortunas familiares, e tem um talento especial para “enaltecer” o sentido de ódio e de privação de outras pessoas, pode arranjar maneira de matar largos números de pessoas desavisadas. Com dinheiro suficiente, pode realizar isto de bastante longe, e pode sentar-se confortavelmente e observar com satisfação. […]

Louco e assustador – e real, em cerca de 4 por cento da população….

A taxa de prevalência para desordens relativas à anorexia está estimada em 3,43 por cento, considerada como quase epidémica, e mesmo assim este número é uma fracção mais baixo do que a taxa de transtorno de personalidade anti-social. As desordens de maior grau classificadas como esquizofrenia ocorrem em apenas 1 por cento da população – um mero quarto da taxa de personalidade anti-social – e os centros de controlo de doenças e prevenção afirmam que a taxa de cancro do cólon nos Estados Unidos da América, considerada alarmantemente alta, é de cerca de 40 para 100.000 – mil vezes mais baixa que a taxa de transtorno de personalidade anti-social.

A alta incidência da sociopatia na sociedade humana tem um profundo efeito no resto de nós que também temos de viver neste planeta, mesmo para aqueles de nós que não foram clinicamente traumatizados. Os indivíduos que constituem estes 4 por cento secam as nossas relações, as nossas contas bancárias, os nossos feitos, a nossa auto-estima, a nossa própria paz na Terra.

Porém surpreendentemente, muitas pessoas nada sabem sobre esta desordem, ou se sabem, pensam apenas em termos de psicopatia violenta – assassinos, assassinos em série, assassinos em massa – pessoas que conspicuamente quebraram a lei vezes sem conta, e que, se apanhadas, serão encarceradas, talvez até sujeitas à pena de morte, onde esta se aplicar.

Comummente não temos percepção, nem usualmente identificamos, o grande número de sociopatas entre nós, pessoas que muitas vezes não são violadores da lei flagrantes, e contra as quais o nosso sistema legal pouca protecção oferece.

A maioria de nós não imaginaria nenhuma correspondência entre conceber um genocídio étnico e, por exemplo, mentir sem sentimento de culpa ao nosso patrão sobre um colega de trabalho. Mas a correspondência psicológica não está apenas lá; é de arrepiar. Simples e profundo, o elo é a falta do mecanismo interior que nos castiga, emocionalmente falando, quando efectuamos uma escolha que vimos como imoral, anti-ética, negligente ou egoísta.

A maioria de nós sente-se mais ou menos culpada se comer a ultima fatia de bolo na cozinha, sem falar como nos deveríamos sentir se intencionalmente e metodicamente nos propuséssemos a magoar outra pessoa.

Aqueles que, de todo, não têm consciência são um grupo próprio, quer sejam déspotas homicidas ou meramente atiradores furtivos sociais sem escrúpulos

A presença ou ausência de consciência é uma profunda divisão humana, sem questão mais significante que a inteligência, raça ou mesmo sexo.

O que diferencia um sociopata que vive do trabalho dos outros de um que ocasionalmente rouba uma loja, ou de um que seja um barão criminoso contemporâneo – ou o que diferencia um ordinário “bully (provocador)” de um assassino sociopata – não é mais nada que o estatuto social, motivação, intelecto, sede de sangue ou simplesmente oportunidade.

O que distingue todas estas pessoas do resto de nós é um buraco absolutamente vazio na psique, onde deveria estar a mais evoluída de todas as funções humanizantes.
[Martha Stout – The Sociopath Next Door] (altamente recomendado)

Nós não tivemos a vantagem do livro da Dr. Stout no inicio do nosso projecto de pesquisa. Tivemos, com certeza, Hare e Cleckley e Guggenbuhl-Craig e outros. Existem ainda mais que apareceram nos últimos anos em resposta às questões que estavam a ser formuladas por muitos psicólogos e psiquiatras sobre o estado do nosso mundo e a possibilidade de existir uma diferença fundamental entre indivíduos como George W. Bush e muitos dos chamados Neocons, e o resto de nós.

O livro da Dr. Stout tem uma das explicações mais extensas sobre o porque de nenhum dos seus exemplos se assemelharem a nenhuma pessoa que eu tenha lido. E depois, num capítulo inicial, ela descreve um caso “compósito” onde o sujeito passou a sua infância a explodir rãs com bombas de carnaval. É bastante conhecido que George W. Bush fez isto, dai que uma pessoa naturalmente se questione …

De qualquer maneira, mesmo sem o trabalho da Dr. Stout, na altura em que estávamos a estudar o assunto, apercebemo-nos do que o que estávamos a aprender era bastante importante para todos porque à medida que os dados se iam juntando, vimos que as pistas, os perfis, revelaram que os problemas que estávamos a enfrentar foram enfrentados por todos em uma ou outra altura, em uma ou outra proporção. Também começámos a apercebermo-nos que os perfis que emergiram também descreviam, de uma maneira acertada muitos indivíduos que procuram posições de poder em campos de autoridade, particularmente na política e comércio. Isto realmente não é uma ideia surpreendente, mas honestamente não nos tinha ocorrido até termos visto os padrões e os reconhecermos em comportamentos de numerosas figuras históricas, e ultimamente em George W. Bush e em membros da sua administração.

Estatísticas actuais dizem-nos que existem mais pessoas consideradas doentes psicologicamente que saudáveis. Se se tirar uma amostra de pessoas de um determinado campo, vai provavelmente constatar que um número significativo delas irá demonstrar sintomas patológicos com vários graus de gravidade. A política não é excepção, e pela sua própria natureza, tenderia a atrair mais patologias do “tipo dominador” do que noutros campos. Isto é apenas lógico, e nós começámos a entender que não era apenas lógico, era horrificamente preciso; horrificamente porque patologias entre pessoas com poder podem ter efeitos desastrosos em todas as pessoas sob o controle de tais indivíduos patológicos. Daí, decidimos escrever sobre este assunto e publicá-lo na Internet.

Conforme o material foi sendo divulgado, cartas dos nossos leitores começaram a chegar agradecendo-nos por pôr um nome naquilo que estava a acontecer nas suas vidas pessoais assim como a ajuda-los a compreender o que estava a acontecer num mundo que parece que ficou completamente louco. Começámos a pensar que era uma epidemia e num certo sentido, estávamos correctos; apenas não no sentido que pensávamos. Se um indivíduo com uma doença altamente contagiosa trabalha num emprego que o põem em contacto com o publico, uma epidemia é o resultado. No mesmo sentido, se um indivíduo numa posição de poder politico é um psicopata, ele, ou ela, pode criar uma epidemia de psicopatologia em pessoas que não são, em essência, psicopáticas. As nossas ideias ao longo desta linha demoraram pouco tempo a receber confirmação de uma fonte inesperada. Eu recebi um e-mail de um psicologista Polaco que me escreveu da seguinte forma:

Caras Senhoras e Senhores.

Tenho o vosso projecto de investigação especial sobre psicopatia no meu computador. Vocês estão a fazer um trabalho da maior importância e valor para o futuro das nações. […]

Sou um psicólogo clínico, bastante envelhecido. À quarenta anos atrás participei numa investigação secreta sobre a verdadeira natureza e psicopatologia do fenómeno macro-social chamado “comunismo”. Os outros investigadores eram os cientistas da prévia geração, tendo já falecido.

O estudo profundo da natureza da psicopatia, que desempenhou o papel essencial e inspirador neste fenômeno psicopatológico macro-social , e que o distingue de outras anomalias mentais, parecia ser a preparação necessária para a compreensão de toda a natureza do fenómeno.

A maior parte do trabalho, que estão a efectuar agora, foi feita nesses tempos. …

Tenho possibilidade de vos facilitar um, deveras valioso, documento científico, útil para os vossos propósitos. É o meu livro “PONEROLOGIA POLITICA – Uma ciência sobre a natureza do mal ajustada para propósitos políticos”. Podem também encontrar uma cópia deste livro na Biblioteca do Congresso e algumas universidades e bibliotecas públicas nos EUA.

Tenham a amabilidade de me contactar para que vos possa enviar uma cópia.

Atenciosamente!

Andrew M. Lobaczewski

Prontamente escrevi uma resposta. Um par de semanas depois o manuscrito chegou ao correio.

Ao longo da leitura, apercebi-me do que estava a segurar nas mãos era essencialmente uma crónica de uma descida ao inferno, transformação, e retorno triunfante ao mundo com um conhecimento desse inferno que era inestimável para o resto de nós, particularmente nestes dias em que parece evidente que um inferno similar está a envolver o planeta. Os riscos que foram tomados pelos cientistas que efectuaram a pesquisa na qual o livro é baseado estão para além da compreensão de muitos de nós. Muitos deles eram jovens, a começarem as carreiras quando os nazis começaram a atravessar e a subjugar a Europa sobre as suas botas de cano alto. Estes investigadores viveram através disso, e depois quando os nazis foram repelidos e substituídos pelos comunistas sobre o calcanhar de Stalin, enfrentaram anos de opressão, os quais não podem ser nem sequer imaginados por aqueles de nós que escolhem hoje fazer frente ao Bush Reich. E assim, como estavam lá, e viveram através disso, e trouxeram de volta informação para o resto de nós, pode bem ser que as nossas vidas possam ser salvas por ter um mapa para nos guiar na escuridão descendente. É neste contexto que gostaria de demonstrar como o Dr. Lobczewski discute o valor dos estudos clínicos e próximo do mal no seu livro, antes de nos voltarmos para o assunto da Ponerologia:

Esta nova ciência é incalculavelmente rica em detalhe casuísta… Contém conhecimento e uma descrição do fenómeno nas categorias das ciências naturais, com as correspondentes modificações de acordo com a necessidade de entendimento de [muitos] assuntos…

O desenvolvimento desta familiaridade com o fenómeno é acompanhada pelo desenvolvimento de linguagem comunicativa, através da qual a sociedade pode manter-se informada e emitir avisos de perigo. Uma terceira linguagem aparece assim em paralelo com a doubletalk (linguagem ambígua) ideológica… em parte, pede emprestado nomes utilizados pela ideologia oficial nos seus significados modificados. Em parte, esta linguagem opera com palavras emprestadas de piadas ainda mais animadas. Apesar da sua estranheza, esta linguagem torna-se num meio útil de comunicação e tem um papel na regeneração de elos sociais. … Não obstante, apesar de esforços por parte de homens de letras e jornalistas, esta linguagem mantém-se comunicativa apenas em círculos de iniciados; torna-se hermética fora do âmbito do fenómeno, incompreensível para pessoas às quais falta a experiência pessoal apropriada. […]

Esta nova ciência, expressa numa linguagem derivada de uma realidade desviante, é algo de estranho a pessoas que desejam compreender este fenómeno macro-social mas pensam nas categorias dos países do homem normal. Tentativas para compreender esta linguagem produzem um certo sentido de desamparo que dá azo à tendência de criar doutrinas próprias, construídas de conceitos próprios do mundo pessoal e de uma certa quantidade de material de propaganda patocratica. Tal doutrina - um exemplo seria a doutrina anti-Comunista Norte Americana – faz com que entender essa outra realidade seja ainda mais difícil. Que a descrição objectiva apresentada aqui os possibilite a ultrapassar o impasse assim gerado.[...]

O papel específico de certos indivíduos durante esses tempos merece uma atenção especial; eles participaram na descoberta da natureza desta nova realidade e ajudaram outros a encontrar o caminho certo. Estes indivíduos tinham uma natureza normal, mas uma infância infortunada, sendo sujeitos desde muito novos a uma dominação de indivíduos com vários desvios psicológicos, incluindo egotismo patológico e métodos de aterrorizar outros. O novo sistema de dominação fez-se notar a tais pessoas como um sistema de multiplicação social do que eles conheciam por experiência pessoal. Desde o inicio, eles assim viram esta realidade muito mais prosaicamente, imediatamente tratando a ideologia de acordo com as historias paralogisticas bem conhecidas deles, que o propósito era esconder a amarga realidade das suas experiências juvenis. Rapidamente atingiram a verdade, pois a génese e natureza do mal são análogas irrespectivamente da escala social em que aparecem.

Tais pessoas raramente são compreendidas em sociedades felizes, mas aí tornam-se úteis; as suas explicações e conselhos provaram-se certos e foram transmitidos a outros ao juntarem-se à rede desta herança aperceptiva. Mesmo assim o seu sofrimento foi dobrado, pois este era um demasiado igual tipo de abuso para apenas uma vida. …

Finalmente, a sociedade testemunha o aparecimento de indivíduos que ganharam uma percepção intuitiva excepcional e conhecimento pratico na área de como os patocratas pensam e como um similar sistema de regras ópera.

Alguns deles tornaram-se tão proficientes na linguagem psicopática desviada e nas suas idiomáticas que eram capazes de a utilizar, tal como uma língua estrangeira que tivessem aprendido bem. Como a intenção é decifrar as intenções das autoridades, tais pessoas oferecem conselhos a pessoas que tenham problemas com as autoridades. Estes, usualmente desinteressados defensores da sociedade das pessoas normais têm um papel insubstituível na vida de uma sociedade. Os patocratas, por outro lado, nunca podem aprender a pensar em categorias humanas normais. Ao mesmo tempo, a habilidade de prever os actos de reacção de uma tal autoridade também leva à conclusão que o sistema é rigidamente causativo e tem uma lacuna na liberdade de escolha natural. [...]

Uma vez referenciei uma paciente que tinha sido cativa em um centro de concentração Nazi. Ela voltou desse inferno em uma tão boa condição que ainda foi capaz de casar e criar três filhos. No entanto, os seus métodos de educação eram tão rígidos que eram reminiscentes da vida nos campos de concentração tão teimosamente perseverante em antigos prisioneiros. As reacções das crianças foram protestos neuróticos e agressividade para com outras crianças.

Durante a psicoterapia da mãe, relembrámos as figuras de oficiais masculinos e femininos das SS, apontando as suas características psicopáticas (tais pessoas eram principalmente recrutas). Para a poder ajudar a eliminar o material patológico da sua pessoa, mostrei-lhe dados estatísticos aproximados sobre a prevalência de tais indivíduos na população como um todo. Isto ajudou-a a chegar a uma visão mais objectiva dessa realidade e a restabelecer confiança na sociedade das pessoas normais. …

Paralelo ao desenvolvimento do conhecimento prático e a uma linguagem de comunicação de quem está por dentro, outros fenómenos psicológicos tomam forma; eles são verdadeiramente significantes na transformação da vida social sobre domínio patocratico, e discerni-los é essencial se o desejo de uma pessoa for entender indivíduos e nações destinadas a viver sob tais condições e avaliar a situação na esfera política. Eles incluem a imunização psicológica das pessoas e a sua adaptação à vida sob tais condições desviantes.

Os métodos de terror psicológico (essa especifica arte patocratica), as técnicas de arrogância patológica, e as investidas de violência bruta ás almas de outras pessoas, inicialmente têm tais efeitos traumáticos que elas são privadas da sua capacidade de reacção; eu já argumentei sobre os aspectos psicológicos de tais estados. Dez ou vinte anos mais tarde, comportamentos análogos podem ser reconhecidos como uma parvoíce e não priva a vítima da sua habilidade de pensar e reagir de acordo com a situação. As suas respostas são geralmente estratégias bem pensadas, emitidas da posição de superioridade de uma pessoa normal e usualmente com um toque de ridículo. Um Ser Humano pode olhar o sofrimento e até a morte nos olhos com a calma requerida. Uma arma perigosa cai das mãos dos governantes.

Temos de entender que este processo de imunização não é apenas um resultado do aumento de conhecimento pratico do processo macro-social descrito acima. È o efeito de um processo com muitas camadas, com um gradual crescimento de conhecimento, familiarização com o fenómeno, criação dos respectivos hábitos de reacção e auto controlo, com uma concepção dos princípios morais a serem revistos. Depois de vários anos, o mesmo estimulo que anteriormente provocava impotência espiritual ou paralisia mental agora provoca o desejo de gargarejar com algo forte de modo a limpar esta sujidade.

Era um tempo, em que muitas pessoas sonhavam em encontrar um comprimido que tornaria mais fácil resistir a lidar com as autoridades ou participar nas sessões forçadas de doutrinação geralmente levadas a cabo por um personagem psicopático. Alguns anti-depressivos provaram efectivamente ter esse efeito. Vinte anos mais tarde, isto foi esquecido completamente.

Quando fui preso pela primeira vez em 1951, força, arrogância, e métodos psicopáticos para provocar confissões forçadas privaram-me quase totalmente das minhas capacidades de auto-defesa. O meu cérebro parou de funcionar depois de apenas alguns dias de encarceramento privado de água, até tal ponto em que eu não me conseguia lembrar correctamente do incidente que resultou na minha súbita prisão. Nem estava ciente de que tinha sido provocado propositadamente e que condições que permitiam auto-defesa existiam. Eles fizeram-me quase tudo o que quiseram.

Quando fui preso pela última vez em 1968, fui interrogado por cinco funcionários de segurança de aspecto feroz. Num determinado momento, depois de pensar nas suas previsíveis reacções, deixei que o meu olhar fita-se cada rosto sequencialmente, com grande atenção. O mais importante perguntou-me, “Que é que te passa pela cabeça espertinho, a olhar para nós dessa maneira?”. Respondi sem nenhum medo de consequências: “Estou apenas a pensar o porque de tantas pessoas na vossa carreira acabarem em hospitais psiquiátricos.”. Eles ficaram estupefactos durante um tempo, sendo que o mesmo homem exclamou, “Porque é um trabalho horrível!”. “Eu sou da opinião que é ao contrário”, respondi calmamente. Depois fui levado para a minha cela.

Três dias mais tarde, tive novamente a oportunidade de falar com ele, mas desta vez ele foi mais respeitoso. Em seguida ele deu ordem para que eu fosse levado -para a rua. Fui para casa no eléctrico passando por um grande parque, ainda incapaz de acreditar nos meus olhos. Uma vez no meu quarto, deitei-me na cama; o mundo não era ainda real, mas as pessoas exaustas adormecem rapidamente. Quando acordei, disse em voz alta: Querido Deus, não é suposto ser o responsável aqui neste mundo?”

Naquela altura não sabia apenas que até um ¼ de todos os oficiais da policia secreta acabam em hospitais psiquiátricos. Também sabia que a sua “doença ocupacional” é uma demência anteriormente encontrada apenas entre velhas prostitutas. O Homem não pode violar os sentimentos humanos naturais dentro dele com impunidade, qualquer que não importa qual seja a sua profissão. Desse ponto de vista, o Camarada Capitão estava parcialmente correcto. Ao mesmo tempo, contudo, as minhas reacções tornaram-se resistentes, um exemplo distante daquilo que tinham sido dezassete anos antes.

Todas estas transformações da consciência e subconsciência humana resultam em adaptações colectivas e individuais em relação a viver sobre tais sistemas. Sobre condições alteradas, tanto de limitações materiais e morais, um engenho existencial emerge, que é capaz de superar várias dificuldades. Uma nova rede da sociedade das pessoas normais é também criada para auto-ajuda e assistência mútua.

Esta sociedade age em concerto e está consciente do verdadeiro estado das coisas; ela começa a desenvolver meios de influenciar vários elementos de autoridade e de alcançar importantes objectivos sociais. ...A opinião de que tal sociedade está totalmente sem força de influência sobre o governo num tal país é assim incorrecta. Na realidade, a sociedade coopera na governação até um certo ponto, algumas vezes com sucesso outras com fracasso, nas suas tentativas de criar condições de vida mais toleráveis. Isto, contudo, ocorre numa maneira totalmente diferente do que acontece em países democráticos.

Estes processos: cognição, imunização psicológica, e adaptação permitem a criação de ligações sociais e interpessoais, que operam dentro da esfera da grande maioria a que já demos o nome de “sociedade das pessoas normais”. Estas ligações estendem-se discretamente até ao mundo da classe média do regime, entre pessoas das quais se pode ter confiança até um certo ponto. …

Troca de informação, avisos, e assistência englobam a sociedade inteira. Quem quer que seja que possa oferecer ajuda, presta-a a alguém que se encontre em problemas, frequentemente de um certo modo que as pessoas a quem é prestada a ajuda não sabem quem a prestou. Todavia, se ele causou o seu infortúnio devido à sua falta de cuidado a ao/no lidar com as autoridades, ele é confrontado com censura, mas não com a negação de ajuda.

É possível criar estes laços porque esta nova divisão da sociedade dá apenas considerações limitadas a factores tais como nível de talento ou educação ou tradições ligadas a velhos estratos sociais. Nem mesmo diferenças de prosperidade dissolvem estes laços. Um lado desta divisão contém aqueles que possuem a mais alta cultura mental, simples pessoas, intelectuais, especialistas em trabalho mental, operadores fabris, e camponeses juntos pelo protesto comum da sua natureza humana contra a dominação de uma experiência parahumana e seus métodos de governação. Estes laços criam compreensão interpessoal e simpatia entre as pessoas e grupos sociais anteriormente divididos por diferenças económicas e tradições sociais. Os processos de pensamento que servem estas ligações são de um carácter mais psicológico, isto é, permitem a compreensão das motivações de outras pessoas. Ao mesmo tempo as pessoas mais simples retém respeito por pessoas que tiveram educação e que representam valores intelectuais. Certos valores morais e sociais também aparecem, e provam que podem ser permanentes.

Contudo a génese desta grande solidariedade interpessoal só se torna compreensível quando já se conhece a natureza patológica do fenómeno macro-social que trouxe a libertação de tais atitudes, completa com o reconhecimento da humanidade de cada um e dos outros. Outra reflexão é sugerida, nomeadamente como muito diferente estes laços são da sociedade competitiva Americana …


Este trabalho é tão importante que acredito que qualquer ser humano normal deveria ler-lo para a sua própria segurança e higiene mental. Vou deixar de seguida alguns excertos importantes do livro que brevemente será editado na sua totalidade. (Na altura desta tradução já se encontra editado em língua Inglesa Francesa)

Tirado da introdução do autor:

Apresentando este volume aos meus honrados leitores, no qual geralmente trabalhei nas horas matutinas antes de sair para ganhar a vida em um trabalho difícil, gostaria de primeiro pedir desculpas pelos defeitos que são o resultado de circunstâncias anómalas tais como a ausência de um laboratório decente. Admito prontamente que estas lacunas deveriam ser preenchidas, mesmo consumindo muito tempo, porque os factos nos quais este livro é baseado são urgentemente precisos. Não tendo o autor culpa, estes dados vieram demasiado tarde.

O leitor tem direito a uma explicação da longa historia e circunstâncias sobre as quais este livro foi compilado. Esta é a terceira vez que tratei o mesmo assunto. Atirei o primeiro manuscrito para uma caldeira de aquecimento-central, tendo sido avisado pouco tempo antes de uma rusga oficial, que aconteceu poucos minutos depois. Mandei o segundo manuscrito para um dignitário da Igreja no Vaticano através de um turista Americano sendo que me foi absolutamente impossível obter qualquer tipo de informação sobre o mesmo desde que foi levado pelo turista Americano.

Esta … historia … fez o trabalho na terceira versão ainda mais laboriosa. Parágrafos anteriores e frases antigas provenientes de um ou de ambos os primeiros manuscritos assombram a mente do escritor fazendo com que um bom planeamento do conteúdo seja mais difícil.

Os dois primeiros manuscritos foram escritos numa linguagem muito convoluta para beneficio de especialistas com o necessário conhecimento, particularmente no campo da psicopatologia. O desaparecimento irreparável da segunda versão que continha a maioria dos dados estatísticos e factos que seriam de grande valor e conclusivos para especialistas. Várias análises de casos individuais foram também perdidos.

A presente versão contém apenas dados estatísticos que foram memorizados devido ao uso frequente, ou que puderam ser reconstituídos com uma precisão satisfatória. […] Nutro também a esperança que este trabalho possa chegar a uma audiência mais vasta e que possa disponibilizar dados científicos úteis que possam ser usados como uma base de compreensão do mundo contemporâneo e da sua história. Pode também facilitar os leitores a compreenderem-se a eles próprios, aos seus vizinhos e a outras nações.

Quem produziu o conhecimento e efectuou o trabalho sumariado nas páginas deste livro? Foi uma colaboração contendo não apenas os meus esforços, mas também representando o trabalho de muitos pesquisadores...

O autor trabalhou na Polónia distante de qualquer centro activo de politica ou cultura durante muitos anos. Foi aí que efectuei um serie de testes detalhados e observações que foram combinados com as resultantes generalizações com o intuito de produzir uma introdução global para um entendimento do fenómeno macro-social que nos rodeia. O nome da pessoa da qual se esperava o trabalho de síntese era secreto, como era de se esperar e necessário tendo em conta a altura e a situação. Eu recebia ocasionalmente sumários anónimos dos resultados de testes da Polónia e Hungria. Alguns dados foram publicados, porque não levantavam suspeita de que um trabalho especializado estivesse a ser compilado, sendo que estes dados ainda podem ser localizados hoje.

A síntese esperada deste trabalho não aconteceu. Todos os meus contactos tornaram-se inoperativos como resultado das prisões secretas de investigadores no inicio dos anos sessenta. Os restantes dados científicos que ficaram em minha posse eram bastante incompletos, não obstante de valor incalculável. Levou muitos anos de trabalho solitário para colar estes fragmentos numa unidade coerente, preenchendo as lacunas com a minha própria experiência e investigação.

A minha investigação sobre psicopatia essencial e o seu papel excepcional no fenómeno macro-social foi conduzida ao mesmo tempo, ou pouco depois, das investigações de outros. As suas conclusões chegaram até mim mais tarde e confirmaram as minhas. O item mais característico no meu trabalho é o conceito geral para uma nova disciplina cientifica chamada “ponerologia”.[...]

Como autor do trabalho final, expresso aqui o meu profundo respeito por todos aqueles que iniciaram a pesquisa e continuaram a conduzi-la pondo em risco as suas carreiras, vidas e saúde. Presto homenagem àqueles que pagaram um preço através de sofrimento ou morte. Que este trabalho constitua alguma compensação pelos seus sacrifícios...

Nova Iorque, N.Y. Agosto de 1984


O Dr. Lobaczewski escapou para os Estados Unidos onde refez e escreveu a sua pesquisa antes da “Solidariedade” ter posto fim ao comunismo na Polonia. Lobaczewski acrescentou algumas palavras à sua introdução:

Quinze anos passaram, repletos de ocorrências politicas. O mundo mudou essencialmente devido ás leis naturais do fenómeno descrito neste livro, e devido aos esforços de pessoas de boa vontade. Mesmo assim, a boa saúde do Mundo ainda não está restaurada; e os restos da grande doença estão ainda bastante activos e ameaçam uma repetição da doença. Tal é o resultado de um grande esforço completado sem o suporte do conhecimento objectivo sobre a natureza do fenómeno. […]

O autor foi reconhecido como o portador desta “perigosa” ciência apenas na Áustria, por um “amigo” médico que se revelou ser um agente “vermelho”. Os grupos comunistas em Nova Iorque foram levados a criar uma contra acção. Foi terrível aprender como o sistema de peões conscientes e inconscientes trabalhava. Pior foram as pessoas que credulamente acreditavam nos seus “amigos” conscientes e efectuavam as actividades insinuadas com zelo patriótico. Ao autor foi recusada assistência e teve de salvar a sua vida trabalhando como soldador. A minha saúde colapsou, e dois anos foram perdidos. Aparentemente eu não fui o primeiro a chegar à América transportando similar conhecimento e, uma fez lá, tratado da mesma maneira.

Apesar destas circunstâncias, o livro foi escrito a tempo, mas ninguém o queria publicar. O trabalho fora descrito como “muito informativo”, mas para editores de psicologia continha demasiada politica, e para editores de politica continha demasiada psicologia, ou simplesmente “o prazo editorial tinha acabado de fechar”. Gradualmente, tornou-se claro que o livro não passava a inspecção dos que “eram iniciados”. […]

O valor cientifico que pode servir o futuro permanece, e investigações futuras podem resultar em novos entendimentos de problemas humanos progredindo em direcção à paz universal. Foi esta a razão pela qual trabalhei a reescrever, no meu computador, o completo manuscrito que já desvanecia. È aqui apresentado como foi escrito em 1983-84 em Nova Iorque, EUA. Que se deixe ser um documento de boa ciência e trabalho perigoso. O desejo do autor é passar este trabalho para as mãos de eruditos na esperança de que possam pegar neste fardo e progredir com o estudo teórico da ponerologia – e pô-lo em pratica para o bem de pessoas e nações.

Polonia – Junho de 1998


Dr. Lobaczewski deixou os Estados Unidos e regressou à Polónia antes do 11 de Setembro de 2001. Mas as suas palavras foram proféticas:

Mesmo assim, a boa saúde do Mundo ainda não restaurada; e os restos da grande doença estão ainda bastante activos e ameaçam uma repetição da doença.

Que “ciência perigosa” estava o Dr. Lobaczewski a transportar consigo quando escapou à Polónia comunista?

Ele dá-lhe o nome de “Ponerologia” que o dicionário define como: n. divisão da teologia que lida com o mal; doutrina teológica do mal ou da perversão; do Grego: poneros-> mal'.

Mas o Dr. Lobaczewski não estava a propor um estudo teológico, mas sim um estudo cientifico sobre o que podemos claramente chamar Mal. O problema é que a nossa cultura cientifica materialista não admite prontamente que o mal realmente existe, por si mesmo. Sim, o mal tem um papel no discurso religioso, mas mesmo ai é absolvido sem demora como um “erro” ou uma “rebelião” que será corrigida algures no futuro, que é discutido numa outra divisão teológica: escatologia, que se preocupa com os eventos finais na historia do Mundo, o destino ultimo da Humanidade.

Existe um grande número de psicologistas modernos que estão verdadeiramente a começar a mover-se na direcção do que o Dr. Lobaczewski disse que já se tinha feito atrás da cortina de ferro à muitos anos atrás. Tenho uma pilha dos seus livros na minha secretária. Alguns deles parecem estar a cair na perspectiva religiosa simplesmente porque não têm nenhuma informação científica anterior em que se sustentar. Eu penso que isso é contraprodutivo. Como George K. Simon, Jr., escreve no seu livro “In Sheep's Clothing” (Na pele de ovelhas): (ALTAMENTE recomendado)


Os proprietários e editores destas páginas querem afirmar que o material apresentado aqui é o produto da nossa pesquisa e experimentação em Comunicação Superluminal. Convidamos o leitor a partilhar a nossa busca da verdade através da leitura com a mente aberta mas céptica. Nós não incentivamos "devoção", nem "confiança". Encorajamos a procura de conhecimento e consciência em todos os campos de actuação como a melhor forma de ser capaz de discernir as mentiras da verdade. A única coisa que podemos dizer ao leitor é a seguinte: nós trabalhamos muito duro, muitas horas por dia, e temos feito isso por muitos anos, para descobrir “a verdade " sobre a nossa existência na Terra. É a nossa vocação, a nossa missão, o nosso trabalho. Estamos constantemente a procurar validar e/ou aperfeiçoar o que entendemos ser possível ou provável, ou ambos. Fazemos isso na esperança sincera de que toda a humanidade será beneficiada, se não agora, então em algum ponto em um dos nossos futuros prováveis. 



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