terça-feira, 12 de novembro de 2013

Alguem que faz parte do "chamado" "programa social" do governo federal, QUER CARTEIRA DE MOTORISTA PARA QUE??? Só se for para ROUBAR O CARRO, do vizinho que NAO É VAGABUNDO E PREGUIÇOSO, e com seu TRABALHO E ESFORÇO COMPROU UM CARRO ZERO E DO ANO!!!! Takipariu! by Deise

Habilitação grátis Rio Grande do Sul

Se você está procurando informações sobre acarteira de habilitação grátis no Rio Grande do Sul, saiba que o projeto “CNH Social” foi lançado no dia 5 de Novembro e vai ajudar 7 mil pessoas no estado a conseguir sua primeira habilitação gratuita ou adicionar uma nova categoria. Esse projeto já faz sucesso em outros estados brasileiros e agora também foi lançado pelo Governo do Estado e pelo Detran-RS.
Portanto se você quer saber como funcionar tudo isso e de que maneira poderá tirar sua carteira de habilitação de graça no estado do Rio Grande do Sul, então aproveite todas as informações logo a seguir para ir em busca da sua tão sonha CNH. Lógico que o projeto não terá capacidade de atender todas as pessoas do estado, porém não custa nada efetuar seu cadastro e contar com a sorte na hora do sorteio :)

As vagas para habilitação grátis no Rio Grande do Sul

Como já foi dito anteriormente, serão 7 mil vagas para quem está procurando uma forma de tirar sua primeira habilitação grátis ou quer adicionar uma nova categoria, então dessa forma as vagas foram organizadas de modo que facilite e ofereça oportunidades para todos os tipos de pessoas.
  • 20% das vagas serão para pessoas que irão obter a primeira habilitação.
  • 20% serão para adição de categoria.
  • 60% serão destinadas a mudança de categoria.
Só lembrando que das vagas destinadas a mudança de categoria, existem também algumas regras básicas que definirão para quem será destinado. O certo é que de todas elas, 20% serão para a categoria “C”, 70% das vagas serão para a categoria “D” e os outros 10% para a categoria “E”. Então fique atento a esses detalhes antes de solicitar sua carteira de habilitação grátis no Rio Grande do Sul.
carteira de habilitação grátis Rio Grande do Sul

Quem tem direito a CNH social RS

Para concorrer a uma das 7 mil vagas para a habilitação grátis no Rio Grande do Sul, o candidato deverá ter pelo menos 18 anos, ter uma renda mensal familiar de até 3 salários mínimos e ser residente no estado a pelo menos 2 anos. Para se cadastrar no projeto “CNH Social” do Rio Grande do Sul também será necessário já ter a inscrição no cadastro único para programas sociais federais, que geralmente é feito pelas prefeituras municipais, pois precisará informar o número do seu cadastro no momento da inscrição.
Não terão direito a carteira de habilitação grátis no Rio Grande do Sul as pessoas que já tiverem iniciando o processo para tirar habilitação no Detran-RS e os candidatos que já tiverem cometido crime na condução de algum veículo ou tiveram a Carteira de motorista cassada ou suspensa.

Cadastro para habilitação grátis no Rio Grande do Sul

As inscrições iniciaram no dia 6 de Novembro (Quarta Feira) e irão até o dia 29 de Novembro, portanto se você quer se cadastrar, saiba que a forma para fazer isso é procurando um dos 274 centros de formações de condutores (Auto Escolas) que são credenciadas ao Detran-RS para efetuar seu cadastro. No momento do cadastro você deverá informar seu número no cadastro único para programas sociais, a categoria desejada e o número da CNH (caso já possua e queira penas mudar de categoria).
Como o programa não poderá beneficiar todos os moradores no estado do Rio Grande do Sul, todo esse processo será feito através de um sorteio que será realizado no dia 11 de Dezembro, onde serão conhecidos todos os aprovados. Para saber se você foi aprovado no projeto “CNH Social” do Rio Grande do Sul, basta visitar o site http://www.detran.rs.gov.br/ após o sorteio e conferir a lista dos aprovados. Para mais informações eu recomendo que você procure o posto do Detran na sua cidade!

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bolsa família

O Bolsa Família é um programa criado pelo Governo Federal com o objetivo de ajudar as famílias mais pobres a garantirem o direito à alimentação e acesso à saúde e educação por meio de um cartão de auxílio financeiro.
De acordo com dados do MDS (Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome), mais de 13 milhões de famílias brasileiras são atendidas pelo programa. Para receber os benefícios são necessários alguns requisitos.

Quem pode solicitar?
Para pedir esse benefício é necessário realizar um cadastro da família no Cadastro Único para Programas Sociais na Prefeitura da sua cidade.

A partir daí, é feita uma análise da renda mensal per capita (soma dos salários da família dividida por número de pessoas), que é limitada a R$140 por pessoa. Também é levado em consideração o número de crianças e adolescentes de até 17 anos de idade.

Se a ficha for aprovada, as famílias beneficiadas recebem uma quantia mensal em dinheiro que pode variar conforme as informações do cadastro.

Quais são os valores?
O MDS trabalha com vários tipos de benefícios que mudam de acordo com a característica de cada família e são definidos de acordo com a lei 10.836/04. Entenda cada um.

Benefício Básico: pagamento de R$70 para famílias com renda per capita igual ou inferior a R$70.

Benefício Variável: pagamento de R$32 pela existência na família de crianças de zero a 15 anos, porém, limitado a cinco crianças por família.

Benefício Variável Vinculado ao Adolescente: R$38 pagos pela existência na família de jovens entre 16 e 17 anos, com limite de dois jovens. O benefício é pago até dezembro do ano em que o adolescente completa 18 anos.

Benefício Variável à Nutriz: é concedido às famílias que tenham no máximo cinco crianças entre 0 e 6 meses. São seis parcelas mensais de R$ 32, entregues até o 6º mês de vida da criança.

Benefício Variável à Gestante: concedido às famílias que possuem mulheres com as gestações identificadas até o nono mês. São nove parcelas de R$32. As gestações podem ser identificadas no Sistema Bolsa Família na Saúde.

Benefício para Superação da Extrema Pobreza: é dedicado às famílias que, mesmo após receber os outros benefícios do Bolsa Família, ainda continuam em situação de extrema pobreza, com renda mensal com menos de R$70. Nessa situação, o valor é calculado de acordo com o caso.

Identificação
Cada beneficiário é cadastrado pelo Cadastro Único, que é o sistema que identifica e permite a emissão do Cartão Social Bolsa Família, que é um cartão magnético emitido para o responsável familiar. Ele tem como finalidade fazer o saque do benefício em toda a rede da Caixa Econômica Federal.

Além do saque, esse cartão permite o acesso a outros serviços como o recebimento do seguro desemprego, abono salarial, consulta a extratos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e saques do PIS (Programa de Integração Social).


O sistema do Cadastro Único também funciona como um banco de dados que seleciona e dá acesso às pessoas necessitadas a outros programas do Governo Federal.


Onde recebo o meu benefício?
saque pode ser realizado de duas formas:

1. Por meio de saque com uma senha eletrônica previamente solicitada em qualquer canal de pagamento da CAIXA.

2. Por guia de pagamento em agência bancária. Esse segundo meio é menos usual.


Você pode verificar todo o calendário de pagamento no site do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.



Serviço
www.mds.gov.br

CNH social será emitida aos primeiros beneficiários somente no primeiro trimestre de 2014

O benefício é para candidatos com renda familiar de até três salários mínimos

facebo05/11/2013 19h51 - Atualizado em 06/11/2013 08h52
Foto: Divulgação
Álvaro Andrade - alvaro.andrade@rdgaucha.com.br - alvaroaandrade
Mais de um ano depois de aprovada, CNH social será emitida aos primeiros beneficiários no primeiro trimestre de 2014. Os interessados em obter a carteira de habilitação gratuita ou ainda trocar de categoria sem custos, podem procurar os Centros de Formação de Condutores em todo Estado, a partir de quarta-feira (06) para fazer o cadastro no programa CNH Social.
O benefício é para candidatos com renda familiar de até três salários mínimos. Segundo o secretário-chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, o objetivo é promover a inclusão de pessoas carentes no mercado de trabalho, a partir da obtenção da permissão para dirigir.
As inscrições vão até 29 de novembro. Caso a procura seja superior às sete mil vagas nesta primeira etapa, será realizado sorteio em 11 de dezembro. É preciso morar no Estado há pelo menos dois anos e estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. 15% das vagas serão destinadas à população negra e metade das vagas de mudança de categoria para mulheres.

UPPs e mistificações. Finalmente, a verdade: bandido solto faz… bandidagem!

07/11/2013
 às 16:05


Ai, ai… Se, um dia, lhes restar algum tempinho, coloquem ali na área de busca do blog a sigla UPP acompanhada da expressão “espanta-bandido”, tudo sem aspas — o hífen também é dispensável. E vocês verão o que penso sobre a política de segurança pública do Rio de Janeiro. Não custa lembrar que, na campanha eleitoral de 2010, Dilma Rousseff prometeu transformar o Brasil, no que concerne à segurança, num Rio de Janeiro de dimensões continentais. Graças a Deus, o governo é incompetente até para cumprir as más promessas… Ah, sim: se Dilma jurar que traz para a cidade de São Paulo a orla do Rio, estarei com ela…
Durante anos, fui crítico quase isolado das UPPs. É EVIDENTE QUE JAMAIS ME OPUS AO POLICIAMENTO COMUNITÁRIO, QUE NÃO FOI INVENTADO NO RIO DE JANEIRO, SANTO DEUS! Eu criticava, e critico ainda, é a POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA, de que as UPPs se tornaram uma vitrine. Antes que prossiga, uma nota importante: de junho pra cá, Sérgio Cabral virou uma das Genis do Brasil. Não gosto de seu estilo. Eu o acho meio faroleiro. Já expus aqui os motivos. Nessa fase recente, no entanto, curiosamente, eu me tornei um dos poucos que não procuraram esfolá-lo vivo. Veículos de comunicação que antes o tratavam como o homem sem mácula resolveram cair nos “braços do povo”. Sempre que um grupinho de desocupados decidia pedir a queda de Cabral (depois da praia, é claro, que militância tem limites), lá estava o jornalismo ecoando o lema fascistoide. Ora, “fora Cabral” por quê? Ele foi eleito. Qual era a acusação? Assim, o Cabral que antes era herói (com o que nunca concordei) passou a ser o vilão — e eu critiquei os aspectos autoritários da campanha. Fim da nota.
Segurança pública
Qual é o problema da política de segurança pública do Rio? Como aqui se diz há anos, está nas escolha feitas pelo governador e por José Mariano Beltrame (queriam o homem para a Prêmio Nobel da Paz!!!): NÃO PRENDER BANDIDOS. Na verdade, a chegada das UPPs os espanta, os espalha, e eles vão para “comunidades” (no Rio, falar em “favela” ofende o cartão-postal) aonde o policiamento ainda não chegou.
Não é só isso: nunca foi verdade que a UPP significava o fim do poder do narcotráfico. Durante muito tempo, sustentei isso aqui, diante da gritaria contrária. Aí Beltrame admitiu: o objetivo não era mesmo esse. Ao contrário até: os policiais passaram a conviver com os traficantes — o que se pedia e se pede é que não exerçam ostensivamente o seu poder, o que pega mal… Desfilar com fuzis para cima e para baixo, por exemplo, não dá… Os bandidos compreenderam. Nas áreas em que há UPP (umas 40, acho; há perto de 1.300 “comunidades”), a segurança, com efeito, melhorou. Até porque o narcotráfico passou a colaborar. Mais: com os policiais lá, acaba a guerra de facções, e as milícias deixam de importunar. É o céu. 
Ocorre que bandido não decide trabalhar de carteira assinada só porque a UPP chegou. Boa parte só mudou de endereço. Reportagem de Cecília Ritto na VEJA.com informa que prefeitos de cidades vizinhas à capital fluminense reclamam da migração dos criminosos das favelas “pacificadas” para os municípios que administram. Ora, era o óbvio. Leiam trecho. Volto em seguida:
A política de segurança pública do Rio de Janeiro – principal responsável pela reeleição de Sérgio Cabral, com 66% dos votos, no primeiro turno de 2010 – passa pelo momento de maior descrédito desde o seu início, há cinco anos, com a instalação da primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). O caso Amarildo, pelo qual 25 policiais militares da UPP da Rocinha foram indiciados por tortura seguida de morte, foi o sinal derradeiro de que a simples instalação de uma dessas unidades em um morro não coloca ponto final na violência. Em muitos desses locais, criminosos continuam no comando do tráfico e circulando livremente. Os que foram obrigados a fugir não precisaram se esconder muito longe. A preferência é pela Baixada Fluminense, aonde as UPPs ainda não chegaram – e onde a criminalidade cresceu consideravelmente nesse período. Com esses dados em mãos, os prefeitos de doze cidades da região pretendem se unir para exigir que Cabral volte a atenção para a migração desses bandidos.
Em reunião marcada para a noite desta quinta-feira, os governantes locais pretendem elaborar um documento para ser entregue ao estado, pedindo também reforço no policiamento. Em operação policial realizada no início da semana na Baixada Fluminense e Região Metropolitana, por exemplo, mais de 40% dos criminosos presos atuavam na capital. “Queremos que parem com o planejamento da UPP e fortaleçam os batalhões da Baixada. Em São João de Meriti, temos 457 000 habitantes e 258 homens no policiamento. A Rocinha, com 100 000 moradores, tem UPP com 700 PMs. Não sou contra as Unidades de Polícia Pacificadora, mas precisamos de um planejamento melhor”, compara Sandro Matos (PDT), prefeito de São João de Meriti, responsável por convocar o encontro. Ele discutiu há uma semana com o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, que nega a fuga de traficantes do Rio para a região.
“A Secretaria de Segurança optou pela UPP. Quando questionamos o problema da migração para a Baixada, o secretário não aceita e não admite o problema. Isso dificulta uma solução”, completou Matos, referindo-se à declaração de Beltrame de que apenas 5% dos presos na cidade são de outros municípios. Segundo o prefeito, esse índice não condiz com a realidade, porque a incidência de roubos aumentou, mas a falta de policiamento faz com que sejam efetuadas poucas prisões. Há cerca de um ano, conta, ele envia e-mails para Cabral sobre a questão. O governador respondeu a todos e disse que encaminharia o problema para o setor de segurança – e nada mais parece ter sido feito. “Nós somos atendidos, mas a questão não se resolve”, lamenta. A reivindicação parte de diversos partidos. O PDT de Matos faz parte da base de Cabral, mas o prefeito já apresentou seu nome à legenda para disputar o governo do estado contra o candidato do PMDB, Luiz Fernando Pezão, em 2014.
(…)
Retomo
Eis aí. A bandidagem migrou, o policiamento é obviamente deficiente, e o secretário não admite que o problema existe. No fim das contas, a “pacificação das comunidades”, tudo bem passado, significa a pacificação da Zona Sul, que é aquele setor do Rio que produz notícias e opiniões influentes, não é mesmo? É CLARO QUE ESSA GENTE MERECE PAZ, COMO TODO MUNDO. O QUE SE CRITICA AQUI É UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA CAOLHA, que pune as populações de cidades vizinhas ao Rio e das favelas que não contam com as tais UPPs.
Encerrando
O caso Amarildo é grave e justifica a mobilização. Mas é importante não perder o foco. A morte e o desaparecimento do pedreiro apontam para práticas ilegais da Polícia Militar, com ou sem UPP. Note-se: se, nessa modalidade de policiamento, dá-se algo assim, imaginem nos nichos menos expostos à opinião pública.
Mas atenção! Não é esse episódio trágico que indica as escolhas erradas de Cabral e Beltrame. Esse absurdo não nasce de uma decisão consciente, tomada pelo governador e pelo secretário. É evidente que, por eles, aquilo jamais teria acontecido, especialmente numa UPP. A deliberação errada é outra: consiste em “ocupar comunidades” sem prender os bandidos, espantando-os para áreas sem policiamento adequado, onde podem, então, aterrorizar a população à vontade. Insisto: se, um dia, o Rio conseguisse 100% de eficiência nessa política (a do espanta-bandido), os estados vizinhos é que pagariam o pato. Aliás, em parte, já pagam. Criminosos fugidos de “comunidades” cariocas já foram presos até no Paraguai…
Quando é que o Rio vai prender seus bandidos em vez de mandá-los passear?
Por Reinaldo Azevedo

Projeto de UPPs segue como está

UPP deve chegar à Maré no primeiro trimestre de 2014
A secretaria de estado de Segurança informouque o projeto para a implantação de 40 Unidades de Polícia Pacificadora até o fim de 2014 está mantido sem nenhuma alteração. A pasta disse ainda que não houve decisão de adiar ou prorrogar a implantação de UPPs.

A unidade da Maré, uma das maiores que o Rio vai ter, tem o início marcado para o primeiro trimestre do ano que vem, como já anunciado.

O governador Sergio Cabra, durante assinatura do decreto de regulamentação da Lei nº 6571, que incentiva a autoregularização de micro e pequenas empresas que apresentarem denúncia espontânea sobre operações sem documento fiscal, falou sobre investimentos em Segurança Pública e a continuidade do projeto das Unidades de Policia Pacificadora.
"Temos a obrigação política de não permitir que esses legados sejam deteriorados. As UPPs vão continuar sendo instaladas e os territórios vão continuar sendo recuperados", afirmou Cabral, que ainda acrescentou que no próximo anos o investimento será de R$ 7 bilhões só com folhas de pagamento de apenas ativos das polícias e de bombeiros militares.

by noticias band

A Polícia Vermelha do Rio Grande do Sul

Sapientiam Autem Non Vincit Malitia - Foto da águia: Donald Mathis
Leituras recomendadas - 57

Denúncia do Major Aviador Cleber Neves JúniorCOMANDO DA AERONÁUTICA
BASE AÉREA DE SANTA MARIAESQUADRÃO DE COMANDO

Parte n.º 037/EC Santa Maria, 01 de agosto de 2001.
Do Comandante
Ao Sr. Comandante da BASM
Assunto: Ocorrência policial
Participo a V. Sa. os fatos ocorridos na noite de domingo, dia 30 de julho de 2001, às 23 h 20 min, dos quais fui vítima de extorsão, abuso de poder e constrangimento ilegal, na presença de familiares e amigos.
1. Ao ser parado por uma Blitz realizada por fiscais do Departamento Municipal de Trânsito de Santa Maria, localizada na Rua Serafim Valandro, altura do nº 1372, fui abordado pelo Agente Municipal de Transito, Sr. André Luiz Gonçalves do Nascimento, RG nº 2055883868, que solicitou-me os documentos pertinentes. Foram-lhe entregues o documento de porte obrigatório, a habilitação e minha identidade militar. De posse destes, o referido Agente passou a fazer uma verificação minuciosa na documentação fornecida e no estado geral do veículo. Após quase dois minutos parado, o Agente me entregou o documento de porte obrigatório ordenando que o mesmo fosse retirado do invólucro plástico transparente, o que foi prontamente atendido sem ressalvas de minha parte.
2. Ao receber o documento de porte obrigatório, o Agente me informou que eu seria autuado por estar com um passageiro sem o cinto de segurança. Fato que gerou grande espanto, inclusive nos passageiros de meu veículo, pois todos estavam usando o referido equipamento de proteção. Nesta ocasião, questionei educadamente sobre quem estaria sem o devido cinto de segurança, até porque iria prontamente chamar a atenção do suposto passageiro no sentido de educá-lo para segurança de sua própria vida. Sempre acreditando que esta seria a principal meta daquela fiscalização. Sem a resposta do Sr André Luiz, o mesmo se dirigiu a outro Agente posicionado a pelo menos oito metros de distância de nossa localização e teve uma breve conversa com o mesmo. Ao retornar, informou que seu colega "achou que tinha visto alguém dentro do carro sem o cinto" e que iria autuar de qualquer maneira. Este fato passou a nítida impressão da total falta de preparo para o serviço, além de grave falha de caráter, na medida em que forjou uma infração tentando justificá-la com a incerteza de outro Agente. Salvo melhor juízo, acredito que a atitude abusiva do Agente, Sr. André Luiz G. do Nascimento, coincide com a tipificação criminal de extorsão.
3. Ainda chocado com o ocorrido, desci do automóvel e perguntei ao Agente quem era o responsável por aquela Blitz, com o intuito de reportar ao mesmo a gravidade da atitude do Agente em tela, ao que fui respondido já de forma desrespeitosa e provocante que "não havia nenhum responsável e que todos eram iguais". Mesmo assim, perguntei novamente ao Agente quem seria o ocupante acusado de estar sem o cinto, com o objetivo de fundamentar meu recurso. Pergunta que foi prontamente ignorada, assim como todas as outras formuladas durante o transcorrer dos fatos.
4. Diante da total falta de respeito e arbitrariedade reinante naquele local, decidi buscar ajuda, ligando de meu Celular para o Delegado de Polícia Civil, Dr. Antônio Firmino de Freitas Neto, com o qual possuo relações funcionais em decorrência de meu cargo, solicitando-lhe orientações face ao desenrolar dos acontecimentos. Neste instante, fui abordado violentamente pelo referido Agente que gritou "...é bom mesmo chamar este Delegado aqui porque vai precisar...". Nesta mesma abordagem, ainda aos gritos, o referido Agente se aproximou de "peito estufado" a apenas alguns centímetros de minha pessoa e em atitude extremamente provocativa, ordenando aos berros que eu abrisse o porta-malas de meu carro para a verificação dos equipamentos obrigatórios, dizendo ainda que não iria fazer a autuação do cinto mas que iria ver "tudo dentro do carro". Com isto, disse ao Agente que ele poderia ver tudo dentro do carro, mas deveria primeiro informar quem estava sem cinto, e que moderasse a voz porque ele não estava tratando com nenhum moleque e sim com um Major da Aeronáutica. Tudo isto acontecendo ao lado de minha esposa, minha filha de quatro anos de idade e um casal de amigos que permaneciam no carro. Ao dizer isto, todos os outros Agentes envolvidos na Blitz correram ao meu encontro e me cercaram como se fossem partir para a agressão. Neste exato instante, dois soldados da Brigada Militar, de nomes Gustavo e Robson, apareceram do lado de dentro do bloqueio, aos quais prontamente me identifiquei, informando-lhes o que estava acontecendo. Durante este relato, o Agente André Luiz se retirou de minha presença, sacando do talão de multas e começou a preencher uma autuação por "desobedecer as ordens do Agente" e "dificultar a fiscalização". Tudo em flagrante delito de abuso de poder e constrangimento ilegal, forjando uma nova situação mentirosa, visto que em nenhum momento lhe foi negado a verificação dos equipamentos obrigatórios. Fato presenciado pelos soldados da Brigada Militar.
5. Como o meu celular ficou sempre ligado, voltei a falar com o Delegado Firmino sobre os procedimentos a respeito da queixa crime que eu iria apresentar contra o Agente na Delegacia de Polícia da Rua Andradas. Novamente o Agente André Luiz arremeteu contra minha pessoa, ainda mais provocativo, interrogando "você está me ameaçando?...". Pergunta a qual não dei crédito, devido ao absurdo da mesma, além da provocação intrínseca . Apenas me virei de lado e continuei minha conversa ao telefone.
6. Por ter ouvido grande parte do diálogo pelo telefone, e por estar em viagem naquele momento, o Delegado Firmino pediu-me para falar primeiramente com o soldado mais antigo da Brigada e depois com o Agente André Luiz. Em relato do Delegado sobre sua conversa com o Agente André Luiz, este teria lhe dito que "realmente seu colega não tinha certeza sobre ter visto ou não alguém sem o cinto e que não poderia voltar atrás sobre a autuação da desobediência por já ter começado a escrevê-la, senão estaria passível de um processo administrativo", ao que foi respondido que seria muito pior um processo criminal devido a inverdade dos fatos.
7. Fato relevante de mencionar foi a falta de um supervisor naquele local, que poderia certamente ter evitado tamanho abuso e arbitrariedade, além do comportamento hostil dos outros Agentes que, com extremo corporativismo, reforçaram as atitudes de seu colega em flagrante delito. Foram ouvidas frases como: "...esses caras da Base são todos folgados...", " ... aqui fora você não é nada! Tu só manda alguma coisa lá dentro!...". Como formavam uma verdadeira turba, não pude identificar os autores.
8. Ressalto o grande constrangimento pelo qual fui acometido em frente à minha família e amigos, pois todos os Agentes envolvidos naquela Blitz deixaram de continuar com seus afazeres de fiscalização e permitiram um grande ajuntamento de transeuntes que puderam assistir ao grande "show" de abuso, arbitrariedade e autoritarismo contra a minha pessoa e a organização a qual pertenço.
9. Ao receber a autuação, solicitei ao Agente sua identidade funcional para fins de conhecimento dos dados necessários ao preenchimento da queixa crime, o que foi negado de forma desrespeitosa, apenas dizendo "todos os dados que você precisa estão escritos aí....". Sendo assim, solicitei ao soldado da Brigada Militar que conseguisse os dados. O que foi fornecido com certa resistência pelo Agente.
10. De posse destes dados, compareci à Delegacia de Polícia e prestei queixa crime contra o Agente Municipal de Trânsito, o Sr. André Luiz Gonçalves do Nascimento, por abuso de poder e constrangimento ilegal quando do exercício de suas atividades.
Anexos:
– Cópia do Boletim de Ocorrência nº14154/2001, de 30 de julho de 2001; e
– Cópia do Auto de Infração de Trânsito nº 26630, de 30 de julho de 2001.
CLEBER NEVES JUNIOR – Major Aviador
Comandante do Esquadrão de Comando
Endereço eletrônico da vitima da polícia vermelha já implantada no Estado do Rio Grande do Sul clebermax@uol.com.br

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

AS 10 PROFISSÕES QUE MAIS (E MENOS) ATRAEM PSICOPATAS

SEGUNDO A PUBLICAÇÃO BRITÂNICA THE WEEK, CEO É A PROFISSÃO QUE MAIS POSSUI PSICOPATAS

The Office Chefe Gestão Chefia  (Foto: Divulgação)
Ter um colega de trabalho psicopata pode ser mais comum do que se imagina e isso não significa que alguém será cortado com uma serra elétrica. Falta de empatia, tendência à insensibilidade, desprezo pelos sentimentos de outras pessoas, irresponsabilidade, irritabilidade e agressividade são as principais características da psicopatia, um transtorno de personalidade antissocial.
A publicação britânica The Week divulgou duas listas: uma com as profissões que mais possuem psicopatas e outra com as que possuem menos psicopatas. Vamos lá:
Profissões com mais psicopatasProfissões com menos psicopatas 
CEOCuidador
AdvogadoEnfermeiro
Profissional de Mídia (TV/Rádio)Terapeuta
VendedorArtesão
Cirurgião Estilista
JornalistaVoluntário
PolicialProfessor
Líder ReligiosoArtista
ChefMédico
10ºFuncionário Público10ºContador
   
















O site da revista justifica o ranking da lista de profissões que possuem menos psicopatas. Segundo a publicação, essas atividades precisam de conexão humana e, por sua própria natureza, os psicopatas não seriam atraídos por elas.
Por outro lado , a maioria das funções que atraem mais psicopatas requerem capacidade de tomar decisões objetivas, sem usar os sentimentos. "Psicopatas seriam atraídos para esses papéis e iriam prosperar", afirma a The Week

Ex-miss Brasil volta ao país e diz que sumiu após ser ameaçada de morte

11/11/2013


Aos 31 anos, Taíza Thomsen afirmou que fugiu com medo do ex-namorado.
Ela voltou ao Brasil em novembro e não pretende retornar à Inglaterra.

Janara NicolettiDo G1 SC

Ex-miss Brasil Taíza Thomsen voltou ao Brasil em novembro e concedeu entrevista em Joinville (Foto: Janara Nicoletti/G1)Ex-miss Brasil Taíza Thomsen voltou ao Brasil em novembro e concedeu entrevista em Joinville (Foto: Janara Nicoletti/G1)

Um período de reclusão, medo, solidão e fuga. É assim que a modelo catarinense e ex-miss Brasil 2002 Taíza Thomsen (coroada em 2003, depois que a titular perdeu o concurso por ser casada, o que vai contra o regulamento), definiu os últimos sete anos e meio. Após quase uma década fora do Brasil, ela voltou para Santa Catarina no início de novembro, quando foi “resgatada pela família”, como afirmou em entrevista exclusiva para os veículos do Grupo RBS. Taíza desabafou sobre o que a fez sair do Brasil e passar vários anos sem dar informações sobre seu paradeiro. Com sotaque carregado, depois de tanto tempo vivendo em Londres, ela afirma que deixou o país de origem temendo ser morta pelo ex-namorado.  Na época, a ex-miss trabalhava como modelo no estado de São Paulo.
“Eu fui pública, eu fui uma miss e tenho que dar satisfação agora”. Essa é a justificativa para acabar com o silêncio sobre o passado. Desde o dia 2 de novembro, quando desembarcou novamente no Brasil, esta foi a primeira entrevista da ex-miss.
Filha mais nova de uma família de dois irmãos, Taíza é natural de Joinville, no Norte catarinense. Aos 14 anos, começou a perseguir a carreira de modelo. Após ser coroada Miss Brasil, morou um tempo no Rio de Janeiro, voltou para a cidade natal e mudou-se para São Paulo em 2005. Alguns meses depois, viajou para Londres, quando tinha 23 anos de idade.

A ex-miss chegou a ser procurada pela Polícia Federal e Interpol, após a família denunciar seu desaparecimento em 2006, depois de um longo período sem dar notícias. Quando descobriu, ela entrou em contato com os investigadores e pediu para não ser incomodada. “Eu falei aquilo porque queria proteger a minha família”, comenta. Notícia que iniciou uma verdadeira caçada. Ela conta que sua foto foi estampada em jornais e revistas de todo o mundo. Em Londres, um tablóide de distribuição gratuita ofereceu recompensa de 50 mil libras na época, para quem encontrasse Taíza.

Fuga do Brasil
Com sotaque carregado depois de tanto tempo fora do Brasil, Taíza recorda o que a fez deixar o país de origem. Era abril de 2006. Depois de terminar um relacionamento tumultuado, Taíza diz que passou a ser ameaçada de morte pelo ex-namorado. Ela conta que uma amiga, que se dizia vidente, sugeriu que a jovem, com então 23 anos, deixasse o Brasil por cerca de dois meses, para que as coisas se acalmassem. “Ela pagou minha passagem e disse que um amigo me receberia. Ela dizia que se eu ficasse, iria morrer”, conta a modelo que garante ter deixado o país por temer por sua vida e da família.
Ao chegar em Londres, a garota foi recepcionada por um belga que se disse amigo da mulher brasileira. “No começo, ele me tratou bem. Foi um verdadeiro cavalheiro. Eu me envolvi, era jovem e inocente”. Após desembarcar na capital inglesa, a ex-miss conta que foi levada para a Bélgica, onde passou a morar na mesma casa do homem. “Ele não me dava comida, nem água. Eu precisava catar comida no lixo, para matar a fome. Depois, ele começou a me deixar trancada e espancar”, afirma. “Eu descobri a senha do computador dele e vi que ele estava envolvido com prostituição e percebi o rolo em que eu estava. Foi aí que decidi fugir”.

Cerca de dois meses depois, ele a levou de volta a Londres. “Pelo o que eu ouvi ele falar ao telefone, iria me entregar para outra pessoa. Ele me deu cem libras para passar a imigração e eu não devolvi”, relata. Na estação de trem, Taíza conta que conseguiu escapar.
Ela também ressalta que, toda vez que buscava retornar ou buscar ajuda, esta pessoa a aconselhava a desistir. “Ela perguntava se eu preferia ficar ou morrer”.
Pai de Taíza foi buscá-la em Londres (Foto: Janara Nicoletti/G1)Pai de Taíza foi buscar a filha em Londres (Foto: Janara Nicoletti/G1)
Isolamento
Nos sete anos e meio em que morou na Inglaterra, a joinvillense diz ter trabalhado como faxineira, babá, garçonete e lavadeira de pratos em restaurantes. Chegou a ficar escondida sem ver a cor da rua por um ano, depois que passou a ser procurada pelo mundo todo, pela notícia do desaparecimento. Viveu ilegalmente sem quase nenhum contato com a família. Foi ameaçada e agredida, diz ela.

Conta ter sido alvo de boatos e afirmações caluniosas a seu respeito aqui no Brasil. Declarações de que estaria envolvida com prostituição, uso de drogas e em relacionamentos amorosos com políticos da região onde é natural foram veiculadas pela mídia nacional e internacional. Um dos veículos de comunicação que noticiou as primeiras informações a respeito foi processado. O advogado da denunciante pede a retirada da matéria veiculada na internet e a reparação dos danos morais causados a Taíza e à família dela. A audiência de instrução está marcada para o dia 26 de novembro, em Joinville. “Nosso objetivo é garantir à Taíza que ela tenha um respaldo e que possa resgatar a dignidade dela”, comenta o advogado Carlos Adauto Virmond Vieira.
Taíza falou ao lado do pai e do advogado (Foto: Janara Nicoletti/G1)Taíza falou ao lado do pai e do advogado
(Foto: Janara Nicoletti/G1)
Por causa dessas denúncias, ela afirma ter sido agredida por um namorado italiano, ao longo de quase cinco anos. Segunda Taíza, ele viu uma reportagem com a repercussão das notícias divulgadas no Brasil e, a partir de então, passou a ameaçá-la. Em um episódio, ela diz que levou uma martelada na cabeça. “Eu não tive um dia que tive felicidade. Eu olhava no espelho e me perguntava: ‘qual é o motivo para viver?’ Eu me envolvi em uma cilada após a outra e só estou aqui porque meu pai me buscou na Inglaterra”, desabafa a joinvillense que inventou uma nova identidade, para se esconder da imigração, dos boatos e das ameaças. “Eu tinha vários nomes. Fazia anos que não ouvia o meu verdadeiro”.

Entre 14 de abril de 2006 e novembro de 2013, Taíza viveu como imigrante ilegal na capital inglesa. Ela afirma que tinha medo de pedir ajuda às representações brasileiras no Brasil, por causa dos boatos envolvendo seu nome aqui. Falar com a família era raridade, especialmente, porque ela tinha medo de represálias do ex-namorado.
Em meados de 2008, ela conheceu uma família que começou a ajudá-la. Foi então que a jovem retomou o contato com a família e começou a ser encorajada a contar sua história. O reencontro com os pais foi apenas em setembro de 2012, quando eles e um casal de tios foram encontrá-la. “Faz um ano que a gente foi pra lá e marcamos a data para ela voltar”, comenta o pai, Antônio Severina. Ele afirma que o prazo estabelecido foi para a filha se adaptar com a ideia e ganhar forças.

Agora, de volta ao Brasil, ela espera recomeçar a vida. “Eu não pude me defender pelas coisas que aconteceram comigo aqui. Agora quero buscar justiça e recomeçar minha vida”, concluiu a ex- miss Brasil
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by G1

A fantástica máquina de fazer pobres da dra. Vera


Imaginem um programa social que diminui o índice de internação de crianças doentes em 90%, aumenta a sua frequência escolar em 92% e praticamente dobra a renda familiar dos seus pais. Pois foi isso que três pesquisadores da Universidade de Georgetown encontraram aqui no Brasil, quando decidiram estudar os efeitos a médio e longo prazo do Saúde Criança, uma ONG carioca especializada em transformar miseráveis em pobres, na perfeita definição da sua fundadora. 
Parece um jogo de palavras espirituoso, mas fala de dois universos onde o tudo e o nada seguem rumos separados. A diferença entre a miséria e a pobreza é praticamente intransponível para quem está na miséria; não há horizontes ou esperança nesse mundo. Na pobreza, contudo, já se permitem sonhos e, eventualmente, realizações. Na pobreza há luz no fim do túnel; na miséria, só trens vindos em direção contrária.
Vera Cordeiro descobriu essa fronteira quando trabalhava no Hospital da Lagoa. Crianças eram internadas, tinham alta, iam para casa — e logo estavam de volta ao hospital, em condições ainda piores, num ciclo vicioso que, quase sempre, só terminava com a morte dos pequenos pacientes. Claro: ir para casa significa voltar para as condições insalubres que os tinham feito adoecer. Significava falta de medicação, de cuidados, de comida. Ela chegou à conclusão de que era virtualmente impossível tratar das crianças sem tratar das suas famílias e do seu entorno. E foi à luta.
Trabalhando com voluntárias, correndo atrás de donativos e de parceiros, ela traçou um plano de ação e passou a atacar a miséria em várias frentes: dando remédios e alimento para as crianças, mas também reformando os seus barracos infectos, ensinando um ofício às mães e, muitas vezes, obtendo documentos para famílias inteiras que não existiam oficialmente.
Deu tão certo que hoje o Saúde Criança — que começou como Renascer, mas mudou de nome no meio do caminho para não ser confundido com a famigerada igreja — virou franquia social, e está presente em sete estados brasileiros, sendo que, em Minas Gerais, virou política de governo. A organização ganhou todos os prêmios mundiais do setor, é exemplo no mundo inteiro e chamou a atenção de Muhammad Yunus, o banqueiro bengali que ganhou o Prêmio Nobel da Paz pela concepção do conceito de microcrédito.
Dentro deste quadro de sucesso, faltava calcular, em números concretos, o efeito a longo prazo da atuação do Saúde Criança. Não é segredo para ninguém que a metodologia funciona; afinal, as voluntárias e voluntários ficam ligados às famílias que atendem, e volta e meia têm notícias delas mesmo depois que se desligam do programa. Mas haveria como medir o seu impacto?
Sim, havia. Há três anos, os pesquisadores Daniel Ortega Nieto, James Habyarimana e Jennifer Tobin, da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, passaram a acompanhar e comparar 127 famílias assistidas pelo SC com outras tantas que não foram beneficiadas. O resultado do seu trabalho, divulgado no mês passado, foi surpreendente. O tempo médio de internação hospitalar das crianças caiu de 62 dias por ano para nove. A renda familiar per capita passou de R$ 566 para R$ 1.087. Houve também um aumento notável na porcentagem de adultos empregados, de 54 por cento na entrada para 70 por cento até cinco anos após a participação no programa. Esse índice é atribuído aos cursos profissionalizantes promovidos pelo Saúde Criança.
A percepção de bem-estar das famílias é eloquente: ao entrar no programa, 56 por cento definiam a sua situação como ruim ou muito ruim. Passados três anos, esse índice caiu para pouco mais de 15 por cento — enquanto 51,2 por cento passaram a se achar em situação boa ou muito boa, contra os 9,6 anteriores.
Como disse uma das mães atendidas:
“Quando você chega aqui você está triste, abatida, sem esperança. Aqui eles ensinam a gente a andar com a cabeça erguida.”
Pois é.
Isso também é Brasil, mas no meio de tantas notícias ruins protagonizadas por elementos torpes, nem sempre nos lembramos dos pequenos milagres que acontecem todos os dias, promovidos por brasileiros que honram o seu país.
o O o
E agora, os nossos comerciais: o Saúde Criança está participando do “Skoll Foundation social entrepreneurs challenge”, um desafio internacional para arrecadação de recursos online promovido pela Fundação Skoll, que investe em empreendedores sociais ao redor do mundo.
Entre as 57 instituições escolhidas, há apenas duas brasileiras (a outra é o CDI, o Comitê para Democratização da Informática, muito bem colocado graças à doação de um trabalho do Vik Muniz). O Saúde Criança está em sétimo lugar, e precisa melhorar a posição para garantir uma parte no prêmio de 250 mil dólares que será repartido entre as ONGs que mais arrecadarem.
O desafio termina no próximo dia 22 de novembro. Até lá, é só ir ao site, que fica em crowdrise.com/SaudeCrianca, e fazer a sua doação. Doe o valor de uma manicure, por exemplo, ou de um jantar: não vai fazer falta a você, e vai ajudar muito a uma causa que é nobre e digna de apoio.

(O Globo, Segundo Caderno, 7.11.2013)

Ativista que se acorrentou a portão do Instituto Royal é encontrada morta

11/11/2013 às 11h30 (Atualizado em 11/11/2013 às 14h46)
Polícia investiga o caso e evita adiantar hipóteses, mas há a suspeita de suicídio


Ativista Julia Colle se acorrentou ao portão do Instituto Royal dias antes da invasão do local, no mês passadoMontagem/Reprodução Facebook

Uma 
ativista que esteve acorrentada a portão do Instituto Royal dias antes da invasão do local, ocorrida no dia 18 de outubro, foi encontrada morta neste domingo (10) em São Roque, no interior de São Paulo. Julia Colle era conhecida pelo seu ativismo em favor dos animais e, segundo a polícia, a principal suspeita é de suicídio.
Com base no boletim de ocorrência, ao qual a reportagem do R7 teve acesso, Julia, o namorado e uma amiga passaram a noite de sábado (9) em uma festa em Cotia, da qual retornaram na manhã de domingo. Já em São Roque, teriam feito “uso de bebidas alcóolicas e drogas”. Ainda de acordo com a polícia, as testemunhas foram dormir em seguida e Julia teria ficado acordada.
Horas mais tarde, por volta das 16h, o namorado da ativista recebeu uma mensagem pelo celular, na qual Julia dizia que faria uma besteira. O rapaz então seguiu para a casa, onde estava a ativista e uma amiga. Ambos foram ao quarto de Julia, onde estava o corpo dela. O boletim de ocorrência aponta que a ativista “estava enforcada com uma gravata presa à janela”.
O corpo foi enviado para exames em Sorocaba e deve ser velado ainda hoje em São Roque ou Mairinque. A localização ainda aguarda definição da família da ativista. Nas redes sociais, amigos de Julia e a própria mãe da jovem suspeitam da tese de suicídio.
A reportagem do R7 procurou o delegado Marcelo Sampaio Pontes, responsável pelas investigações, mas ele preferiu não falar em linhas de investigação neste momento. O namorado e a amiga que estava com Julia na casa já foram ouvidos e outras testemunhas devem ser convocadas a depor sobre o caso.
by R7

domingo, 10 de novembro de 2013

Joaquim foi assassinado antes de ser jogado em rio, diz promotor


10/11/2013 - 17:19

Jornal A Cidade 

F.L.Piton / A Cidade


                                                                                                 O menino Joaquim estava desaparecido desde a última terça-feira (Foto: F.L.Piton / A Cidade




O menino Joaquim Marques Ponte, de 3 anos, foi assassinado antes de ser jogado no rio. A informação foi divulgada neste domingo (10) pelo promotor Marcus Túlio Nicolino, que acompanha as investigações.
Segundo ele, os médicos legistas não encontraram água nos pulmões do menino, o que descarta a possibilidade de ele ter morrido por afogamento.
O corpo do menino foi encontrado por um rancheiro, neste domingo, no rio Pardo, em Barretos.
Mais informações a qualquer momento e a cobertura completa na edição impressa do A Cidade desta segunda-feira
Mariana Lucera / A Cidade

Corpo estava enroscado em barranco próximo de um rancho; clique para abir galeria (Foto: Mariana Lucera / A Cidade)



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