sexta-feira, 8 de março de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
Proletaristas e Teocratas: a mesma crença, deus diferente
A crença dos proletaristas não se distingue da crença dos teocratas: “Acreditamos no movimento hitórico da humanidade”
Não existe um “Movimento histórico da humanidade“, mas existem teses que explicam a trajetória de nossa espécie em sua peregrinação pelo Planeta Terra desde o centro da África. Mas nessa, literalmente, caminhada, a espécie se espalhou na Terra e se especializou, desenvolvendo habilidades específicas de acordo com a latitude e a qualidade do solo onde se localizavam.
Dizer que uma escola não é transformadora se não for a escola proletarista é tão burro que faz doer os ossos, pois onde estava esta escola maravilhosa nos mais de 10.000 anos de história da humanidade e que conduziu ao progressos que temos hoje?
E onde está a escola progressista dos países “progressistas” hoje?
“A escola transformadora está inserida nas tendências Pedagógicas Progresistas.”
Vamos começar resgatando o que é progressista:
“progressista
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=progressista
pro.gres.sis.ta
adj m+f (progresso+ista) 1 Que diz respeito ao progresso. 2 Que é favorável ao progresso ou partidário dele. 3
Diz-se de um partido político que afirma ser favorável ao progresso, às idéias novas, às reformas. s m+f 1 Pessoa partidária das idéias do progresso. 2 Pessoa partidária da Regência do Padre Feijó. 3 Membro de partido progressista.”
A “tese” da existência de uma “escola progressista” é uma espécie de auto-perdão – já que os marxistas – comunistas, socialistas, sociais-democratas e nacionais-socialistas – teriam de pedir tal perdão para os … burgueses … em que os proletaristas atribuem todos os erros e “conservadorismo” aos outros para evitar serem identificados como os únicos autores de tais desmandos -, não existe, pois é baseada em duas mentiras históricas: a primeira, que existe uma “educação progressista” – marxista -, e a outra, que Paulo Freire seria um dos autores de tais ideias de educação.
Quanto à primeira, lembra-se que Lênin teria pedido a Ivan Pavlov que escrevesse suas teorias de adestramento animal para serem usadas no sistema educacional comunista. Perguntado por Pavlov se Lênin iria usar o adestramento animal para “educar” – esta a origem da educação “progressista” dos proletaristas -, Lênin teria respondido que sim, que queria que os Russos respondessem aos seus – dêle, Lênin – estímulos.
Pavlov passou 4 meses na casa de Lênin – ninguém jamais foi à casa de Lênin além de Pavlov – escrevendo suas teorias, que Lênin iria usar na “educação” do povo russo.
Quanto à segunda, que Paulo Freire seria idealizador de algum tipo de educação, basta ver a origem do que Freire, literalmente, pirateou:
1 –http://acervo.paulofreire.org/xmlui/handle/7891/742#page/1/mode/1up;
2 – http://www.midiasemmascara.org/artigos/educacao/12993-metodo-paulo-freire-ou-metodo-laubach.html;
3 – http://www.criticasepensamentos.com/2011/01/paulo-freire-charlatanismo-apoiado-pela.html
” Paulo Freire – Charlatanismo apoiado pela classe acadêmica
A velha pergunta vem à tona: Você conhece alguém que tenha sido alfabetizado pelo método do Paulo Freire e ocupe uma posição de destaque intelectual na sociedade? É bem provável que não.
Paulo Freire foi um pedagogo que instituiu entre outras coisas um método de alfabetização pretensamente revolucionário. Segundo ele, se tal método fosse adotado, acabaria com o analfabetismo. Convenhamos, o homem que vive de sonhos padece na ilusão. Vou além: toda vez que um sonhador conseguiu incutir seus sonhos como se fosse uma mudança social, acabou em desgraça, não só ele como todo o povo que o adotou.
O que este homem fez para ostentar o título de maior educador do país? Nem mesmo o método que disse ter inventado foi criado por ele. Copiou-o deFranck Laubach, missionário norte-americano que criou o tal método de alfabetização de adultos, plagiado porcamente pelo Paulo Freire e adotado pela casta acadêmica brasileira como o que de mais valioso a educação pode ter.”
Uma escola não pode ter como objetivo central a “formação dos alunos para o exercício da cidadania, partindo de uam análise crítica da realidade social.”
Porque não? Simples, porque para fazer uma ANÁLISE CRÍTICA DA REALIDADE SOCIAL VOCÊ TEM DE SER ADULTO HÁ MUITO, MUITO TEMPO E TER MUITO, MUITO ESTUDO, logo, NÃO SERÁ NA ESCOLA QUE VOCÊ TERÁ O PREPARO NECESSÁRIO PARA FAZER ANÁLISE CRÍTICA DA SOCIEDADE!
Ter um “ensino centrado na realidade social, em que professor e alunos anlisam problemas e realidades do meio sócio-econômico e cultural, da comunidade local, com seus recursos e necessidades” é uma panacéia – e um mentira -, pois nenhum dos alunos desta escola teria a maturidade e o conhecimento necessários para fazer justamente o que está sendo alegado seria feito. Uma açembleia pa tira uma poposta?
Como seria possível ter uma visão de “ação coletiva frente a esses problemas e realidades” se é IMPOSSÍVEL, FISICAMENTE, haver uma ação coletiva na medida em que tem de haver alguém para pensar, outro para providenciar e muitos outros para fazerem o que fosse decidido. Todo discurso coletivista é falso e mentiroso pelo simples fato que NÃO EXISTE COLETIVO DE SER HUMANO.
Você tem coletivo de lôbos – matilha, de ladrões – PT (quadrilha), de peixes – cardume, mas você NÃO TEM COLETIVO DE SER HUMANO.
Simplesmente porque a biologia e a zoologia não admitem o COLETIVISMO PARA A ESPÉCIE HUMANA elimina a possibilidade de haver alguma coisa coletiva na humanidade.
Pode haver um trabalho colaborativo, mas nunca coletivo.
A NEGAÇÃO do ensino ser baseado em reprodução de conteúdos sistematizados é a PROVA DA INADEQUAÇÃO COMPLETA das ideologias proletaristas à realidade social da espécie humana e não há nenhum lugar da Terra onde tenha ocorrido um – qualquer – processo EVOLUTIVO de qualquer condição humana para o comunismo, socialismo, social-democracia, nacional-socialismo ou fascismo: todas estas ideologias são SOCIOPATIAS COLETIVAS – bem, agora eu me peguei me negando -, talvez, a única exceção à regra, pois é uma regra.
Mas esta SOCIOPATIA SOCIALISTA é “ensinada” – ADESTRAMENTO – aos militantes proletaristas e, literalmente, reproduzida, pois estes sociopatas também reproduzem, como os demais membros da espécie humana.
Alegar que crianças e jovens sem experiência de vida e sem conhecimento – não há como negar que quem está NA escola, está PARA estudar, isto é, APRENDER O QUE NÃO SABE – possa ter qualquer tipo de “participação ativa nos discussões e nas ações práticas sobre questões da realidade social imediata (LIBÂNO,1994,p.69)”, pois não existem quaisquer das condições mínimas para a mantença de um debate.
Esse Libâneo é mais um mentiroso proletarista.
Alegar que existam “teorias críticas da educação” em um “sistema educacional” baseado nas teorias de adestramento animal de Pavlov somente porque Lênin assim o determinou vai ainda mais longe que os teocratas vão – pelo menos eles acreditam num fantasma que tudo pode, tudo vê, está em tudo e nada funciona e por isto os seus crentes, nada perfeitos, vão … consertar tudo para êle – uma verdadeira crença materialista que falsifica verdades e produz mentiras que se sucedem e são repetidas ad nauseum até que não haja nenhuma verdade remanscente para ser vista pelo povo.br.
Tratar a escola apenas como um “espaço de luta da maioria popular” e ainda por cima dizer que ” depende do profissional que ali atua” não só é uma mentira descarada como se apresenta como um silogismo mal feito. Como assim “maioria popular”, se a escola é um lugar onde o POVO ESTUDA, só poderia ter uma maioria popular, não é?
O vazio das sentenças mostra o vazio das ideias, que aliás, Freire tampouco tinha – as ideias.
E em que sentido há uma “luta” dentro de uma escola? É assim tão duro para um “trabalhador” estudar?
A escola não é um lugar de luta ou de trabalhadores ou de populares, é um lugar de crianças e crianças não têm ideologias, crenças e classe social: são CRIANÇAS.
Uma escola para adultos poderá ter todos esses defeitos, mas aí não é FORMAÇÃO, é CAPACITAÇÃO; o adulto JÁ ESTÁ FORMADO, há que desenvolver as habilidades que a idade não deixou que ocorressem por razões diversas.
Dizer que “a escola deve se comprometer com a transformação social necessária, formando cidadãos críticos e autônomos” é outra mentira descarada, já que a escola vai transmitir justamente o conteúdo sistematizado para dar a cada uma das pessoas que estão estudando na escola a SUA oportunidade de ser um cidadão ou cidadã útil ou feliz. Não é DENTRO DA ESCOLA que isto acontece, É FORA.
Você crê, realmente, que “para que possamos viver em um mundo mais justo, igualitário , por que não feliz.” é um objetivo da escola?
Você sabe o que é igualitário?
“igualitário
i.gua.li.tá.rio
adj (lat aequalit(ate)+ário) 1 Que se refere ao igualitarismo. 2 Que tem por objeto a igualdade de condições entre todos os membros da sociedade. sm Partidário do igualitarismo.”
Todos iguais significa que não há nem um, isto é completamente contra a biologia e a teoria da evolução das espécies, já que se existindo APENAS UM não haverá qualquer chance de REPRODUÇÃO – viu, aí está de novo o tal do conteúdo sistematizado.
Todo o besteirol nazi-fascista do Freire e dos comunistas é ANTI-NATURAL. A NATUREZA não admite uma espécie com as características que os comunistas querem implanta na humanidade.
Mas parece que nem tudo está perdido, já que você consegue ver que a escola é feita de gente: “um lugar de fazer amigos não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos… Escola é, sobretudoo, gente, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, cada funcionário é gente. Ea escola será cada vez melhor na medidad em que cada um se compromette como colega, amigo, irmão. Nada de ílha cercada de gente por todos por lados os lados.”
Parabéns, isto é uma raciocinada completa.
E assino embaixo de “Nada de conviver com as pessoas descobrir que não tem amizadfe a ninguém nada de ser como o tijolo que forma a parede, indifrente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizadfes, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se amarrar nela! Ora, é lógico… numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crecer, fazer amigos, educar-se, ser feliz.”, mas isto você NUNCA vai encontrar numa escola PROLETARISTA, pois ela é e sempre será baseada nas teorias de adestramento animal de Pavlov e Paulo Freire continuará a ser um ladrão de ideias e um disseminador de uma ideologia que tentou exterminar vários povos por inteiro.
Permita-me lembrar que os COMUNISTAS SOVIÉTICOS e os NACIONAIS-SOCIALISTAS ALEMÃES ATACARAM A POLÔNIA JUNTOS, COMO ALIADOS, E INVADIRAM A EUROPA JUNTOS até que Hitler traísse um acôrdo de não-agressão feito com a URSS.
Não vejo muita MORAL em ser comunista ou socialista, em nenhuma das cores e tons do vermelho do sangue derramado por mais de 150.000.000 de vítimas dos proletaristas em todo o mundo, e convido você e os demais comunistas a assistirem aos filmes http://www.SovietStory.com ehttp://www.PowerOfCommunity.org.
Espero ter-me feito entender.
“O Método Laubach de alfabetização de adultos foi criado pelo missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach (1884 – 1970). Desenvolvido por Laubach nas Filipinas, em 1915, subseqüentemente foi utilizado com grande sucesso em toda a Ásia e em várias partes da América Latina, durante quase todo o século XX.
Em 1915, Frank Laubach fora enviado por uma missão religiosa à ilha de Mindanao, nas Filipinas, então sob o domínio norte-americano, desde o final da guerra EUA/Espanha. A dominação espanhola deixara à população filipina uma herança de analfabetismo total, bem como de ódio aos estrangeiros.
FrnkLaubach
Frank C. Laubach (sentado ao centro) com missionários protestantes
em Lake Winnipesaukee, New Hampshire, no ano de 1961.
A população moura filipina era analfabeta, exceto os sacerdotes islamitas, que sabiam ler árabe e podiam ler o Alcorão. A língua maranao (falada pelos mouros) nunca fora escrita. Laubach enfrentava, nessa sua missão, um problema duplo: como criar uma língua escrita, e como ensinar essa escrita aos filipinos, para que esses pudessem ler a Bíblia. A existência de 17 dialetos distintos, naquele arquipélago, dificultava ainda mais a tarefa em meta.
Com o auxílio de um educador filipino, Donato Gália, Laubach adaptou o alfabeto inglês ao dialeto mouro. Em seguida adaptou um antigo método de ensino norte-americano, de reconhecimento das palavras escritas por meio de retratos de objetos familiares do dia-a-dia da vida do aluno, para ensinar a leitura da nova língua escrita. A letra inicial do nome do objeto recebia uma ênfase especial, de modo que aluno passava a reconhecê-la em outras situações, passando então a juntar as letras e a formar palavras.
Utilizando essa metodologia, Laubach trabalhou por 30 anos nas Filipinas e em todo o sul da Ásia. Conseguiu alfabetizar 60% da população filipina, utilizando essa mesma metodologia. Nas Filipinas, e em toda a Ásia, um grupo de educadores, comandado pelo próprio Laubach, criou grafias para 225 línguas, até então não escritas. A leitura dessas línguas era lecionada pelo método de aprendizagem acima descrito. Nesse período de tempo, esse mesmo trabalho foi levado do sul da Ásia para a China, Egito, Síria, Turquia, África e até mesmo União Soviética. Maiores detalhes da vida e trabalho de Laubach podem ser lidos na Internet, no site Frank Laubach.”
by http://viabsb.wordpress.com
quarta-feira, 6 de março de 2013
Incra é o maior desmatador da Amazônia
JULHO DE 2012
O Ministério Público Federal (MPF) iniciou essa semana uma nova etapa da atuação contra o desmatamento ilegal na Amazônia. Foram ajuizadas ações em seis estados – Pará, Amazonas, Rondônia, Roraima, Acre e Mato Grosso – que apontam o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) como o maior desmatador da região. As ações reúnem dados inéditos sobre o desmatamento em assentamentos de reforma agrária que mostram que cerca de um terço das derrubadas ilegais vêm ocorrendo nessas áreas.
“Os procedimentos irregulares adotados pelo Incra na criação e instalação dos assentamentos vêm promovendo a destruição da fauna, flora, recursos hídricos e patrimônio genético, provocando danos irreversíveis ao bioma da Amazônia”, dizem as ações iniciadas essa semana, resultado de investigação conjunta que demorou um ano para ser concluída.
A participação do Incra no volume total de desmatamento da região também vêm crescendo por conta da regularização ambiental da atividade pecuária. Historicamente, a criação de gado em áreas particulares era o principal vetor do desmatamento, mas dois anos depois dos acordos da carne legal, iniciados no Pará, as derrubadas em assentamentos estão ficando mais preocupantes. Elas representavam 18% do desmatamento em 2004, mas em 2010 atingiram um pico: somaram 31,1% de todo o desmatamento anual na Amazônia.
As ações relatam à Justiça Federal os danos em cada estado. Em comum, em todos os processos o MPF pede a interrupção imediata do desmatamento em áreas de reforma agrária, proibição de criação de novos assentamentos sem licenciamento ambiental e um plano para licenciar os assentamentos existentes, bem como para averbação de reserva legal e recuperação de áreas degradadas, com prazos que vão de 90 dias a um ano.
As ações judiciais foram elaboradas pelo Grupo de Trabalho da Amazônia Legal, que reúne procuradores da República de toda a região, e ajuizadas em seis dos nove Estados que compõem a Amazônia Legal. Amapá e Tocantins ficaram de fora por terem números inexpressivos de desmatamento nas áreas de reforma agrária. O Maranhão, que tem uma das situações mais graves nos assentamentos, está concluindo o inquérito sobre o assunto.
Cem metrópoles - A área já desmatada pelo Incra corresponde a 20 anos de desmatamento se mantido o ritmo atual, de cerca de 6 mil km2 por ano. De acordo com a investigação, até 2010 o Incra foi responsável por 133.644 quilômetros quadrados de desmatamento dentro dos 2163 projetos de assentamento que existem na região amazônica.
Para se ter uma ideia do prejuízo, a área desmatada é cerca de 100 vezes o tamanho da cidade inteira de São Paulo. Só no ano passado, dentro de assentamentos já criados do Incra, foram perdidos 1 milhão e 668 mil hectares em floresta (um hectare é o tamanho médio de um campo de futebol). Entre 2000 e 2010, foram mais de 60 milhões de campos de futebol em florestas que vieram ao chão.
O MPF fez um cálculo com base no valor comercial dos produtos madeireiros e chegou a um valor total de R$ 38, 5 bilhões em danos ambientais causados pelo Incra em toda a Amazônia. O valor corresponde ao que foi desmatado entre 2000 e 2010 e calculado pelos valores mínimos do mercado.
Os números foram obtidos por três instituições distintas, a pedido do MPF, em análise das fotos de satélite dos assentamentos. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) chegaram às mesmas conclusões: o desmatamento está descontrolado nas áreas de reforma agrária. “Temos então que os assentamentos instalados pelo Incra responderam por 18% dos desmatamentos verificados na Amazônia Legal nos últimos 10 anos”, dizem os procuradores da República nas ações judiciais.
De acordo com o Imazon, os assentamentos mais desmatados estão no Pará, Maranhão e Mato Grosso. São 764 assentamentos (287 no PA, 207 no MA e 117 no MT) que juntos desmataram mais de 64 mil hectares até 2010. Nesses locais, entre 75% e 100% da cobertura vegetal foi derrubada ilegalmente, o que acrescenta a ausência da reserva legal na lista de infrações ambientais do Incra. Na Amazônia, o Código Florestal prevê reserva legal de 80% da cobertura vegetal, em propriedades privadas e também nas áreas de reforma agrária.
“No total de 2160 projetos válidos, o Inpe detectou que 1511 encontram-se com mais de 20% de sua área desmatada, o que corresponde a 70% dos Projetos de Assentamento”, diz a ação judicial. Mais da metade dos assentamentos na Amazônia – 1156 deles - devastaram a floresta de mais de 50% de seus territórios.
Regularização ambiental – São várias as causas que colocam o Incra como protagonista do desmatamento na Amazônia – negligência com a infraestrutura dos assentamentos, descontrole sobre a venda de lotes – mas pesa muito na balança a ausência quase total de licenciamento ambiental nos projetos. De acordo com o Tribunal de Contas da União, até 2003 tinham sido criados mais de 4 mil assentamentos sem licença ambiental no país.
Após essa data, ainda que não existam números totais, o TCU apontou em auditoria que a prática permaneceu inalterada: “o modo de criação, gestão e implantação de assentamentos em desrespeito à legislação ambiental deve-se à falta de ação do Incra, que sequer chega a protocolar os pedidos de licenciamento”, concluiu a auditoria. Para o MPF, “a ausência de protocolo é grave e enfraquece qualquer defesa do Incra no sentido de que a criação de tais assentamentos sem a devida licença ambiental decorre da falta de manifestação dos órgãos ambientais”.
No Pará, o caso será julgado pela 9ª Vara Federal de Belém. ( MPF)
by Quarto Poder
“Os procedimentos irregulares adotados pelo Incra na criação e instalação dos assentamentos vêm promovendo a destruição da fauna, flora, recursos hídricos e patrimônio genético, provocando danos irreversíveis ao bioma da Amazônia”, dizem as ações iniciadas essa semana, resultado de investigação conjunta que demorou um ano para ser concluída.
A participação do Incra no volume total de desmatamento da região também vêm crescendo por conta da regularização ambiental da atividade pecuária. Historicamente, a criação de gado em áreas particulares era o principal vetor do desmatamento, mas dois anos depois dos acordos da carne legal, iniciados no Pará, as derrubadas em assentamentos estão ficando mais preocupantes. Elas representavam 18% do desmatamento em 2004, mas em 2010 atingiram um pico: somaram 31,1% de todo o desmatamento anual na Amazônia.
As ações relatam à Justiça Federal os danos em cada estado. Em comum, em todos os processos o MPF pede a interrupção imediata do desmatamento em áreas de reforma agrária, proibição de criação de novos assentamentos sem licenciamento ambiental e um plano para licenciar os assentamentos existentes, bem como para averbação de reserva legal e recuperação de áreas degradadas, com prazos que vão de 90 dias a um ano.
As ações judiciais foram elaboradas pelo Grupo de Trabalho da Amazônia Legal, que reúne procuradores da República de toda a região, e ajuizadas em seis dos nove Estados que compõem a Amazônia Legal. Amapá e Tocantins ficaram de fora por terem números inexpressivos de desmatamento nas áreas de reforma agrária. O Maranhão, que tem uma das situações mais graves nos assentamentos, está concluindo o inquérito sobre o assunto.
Cem metrópoles - A área já desmatada pelo Incra corresponde a 20 anos de desmatamento se mantido o ritmo atual, de cerca de 6 mil km2 por ano. De acordo com a investigação, até 2010 o Incra foi responsável por 133.644 quilômetros quadrados de desmatamento dentro dos 2163 projetos de assentamento que existem na região amazônica.
Para se ter uma ideia do prejuízo, a área desmatada é cerca de 100 vezes o tamanho da cidade inteira de São Paulo. Só no ano passado, dentro de assentamentos já criados do Incra, foram perdidos 1 milhão e 668 mil hectares em floresta (um hectare é o tamanho médio de um campo de futebol). Entre 2000 e 2010, foram mais de 60 milhões de campos de futebol em florestas que vieram ao chão.
O MPF fez um cálculo com base no valor comercial dos produtos madeireiros e chegou a um valor total de R$ 38, 5 bilhões em danos ambientais causados pelo Incra em toda a Amazônia. O valor corresponde ao que foi desmatado entre 2000 e 2010 e calculado pelos valores mínimos do mercado.
Os números foram obtidos por três instituições distintas, a pedido do MPF, em análise das fotos de satélite dos assentamentos. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) chegaram às mesmas conclusões: o desmatamento está descontrolado nas áreas de reforma agrária. “Temos então que os assentamentos instalados pelo Incra responderam por 18% dos desmatamentos verificados na Amazônia Legal nos últimos 10 anos”, dizem os procuradores da República nas ações judiciais.
De acordo com o Imazon, os assentamentos mais desmatados estão no Pará, Maranhão e Mato Grosso. São 764 assentamentos (287 no PA, 207 no MA e 117 no MT) que juntos desmataram mais de 64 mil hectares até 2010. Nesses locais, entre 75% e 100% da cobertura vegetal foi derrubada ilegalmente, o que acrescenta a ausência da reserva legal na lista de infrações ambientais do Incra. Na Amazônia, o Código Florestal prevê reserva legal de 80% da cobertura vegetal, em propriedades privadas e também nas áreas de reforma agrária.
“No total de 2160 projetos válidos, o Inpe detectou que 1511 encontram-se com mais de 20% de sua área desmatada, o que corresponde a 70% dos Projetos de Assentamento”, diz a ação judicial. Mais da metade dos assentamentos na Amazônia – 1156 deles - devastaram a floresta de mais de 50% de seus territórios.
Regularização ambiental – São várias as causas que colocam o Incra como protagonista do desmatamento na Amazônia – negligência com a infraestrutura dos assentamentos, descontrole sobre a venda de lotes – mas pesa muito na balança a ausência quase total de licenciamento ambiental nos projetos. De acordo com o Tribunal de Contas da União, até 2003 tinham sido criados mais de 4 mil assentamentos sem licença ambiental no país.
Após essa data, ainda que não existam números totais, o TCU apontou em auditoria que a prática permaneceu inalterada: “o modo de criação, gestão e implantação de assentamentos em desrespeito à legislação ambiental deve-se à falta de ação do Incra, que sequer chega a protocolar os pedidos de licenciamento”, concluiu a auditoria. Para o MPF, “a ausência de protocolo é grave e enfraquece qualquer defesa do Incra no sentido de que a criação de tais assentamentos sem a devida licença ambiental decorre da falta de manifestação dos órgãos ambientais”.
No Pará, o caso será julgado pela 9ª Vara Federal de Belém. ( MPF)
by Quarto Poder
Aula de História
Circula na internet reprodução do diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV, entre 1643 e 1715, na peça teatral Le Diable Rouge, de Antoine Rault:
Colbert: - Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está endividado até o pescoço…
Mazarino: - Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas, vai parar à prisão. Mas o Estado é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se… Todos os Estados o fazem!
Colbert: - Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: - Criando outros.
Colbert: - Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: - Sim, é impossível.
Colbert: - E sobre os ricos?
Mazarino: - Os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: - Então, como faremos?
Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável. É a classe média!"
by alertatotal.net
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
DEclaração by Deise
Eu, Deise Mariani, deixo afirmado que CASO ALGO ME ACONTEÇA, FOI A MANDO DO GOVERNADOR DE SANTA CATARINA, seja via SSP ou DEpartamento Prisional, que contarão como sempre com a bençao DO MINISTERIO PUBLICO DE SC E PRICIPALMENTE DO PRÓPRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAQUELE ESTADO.
Motivo: DENUNCIO ESTA CORJA INTEIRA DESDE 2009, e atualmente por denunciado que os ataques que o estado sofreu, foi a mando DA SSP, pois encontrei pessoas do DEAP, no facebook, de pessoas presas naquele sabado.
Assim como o motivo dos ataques: ELIMINAR AS PROVAS DO CRIME QUE RESPONDE O CEL FRANCISCO MENEZES, SEcretario adjunto da SSP, e indiciado pelo DEIC, por peculado em maio passado. Assim como estão explodindo carros, recolhidos no SINASC, que o DETRAN de Santa Catarina emitiu SEGUNDA VIA e repassou carros. O MEU INCLUSIVE. Assim como homicidas e espancadores com cargos de assessores do DEAP e SSP (nao um, mas vários)
O PORQUE AFIRMO QUE PARTE DA SSP, DEAP, GOVERNO DO ESTADO E TJ:
Só alguem do SISTEMA me mandaria ameaças, para meu blog, com os seguintes desejos:
"tens que ir embora pro inferno, senta no colo do diabo, não vejo a hora de te cuspir na cara sua vaca em "Vou me embora prá Passárgada. Porque lá sou amiga do Rei....(...)by Deise
"meu maior desejo e ir ao teu enterro e cuspir na tua cara sua vadia, vagabunda, piranha, chupa bolas do carallho em JORNALISTA, SIM. QUEREM ENCARAR?"
"jornalista sem diploma e sem emprego, quem afinal daria emprego para uma louca e puta da tua marca sua vadia em JORNALISTA, SIM. QUEREM ENCARAR?"
"bandida tem que ser tratada como bandida. tu é uma bandida". em Thanks. E Sayonara.
"COMO UMA BOA VACA COBVARDE QUE TU ÉS, NÃO DEVES PUBLICAR MEUS COMENTÁRIOS, MAIS QUERO DIZER QU AQUELA FOTO TUA NO VASO SANITARIO, MOSTRA A PUTA BARATA QUE ÉS em JORNALISTA, SIM. QUEREM ENCARAR?"
ESte último comentario, fala de fotos que foram parar no planalto, Lula (eca) Tarso e sei mais para quem (nao posso acreditar que foi o Lula e o Tarso que mandaram a ameaça... se bem que o portugues é tao ruim quanto do metalurgico...) foi quando o DEAP, INVADIU MEU PC e roubou meu email em 2009. (relatado no blog e Bo dado). Ano passado, ao ser intimada na Delegacia para dar depoimento sobre um processo que um membros da adminstração de uma unidade move contra mim, qual nao foi a minha surpresa, quando o policial tira de seus papeis, emails enviados a mim.
Elementar, meu caro WAtson
COMO EU DISSE ESTA TUDO JUNTO MISTURADO!
E principalmente, tudo, mas tudo mesmo, já está dominado.
Nao temos noção do quanto.
Bem, quem procura acha. by Deise
Tive meu telefone BLOQUEADO, as 15h30.
Motivo: Divergencias de dados cadastrais, de um telefone instalado desde novembro E EM DIA.
Isso significa que cheguei à verdade sobre os ataques em Santa Catarina. E com certeza, a ordem veio do governo daquele estado, Ministério Público ou Tribunal de Justiça.
Os unicos que perdem, com minhas descobertas.
Estou de mudança, ainda hoje a noite. (a noite, todos os gatos são pardos..) e portanto, ficarei uns dois tres dias fora do ar. Será bom tirar umas férias e pegar um bronze. Aproveitar a praia vazia, como eu gosto. Curtir meus dogs.
Ja tenho em maos alguns nomes dos detentos de Mossoró. E ja iniciei o levantamento dos dados.
Dei um BO na Delegacia contra a Oi, alegando que desligou meu telefone, de maneira abusiva, a mando do Governador daquele estado ou Tribunal de Justiça de SC.
Ao sair da DP, passei na Promotoria que ja se interou e se interessou demais pelo assunto. A coisa andou muito mais hoje sem telefone, do que em casa falando e falando. Parei de falar e agi.
Thanks pelo empurraozinho.
Não mudo uma unica virgula, tanto do que disse ao fone, quanto o que teclei: Uma lagrima minha, e todo o estado de Santa Catarina chora. FAÇO CHEGAR NAS NAS MAOS DOS FAMILIARES DE DETENTOS MORTOS, o nome dos POR TORTURADORES E HOMICIDAS DO SISTEMA PRISIONAL DAQUELE ESTADO, QUE PERMANECEM SOB O MANTO PROTETOR DE TODA AJUSTIÇA CATARINENSE. Assim como juizes, promotores e desembargadores.
Ha um ano eu chorei no telefone com o V.Exa. Lembra? Pedindo para que me devolvesse minha vida? Pois bem, em troca V.Exa. tripudiou em cima de minha dor, e me enviou nao um, mas tres pareceres FALSOS, SEM A MENOR LOGICA E COERENCIA JURIDICA.
DEIXO ESCRITO AQUI, pois copia de tudo está do outro lado do mundo. Nao confio na imprensa brasileira, portanto o assunto entrará de dentro pra fora. Com os NOMES de todos os envolvidos, e provas da perseguição implacavel. (sou dura na queda).
Façam o que fizer, nao ganham a vida eterna. E o esculacho moral, é mil vezes pior do que a morte.
Um resumo de meu trabalho, sobre os ataques em SC. by Deise
Com os ataques sob controle, resta que a população saiba que os dados concretos são: O Governador Colombo, mantém à frente de sua Secretária de Segurança: indiciados por PECULATO, outros improbidade. Ao mesmo tempo mantêm em sua Secretaria de Cidadania e Justiça, TORTURADORES DE SERES HUMANOS E ESPANCADORES DE PESSOAS. Homicidas. Com isso o DEAP- Depto Prisional possui em seus quadros SELVAGENS, que em meu entendimento são seres infinitamente desprezíveis e inferiores.
Muitos. Destas duas secretarias respondem processos públicos em SEGREDO DE JUSTIÇA, para desta forma, PODEREM continuar com seus cargos, mordomias e suposto poder.
Chega. Isso se arrasta só na minha mão, desde 2008.
Tem se tornado hábito, do governo de SC, premiar este tipo de pessoas com cargos de assessoria. Da mesma forma, o DETRAN está todo comprometido, que assim como os demais, tem-se por impune. E compactua com a corrupção que atinge aquele estado: Do guardinha da prefeitura, passando por todos os órgãos, sendo todos os criminosos abençoados pelo manto protetor, da maior corte de Justiça daquele estado. O Tribunal de Justiça SC está se habituando a decretar mais uma vez "ANULAÇÃO DO FEITO (espancamentos) por considerar INEPTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO", conforme decisão bem recente do desembargador:
Dados do Processo
Processo:
072.11.004563-9 (0004563-89.2011.8.24.0072) Segredo de Justiça
Classe:
Ação Penal - Procedimento Ordinário
Área: Criminal
Assunto:
Crimes de Tortura
Local Físico:
05/02/2013 00:00 - Cartório - Aguardando publicação relação - Relação: 0004/2013 -
Distribuição:
Sorteio - 04/11/2011 às 13:14
Vara Criminal - Tijucas
Exibindo todas as partes. >>Exibir somente as partes principais.
Partes do Processo
Autor: M. P.
Denunciado: D. C.
Advogado(a): Marcos José Campos Cattani
Denunciado: J. S.
Advogado(a): Marcos José Campos Cattani
Denunciado: T. B. J.
Advogado(a): Marcos José Campos Cattani
Denunciada: R. M. dos S. G.
Advogado(a): Marcos José Campos Cattani
Denunciado: M. A. E. C.
Advogado(a): Marcos José Campos Cattani
Denunciado: A. A. de S.
Advogado(a): Marcos José Campos Cattani
Denunciado: A. M.
Denunciado: A. M. C.
Denunciado: A. F. da S.
Advogado(a): Rodney Casseb
Denunciado: A. de A. B.
Advogado(a): Radamés Lenoir dos Santos e outro
Advogado(a): Cleberson dos Santos
Denunciado: C. R. P. da S.
Advogado(a): Diego Tinoco
Denunciado: C. V. F.
Advogado(a): Luiz Eduardo Cleto Righetto e outro
Advogado(a): Leandro Cleto Riguetto
Denunciado: C. de O. N.
Denunciado: C. H. D.
Advogado(a): Márcio Roberto Cassimiro de Mendonça
Denunciado: E. G. R.
Denunciado: E. B. P.
Advogado(a): Marcos José Campos Cattani
Denunciado: E. de O. M.
Denunciado: E. B.
Advogado(a): Wellington da Silva
Denunciado: F. C. R.
Advogado(a): Nilton João de Macedo Machado e outros
Advogado(a): Guilherme Scharf Neto
Advogado(a): Claudio Avila da Silva Junior
Advogado(a): Filipe Ximenes de Melo Malinverni
Advogado(a): Guilherme Stinghen Gottardi
Denunciado: F. F. F.
Advogado(a): Marcos José Campos Cattani
Denunciado: G. H. D.
Advogado(a): Michel Ramos Hissa
Denunciado: H. V. dos S.
Denunciado: H. Q.
Denunciado: J. J. L.
Advogado(a): Diego Tinoco
Denunciado: J. S. da S.
Advogado(a): Marcos José Campos Cattani
Denunciado: L. M. C.
Denunciado: L. A. C.
Denunciado: M. A. S.
Denunciado: M. dos R.
Advogado(a): Shames André Pietro de Oliveira
Denunciado: M. G. C.
Denunciado: M. L. P.
Advogado(a): Sergio Luiz Salles das Neves
Denunciado: O. L.
Denunciado: R. R. da S.
Advogado(a): Fábio Farah Dell'oso
Denunciado: R. D. F.
Denunciado: S. L. R. dos S.
Denunciado: S. I. M. N.
Advogado(a): Diego Tinoco
Denunciada: T. de S. L.
Advogado(a): Alessandro Marcelo de Sousa
Denunciado: T. F. S. dos S.
Denunciado: W. P. J.
Advogado(a): Thiago Fabeni Habkost
Denunciado: M. R. de S.
Exibindo todas as movimentações. >>Listar somente as 5 últimas.
Movimentações
Data Movimento
07/02/2013 Certificada a publicação da relação de edital
Relação :0004/2013 Data da Publicação: 07/02/2013 Número do Diário: 1565 Página:
05/02/2013 Aguardando publicação
Relação: 0004/2013 Teor do ato: 1. Tendo em vista o contido na decisão de fls. 1812, determino a intimação dos Defensores dos codenunciados (via DJE) para que tomem ciência da nulidade decretada pelo Tribunal de Justiça. 2. Após, dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Advogados(s): Fábio Farah Dell'oso (OAB 019.666/SC), Alessandro Marcelo de Sousa (OAB 016.856/SC), Marcos José Campos Cattani (OAB 14.773), Cleberson dos Santos (OAB 028.012/SC), Diego Tinoco (OAB 028.467/SC), Guilherme Stinghen Gottardi (OAB 024.703/SC), Wellington da Silva (OAB 029.798/SC), Luiz Eduardo Cleto Righetto (OAB 018.453/SC), Shames André Pietro de Oliveira (OAB 19.732/SC), Sergio Luiz Salles das Neves (OAB 004.703/SC), Michel Ramos Hissa (OAB 016.252/SC), Rodney Casseb (OAB 049.832/SP), Thiago Fabeni Habkost (OAB 027.130/SC), Márcio Roberto Cassimiro de Mendonça (OAB 116.25B/SC)
04/02/2013 Recebimento
1 Promotoria de Justiça da Comarca de Tijucas
Evidentemente este é apenas um, dos inúmeros documentos que me foram enviados. Já bastaria, mas poderia ser um equivoco. No entanto, uma vez são acaso, duas coincidências. Como já passou ha muito do terceiro, comprova-se PADRAO. (Ou crime continuado, depende de quem está analisando repetitiva s e enfadonhas ações).
Em função do repetitivo uso inadequado de funções, da corrupção desmedida, desenfreada e totalmente insana no Estado de SC, (onde morei por 12 anos, foi que resolvi averiguar este assunto, uma vez que conheço bem as condutas, de quem está fora das grades e dentro delas), resolvi ontem após falar novamente com Brasília, especificamente o DEPEN, e exigir como jornalista e cidadã, os NOMES dos 37 REDUCANDOS transferidos para Mossoró. Assim como o nome do quinto advogado preso, cujo nome continua sendo mantido em segredo. (Já ofereci duas alternativas de nome para as autoridades que falei) e dos três reducandos enviados para RO.
Esperando que o governador Colombo, se posicione, enquanto chefe daquele estado, quanto a atual situação do Estado, da mesma forma enviando de volta as Forças Nacionais, que estariam fazendo papel de palhaços, caso não tivessem sido estancado o processo de ataques, por métodos, acreditem, bem pouco ortodoxos. Além do custo absurdo que está nos custando esta operação.
Assim que estiver de posse destes nomes, dos enviados a Mossoró, que são em numero de 37 (eles não eram para ficarem separados, uma vez que integram a mesma facção criminosa??? Tiram de SC, (para ir para Federal de Mossoró, PERIGOSISSIMOS...). E mandam de presente para RN? Um benção para Mosorró . E os três de RO. De posse destes nomes, levantarei a vida de cada um. Incluindo os advogados, juízes, desembargadores e promotores que atuam em seus casos. Caso tenham sido usados, de bode expiatório da SSP, minha sugestão é que o governador de SC reformule suas ações e em tempo hábil para ele. (Antes de eu fazer este levantamento) Pois, caso no final eu conclua pelos dados, que estas pessoas, foram usadas MAIS UMA VEZ para TAPAR CRIMES cometidos pelas AUTORIDADES DE SANTA CATARIA, de antemão antecipo do lado de QUAIS criminosos ficarei ao lado: Aposte governador, que trago os 40 presos de volta a seu Estado. E causo um frisson, envolvendo os três estados, enviando às SSP de outros estados que como sempre SC, de forma irresponsável está envolvendo em suas eternas falcatruas. Melhor que V.Sa os busque: afinal, odeio limpar sujeira alheia.
Portanto Governador Colombo, fale com o seu tenente da Casa Civil, e tome providencias. O tempo corre contra V.Sa. E este Estado, devido sua forma DEFORMADA de governar e proceder, estão vocês, autoridades, merecendo um esculacho Nacional.
_______Acredite governador Colombo: após tudo que com sua benção e a do TJ, fizeram com minha vida, por eu me atrever a FAZER MUITO BEM MEU TRABALHO, não me farei de rogada.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Há 29 anos, a trágedia da vila Socó, em Cubatão SP, onde houve o vazamento de 700 mil litros de gasolina de um dos dutos de gasolina da Petrobrás. No sinistro, mais de 500 pessoas morreram naquela noite, o que significa se tratar do maior número de mortes em um único episódio, nos últimos anos, em todo o mundo. by Deise
Lembranças da Vila Socó, ontem e hoje
Na madrugada de 24 de fevereiro de 1984, um forte cheiro de gasolina assustou aos moradores da Vila Socó, uma favela formada por barracos de palafitas suspensos sobre uma área de mangue, em Cubatão-SP. Um duto de gasolina da Petrobrás que passa em baixo da Vila Socó iniciou um grande vazamento, jorrando 700.000 litros de gasolina que se alastraram por toda área alagada. Bastava uma fagulha para que tudo ardesse em chamas.E foi o que aconteceu.
Causa provável:
Vazamento de 700 mil litros de gasolina de um dos dutos que atravessam a Vila Socó. O combustível misturou-se com a água do mangue sob as casas de palafitas. Uma faísca provocada por fósforo ou curto circuito em fio elétrico pôs fogo à mistura de água com combustível. As chamas chegaram rapidamente ao oleoduto e provocaram a explosão.
Relato da tragédia
Onilda Gomes de Albuquerque Oliveira, uma das moradoras do local e sobrevivente da tragédia:
Pela uma hora da manhã, meu vizinho me acordou. Nós estávamos sentindo um cheiro de gasolina, mas não nos preocupamos, era costume essas fábricas soltarem sempre muitos gases à noite. Era muita poluição. Saímos para rua; eu, meu marido e meus filhos e fomos conversar com um policial. Quando ele acaba de afirmar "- Não senhora, não tem perigo, já está tudo sobre controle."
Vimos uma explosão subindo no céu. Não deu tempo para pôr camiseta nem nada, a gente não sabia para onde ir. Eu só lembrei dos meus filhos. O policial não conseguia sair do lugar, olhava para o fogo paralisado.
Os vizinhos saíram correndo, deixando tudo. Quanto mais você corria, mais parecia que a quentura estava nas suas costas e você não conseguia nem olhar pra trás. Gente sendo pisada, empurrada, na ponte de palafita. Uma senhora sendo pisoteada, ninguém ajudava porque só queriam sair dali.
Gente saindo correndo, desesperada, um alvoroço e aquela fumaça preta subindo. Fomos até parar na Cota (bairro na encosta da Serra do Mar), porque não sabíamos para onde ir, estava tudo explodindo. Uma coisa muito triste.
Boa parte das pessoas não conseguiu escapar, porque ao invés de virem atrás da gente, deram a volta pelo lado contrário, aí caíram na maré. Quando vimos os corpos de animais queimados, era como se a gente tivesse vendo alguém da nossa família, porque não dava para saber se eram seres humanos ou não.
Depois que as pessoas começaram a mexer é que a gente conseguia ver que era um porco, um cachorro, essas coisas, e, do outro lado, tinham as pessoas que estavam muito, mas muito queimadas.
Geraldo de Jesus Guedes, de 41 anos, viu o incêndio de perto.
"Corri mais de três quilômetros para fugir do fogo", disse. Para Guedes, morreram pelo menos mil pessoas. "Muitos não tinham documentos. O fogo queimou tudo e não foi possível provar nada", diz.
Dados oficiais
93 mortos e mais de 4.000 feridos
Dados extra-oficiais
Mais de 500 pessoas morreram na tragédia de Vila Socó, em Cubatão, o que significa se tratar do maior número de mortes em um único episódio, nos últimos anos, em todo o mundo.
Os números da tragédia de 25 de fevereiro de 1984 foram liberados pelos promotores Marcos Ribeiro de Freitas e José Carlos Pedreira Passo, com base nos laudos periciais elaborados pelo Instituto Médico Legal de Santos, e faz parte do relatório do Inquérito policial, presidido pelo delegado Antônio Hussemann Guimarães..
Na primeira hipótese
Foram 508 mortos, calculados da seguinte forma: 86 óbitos documentados, com encontro de cadáver, mais um número estimado de 300 crianças de zero a três anos de idade, mais 122 crianças de 3 a 6 anos.
Num segundo caso,
Seriam 631 os mortos na tragédia, considerando-se os mesmos 86 óbitos documentados, mais as 300 crianças de zero a três anos, além de 245 crianças de 3 a 6 anos, que continuam desaparecidas (e que na primeira hipótese foram consideradas apenas como 122).
Finalmente, numa terceira hipótese,
Além das crianças de zero a seis anos, tomadas em conjunto, soma-se um número não determinado de adultos, além daqueles 86 corpos localizados (entre os localizados 22 corpos eram de crianças com idade presumida além dos sete anos de idade), o que levaria o número final a cifras não calculadas, mas que iriam além das 700 pessoas.
Além desses mortos estão registrados 27 feridos com lesões graves e outros cem, pelo menos, com lesões mais leves.
Assim, tomando-se a primeira hipótese, de 508 mortos, que é o que deverá constar dos autos do processo que se iniciará, o número total de vítimas deverá ser de 635.
A maior parte desses mortos jamais será localizada, partindo-se do princípio que o calor gerado pelo incêndio, particularmente no centro da Vila Socó, ultrapassou a mil graus de temperatura, por várias horas.
Basta comparar essa informação com aquelas colhidas pelo IML, junto ao forno crematório de Vila Alpina, em São Paulo, que para incineração total (inclusive dentes) utiliza-se de três minutos a 800 graus centígrados, mais 30 segundos a mil graus.
Ou ainda outras informações colhidas oficialmente: nenhum corpo de criança com menos de presumíveis sete anos de idade foi localizado, mesmo nas áreas periféricas do incêndio; na área central, sequer corpos de adultos foram localizados.
Indenização
Na Vila Socó, as famílias dos 93 mortos foram indenizadas, embora ninguém do lugar, nem mesmo o prefeito atual Clermont Silveira, acredite que o número de mortos foi o oficial. "Estive lá durante o incêndio como médico e vi muitos mortos", diz o prefeito.
Hoje, vida segue tranqüila sobre dutos da Petrobrás
Tragédia de 1984, em Cubatão, não provocou remoção das famílias. Mais de 18 anos depois da tragédia de Vila Socó existem pelo menos 80 famílias com moradias em cima ou a menos de 15 metros dos dutos da Petrobrás, causadores do acidente de 1984, em Cubatão, na Baixada Santista, em São Paulo.
As prefeituras de cidades-sede de terminais petrolíferos e municípios por onde passam os dutos da Transpetro, sucessora da Petrobrás na movimentação de petróleo e derivados, estão sendo notificados sobre construções irregulares na faixa de proteção dos dutos. A empresa quer retirar os moradores e pede ajuda do poder público.
O recuo mínimo determinado pela lei 6.766/79 é de 15 metros de cada um dos lados dos dutos. As áreas de risco, já identificadas por uma comissão de vereadores de Cubatão, criada para analisar o pedido da Transpetro, são a Cota 95, Pinheiro do Miranda, Vilas Noé, dos Pescadores e Curtume.
As áreas foram ocupadas irregularmente há mais de 20 anos e estão próximas a dutos e ao Terminal Marítimo da Petrobrás. .
O prefeito de Cubatão, diz que as famílias não podem continuar em áreas de risco. "O temor é grande", afirma. Entretanto, ele considera que a Petrobrás terá de indenizar as famílias. Na opinião do prefeito, cabe à empresa a responsabilidade pela fiscalização das áreas, indenização das famílias ou construção de novas casas para as pessoas morarem.
Urbanização da Vila Socó
As casas da Vila Socó, antes de palafitas, agora são de alvenaria, as ruas asfaltadas, o duto da Petrobrás foi urbanizado e a prefeitura construiu playground para crianças. Os dutos ficam a mais de 15 metros das casas.
População da Vila Socó : 5.883 moradores segundo o censo do IBGE de 1979
Fonte: Prefeitura Municipal de Cubatão
Área de Risco
Segundo a presidente da Defesa Civil de Cubatão, Lusimar da Costa Lira, mais de 18 mil pessoas moram em áreas perigosas na cidade, incluindo encostas com risco de desabamento de barracos e próximas a tubulações da Petrobrás. Segundo ela, a fiscalização, manutenção e preservação das áreas dos dutos são de responsabilidade da empresa e não do município.
Já o gerente de controle de terminais terrestres e oleodutos da Transpetro, em São Paulo, Alberto Mitsuya Shinzato, lembra a existência da lei federal 6766/79 que delega aos municípios autonomia para evitar a ocupação das áreas de risco.
Diz, contudo, que não pretende polemizar com os prefeitos e considera que a negociação para remoção das famílias vai ser "longa e complexa". Sugere que as partes envolvidas encontrem mecanismos para resolver o problema. Em nenhum momento falou em indenização das famílias.
Só na área Cota 95, mais de 30 casas estão dispostas ao longo de dois quilômetros em cima ou a menos de 15 metros dos dutos.
Estima-se que na Cota 95 vivam cerca de 800 pessoas. A rua por onde passam os dutos não tem nome: é chamada pelos moradores como "Faixa de Oleoduto".
Na área Cota 95 crianças brincavam com fogo, perto das tubulações bem embaixo das placas que alertam para a proibição de construções.
Fontes : Folha de São Paulo - São Paulo, domingo, 25 de março de 1984, Gazeta Mercantil-Cubatão, 12 de Julho de 2002, e relato do jornalista Guilherme Barros
Causa provável:
Vazamento de 700 mil litros de gasolina de um dos dutos que atravessam a Vila Socó. O combustível misturou-se com a água do mangue sob as casas de palafitas. Uma faísca provocada por fósforo ou curto circuito em fio elétrico pôs fogo à mistura de água com combustível. As chamas chegaram rapidamente ao oleoduto e provocaram a explosão.
Relato da tragédia
Onilda Gomes de Albuquerque Oliveira, uma das moradoras do local e sobrevivente da tragédia:
Pela uma hora da manhã, meu vizinho me acordou. Nós estávamos sentindo um cheiro de gasolina, mas não nos preocupamos, era costume essas fábricas soltarem sempre muitos gases à noite. Era muita poluição. Saímos para rua; eu, meu marido e meus filhos e fomos conversar com um policial. Quando ele acaba de afirmar "- Não senhora, não tem perigo, já está tudo sobre controle."
Vimos uma explosão subindo no céu. Não deu tempo para pôr camiseta nem nada, a gente não sabia para onde ir. Eu só lembrei dos meus filhos. O policial não conseguia sair do lugar, olhava para o fogo paralisado.
Os vizinhos saíram correndo, deixando tudo. Quanto mais você corria, mais parecia que a quentura estava nas suas costas e você não conseguia nem olhar pra trás. Gente sendo pisada, empurrada, na ponte de palafita. Uma senhora sendo pisoteada, ninguém ajudava porque só queriam sair dali.
Gente saindo correndo, desesperada, um alvoroço e aquela fumaça preta subindo. Fomos até parar na Cota (bairro na encosta da Serra do Mar), porque não sabíamos para onde ir, estava tudo explodindo. Uma coisa muito triste.
Boa parte das pessoas não conseguiu escapar, porque ao invés de virem atrás da gente, deram a volta pelo lado contrário, aí caíram na maré. Quando vimos os corpos de animais queimados, era como se a gente tivesse vendo alguém da nossa família, porque não dava para saber se eram seres humanos ou não.
Depois que as pessoas começaram a mexer é que a gente conseguia ver que era um porco, um cachorro, essas coisas, e, do outro lado, tinham as pessoas que estavam muito, mas muito queimadas.
Geraldo de Jesus Guedes, de 41 anos, viu o incêndio de perto.
"Corri mais de três quilômetros para fugir do fogo", disse. Para Guedes, morreram pelo menos mil pessoas. "Muitos não tinham documentos. O fogo queimou tudo e não foi possível provar nada", diz.
Dados oficiais
93 mortos e mais de 4.000 feridos
Dados extra-oficiais
Mais de 500 pessoas morreram na tragédia de Vila Socó, em Cubatão, o que significa se tratar do maior número de mortes em um único episódio, nos últimos anos, em todo o mundo.
Os números da tragédia de 25 de fevereiro de 1984 foram liberados pelos promotores Marcos Ribeiro de Freitas e José Carlos Pedreira Passo, com base nos laudos periciais elaborados pelo Instituto Médico Legal de Santos, e faz parte do relatório do Inquérito policial, presidido pelo delegado Antônio Hussemann Guimarães..
Na primeira hipótese
Foram 508 mortos, calculados da seguinte forma: 86 óbitos documentados, com encontro de cadáver, mais um número estimado de 300 crianças de zero a três anos de idade, mais 122 crianças de 3 a 6 anos.
Num segundo caso,
Seriam 631 os mortos na tragédia, considerando-se os mesmos 86 óbitos documentados, mais as 300 crianças de zero a três anos, além de 245 crianças de 3 a 6 anos, que continuam desaparecidas (e que na primeira hipótese foram consideradas apenas como 122).
Finalmente, numa terceira hipótese,
Além das crianças de zero a seis anos, tomadas em conjunto, soma-se um número não determinado de adultos, além daqueles 86 corpos localizados (entre os localizados 22 corpos eram de crianças com idade presumida além dos sete anos de idade), o que levaria o número final a cifras não calculadas, mas que iriam além das 700 pessoas.
Além desses mortos estão registrados 27 feridos com lesões graves e outros cem, pelo menos, com lesões mais leves.
Assim, tomando-se a primeira hipótese, de 508 mortos, que é o que deverá constar dos autos do processo que se iniciará, o número total de vítimas deverá ser de 635.
A maior parte desses mortos jamais será localizada, partindo-se do princípio que o calor gerado pelo incêndio, particularmente no centro da Vila Socó, ultrapassou a mil graus de temperatura, por várias horas.
Basta comparar essa informação com aquelas colhidas pelo IML, junto ao forno crematório de Vila Alpina, em São Paulo, que para incineração total (inclusive dentes) utiliza-se de três minutos a 800 graus centígrados, mais 30 segundos a mil graus.
Ou ainda outras informações colhidas oficialmente: nenhum corpo de criança com menos de presumíveis sete anos de idade foi localizado, mesmo nas áreas periféricas do incêndio; na área central, sequer corpos de adultos foram localizados.
Indenização
Na Vila Socó, as famílias dos 93 mortos foram indenizadas, embora ninguém do lugar, nem mesmo o prefeito atual Clermont Silveira, acredite que o número de mortos foi o oficial. "Estive lá durante o incêndio como médico e vi muitos mortos", diz o prefeito.
Hoje, vida segue tranqüila sobre dutos da Petrobrás
Tragédia de 1984, em Cubatão, não provocou remoção das famílias. Mais de 18 anos depois da tragédia de Vila Socó existem pelo menos 80 famílias com moradias em cima ou a menos de 15 metros dos dutos da Petrobrás, causadores do acidente de 1984, em Cubatão, na Baixada Santista, em São Paulo.
As prefeituras de cidades-sede de terminais petrolíferos e municípios por onde passam os dutos da Transpetro, sucessora da Petrobrás na movimentação de petróleo e derivados, estão sendo notificados sobre construções irregulares na faixa de proteção dos dutos. A empresa quer retirar os moradores e pede ajuda do poder público.
O recuo mínimo determinado pela lei 6.766/79 é de 15 metros de cada um dos lados dos dutos. As áreas de risco, já identificadas por uma comissão de vereadores de Cubatão, criada para analisar o pedido da Transpetro, são a Cota 95, Pinheiro do Miranda, Vilas Noé, dos Pescadores e Curtume.
As áreas foram ocupadas irregularmente há mais de 20 anos e estão próximas a dutos e ao Terminal Marítimo da Petrobrás. .
O prefeito de Cubatão, diz que as famílias não podem continuar em áreas de risco. "O temor é grande", afirma. Entretanto, ele considera que a Petrobrás terá de indenizar as famílias. Na opinião do prefeito, cabe à empresa a responsabilidade pela fiscalização das áreas, indenização das famílias ou construção de novas casas para as pessoas morarem.
Urbanização da Vila Socó
As casas da Vila Socó, antes de palafitas, agora são de alvenaria, as ruas asfaltadas, o duto da Petrobrás foi urbanizado e a prefeitura construiu playground para crianças. Os dutos ficam a mais de 15 metros das casas.
População da Vila Socó : 5.883 moradores segundo o censo do IBGE de 1979
Fonte: Prefeitura Municipal de Cubatão
Área de Risco
Segundo a presidente da Defesa Civil de Cubatão, Lusimar da Costa Lira, mais de 18 mil pessoas moram em áreas perigosas na cidade, incluindo encostas com risco de desabamento de barracos e próximas a tubulações da Petrobrás. Segundo ela, a fiscalização, manutenção e preservação das áreas dos dutos são de responsabilidade da empresa e não do município.
Já o gerente de controle de terminais terrestres e oleodutos da Transpetro, em São Paulo, Alberto Mitsuya Shinzato, lembra a existência da lei federal 6766/79 que delega aos municípios autonomia para evitar a ocupação das áreas de risco.
Diz, contudo, que não pretende polemizar com os prefeitos e considera que a negociação para remoção das famílias vai ser "longa e complexa". Sugere que as partes envolvidas encontrem mecanismos para resolver o problema. Em nenhum momento falou em indenização das famílias.
Só na área Cota 95, mais de 30 casas estão dispostas ao longo de dois quilômetros em cima ou a menos de 15 metros dos dutos.
Estima-se que na Cota 95 vivam cerca de 800 pessoas. A rua por onde passam os dutos não tem nome: é chamada pelos moradores como "Faixa de Oleoduto".
Na área Cota 95 crianças brincavam com fogo, perto das tubulações bem embaixo das placas que alertam para a proibição de construções.
Fontes : Folha de São Paulo - São Paulo, domingo, 25 de março de 1984, Gazeta Mercantil-Cubatão, 12 de Julho de 2002, e relato do jornalista Guilherme Barros
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Saudades da Dita Dura. by Deise
Época da Ditadura.
Um amigo me enviou esse texto via email e não descobri quem é o autor, mas achei o texto tão bem humorado que não resisti e estou publicando aqui para compartilhar com vocês.
Na época da “chamada” ditadura…
Podíamos acelerar nossos Mavericks pelas autoestradas acima dos 120km/h
sem nenhum risco e não éramos multados por radares maliciosamente escondidos, mas não podíamos falar mal do Presidente.
sem nenhum risco e não éramos multados por radares maliciosamente escondidos, mas não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem, quem era bandido e quem era terrorista, mas não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos paquerar a funcionária, a menina das contas a pagar ou a recepcionista sem correr o risco de sermos processados por “assédio sexual”,
mas não podíamos falar mal do Presidente.
mas não podíamos falar mal do Presidente.
Não usávamos eufemismos hipócritas para fazer referências a raças (ei! negão!), credos (esse crente aí!) ou preferências sexuais (fala! sua bicha!) e não éramos processados por “discriminação” por isso, mas não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente do trabalho para relaxar e dirigir o carro para casa, sem o risco de sermos jogados à vala da delinquência, sendo preso por estar “alcoolizado”, mas não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental, mas não podíamos falar mal do Presidente.
Podíamos ir a qualquer bar ou boate, em qualquer bairro da cidade, de carro, de ônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados, sequestrados ou assassinados, mas não podíamos falar mal do Presidente.
Hoje, diante de todos os problemas que assolam os brasileiros, a única coisa que podemos fazer é falar mal do presidente!
Saudades da ditadura…
(desconheço o autor)
Pacientes psiquiátricos só poderão esperar 6h por leitos
A Justiça Federal determinou que pacientes portadores de doenças psiquiátricas não poderão esperar mais de seis horas para serem internados no Ceará. A União, o Governo do Estado e a Prefeitura de Fortaleza terão, agora, 30 dias para se adequar à decisão
A Justiça Federal determinou que pacientes portadores de doenças psiquiátricas não poderão esperar mais de seis horas para serem internados no Ceará. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (17). A União, o Governo do Estado e a Prefeitura de Fortaleza terão, agora, 30 dias para se adequar à decisão.
A Defensoria Pública da União no Ceará enviou uma Ação Civil Pública à Justiça, que pedia o restabelecimento dos leitos em Fortaleza, para tentar diminuir o tempo de espera para internações. De acordo com o órgão, os pacientes cearenses estavam sendo submetidos a condições desumanas quando necessitavam de internação.
“Algumas pessoas esperavam até cinco dias por uma vaga”, segundo conta o defensor Feliciano de Carvalho, autor da Ação Civil. Ele disse também que “é inconcebível que um ser humano passe por um sofrimento igual a esse. A situação é tão intolerável que o próprio juiz enfatizou isso em sua decisão”.
Confira a reportagem sobre a falta de leitos para pacientes psiquiátricos exibida no Jornal Jangadeiro anteriormente:
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Redação Jangadeiro Online, com informações da Defensoria Pública da União no Ceará
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Namorando com o suicídio
Se nada piorar neste ano de 2013, cerca de 250 policiais serão assassinados no Brasil até o próximo dia 31 de dezembro. É uma história de horror, sem paralelo em nenhum país do mundo civilizado. Mas estes foram os números de 2012, com as variações devidas às diferenças nos critérios de contagem, e não há nenhuma razão para imaginar que as coisas fiquem melhores em 2013 — ao contrário, o fato de que um agente de polícia é morto a cada 35 horas por criminosos, em algum lugar do país, é aceito com indiferença cada vez maior pelas autoridades que comandam os policiais e que têm a obrigação de ficar do seu lado. A tendência, assim, é que essa matança continue sendo considerada a coisa mais natural do mundo — algo que “acontece”, como as chuvas de verão e os engarrafamentos de trânsito de todos os dias.
Raramente, hoje em dia, os barões que mandam nos nossos govemos, mais as estrelas do mundo intelectual, os meios de comunicação e a sociedade em geral se incomodam em pensar no tamanho desse desastre. Deveriam, todos, estar fazendo justo o contrário, pois o desastre chegou a um extremo incompreensível para qualquer país que não queira ser classificado como selvagem. Na França, a ficar em um exemplo de entendimento rápido, 620 policiais foram assassinados por marginais nos últimos quarenta anos — isso mesmo, quarenta anos, de 1971 a 2012. São cifras em queda livre. Na década de 80, a França registrava, em média, 25 homicídios de agentes de polícia por ano, mais ou menos um padrão para nações desenvolvidas do mesmo porte. Na década de 2000 esse número caiu para seis — apenas seis, nem um a mais, contra os nossos atuais 250. O que mais seria preciso para admitir que estamos vivendo no meio de uma completa aberração?
Há alguma coisa profundamente errada com um país que engole passivamente o assassínio quase diário de seus policiais — e, com isso, diz em voz baixa aos bandidos que podem continuar matando à vontade, pois, no fundo, estão numa briga particular com "a polícia", e ninguém vai se meter no meio. Essa degeneração é o resultado direto da política de covardia a que os governos estaduais brasileiros obedecem há décadas diante da criminalidade. Em nenhum lugar a situação é pior do que em São Paulo, onde se registra a metade dos assassinatos de policiais no Brasil; com 20% da população nacional, tem 50% dos crimes cometidos nessa guerra. É coisa que vem de longe. Desde que Franco Montoro foi eleito governador, em 1982, nas primeiras eleições diretas para os governos estaduais permitidas pelo regime militar, criou-se em São Paulo, e dali se espalhou pelo Brasil, a ideia de que reprimir delitos é uma postura antidemocrática — e que a principal função do estado é combater a violência da polícia, não o crime. De lá para cá, pouca coisa mudou. A consequência está aí: mais de 100 policiais paulistas assassinados em 2012.
O jornalista André Petry, num artigo recente publicado nesta revista, apontou um fato francamente patológico: o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, conseguiu o prodígio de não comparecer ao enterro de um único dos cento e tantos agentes da sua polícia assassinados ao longo do ano de 2012. A atitude seria considerada monstruosa em qualquer país sério do mundo. Aqui ninguém sequer percebe o que o homem fez, a começar por ele próprio. Se lesse essas linhas, provavelmente ficaria surpreso: "Não, não fui a enterro nenhum. Qual é o problema?". A oposição ao governador não disse uma palavra sobre sua ausência nos funerais. As dezenas de grupos prontos a se indignar 24 horas por dia contra os delitos da polícia, reais ou imaginários, nada viram de anormal na conduta do governador. A mídia ficou em silêncio. É o aberto descaso pela vida, quando essa vida pertence a um policial. É, também, a capitulação diante de uma insensatez: a de ficar neutro na guerra aberta que os criminosos declararam contra a polícia no Brasil.
Há mais que isso. A moda predominante nos governos estaduais, que vivem apavorados por padres, jornalistas, ONGs, advogados criminais e defensores de minorias, viciados em crack, mendigos, vadios e por aí afora, é perseguir as suas próprias polícias — com corregedorias, ouvidorias, procuradorias e tudo o que ajude a mostrar quanto combatem a "arbitrariedade". Sua última invenção, em São Paulo, foi proibir a polícia de socorrer vítimas em cenas de crime, por desconfiar que faça alguma coisa errada se o ferido for um criminoso; com isso, os policiais paulistas tornam-se os únicos cidadãos brasileiros proibidos de ajudar pessoas que estejam sangrando no meio da rua. É crescente o número de promotores que não veem como sua principal obrigação obter a condenação de criminosos; o que querem é lutar contra a “higienização" das ruas, a “postura repressiva” da polícia e ações que incomodem os “excluídos”. Muitos juizes seguem na mesma procissão. Dentro e fora dos governos continua a ser aceita, como verdade científica, a ficção de que a culpa pelo crime é da miséria, e não dos criminosos. Ignora-se o fato de que não existe no Brasil de hoje um único assaltante que roube para matar a fome ou comprar o leite das crianças. Roubam, agridem e matam porque querem um relógio Rolex; não aceitam viver segundo as regras obedecidas por todos os demais cidadãos, a começar pela que manda cada um ganhar seu sustento com o próprio trabalho. Começam no crime aos 12 ou 13 anos de idade, estimulados pela certeza de que podem cometer os atos mais selvagens sem receber nenhuma punição; aos 18 ou 19 anos já estão decididos a continuar assim pelo resto da vida.
Essa tragédia, obviamente, não é um “problema dos estados”, fantasia que os governos federais inventaram há mais de 100 anos para o seu próprio conforto — é um problema do Brasil. A presidente Dilma Rousseff acorda todos os dias num país onde há 50000 homicídios por ano; ao ir para a cama de noite, mais 140 brasileiros terão sido assassinados ao longo de sua jomada de trabalho. Dilma parece não sentir que isso seja um absurdo. No máximo, faz uma ou outra reunião inútil para discutir “políticas públicas” de segurança, em que só se fala em verbas e todos ficam tentando adivinhar o que a presidente quer ouvir. Não tem paciência para lidar com o assunto; quer voltar logo ao seu computador, no qual se imagina capaz de montar estratégias para desproblematizar as problematizações que merecem a sua atenção. Não se dá conta de que preside um país ocupado, onde a tropa de ocupação são os criminosos.
Muito pouca gente, na verdade, se dá conta. Os militares se preocupam com tanques de guerra, caças e fragatas que não servem para nada; estão à espera da invasão dos tártaros, quando o inimigo real está aqui dentro. Não podem, por lei. fazer nada contra o crime — não conseguem nem mesmo evitar que seus quartéis sejam regularmente roubados por criminosos à procura de armas. A classe média, frequentemente em luta para pagar as contas do mês, se encanta porque também ela, agora, começa a poder circular em carros blindados: noticia-se, para orgulho geral, que essa maravilha estará chegando em breve à classe C. O número de seguranças de terno preto plantados na frente das escolas mais caras, na hora da saída, está a caminho de superar o número de professores. As autoridades, enfim, parecem dizer aos policiais: “Damos verbas a vocês. Damos carros. Damos armas. Damos coletes salva-vidas. Virem-se”.
É perturbadora, no Brasil de hoje, a facilidade com que governantes e cidadãos passaram a aceitar o convívio diário com o mal em estado puro. É um "tudo bem” crescente, que aceita cada vez mais como normal o que é positivamente anormal — “tudo bem” que policiais sejam assassinados quase todos os dias, que 90% dos homicídios jamais cheguem a ser julgados, que delinquentes privatizem para seu uso áreas inteiras das grandes cidades. E daí? Estamos tão bem que a última grande ideia do governo, em matéria de segurança, é uma campanha de propaganda que recomenda ao cidadão: “Proteja a sua família. Desarme-se”. É uma bela maneira, sem dúvida, de namorar com o suicídio.
by J.R.Guzzo
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