domingo, 13 de maio de 2012

"A civilização moderna tem reduzido o número dos tolos, mas aumentado proporcionalmente o dos velhacos." "Em política os remédios brandos agravam freqüentes vezes os males e os tornam incuráveis". (Marquês de Maricá)

 
 
   
Mariano José Pereira da Fonseca, 1º e único visconde com grandeza e marquês de Maricá (Rio de Janeiro, 18 de maio de 1773 — Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1848), foi um escritor, filósofo e político brasileiro.
Filho do comerciante Domingos Pereira da Fonseca, este natural de Portugal e de Teresa Maria de Jesus, natural do Rio de Janeiro, Mariano casou-se com Maria Barbosa Rosa do Sacramento a 30 de junho de 1800.
Doutor em filosofia e consagrado em matemática pela Universidade de Coimbra em 1793, ocupou o cargo de Ministro da Fazenda no 3° Gabinete de 1823, depois foi nomeado senador pela província do Rio de Janeiro em 1826.
Por seus conhecimentos e modo de fazer política, tornou-se Conselheiro de Estado Efetivo em 1823 e Grande do Império, tendo participado da elaboração da Constituição do Império. Detinha a Grã-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro.
Como escritor, escreveu diversas obras, a mais conhecida sendo Máximas, Pensamentos e Reflexões, composta de quatro volumes, com um total de 3169 artigos, publicada entre os anos de 1837, 1839 e 1841

by Wikipédia

COPA 2014 : Entra, só não repara a bagunça. Pacote da Copa levado à Fifa é 'peça de ficção'



O retrato das obras da Copa do Mundo que a comitiva brasileira apresentou à Fifa, para “acalmar” seus dirigentes, está longe da realidade, mostra cruzamento de dados acompanhados pelo governo, pelo Tribunal de Contas da União e pelo Ministério Público.

A maior parte das obras para transporte de torcedores metrôs, Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) e corredores de ônibus nem sequer tem projetos, e as licitações estão atrasadas. Essa é a fatia mais cara das obras financiadas com dinheiro público:
o custo supera R$ 11 bilhões, quase o mesmo valor previsto para estádios e os aeroportos das 12 cidades-sede, juntos.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, levou à Suíça uma nova versão da chamada “matriz de responsabilidade”, o pacote de obras da Copa, que reúne os compromissos assumidos pelos organizadores com a infraestrutura do evento. O documento já exclui alguma das obras previstas em janeiro de 2010, data da primeira matriz, como o corredor de ônibus (BRT) de Salvador.



Anota ainda, aumento acima de 25% do custo de algumas obras. Outras tiveram o prazo de conclusão ajustado até maio de 2014. Mas há prazos irreais, revela olhar mais atento no documento.

Um exemplo é o VLT de Brasília.
Quase dois anos depois do início previsto para a obra, ela se resume hoje a um monte de tapumes a atrapalhar o trânsito num dos acessos ao Plano Piloto. Na quinta-feira, o Ministério Público federal e do Distrito Federal recomendaram a exclusão da obra do pacote da Copa, que dá direito a licitações mais flexíveis, por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC).

A eventual dispensa de licitação a pretexto do prazo curto será considerada ilegal, alertam os procuradores.

“A situação emergencial decorre apenas de fato imprevisível. Como a Copa tem data certa, é inaceitável esse tipo de desculpa”, disse o procurador Paulo Roberto Galvão, um dos integrantes do grupo de trabalho do Ministério Público para a Copa.

As obras de mobilidade urbana da Copa também contam com empréstimos que podem ser pagos em até 30 anos, depois de um prazo de carência (sem pagamentos) de quatro anos, além de juros de até 6% ao ano. O dinheiro vem do FGTS.

Brasília não é um caso isolado.

“Obras que não vão ficar prontas a tempo da Copa não podem contar com os benefícios do Regime Diferenciado de Contratação e dos limites de endividamento dos Estados, há um limite temporal e o seu descumprimento é gravíssimo”, diz o procurador Athayde Costa, coordenador do grupo. Ele disse que o documento levado pela comitiva brasileira à Suíça “parece peça de ficção”.

Sem projeto.

Das 12 cidades-sede, a situação mais complicada é a de Porto Alegre. A cidade tem o maior número de obras de mobilidade urbana previstas para o Mundial: dez, num total de 48 projetos.Nenhuma delas conta com o projeto básico. As licitações não foram iniciadas, como em outros oito casos, mostra acompanhamento do TCU.

“A apenas dois anos e dois meses do evento, apenas 4,1% do montante total financiado foram desembolsados e 72% dos empreendimentos com financiamento contratado ainda não tiveram o contrato de execução das obras assinado, sendo que, desses, 75% tiveram seus contratos de financiamento assinados há mais de 18 meses”, contabiliza ainda o TCU.

O tribunal cobra do governo responsabilidade no estabelecimento de prazos para projetos tocados por Estados e municípios. “Deve-se assumir o peso político dessa tomada de decisões”, diz o ministro Valmir Campelo no voto aprovado na semana passada.

“Essa decisão tem de ser colegiada”, alega Luiza Gomide, diretora de mobilidade urbana do Ministério das Cidades. “Fatalmente, em algum momento, terá de ser tomada”. O ministério aguarda uma nova rodada de visitas a campo para apresentar um retrato mais fiel do ritmo das obras.

Em junho passado, a presidente Dilma Rousseff decidiu suspender o financiamento para as obras que não tivessem sido iniciadas até dezembro de 2011. Em setembro, o governo anunciou que aceitava afrouxar os prazos de licitação das obras, contanto que elas ficassem prontas até 2014.

O resultado é que os Estados e municípios se comprometem a cumprir prazos irreais.
E o governo federal, por ora, aceita.

Na nova matriz de responsabilidades, o monotrilho de São Paulo tem prazo de conclusão previsto para maio de 2014– um ano e dois meses depois da previsão inicial. O custo do empreendimento já aumentou em mais de 25%, registra o documento. O contrato com o consórcio de empresas foi assinado em setembro passado.

Mas o projeto básico da Linha Ouro ainda não teria sido concluído, segundo informações repassadas pelo governo. (Estadão)

by blog camuflados

Delta deitou e rolou em Maricá

Maricá Info - A empresa Delta Construções SA, do empresário Fernando Cavendish visto em fotos e vídeos em viagens internacionais com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, também tem ligações com a Prefeitura de Maricá. E não é pouca coisa.

Só de Janeiro a Julho de 2010, com recursos dos royalties, a empresa Delta Construções deteve, nada menos do que R$3.143.683,43 (Três milhões, cento e quarenta e três mil, seiscentos e oitenta e três reais e quarenta e três centavos).Confira clicando aqui.

Em outra lista, a Prefeitura de Maricá gasta o recurso dosroyalties do petróleo com aluguel de tendas e de estruturas para eventos. A listagem data fevereiro deste ano, presumindo os gastos com a realização do Carnaval com o dinheiro dos royalties. Confira clicando aqui.

Há também um gasto de R$700,00 do dinheiro dos royalties do petróleo com Helena Rosely Fagundes Pelegrino, subsecretária na secretaria de cultura.
Cavendish está abaixado ao lado do governador Sérgio Cabral
Foto: Reprodução

É o dinheiro dos royalties sendo usado para bancar os eventos da cidade? Isso seria até 'bom', se a educação, saúde, segurança, etc, estivessem indo bem, mas não é isso que vemos na realidade.

by itaipuacusite

Carrinho de Compras: Senado e Câmara gastam R$ 55,3 mil em cortinas


 O sol será menos presente nas janelas de vidro da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Essa semana, as Casas reservaram R$ 55,3 mil para o fornecimento e instalação de cortinas nos prédios. O Senado empenhou R$ 4,1 mil para a compra de oito cortinas automatizadas, confeccionadas em vinil importado, nas cores verde musgo e branco. As cortinas também serão dotadas de motor individual, acionados por intermédio de controle remoto e botoeira. Já a Câmara foi mais consumista e vai gastar R$ 51,2 mil em 210 m2 de cortina para o Salão Nobre e a Sala de Exposição do órgão.
A nobre Casa dos deputados gastou outros R$ 26,7 mil para prestação de serviços de pintura, com fornecimento de material, para os blocos de seus apartamentos funcionais. O valor vai atender despesas dos dois primeiros meses de vigência da contratação.
Mas os gastos não pararam por aí. A Câmara empenhou também R$ 20 mil para o fornecimento e instalação de oito de portas de madeira com bandeira e ferragens para ampliação das dependências da residência oficial e R$ 2,7 mil para o fornecimento de quatro mil unidades de caneta personalizada.
Enquanto isso, no Judiciário as preocupações eram outras. A Secretaria Superior do Tribunal de Justiça (STJ), por exemplo, deve estar querendo medir tempos e movimentos, por isso, empenhou quase R$ 2 mil para compra de um cronômetro digital com contador de minutos e alarme, modelo CR-1.
O “super” aparelho possui display remoto com quatro dígitos; contagem regressiva programável, teclado frontal para configuração e programação, alarme auditivo ao termino da contagem, saída para ligação de campainha ou lâmpada de aviso final da cronometragem. Além disso, permite visualizar a hora atual alternadamente com a contagem do tempo e pode funcionar apenas como relógio quando não utilizado como cronômetro.
Já o Tribunal Superior do Trabalho (TST) já está se precavendo para a seca que deve atingir Brasília nos próximos dias e reservou R$ 4,6 mil para a compra de 40 umidificadores de ar. Os acessórios funcionam por ultra-som e possuem capacidade mínima de quatro litros. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), por sua vez, gastou R$ 5,3 mil para a aquisição de dez câmeras fotográficas digitais da marca Sony.
A Secretaria de Administração da Presidência da República empenhou R$ 100 mil para a locação de veículos leves e pesados, com e sem motorista, para todos os estados da Região Nordeste. A Pasta reservou também R$ 2,5 mil para a prestação de serviço de manutenção, conservação e revitalização de arranjos e plantas solicitadas para a troca de itens que estejam danificados ou murchos.
O Grupamento de Apoio de Brasília, por sua vez, vai gastar R$ 7,9 mil com galeria com molduras em inox, com seis suportes para com capacidade para quatro fotos, sendo cada um com vidro duplo e parafusos cromados. As fotografias são dos ex-secretários do grupamento, que serão devidamente identificados individualmente. Toda a galeria será fixada na parede. Não só de homenagens vive o Grupamento, que reservou também R$ 4,5 mil para compra de uma televisão 3D de 55 polegadas.

Confira aqui as notas de empenho da semana

*Assim como para o “Carrinho de Compras”, que o Contas Abertas divulga todo domingo, vale ressaltar que, a princípio, não existe nenhuma ilegalidade nem irregularidade neste tipo de gasto feito pela União e que o eventual cancelamento de tais empenhos certamente não ajudaria, por exemplo, na manutenção do superávit do governo ou em uma redução significativa de despesas. A intenção de publicar essas aquisições é popularizar a discussão em torno dos gastos públicos junto ao cidadão comum, no intuito de aumentar a transparência e o controle social, além de mostrar que a Administração Pública também possui, além de contas complexas, despesas curiosas.

by Dyelle Menezes
Do Contas Abertas

Sempre que estou distraida, acabo encontrando coisas que não imaginei. Qualquer coisa do presente do passado ou vice-versa. A quantidade de material disponibilizado, que mostra o tamanho do descontentamento é completamente incopativel com as pesquisas que o governo lança, a nivel de aceitação. A insistência do proprio governo e da legião de fanáticos que lhes diz "Ave", de tentarem sustentar o que já já é falso até a paranóia, chega a ser deprimente. by Deise


ESCÂNDALOS PT

 


ESCÂNDALOS PT
Denúncias contra o governo Lula e o PT
(mais ou menos em ordem cronológica do surgimento na imprensa)
por PIM e SARAMAR

1) Greenhalg, caso Celso Daniel, caso Lubeca, indenizações milionárias (OUTUBRO/1989)
2) Jacó Bittar e o superfaturamento do aterro sanitário de Campinas/SP (1991)
3) Romero Jucá (MARÇO/2000)
4) Marta e o esquema do lixo em São Paulo (FEVEREIRO/2001)
5) Toninho de Campinas (SETEMBRO/2001)
6) Caso Celso Daniel, com morte de 6 testemunhas (JANEIRO/2002)
7) Esquema dos ônibus (JANEIRO/2002)
8) Compra do PL e José Alencar por 10 milhões no quarto ao lado do Lula (JUNHO/2002)
9) FAT (AGOSTO/2002)
10) Luiz Gonzaga da Silva (Gegê), acusado de homicídio (AGOSTO/2002)
11) Propina de Taiwan para a campanha do Lula (2002)
12) Fundos exclusivos e Márcio Sereno (2002)
13) Ministro da Ciência e Tecnologia defende a construção da bomba atômica(JAN/2003)
14) Pontos principais das reformas do governo Lula (FEVEREIRO/2003)
15) Cortes no Orçamento atingem saúde, educação e reforma agrária (FEVEREIRO/2003)
16) Passeio da cadelinha Michelle em carro oficial (MARÇO/2003)
17) Programa Fome Zero, em 90 dias, utilizou R$ 42 milhões dos cofres públicos
(ABR/2003)
18) Esquemas da prefeitura de Guarulhos (MAIO/2003)
19) José Dirceu utiliza avião da FAB para campanha política em Cruzeiro do Oeste (JUNHO/2003)
20) Baltazar (armas RJ) (JUNHO/2003)
21) Márcio Thomaz Bastos utiliza helicóptero da PF para favores pessoais (JULHO/2003)
22) Anderson Adauto escândalo do DNIT (JULHO/2003)
23) PM na Câmara dos Deputados (JULHO/2003)
24) Jacques Wagner - Irregularidades no Ministério do Trabalho (JULHO/2003)
25) Compras do Palácio do Planalto I (AGOSTO/2003)
26) Passeio da Benedita da Silva em Buenos Aires (SETEMBRO/2003)
27) Agnelo Queiroz, Ministro dos Esportes (OUTUBRO/2003)
28) outdoors da Ideli Salvatti em SC (OUTUBRO/2003)
29) Miguel Rosseto ministro da Reforma Agrária e INCRA (OUTUBRO/2003)
30) José Eduardo Dutra (NOVEMBRO/2003)
31) Compras do Palácio do Planalto II (NOVEMBRO/2003)
32) Flamarion Portela, governador de Rondônia, preso (NOVEMBRO/2003)
33) Suspensão dos benefícios dos velhinhos acima de 80 pelo Berzoini (NOVEMBRO/2003)
34) AEROLULA Avião presidencial (NOVEMBRO/2003)
35) NOROSPAR (DEZEMBRO/2003)
36) Uso indevido da CIDE dos combustíveis (DEZEMBRO/2003)
37) Luís Favre, aliás Felipe Belisario (FEVEREIRO/2004)
38) Waldomiro Diniz (FEVEREIRO/2004)
39) José Dirceu (FEVEREIRO/2004)
40) Antônio Palocci I (FEVEREIRO/2004)
41) Esquema do Bingo (FEVEREIRO/2004)
42) Olívio Dutra e o Bingo/Bicho no RS (FEVEREIRO/2004)
43) Governo Lula barra a “CPI dos Bingos” no Congresso (FEVEREIRO/2004)
44) Governo barra a “CPI de Santo André” (MARÇO/2004)
45) Mário Haag, ex-diretor da Caixa Econômica Federal (ABRIL/2004)
46) Estrela no Planalto (ABRIL/2004)
47) ONG Ágora (MAIO/2004)
48) Compras do Palácio do Planalto III (MAIO/2004)
49) Bebedeiras do presidente (MAIO/2004)
50) Henrique Meirelles (JULHO/2004)
51) Luiz Augusto Candiota (JULHO/2004)
52) Cássio Caseb (JULHO/2004)
53) Caso Kroll (JULHO/2004)
54) Citibank (JULHO/2004)
55) Lula vai ao Gabão (AGOSTO/2004)
56) 62) acordo com o Maluf (AGOSTO/2004)
57) Proposta de Conselho Federal de Jornalismo (AGOSTO/2004)
58) Viagem de Stédile paga com dinheiro público (AGOSTO/2004)
59) Incra paga viagem área de sem terra (AGOSTO/2004)
60) Caixa 2 de Tocantins e Márcia Barbosa (SETEMBRO/2004)
61) João Henrique Pimentel (PT) (SETEMBRO/2004)
62) Compra de apoio do PTB (SETEMBRO/2004)
63) Antônio Celso Cipriani (SETEMBRO/2004)
64) Caso dos vampiros da saúde Humberto Costa (SETEMBRO/2004)
65) Ministros usam assessores em campanhas eleitorais (SETEMBRO/2004).
66) LEÃO & LEÃO (SETEMBRO/2004)
67) Duda Mendonça I (OUTUBRO/2004)
68) Flamarion Portela (PT) OUTUBRO/2004
69) Bolsa família completa um ano de lançamento quebrando um recorde (OUTUBRO/2004)
70) Lula condenado (OUTUBRO/2004)
71) Esquema do lixo em prefeituras do PT (OUTUBRO/2004)
72) Dinheiro do BNDES para O Globo (OUTUBRO/2004)
73) Roberto Teixeira e a casa do presidente (NOVEMBRO/2004)
74) Pororoca (NOVEMBRO/2004)
75) David Messer (NOVEMBRO/2004)
76) Cartões de crédito corporativos da presidência (NOVEMBRO/2004)
77) O projeto de restaurantes populares beneficia prefeituras petistas (NOVEMBRO/2004)
78) José Mentor e o abafa da CPI do Banestado (DEZEMBRO/2004)
79) Blindagem do Meirelles (DEZEMBRO/2004)
80) Passeio de Boeing dos filhos do Lula (JANEIRO/2005)
81) Firma do Lulinha (JANEIRO/2005)
82) Jacó Bittar e Lulinha (JANEIRO/2005)
83) FARC (MARÇO/2005)
84) Morte por fome dos indiozinhos de Dourados/MS (MARÇO/2005)
85) intervenção ilegal na Saúde do RJ (MARÇO/2005)
86) Correios (MAIO/2005)
87) Mensalão (JUNHO/2005)
88) Marcos Valério (JUNHO/2005)
89) IRB (JUNHO/2005)
90) Furnas (JULHO/2005)
91) Miro Teixeira (JUNHO/2005)
92) Corrupção no Ibama (JUNHO/2005)
93) Hugo Werle e a madeira do MT (JUNHO/2005)
94) Américo Proietti da Skymaster (JUNHO/2005)
95) Delúbio Soares (JULHO/2005)
96) Sede do PT, na Paulista – 20 milhões (JUNHO/2005)
97) Madeireiras do Pará e a Senadora Ana Júlia (JUNHO/2005)
98) Silvinho e o Land Rover (JULHO/2005)
99) Gushiken (JULHO/2005)
100) BMG e o crédito consignado (JULHO/2005)
101) Cueca dos dólares e João Adalberto (JULHO/2005)
102) INSS e FIRJAN (JULHO/2005)
103) Marcelo Correia de Aguiar (JULHO/2005)
104) Mauro Marcelo de Lima e Silva (JULHO/2005)
105) Ivan Guimarães e o Banco Popular (JULHO/2005)
106) Genoíno (JULHO/2005)
107) Henrique Pizzolato (JULHO/2005)
108) Delúbio, funcionário fantasma (JULHO/2005)
109) Abong – Assoc. Brasil. de ONG’s recebe 500 mil de MV (JULHO/2005)
110) Henrique Pizzolato (JULHO/2005)
111) Professor Luizinho e o Cohiba nas festas do Gran Bittar (JULHO/2005)
112) Superfaturamento GDK – Petrobrás - Silvio (JULHO/2005)
113) Antônio Palocci 2 (AGOSTO/2005)
114) PORTUGAL TELECOM (AGOSTO/2005)
115) Toninho da Barcelona (AGOSTO/2005)
116) Fundos de pensão (AGOSTO/2005)
117) Buratti (AGOSTO/2005)
118) Gilberto Carvalho (AGOSTO/2005)
119) Daniel Dantas (AGOSTO/2005)
120) Osasco (AGOSTO/2005)
121) Marcus Flora (AGOSTO/2005)
122) Paulo Okamoto e Sebrae (AGOSTO/2005)
123) Foro de São Paulo (AGOSTO/2005)
124) Jeany Mary Corner (AGOSTO/2005)
125) Trevisan (AGOSTO/2005)
126) Duda Mendonça II – contas, mensalão (AGOSTO/2005)
127) Ciro Gomes e seu secretário Marcio Lacerda (AGOSTO/2005)
128) Fabiana de Castro e fundos exclusivos (AGOSTO/2005)
129) Casa da Moeda e seu presidente (AGOSTO/2005)
130) Glenio Guedes, procurador da Fazenda Nacional (AGOSTO/2005)
131) Adhemar Palocci (AGOSTO/2005)
132) Compra do apê da ex-esposa do Dirceu (AGOSTO/2005)
133) Luís Favre, aliás Felipe Belisario, contas no Caribe, esquema da Martaxa, emprego do Duda (AGOSTO/2005)
134) Paulo Pimenta e o seu dossiê fajuto (AGOSTO/2005)
135) Grana ilegal para o MST, UNE, UBES (AGOSTO/2005)
136) Itelvino Pisoni, presidente do PDT/TO (SETEMBRO/2005)
137) Interbrazil (SETEMBRO/2005)
138) Farra com o fundo partidário (SETEMBRO/2005)
139) Juscelino Dourado (SETEMBRO/2005)
140) Severino (SETEMBRO/2005)
141) Roberto Marques, amigo do Zé Dirceu (SETEMBRO/2005)
142) Duda Mendonça III – lança perfumes (SETEMBRO/2005)
143) medalha Rio Branco para o Severino (SETEMBRO/2005)
144) Najun Turner (SETEMBRO/2005)
145) Perdão da multa da Coca Cola pelo PT/SP
146) dinheiro para a transoceânica no Peru e corte de verbas do Rodoanel de SP (SETEMBRO/2005)
147) Superfaturamento de contratos de patrocínio do esporte pelo BB (SETEMBRO/2005)
148) Nanomensalinho compra de votos no 1.º turno da eleição para presidente do PT (SETEMBRO/2005)
149) Corretora Bônus-Banval, Naji Nahas, Portugal Telecom, caixa 2 do PT (SETEMBRO/2005)
150) Os 300.000 dos advogados do Delúbio e os honorários do Aristides Junqueira (SETEMBRO/2005)
151) Mauro Dutra
152) Reforma do apê do Gilberto Gil
153) Plataformas, gás natural da Petrobrás
154) Aloisio Mecadante e o caixa 2
155) Festa com dinheiro público para comemorar a expulsão da Heloisa Helena
156) curral eleitoral e uso da máquina partidária em favor da candidatura do Campo Majoritário (SETEMBRO/2005)
157)Governo Lula cria 34 estatais em 33 meses (SETEMBRO/2005)
158) Orla do Rio Vermelho foi cercada com grades, na festa de Iemanjá, porque o Lula estava lá (SETEMBRO/2005)
159) Alexandre Cesar, derrotado à Prefeitura de Cuiabá em 2004, operou com caixa 2 (SETEMBRO/2005)
160) Nelma Cunha e os dólares do PT em Santo André (SETEMBRO/2005)
161) Diebold Procomp, Rui Barquette dos Santos e o contrato com a CEF (SETEMBRO/2005) 162) Intervenção anti-constitucional do Lula na Câmara de Deputados para conseguir votos para seu candidato à presidência da casa (SETEMBRO/2005)
163) Darci Rocha, conselheiro da Refer (fundo de pensão dos ferroviários), denunciou uma tentativa de desvio de R$ 19 milhões da entidade para financiar campanhas petistas (SETEMBRO/2005).
164) Caixa 2 do PT do Paraná, deputado Paulo Bernardo e a denúncia de Soraya Garcia (SETEMBRO/2005
165) Rogério Tolentino, José Mentor e o Valerioduto (SETEMBRO/2005)
166) Donizete Rosa, o ex-gerente-financeiro da gráfica Villimpress, Luciano Maglia, máfia do lixo de Ribeirão
167) Ideli Salvatti traz o caso da corrupção do futebol para a CPI dos Bingos para blindar o Ademar Palocci
168) José Eduardo Dutra - violação do painel eletrônico do Senado

MAVPT - Núcleo de Militância em Ambientes Virtuais

O ponteiros continuam correndo. by Deise

R$ 11 bilhões em obras de papel


É de enrubescer qualquer cidadão a reportagem de Marta Salomon, na Agência Estado. O ministro dos Esportes Aldo Rebelo e a comitiva brasileira apresentaram à FIFA uma peça de ficção.
O retrato das obras da Copa do Mundo que a comitiva brasileira apresentou à Fifa, para “acalmar” seus dirigentes, está longe da realidade, mostra cruzamento de dados acompanhados pelo governo, pelo Tribunal de Contas da União e pelo Ministério Público. A maior parte das obras para transporte de torcedores metrôs, Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) e corredores de ônibus nem sequer tem projetos, e as licitações estão atrasadas. Essa é a fatia mais cara das obras financiadas com dinheiro público: o custo supera R$ 11 bilhões, quase o mesmo valor previsto para estádios e os aeroportos das 12 cidades-sede, juntos.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, levou à Suíça uma nova versão da chamada “matriz de responsabilidade”, o pacote de obras da Copa, que reúne os compromissos assumidos pelos organizadores com a infraestrutura do evento. O documento já exclui alguma das obras previstas em janeiro de 2010, data da primeira matriz, como o corredor de ônibus (BRT) de Salvador.
Anota ainda, aumento acima de 25% do custo de algumas obras. Outras tiveram o prazo de conclusão ajustado até maio de 2014. Mas há prazos irreais, revela olhar mais atento no documento.
Um exemplo é o VLT de Brasília. Quase dois anos depois do início previsto para a obra, ela se resume hoje a um monte de tapumes a atrapalhar o trânsito num dos acessos ao Plano Piloto. Na quinta-feira, o Ministério Público federal e do Distrito Federal recomendaram a exclusão da obra do pacote da Copa, que dá direito a licitações mais flexíveis, por meio do Regime Diferenciado de Contratações (RDC). A eventual dispensa de licitação a pretexto do prazo curto será considerada ilegal, alertam os procuradores.
“A situação emergencial decorre apenas de fato imprevisível. Como a Copa tem data certa, é inaceitável esse tipo de desculpa”, disse o procurador Paulo Roberto Galvão, um dos integrantes do grupo de trabalho do Ministério Público para a Copa.
As obras de mobilidade urbana da Copa também contam com empréstimos que podem ser pagos em até 30 anos, depois de um prazo de carência (sem pagamentos) de quatro anos, além de juros de até 6% ao ano. O dinheiro vem do FGTS.
Brasília não é um caso isolado. “Obras que não vão ficar prontas a tempo da Copa não podem contar com os benefícios do Regime Diferenciado de Contratação e dos limites de endividamento dos Estados, há um limite temporal e o seu descumprimento é gravíssimo”, diz o procurador Athayde Costa, coordenador do grupo. Ele disse que o documento levado pela comitiva brasileira à Suíça “parece peça de ficção”.
Sem projeto. Das 12 cidades-sede, a situação mais complicada é a de Porto Alegre. A cidade tem o maior número de obras de mobilidade urbana previstas para o Mundial: dez, num total de 48 projetos.Nenhuma delas conta com o projeto básico. As licitações não foram iniciadas, como em outros oito casos, mostra acompanhamento do TCU.
“A apenas dois anos e dois meses do evento, apenas 4,1% do montante total financiado foram desembolsados e 72% dos empreendimentos com financiamento contratado ainda não tiveram o contrato de execução das obras assinado, sendo que, desses, 75% tiveram seus contratos de financiamento assinados há mais de 18 meses”, contabiliza ainda o TCU.
O tribunal cobra do governo responsabilidade no estabelecimento de prazos para projetos tocados por Estados e municípios. “Deve-se assumir o peso político dessa tomada de decisões”, diz o ministro Valmir Campelo no voto aprovado na semana passada.
“Essa decisão tem de ser colegiada”, alega Luiza Gomide, diretora de mobilidade urbana do Ministério das Cidades. “Fatalmente, em algum momento, terá de ser tomada”. O ministério aguarda uma nova rodada de visitas a campo para apresentar um retrato mais fiel do ritmo das obras.
Em junho passado, a presidente Dilma Rousseff decidiu suspender o financiamento para as obras que não tivessem sido iniciadas até dezembro de 2011. Em setembro, o governo anunciou que aceitava afrouxar os prazos de licitação das obras, contanto que elas ficassem prontas até 2014. O resultado é que os Estados e municípios se comprometem a cumprir prazos irreais. E o governo federal, por ora, aceita.
Na nova matriz de responsabilidades, o monotrilho de São Paulo tem prazo de conclusão previsto para maio de 2014– um ano e dois meses depois da previsão inicial. O custo do empreendimento já aumentou em mais de 25%, registra o documento. O contrato com o consórcio de empresas foi assinado em setembro passado. Mas o projeto básico da Linha Ouro ainda não teria sido concluído, segundo informações repassadas pelo governo.

by Prosa e Politica

Glauber Rocha – Utopia, Cinema e Revolução.

Por Arlindenor - Geralmente, quando ouvimos a palavra utopia logo a associamos ao conhecido conceito de Thomaz Morus que a traduz como uma realidade inalcançável, ou seja: um desejo irrealizável. Foi assim, por exemplo, que F.Engel a definiu, na sua conhecida obra “Do socialismo Utópico ao Socialismo Científico”, traçando uma linha divisória entre os conceitos que ele dizia ingênuos dos socialistas que o precederam e o socialismo científico de Marx.
O pensador húngaro Karl Mannheim, criador da metodologia conhecida como “Sociologia do Conhecimento”, também se ocupou do tema e o seu livro “Ideologia e Utopia”, na década de 50 teve ampla aceitação na Universidade Brasileira, na época em que a Universidade discutia os rumos do país. Ali, de forma diferente de Engels, via a Utopia como uma forma de ser, um comportamento, que estaria em incongruência com uma dada realidade. Iríamos então nos referir como utópicas aquelas orientações que, transcendendo a realidade, tendem a se transformar em condutas a abalar, seja parcial ou totalmente, a ordem das coisas que prevalecem no momento. Desta forma ele ao limitar o conceito de “utopia” ao tipo de orientação que transcende a realidade e que, ao mesmo tempo, rompe as amarras da ordem existente, passa a estabelecer uma distinção entre o estado de espírito utópico e estado de espírito ideológico, pois este segundo conceito se contrapõe ao anterior, dado que o ideologia se calca numa situação onde o inconsciente coletivo de certos grupos obscurece a condição real da sociedade, tanto para ele como para os demais , lutando para estabilizá-la.
Os grandes líderes, aqueles que fizeram a história, seriam então utópicos por excelência.
Poderíamos, então, dizer que Glauber Rocha, pelo seu comportamento em relação à sociedade brasileira, e ao cinema, era um ser utópico, estando em incongruência com a realidade que viveu, postando-se como um revolucionário que queria, através de sua arte, subverter as condições estabelecidas. E era assim que ele se definia: “sou um revolucionário e uso o cinema para ajudar o povo a fazer as transformações que o Brasil precisa”.
Inquieto e genial, com sua forma de ser, amado por uma geração, embora incompreendido muitas das vezes, esse baiano de Vitoria da Conquista, sertão nordestino, no seu curto tempo de vida, pois morreu aos 42 anos, incendiou o cenário cultural e político brasileiro, sendo uma peça chave do movimento do “Cinema Novo”, deixando-nos obras singulares onde a política e o cinema fundiam-se, com elementos estéticos de vanguarda e com o claro objetivo de alterar a ordem social do país.
Admirador de Castro Alves, condoreiro e barroco como ele, apocalíptico e profético, num delírio dionisíaco, levou às últimas conseqüências o seu conceito de arte, entregando sua vida a esse fim, desenvolvendo um cinema poético e revolucionário. Ela achava que o caminho da felicidade era o viver revolucionário e viveu esse sonho de uma forma acelerada, luminosa e trágica. Dizia que a função do artista é violentar o público com sua arte, e desta forma, não compactuava de forma nenhuma com o cinema como produto industrial. Embora tenha recebido convites para produzir cinema em grandes mercados, como Hollywood, sempre recusou, pois só fazia filmes onde tivesse o controle absoluto de sua obra. Uma de suas afirmações, já profetizando o domínio do mercado sobre o cinema era: – “É preciso romper agora, antes que surja na porta de um cinema uma frase mais ao menos assim: hoje em cinemascope e totalmente colorido o magnífico espetáculo de nossa miséria’.
Após a sua morte, consternado, como muito dos seus amigos, o cineasta Silvio Tendler produziu um documentário, que teve o nome de “Glauber, o filme- labirinto do Brasil”, ainda pouco conhecido, com depoimentos de amigos e companheiros que conviveram mais de perto com Glauber.Num estilo de documentário, através de um labirinto que representa o Brasil, nos conduz através da obra de Glauber Rocha, tendo as impressionantes imagens do seu enterro no Rio de Janeiro como ponto de referencia; imagens essas, circundadas por uma trilha sonora de estrema beleza, onde a música de Villa Lobos se destaca. Interessante é que nos faz lembrar, por sinal, às gravações que Glauber fez no enterro do seu amigo Di Cavalcanti, que resultou em um explosivo documentário, premiado no Festival de Cannes em 1976, infelizmente não acessível ao público, devido a interdição por iniciativa da família do pintor, que não deu autorização para sua exibição.
Poetas, escritores, políticos, artistas, produtores, amigos em geral, vão desfilando histórias sobre Glauber Rocha, e, num ponto alto do documentário, o cineasta Arnaldo Jabor afirma que: “Glauber não suportaria viver no mundo de hoje, um mundo sem utopias, o mundo de mercadorias, sem grandezas heróicas”.
Mannheim também nos fala nisto no seu livro. Para ele o mundo atual, forjado pela burguesia liberal, criou um mundo onde não existem espaços para as utopias, pois as últimas- nacional socialismo; fascismo; comunismo e o socialismo- foram derrotadas pela visão de mundo da burguesia liberal, o mundo da mercadoria. Vitoriosa, através do mercado globalizado e da revolução tecnológica, que aplicada à produção nos leva a antever, inclusive, um futuro onde o trabalho seja dispensável, a burguesia nos faz viver uma realidade diferente daquela que ainda viveu Glauber: um Brasil que se desencantou e se racionalizou, alterando aquilo lhe era mais caro: o sonho de um povo que foi forjado através de utopias.Em troca passamos viver em uma sociedade de relações cada vez mais reificadas ,onde tudo se torna descartável e com uma busca incessante por objetos partindo-se da equação que diz que ter esses objetos é sinônimo da felicidade.E neste mundo racional, movido pela visão de mundo do capital que chega as suas ultimas fronteiras, desta vez virtual – a alma do homem contemporâneo- certamente um artista utópico como Glauber e sua arte não pode sobreviver.
Talvez venha daí a urgência que tinha em manifestar a sua arte. No seu enterro, o psicanalista Helio Peregrino afirmou:- Glauber era uma vela que se consumia dos dois lados, por isso sua morte prematura. Ao analisarmos o conjunto de sua obra: 15 filmes, inúmeros ensaios, romances e peças teatrais, a exemplo de outros artistas geniais, como Vicent Van Gogh, assistimos a tragédia da evolução do seu interior se contrapondo cada vez mais com a realidade, principalmente nos seus últimos dias de vida. O último e incompreendido filme “A Idade da Terra”,que ele considerava a sua obra mais revolucionaria, é um exemplo disso.
Como sempre Silvio Tendler nos brindou com uma bela obra para ver e refletir.
Serra da Mantiqueira
Arlindenor Pedro – é professor de história e Especialista em Projetos Educacionais. Anistiado por sua oposição ao Regime Militar dedica-se na atualidade à produção de flores tropicais na região das Agulhas Negras.
e-mail para contatos e agendamento de palestras : arlindenor@newageconsultores.com.br

                                                                                             by  : www.arlindenor.wordpress.com

Cachoeira banhou Beto Richa?

A Operação Monte Carlo da Polícia Federal continua causando estragos. O ex-demo Demóstenes Torres morreu politicamente. Sua cassação já é dada como certa. O governador tucano Marconi Perillo está cada vez mais enrolado. E o deputado Carlos Leréia faz ameaças ao PSDB para não ser rifado. O fato novo, agora, é o possível envolvimento do governador Beto Richa, do Paraná, com a máfia de Carlinhos Cachoeira. A revista Época desta semana traz uma reportagem que aranha a imagem do ambicioso tucano.
Os tentáculos do mafioso
Segundo a matéria, intitulada Negócios que não param de jorrar e assinada por Andrei Meireles, Murilo Ramos e Leonel Rocha, “o bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, começou a vida no ramo de jogos ilegais. Com a ajuda de políticos e policiais e o uso de recursos do submundo, ele se tornou um homem próspero, com negócios nos ramos farmacêutico e da construção civil. Seu braço nessa área era a construtora Delta”.

Beto Richa é citado na Operação Monte Carlo
Beto Richa é citado na Operação Monte Carlo
Através destas empresas, Cachoeira estendeu seus tentáculos criminosos por vários Estados. A revista Época não cita São Paulo, onde a Delta também firmou contratos milionários na gestão de José Serra. O motivo do esquecimento é óbvio. Mas ela menciona outros Estados da região centro-oeste. Dá destaque para o Mato Grosso, onde o mafioso utilizava como fachada a Construtora Rio Tocantins (CRT). No final da reportagem, porém, ela inclui o Paraná como um dos alvos da cobiça do mafioso.

“O caboclo gosta de um jogo”

A partir do depoimento do delegado Matheus Mella Rodrigues, responsável pela Operação Monte Carlo, em sessão secreta da CPI do Cachoeira na semana passada, a revista Época informa que a Polícia Federal listou 81 pessoas, “que mantinham contatos com integrantes da organização criminosa ou seriam cortejados por eles. Entre os listados está o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB)”. Vale a pena conferir os trechos finais da reportagem, que podem abater mais um tucano de alta plumagem:

Em 23 de agosto de 2011, Lenine Araújo, um dos principais colaboradores de Cachoeira, e Miguel Marrula (DEM), ex-vereador de Anápolis, em Goiás, falam da pretensão de Cachoeira de expandir sua atuação no Paraná. “Meu primo é muito… do vice-governador de lá, sabe? E quer levar o Carlinhos Cachoeira para conhecer o Beto Richa, lá, e a gente pode aproveitar alguma coisa nisso, você concorda?”, diz Marrula a Araújo. “Ele (Richa) é da família nossa. Você pensa num caboclo que gosta de um jogo…” Durante audiência na CPI, ficou claro que o primo a quem Marrula se refere é Amin Hannouche (PP), prefeito de Cornélio Procópio, no Paraná. Amin tem pretensões de ser o candidato a vice-governador de Beto Richa na eleição de 2014.
Marrula diz que, apesar de pequeno, o grupo ligado ao primo é forte. “Está com a faca e o queijo na mão porque o pessoal de lá, o secretário de Segurança, nós que colocamos… é gente da minha casa. É gente do meu primo”, afirma. O secretário de Segurança do Paraná, Reinaldo Almeida César Sobrinho, seria o personagem da conversa entre Marrula e Araújo. Sobrinho foi presidente da Associação de Delegados Federais e assessor do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O delegado Sobrinho afirmou a Época que não conhece Marrula nem Cachoeira. Disse, ainda, que conheceu o prefeito de Cornélio Procópio meses depois de ter assumido a Secretaria de Segurança e nega interferência dele em sua nomeação.

Antes mesmo da Operação Monte Carlo, a cúpula da Segurança Pública no Paraná já fora atingida por suspeitas de relações com jogo ilegal. Em novembro do ano passado, o então comandante da Polícia Militar no Estado, Marcos Scheremetta, foi afastado depois de dizer que conversava com os chefões do jogo do bicho no Estado. Scheremetta disse que seu pai, que já morreu, costumava trabalhar com o jogo ilegal. Scheremetta afirmou também que nunca escondeu essas informações do governador Richa e do secretário de Segurança.

Veja o que dizem os governadores em sua defesa

  
A nota de Marconi Perillo

“Resposta do governador Marconi Perillo: “Não tenho conhecimento dessa conversa. Nunca conversei sobre legalização do jogo com quem quer que seja. Não gosto de jogos, exceto os de natureza esportiva, e procuro sempre desestimular quem joga.”

A nota de Beto Richa

“NOTA DE ESCLARECIMENTO

A respeito dos diálogos entre pessoas que são investigadas pela Polícia Federal por envolvimento com jogos, que conforme noticiário da imprensa incluiriam a citação do nome do governador Beto Richa, temos o seguinte esclarecimento a fazer:

1 – O governador Beto Richa não conhece, nunca falou e não tem qualquer relação com as pessoas de Roberto Coppola ou Adriano Aprigio de Souza.

2 – O governador Beto Richa nunca tratou de qualquer proposta de reativação de serviço de loterias e nem autorizou qualquer membro do governo a tomar qualquer iniciativa com esse objetivo.
3 – Assim, o envolvimento do nome do governador Beto Richa nesse assunto não tem qualquer fundamento em fatos.4 – A manifestação do senador Roberto Requião, feita hoje no Senado, é totalmente descabida, injusta e infundada. Por isso mesmo, não merece crédito.
Curitiba, 19 de abril de 2012

Secretaria de Estado da Comunicação Social”
Cachoeira buscou governadores de Mato Grosso, Santa Catarina e Paraná




   

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