domingo, 15 de janeiro de 2012

O preconceito no Armário

O preconceito fica guardado nas gavetas das coisas ditas e ouvidas. Até que sai de forma irracional

by RUTH DE AQUINO
 
 
RUTH DE AQUINO  é colunista de ÉPOCA raquino@edglobo.com.br (Foto: ÉPOCA)
 
Ele está ali no meio das roupas que vestimos a cada dia. Invisível, sem cheiro. É como se fosse uma caspa que só os outros enxergam. O preconceito fica guardado nas gavetas das coisas ditas e ouvidas, em casa, na escola, no trabalho. Escondemos, por vergonha. Ou, o que é pior, nos recusamos a reconhecer que ele existe. Até o momento em que o preconceito sai do armário de forma irracional.
Foi o que aconteceu na USP com um PM, o sargento André Ferreira. O sargento parecia uma pessoa normal, dialogando com universitários que ocupavam um espaço da universidade. Pedia que se retirassem dali. De repente, viu ao fundo um rapaz negro, com cabelo rasta, de tranças longas. O sargento se transformou num ogro. “E você aí, é estudante? Cadê a carteirinha?”, perguntou. O rapaz respondeu: “Sou. Dou a minha palavra”. Mas não mostrou documento.
O sargento se descontrolou: apontou a arma, puxou-o pelos cabelos e pela roupa, empurrou, agrediu e o enxotou. No fim, Nicolas Menezes Barreto tirou a carteira de estudante da USP do bolso. O vídeo (assista no blog Bombou na Web) é de uma brutalidade que atinge qualquer um que tenha noção de direitos humanos. A Polícia Militar afastou o sargento por despreparo e descontrole emocional.
Mas por que o rapaz negro não mostrou logo o documento que o policial branco exigiu? Insolente, não conhece o seu lugar. É o que muita gente boa diz por aí. Entendo a reação do estudante à atitude ofensiva do PM. Foi uma cena de preconceito racial explícito. O sargento não teria agido assim com um branco. Nicolas sabia disso. Deve ter sido a enésima vez em que enfrentou suspeita pela cor da pele.
Por muito menos, já me recusei a mostrar a carteira de jornalista. Cobri como repórter a temporada de Fórmula 1 em 1990. A cada corrida, eu era abordada por fiscais do autódromo nos bastidores. Os fiscais não pediam a credencial de meus colegas homens. No terceiro país em que isso se repetiu, eu estava acompanhada de um amigo sem a credencial adequada. O fiscal exigiu meu documento. Eu disse: “Não vou mostrar. Vá pedir ao Bernie Ecclestone (o homem forte da F-1)”. Era evidente que, só por eu ser mulher, eles desconfiavam que eu fosse uma maria gasolina da vida. Depois de um tempo, irrita. Esse e outros episódios me revelaram que eu trafegava muitas vezes numa pista masculina.
O preconceito fica guardado nas gavetas das coisas ditas e ouvidas. Até que sai de forma irracional
Sou contra cotas sexuais ou raciais. O mérito determina uma promoção. Mas o último Censo do IBGE me surpreendeu. A educação deveria ter reduzido mais a desigualdade entre os sexos. A mulher tem hoje no Brasil dois anos de escolaridade a mais que o homem, mas ganha em média 30% menos que ele. E, quanto mais instruída é a mulher, maior a diferença entre seu salário e o do homem com a mesma escolaridade. Dos brasileiros que ganham acima de 20 salários mínimos, os homens são mais de 80%. Só um punhado de mulheres chega à direção e a cargos executivos. Existe ou não uma discriminação sutil no mundo que manda?
Os gays sofrem mais. O ator Marcelo Serrado não deseja que sua filha de 7 anos veja um beijo gay na novela das 21 horas. Ele faz o caricato Crô, um dos personagens mais populares de Fina estampa. Serrado acha que homossexuais só devem se beijar na televisão depois das 23 horas. Assassinatos, traições, prostituição, porradas do marido na mulher, isso tudo passa no horário nobre. “Detesto a homofobia, mas as barreiras devem ser quebradas aos poucos”, disse Serrado. “Tenho vários amigos gays, um foi jantar na minha casa na sexta-feira passada.”
Homossexuais influentes lastimaram a declaração de Serrado. “Ele tem o direito de educar sua filha como quiser”, diz Alexandre Vidal Porto, diplomata brasileiro, em Tóquio, com 46 anos e relacionamento estável há nove. “O que acho péssimo é o ator, mesmo não querendo que a filha presencie um beijo gay, declarar que não é homofóbico. Parece aquela senhora que diz não ser racista, mas preferiria que a filha não se casasse com um negro. Ou seja, Marcelo Serrado é um homofóbico no armário. Precisa sair dele.” Vidal Porto é casado em Nova York e seu marido, americano, tem passaporte diplomático e seguro de saúde concedidos pelo Itamaraty: “Como sabemos nos defender – ele é advogado por Yale, e eu por Harvard –, é difícil nos discriminar”.
O beijo é uma manifestação de afeto. Se os telejornais mostram casais gays reais se beijando em casamentos coletivos, por que na ficção a cena seria imprópria a crianças e adolescentes?
Em 1978, o deputado Harvey Milk foi morto por defender os homossexuais. Dez anos antes, em 1968, o Nobel da Paz Martin Luther King foi morto por defender os negros. Há quase um século, em 1913, a inglesa Emily Wilding Davison morreu ao defender o voto das mulheres. O mundo mudou, felizmente. Mas não o bastante.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

México tem as duas cidades mais violentas do mundo e no Brasil estão 14 das 50

México tem as duas cidades mais violentas do mundo; no Brasil estão 14 das 50
Maceió é a primeira brasileira, e sete das 12 sedes da Copa de 2014 são listadas por ONG. Metade das 10 primeiras colocadas são mexicanas. Na América Latina estão 40
Por: Anselmo Massad, Rede Brasil Atual
Publicado em 13/01/2012, 13:25
Última atualização às 13:49
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São Paulo – Cinco das 10 cidades mais violentas do mundo estão no méxico, aponta pesquisa divulgada nesta sexta-feira (13). A relação traz a lista dos 50 municípios com maiores taxas de criminalidade no mundo, das quais 45 estão no continente americano, 40 na América Latina e 14 no Brasil. A líder do indesejável ranking é San Pedro Sula, em Honduras, seguida de Juárez, no México.
O estudo do Consejo Ciudadano para la Seguridad Pública y Justicia Penal (Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, em tradução livre) leva em conta o índice de homicídios dolosos de cada local. San Pedro Sula tem taxa de 158,87 homicídios para cada 100 mil habitantes. A mexicana teve 147,77 para o mesmo grupo.
“Cabe advertir que algumas das cifras correspondentes a cidades e jurisdições subnacionais mexicanas poderiam ser mais elevadas do que as consignadas no estudo”, alerta o relatório. No caso de Juárez, no estado de Chihuahua, por exemplo, descobriu-se em 2011 que 150 assassinatos haviam sido ocultados pelas estatísticas oficiais – que mostravam 1.974 mortes violentas. Se os dados corretos fossem usados, o local teria mantido a posição de líder pelo quarto ano seguido.
Entre as cidades brasileiras, apenas capitais foram consideradas. Maceió é a terceira colocada, com 135,26 homicídios por 100 mil habitantes. A seguir, Belém, em décimo, teve 78,08 homicídios por 100 mil. Vitória, Salvador, Manaus, São Luís, João Pessoa, Cuiabá, Recife, Macapá, Fortaleza, Curitiba, Goiânia e Belo Horizonte também estão incluídas na lista.
Das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, apenas Brasíla, Natal, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo não figuram na lista das 50 mais violentas do planeta. As outras sete estão na lista. As capitais gaúcha e fluminense chegaram a figurar na lista das 50 mais violentas em 2010, mas ficaram de fora em 2011.
O estudo considera apenas cidades de mais de 500 mil habitantes com informações estatísticas sobre violência disponíveis na internet. Quatro cidades mexicanas saíram da lista e duas debutam pela primeira vez (Monterrey e Veracruz). Dez brasileiras ingressaram no ranking.
Tantas capitais brasileiras entraram na lista pelo “aumento considerável da incidência criminal e de homicídios” em meio a um “rápido crescimento urbano”, na avaliação do estudo. Há ainda um agravante, noticiado na “imprensa internacional e nacional do Brasil”, segundo o estudo. Um levantamento do Instituto Sangari sustenta que em quatro unidades federativas não há dados de 2011 disponíveis sobre o tema na internet. Por isso, foram levados em conta informações do ano anterior.
O Brasil é o país com mais “representantes” na lista, seguido do México, com 12, e da Colômbia, com cinco, África do Sul e Estados Unidos com quatro, Venezuela com três e Honduras com duas. O estudo considera apenas cidades de mais de 500 mil habitantes com informações estatísticas sobre violência disponíveis na internet.
A íntegra do estudo está aqui (em espanhol).
50 cidades mais violentas do mundo
posiçãocidadePaísHomicídiosHabitantesTaxa1San Pedro SulaHonduras1.143719.447158,872JuárezMéxico1.9741.335.890147,773MaceióBrasil1.5641.156.278135,264AcapulcoMéxico1.029804.412127,925Distrito CentralHonduras1.1231.126.53499,696CaracasVenezuela3.1643.205.46398,717Torreón (metropolitana)México9901.128.15287,758ChihuahuaMéxico690831.69382,969DurangoMéxico474593.38979,8810BelémBrasil1.6392.100.31978,0411CaliColômbia1.7202.207.99477,9012GuatemalaGuatemala2.2483.014.06074,5813CuliacánMéxico649871.62074,4614MedellínColômbia1.6242.309.44670,3215MazatlánMéxico307445.34368.9416Tepic (área metropolitana)México299439.36268,0517VitóriaBrasil1.1431.685.38467,8218VeracruzMéxico418697.41459,9419Ciudad GuayanaVenezuela554940.47758,9120San SalvadorEl Salvador1.3432.290.79058,6321Nova OrleansEstados Unidos199343.82957,8822Salvador (y RMS)Brasil2.0373.574.80456,9823CúcutaColômbia335597.38556,0824BarquisimetoVenezuela6211.120.71855,4125San JuanPuerto Rico225427.78952,6026ManausBrasil1.0792.106.86651,2127São LuísBrasil5161.014.83750,8528Nuevo LaredoMéxico191389.67449,0229João PessoaBrasil5831.198.67548,6430DetroitEstados Unidos346713.77748,4731CuiabáBrasil403834.06048,3232RecifeBrasil1.7933.717.64048,2333Kingston (metropolitana)Jamaica5501.169.80847,0234Cidade do Cabo
África do Sul
1.6143.497.09746,1535PereiraColômbia177383.62346,1436MacapáBrasil225499.11645,0837FortalezaBrasil1.5143.529.13842,9038Monterrey (área metropolitana)México1.6804.160.33940,3839CuritibaBrasil7201.890.27238,0940GoiâniaBrasil4841.302.00137,1741Nelson Mandela Bay Metropolitan Municipality (Port Elizabeth)África do Sul
3811.050.93036,2542BarranquillaColômbia4241.182.49335,8643ST. LouisEstados Unidos113319.29435,3944MosulIraque6361.800.00035,3345Belo HorizonteBrasil1.6804.883.72134,4046PanamáPanamá5431.713.07031,7047Cuernavaca (zona metropolitana)México198630.17431,4248BaltimoreEstados Unidos195620.96131,4049DurbanÁfrica do Sul
1.0593.468.08730,5450JoanesburgoÁfrica do Sul
1.1863.888.18030,50

Fonte: Consejo Ciudadano para la Seguridad Pública y la Justicia Penal A.C.. 2012.

Até decorar.... by Deise

Porque hoje é sexta. E eu amo Gonzaguinha. by Deise

Mulher, e daí? (Apenas Mulher)

Gonzaguinha

E daí?
Pouco importa se você se importa
Ou se interessa ou não se interessa
É fim de conversa
Eu volto pra vida
Que deixei lá fora na rua
E daí
Vou sentindo a demora
De ver que o vulcão
Que o meu peito devora
Não teve a resposta
A contra-proposta
Da parte que é tua
Fui tua...e daí?
É uma pena
Que a moça não seja
De cama e mesa
Um bicho uma presa
Que depois de usada
Se guarda ou se joga
Na lata de lixo
E daí?
Eu sou uma mulher
Uma parte comum
De um jogo qualquer
Pra perder ou ganhar
Ou aquilo que for
Mas os dois com a mão na colher
E daí?
Digo a frase maldita
E pra mim pouco importa
Se você acredita
Eu te amo e não temo este amor
Já vou indo vou levando esta dor
Vou em paz
Pois não temo a dor de amar demais
E daí?!...

Era uma sábia. by Deise

by Autor Desconhecido

DERCY NO CÉU...

- Porra tá frio aqui em cima.
- O céu não tem temperatura, minha senhora – pondera um porteiro celestial de plantão..
- Não tem o cacête. Tá frio sim senhor – insiste Dercy.
- Prefere o inferno? Lá é mais quentinho!
- Manda tua mãe pra lá. Cadê o Pedro?
- Pedro só atende aos purificados.
- E eu tô suja por acaso? Tô cagada, esporreada?
- Você primeiro tem que passar pelo purgatório, ajustar umas continhas…
- Não devo nada a viado nenhum.
- Você foi muito sapeca lá por baixo.
- Como é que você sabe? Andava escondido debaixo das minhas saias?
- Dercy, daqui de cima a gente vê tudo.
- Vê porra nenhuma. Vê a pobreza, a violência, meninas de 4 anos sendo estupradas pelos pais, político metendo a mão no dinheiro dos pobres, carinha cheirando até bosta pra ficar doidão? O que vocês vêem? Só me viam?
- Você fala muito palavrão.
- Eu sempre disse que o palavrão estava na cabeça de quem escutava.
Palavrão é a fome, a falta de moral destes caras que pensam que o mundo é deles. Esses goelas grandes e seus assessores laranjas, tangerinas e o cacête!
- Está vendo? Outro palavrão.
- Cacête é palavrão, seu porteiro do caralho? Palavrão é a Puta Que o Pariu!
(silêncio por alguns segundos)
- Seja bem vinda Dercy. Sou Pedro. Pode entrar.
- CARAAAAAALHO!!! Não é que eu morri mesmo?!!! Vou p/o purgatório????
- Não, pelo purgatório você já passou 101 anos, no Brasil.
Venha descansar!!!

Galeria dos Presidente.


Dilma Roussef
1.01.2011 a  
Luiz Inácio Lula
da Silva

1º.01.2003 a 2011
Fernando H. Cardoso
1º.01.1999 a
1º.01.2003
Fernando H. Cardoso
1º.01.1995 a
1º.01.1999
Itamar Franco
02.10.1992 a
1º.01.1995





Fernando Collor
15.03.1990 a
02.10.1992
José Sarney
15.03.1985 a
15.03.1990
Tancredo Neves
João B. Figueiredo
15.03.1979 a
15.03.1985
Ernesto Geisel
15.03.1974 a
15.03.1979

 
 
 

Emílio G. Médici
30.10.1969 a
15.03.1974
Márcio Melo
31.08.1969 a
30.10.1969
Augusto Radamaker
31.08.1969 a
30.10.1969
Aurélio Lyra
31.08.1969 a
30.10.1969
Costa e Silva
15.03.1967 a
31.08.1969





Castello Branco
15.04.1964 a
15.03.1967
Paschoal R. Mazzilli
02.04.1964 a
15.04.1964
João Goulart
24.01.1963 a
1º.04.1964
João Goulart
08.09.1961 a
24.01.1963
Paschoal R. Mazzilli
25.08.1961 a
08.09.1961



 
Jânio Quadros
31.01.1961 a
25.08.1961
Juscelino Kubitschek
31.01.1956 a
31.01.1961
Nereu de O. Ramos
11.11.1955 a
31.01.1956
Carlos Luz
08.11.1955 a
11.11.1955
Café Filho
24.08.1954 a
08.11.1955

 
 


Getúlio Vargas
31.01.1951 a
24.08.1954
Gaspar Dutra
31.01.1946 a
31.01.1951
José Linhares
29.10.1945 a
31.01.1946
Getúlio Vargas
10.11.1937 a
29.10.1945
Getúlio Vargas
20.07.1934 a
10.11.1937





Getúlio Vargas
03.11.1930 a
20.07.1934
Augusto Fragoso
24.10.1930 a
03.11.1930
Isaías de Noronha
24.10.1930 a
03.11.1930
Menna Barreto
24.10.1930 a
03.11.1930
Júlio Prestes
 
 
 
Washington Luís
15.11.1926 a
24.10.1930
Arthur Bernardes
15.11.1922 a
15.11.1926
Epitácio Pessoa
28.07.1919 a
15.11.1922
Delfim Moreira
15.11.1918 a
28.07.1919
Rodrigues Alves
   
Wenceslau Braz
15.11.1914 a
15.11.1918
Hermes Fonseca
15.11.1910 a
15.11.1914
Nilo Peçanha
14.06.1909 a
15.11.1910
Affonso Penna
15.11.1906 a
14.06.1909
Rodrigues
Alves
15.11.1902 a
15.11.1906
 

Campos Salles
15.11.1898 a 15.11.1902
Prudente de Moraes
15.11.1894 a 15.11.1898
Floriano Peixoto
23.11.1891 a 15.11.1894
Deodoro da Fonseca
25.02.1891 a
23.11.1891
Deodoro da Fonseca
15.11.1889 a
25.02.1891

Em Porto alegre, assistiamos no SAlao de Atos da Reitoria da UFRS. Tudo era muito melhor. E eu amava muito tudo aquilo. by Deise

by Wikipédia

Projeto Pixinguinha é o nome de um evento cultural que tem por objetivo difundir a música popular brasileira em todo o país.
Criado em 1977 pela Funarte em parceira com as Secretarias de Cultura Municipais e Estaduais. Interrompido desde 1997 por falta de verba, foi retomado em 2004 e atualmente é favorecido pela Lei Rouanet, sendo a multinacional Petrobrás a maior patrocinadora.
Por onde passaram, as caravanas do Projeto levaram ao conhecimento do púbico talentos consagrados e revelaram novos:
O acervo resultante das mais de 340 apresentações encontra-se em processo de digitalização: cerca de 500 fitas cassete ou de rolo, com gravações ao vivo de cerca de 5 mil músicas de aproximadamente 3.400 compositores brasileiros.
A história do Projeto Pixinguinha começa em 1977, no mesmo ano de criação da Fundação Nacional de Artes, a Funarte. Idealizado pelo poeta e produtor Hermínio Bello de Carvalho, o Projeto foi originalmente proposto pela Sombras (sociedade arrecadadora de direitos, da qual Hermínio era vice-presidente) à então recém-criada Funarte, que desde àquela época é responsável por sua realização. Fazendo circular pelo Brasil espetáculos de música brasileira que reuniam duas ou três atrações, sempre a preços populares, o Projeto Pixinguinha tinha como inspiração o Projeto Seis e Meia, que desde 1976 lotava o Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, com espetáculos acessíveis e um horário que coincidia com o fim do expediente da população que circulava pelo Centro da cidade.

Através do Projeto Pixinguinha, diversas cidades brasileiras puderam assistir a espetáculos de grandes artistas da música popular, como os veteranos Cartola, Jackson do Pandeiro e Marlene, os iniciantes Marina Lima, Djavan e Zizi Possi e ainda Edu Lobo, João Bosco, Nara Leão, Paulinho da Viola, Alceu Valença, Gonzaguinha, Belchior, Zezé Motta e muitos outros. Todos contribuíram para que a iniciativa fosse um grande sucesso, com teatros repletos pelo país e desdobramentos como discos e programas de TV e rádio. O Cedoc-Funarte possui registro dos mais de 30 anos de história do Projeto Pixinguinha, incluindo gravações de inúmeros shows e um acervo de notícias de jornal de todos os cantos do Brasil, borderôs diversos, notas contratuais, programas dos shows, liberações da Censura, memorandos, balanços e relatórios anuais, entre outros documentos fundamentais.

Ver também

Ligações externas


by  Wikipédia
 
A aeronave Douglas-DC-3 utilizada pelo Projeto Rondon entre 1974 e 1980.
Rondonistas exibem unhas pintadas com o símbolo do Projeto Rondon.
Oficina de horticultura do Projeto Rondon, no município amazonense de Manacapuru, em 2009.
Estudantes participam do encerramento da Operação Grão-Pará do Projeto Rondon (Belém, 2008).
O Projeto Rondon é uma iniciativa do governo brasileiro, coordenada pelo Ministério da Defesa, em colaboração com a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação – MEC.
Entre 1967 e 1989, quando foi extinto, o projeto envolveu mais de 350 mil estudantes de todas as regiões do País. Em 2005, o Projeto Rondon foi relançado pelo governo federal, a pedido da União Nacional dos Estudantes (UNE).

História

Criado em 11 de julho de 1967, durante a ditadura militar, o Projeto Rondon tinha como objetivo promover o contato de estudantes universitários voluntários com o interior do país, através da realização de atividades assistenciais em comunidades carentes e isoladas.
Entre 1967 e 1989, quando foi extinto, o projeto envolveu mais de 350 mil estudantes de todas as regiões do País.
A idéia surgiu em 1966, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, durante a realização de um trabalho de sociologia intitulado "O Militar e a Sociedade Brasileira". A primeira operação do Projeto Rondon, denominada "Operação Zero", teve início em 11 de julho de 1967, quando trinta estudantes e dois professores partiram do Rio de Janeiro para Rondônia, a bordo de uma aeronave C-47, cedida pelo antigo Ministério do Interior. A equipe permaneceu na área por 28 dias, realizando trabalhos de levantamento, pesquisa e assistência médica.[1]
No ano seguinte, o projeto contou com a participação de 648 estudantes e foi expandido para outras áreas. Em 1970 o Projeto Rondon foi organizado como órgão autônomo da administração direta e, em 1975, transformado em Fundação Projeto Rondon. As atividades, inicialmente desenvolvidas apenas durante férias escolares, evoluíram com a criação do campus avançado, dos centros de atuação permanentes e de operações regionais e especiais.
Segundo Ruth Cardoso,[2] o projeto, desenvolvido sem o apoio das universidades e centralizado em Brasília, dirigido por militares e contando com verbas próprias, "era fruto de uma estratégia para afastar os estudantes das manifestações de oposição e, por isso mesmo, não valorizou a participação das suas instituições (os candidatos eram selecionados individualmente) e, menos ainda, das organizações estudantis, na época atores importantes na oposição à ditadura militar."

 Relançamento

Mais de quinze anos depois de sua extinção, o Projeto Rondon foi retomado pelo governo federal, a pedido da União Nacional dos Estudantes (UNE), tendo sido reformulado e oficialmente relançado pelo presidente Lula, em Tabatinga (AM), a 19 de janeiro de 2005.[3][4]

Notas

Ligações externas

Antonio Rrogerio Magri

by  Wikipédia
    

 Carreira política

Entrou para a política através do sindicalismo, tendo sido presidente do Sindicato dos Eletricitários de 1978 a 1990. Em maio de 1989 foi eleito presidente da Central Geral dos Trabalhadores (CGT).
A posição de destaque numa importante entidade sindical e seu apoio pessoal a Collor fizeram com que, após a vitória eleitoral deste último, fosse chamado a compor a lista de ministros do novo governo.
Envolvido nas acusações de corrupção que atingiram todo o entorno de Collor, foi demitido em janeiro de 1992, afastando-se definitivamente da política e do sindicalismo atuante.
É associado a um neologismo da década de 1990, quando respondeu a um repórter que questionara se o salário também seria reduzido, dizendo: "O salário do trabalhador é imexível".


Frases:

O Fundo de Garantia para o trabalhador sempre foi imexível e continuará imexível. 

A cachorra é um ser humano como qualquer outro.
Se eu tivesse o espaço na imprensa que teve a minha cachorra Orca, vocês saberiam das minhas propostas para a Previdência.

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