domingo, 18 de setembro de 2011

Porque sou Brasileira



Sim, eu resolvi me ausentar
Para ocultar a minha dor
Fugi, menti
Talvez por pudor
Desde então tanta coisa aconteceu
Que eu parei prá melhor pensar:
Voltei prá te dizer o quanto eu senti
Não te beijar
E a vida segue, sempre nesse vai e vem
Que não passa das ondas do amor
Gira, roda
Como um pierrot
Eis que um dia aquela bela casa cai
E não há mais como negar:
Voltei prá te dizer que aqui no meu Brasil
outra flor não há
Aqui: cada cidade é uma ilha, sem laços, traços, sem trilha
E o medo a nos rodear
Então: bem vindos à minha terra feita de homens em guerra
E outros loucos pra amar
E tem sido assim, desde que o mundo é mundo
Os homens temem a paixão
Ela fere, ela mata
Tal qual um dragão
Enfrentar ainda causa tanto medo
Mas fugir é bem pior:
Voltei prá te dizer que nessa guerra
Não há vencedor
Aqui: cada cidade é um port, disse o poeta prum broto
Que não queria arriscar
Vem, bem vindo a minha terra, feita de homens em guerra
E um outro louco prá amar

Porque eu sei quem sou




Quando eu estou sob as luzes não tenho medo de nada
e a face oculta da lua que era minha aparece iluminada
sou o que escondo sendo uma mulher igual a tua namorada
mas o que vês, quando
mostro estrela de grandeza inesperada
musa,deusa,mulher cantora e bailarina
a força masculina atrai não é só ilusão
a mais que a historia fez e faz o homem se destina
a ser maior que deus por ser filho de adão
anjo, herói, prometeu, poeta e dançarino a glória feminina existe
 e não se fez em vão e se destina a vir ao gozo a mais do que imagina
 o louco que pensou a vida sem paixão

Um dia de Libertação.


Sempre que o assunto é Paulo coelho, procurolimitar o assunto num timido nao li nada dele, pq ele nao me convence. Nao sei o que tem. Ele para mim é como lugar comum. Coisa de "Madame Magda". Ou seja, me parece aquelas conhecidas de todos, as cartomantes que dizem o que desejamos ouvir, apenas pela experiencia de suas proprias vidas.
 Como um oraculo. Que  para qualquer situação,  emite as mesmas palavras evasivas que nos dao a ilusao de  estarem acertando e lendo o fundo de nossa alma.
Bem, me sinto bem menos igorante culturalmente e menos solitaria depois de encontrar este blog.
Finalmente me certifico de que nao cometi alguma heresia e me posiciono.
 Sempre odiei ficar em cima do muro.
Fico devendo igualmente a pontuação que creio eu, deveria ser  mais politicamente correta.
Mas sempre evitando o pior, faço o meu m elhor e penso...
...Se o Paulo Coelho Phode, eu tambem Phosso.


A admiração, freqüentes vezes, é filha da ignorância”
Provérbio árabe

“O ignorante se irrita com o entendido”
Provérbio alemão

                         Vários estudantes dos cursos de jornalismo da PUC de Minas Gerais, da UCAM do Rio de Janeiro e da UFSM do Rio Grande do Sul, em cartas enviadas a mim, querem saber se os livros do Paulo Coelho são modelos de boa linguagem.
O autor de A bruxa de Portobello se enfureceu após eu afirmar, numa crônica, que ele ignora esta regra gramatical: não se separa por vírgula o verbo do sujeito. Paulo Coelho comentou, no decorrer de um programa de televisão apresentado em Belo Horizonte:
-E daí? Que importância tem que eu separe por vírgula o verbo do sujeito?
Ora, o escritor capaz de perpetrar este erro, mostra-se um apedeuta, um soberbo ignorante, pois o sujeito é o termo essencial da oração, indica o ser do qual se diz algo e revela, na maioria das vezes, quem executa a ação, o agente do processo verbal. Salientemos: a função sintática do sujeito pode ser exercida por um substantivo. Exemplo:
“A coruja piou durante toda a noite”.
Como o Paulo Coelho separa por vírgula o verbo do sujeito, esta frase nas suas mãos ficaria assim:
“A coruja, piou durante toda a noite”.
Do ponto de vista material, o Paulo é um vencedor. Cerca de 74 editoras, em todo o mundo, lançam os seus livros para mais de 100 milhões de leitores. É lido em 76 línguas e em 160 países. Recebeu mais de 70 prêmios. As honrarias o acompanham. Tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras, o Mensageiro da Paz e o Embaixador Europeu da Cultura, pela ONU, um cavaleiro da Ordem Nacional da Legião de Honra da França, criada por Napoleão. Imensamente rico, Paulo Coelho vive num vasto apartamento parisiense do sofisticado Distrito XVI.
De que modo explicar a razão de tamanho sucesso? Ele é a nulidade literária vitoriosa, um escritor incorreto, mediocríssimo, de quinta ou oitava categoria. Eis as causas de sua fama imerecida:
I- A onda de esoterismo que o favoreceu desde o ano de 1987, quando estreou na subliteratura com o abominável Diário de um mago.
II- O despreparo, a falta de cultura dos seus leitores, que não sabem discernir, ponderar, pois é ela – a cultura – que fornece o senso crítico, a capacidade de avaliação. E hoje existem milhões de leitores ignorantes, até mesmo nos países mais cultos, como a França, a Inglaterra, a Itália, a Alemanha.
III- Paulo Coelho é assunto obrigatório da mídia. Se esta decide prestigiar alguém - por mais medíocre ou nulo que seja o beneficiado - os meios de comunicação, a tv, os jornais, as revistas, vão sempre lhe dar cobertura.
O último livro de Paulo Coelho é autêntica subliteratura. Possui um enredo cinematográfico, no pior sentido. Corresponde a um péssimo filme de terror, produzido na Boca-do-Lixo de São Paulo. Intitula-se O vencedor está só e foi inspirado, salta à vista, na história de Jack, o Estripador, o serial killer que em Londres, a partir do mês de agosto de 1888, assassinou diversas prostitutas, cortando-lhes a garganta, extraindo as suas vísceras, os seus úteros, os seus ovários, partes da bexiga.
Mas o que impressiona, no novo livreco do Paulo Coelho, mais do que a história frágil, anêmica, é a enorme quantidade de absurdos, de lugares-comuns, de erros de português, de impropriedades lingüísticas.
Coelho gosta de soltar disparates. Na opinião dele, depois de mais de cinco anos de casamento, o homem e a mulher, todos, sem exceção, querem cometer adultério. Papai tenta cornear mamãe e mamãe tenta cornear papai (página 229).
No seu último livro, que parece o aborto monstruoso de uma cafetina sifilítica, os lugares-comuns se sucedem: “foi obrigado a percorrer um caminho árduo” (página 139); “guerras sangrentas” (página 163); “passado remoto” (página 186); “verdadeiro clima de histeria” (página 272); “morrendo de tédio” (página 272); “custos proibitivos” (página 289); “camisa imaculadamente branca” (página 290); “tinha uma vida inteira pela frente” (página 344); “às vezes, os sonhos se transformam em pesadelos” (página 364).
Só os escritores insignificantes, sem talento, usam estas expressões gastas, estes lugares-comuns mais surrados do que uma gigolete por um gigolô...
Erros gravíssimos de português não faltam nas páginas do romanceco O vencedor está só. Assemelham-se ao desfile de um interminável exército composto de soldados capengas, descalços, famintos, em molambos.
Paulito Coelhito, por ser um escritor tão fraquito, não sabe que o correto é “sentar-se à mesa” e não “sentar-se na mesa”. Quem o lê tem a impressão de que ele, quando quer almoçar ou jantar lá em Paris, prefere pousar as suas bem nutridas nádegas em cima das mesas dos restaurantes Apicius, da avenida de Villiers; do Le Pré Catelan, do Bois de Boulogne; do Au Trou Gascon, da rua Taine; do Le Pavillon Montsouris, da rua Gazan... Aqui vai a prova:
“Depois da quinta pessoa a sentar em sua mesa” (página 20); “sentar-se na mesa para conversar” (página 110); “sentar-se na mesa sem pedir permissão” (página 113); “ sentou-se na mesa do canto” (página 368); “sentada naquela mesa” (página 372).
Portanto, amigo leitor, se você for a Paris e entrar no restaurante Le Train Bleu, em estilo Belle Époque, da Gare de Lyon, e ali puder ver o Paulo Coelho devorando uma suculenta salsicha lionesa, com a sua fofa região glútea posta em cima de uma das mesas cobertas de toalhas azuis, por favor, não se escandalize, pois a riqueza do escritor mais errado do nosso planeta lhe permite fazer qualquer extravagância...
Paulo continua a não saber usar a combinação da preposição em com o pronome demonstrativo aquele, na sua forma feminina, como se vê na página 131 de O vencedor está só:
...“terminava matando duas pessoas inocentes aquela manhã”.
Foi a manhã que matou as duas pessoas? Correção: “...naquela manhã”.
Ele também não sabe que a preposição para atrai o pronome se, nestas duas frases: “...para masturbar-se...”(página 201), e “...para distrair-se...” (página 345).
Na página 212 encontrei este despropósito: ...“parecia congelar de frio”. Pergunto: alguém se congela de quente? Além disso o verbo congelar, no trecho acima, é pronominal: congelar-se.
Vou parar aqui. Os erros gramaticais do Paulo Coelho são infindáveis e combinam com o seu sobrenome, pois eles se multiplicam mais do que os coelhos da Austrália    
                                                                                                                                                 by Fernando Jorge

Dia de Jorge.



sábado, 17 de setembro de 2011

Estar na liderança, é manter-se em constante solidao.




 
  As vezes eu me perco por aí.
E sei que
a única saída
 é atravessar.

Aos nossos filhos


Perdoem a cara amarrada
Perdoem a falta de abraço
 Perdoem a falta de espaço

Os dias eram assim

Perdoem por tantos perigos
Perdoem a falta de abrigo
Perdoem a falta de amigos

Os dias eram assim

 Perdoem a falta de folhas
Perdoem a falta de ar
Perdoem a falta de escolha

Os dias eram assim

E quando passarem a limpo
quando cortarem os laços 
 E quando soltarem os cintos 
 Façam a festa por mim

Quando lavarem a mágoa
Quando lavarem a alma
Quando lavarem a água
Lavem os olhos por mim 

 Quando brotarem as flores
Quando crescerem as matas
Quando colherem os frutos 
Digam o gosto pra mim...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

by Anais Politicos

A melhor coisa para o país seria realmente, se tivessemos uma imprensa isenta. Ao invés disso, temos um bando de pessoas que distorcem, mentem, enganam ou simplesmente colocam nas entrelinhas coisas que melhor lhes servem aos interesses.
Dito isso, observamos esta notícia publicada no Estado do Paraná, de Curitba. Notem o viés ideológico do texto, ao falar que o atual Prefeito de Curitiba recebe o maior salário do país.
Nos escritos a noção exata de que Beto Richa é um santo e Luciano Ducci é um não santo.
E por quê isso? Porque o time dos sonhos da mídia paranaense para a Prefeitura ano que vem, não inclui o atual Prefeito, Ducci. Este lugar está ocupado por Gustavo Fruet, sem partido, mas que saiu do PSDB porque não lhe deram a chance de disputar a cadeira de mandatário da cidade.
E quem não deu? Justamente Beto Richa, que prefere apoiar Ducci, que era seu vice. Só que a mídia não se conforma com isso.
Este blogueiro está longe, muito longe de defender Ducci porque sua administração, assim como a de Beto Richa, não passam de golpes de marketing. A cidade foi transformada em um caos com o único intento de viabilizar obras faraônicas; como é o caso da Linha Verde, um elefante branco de centenas de milhões de dólares que só faz irritar e trazer prejuízo ao cidadão curitibano, pagador de seus impostos.
Então, não defendendo Ducci porque se dependesse deste humilde blogueiro, ele iria pra casa descansar e deixar a população livre de sua má administração, é inevitável constatar que existe uma briga de foice nos bastidores da corrida para a Prefeitura do ano que vem.
Mas vejam o seguinte. Se por acaso estiverem no segundo turno Ducci e qualquer outro que não seja Gustavo Fruet, é óbvio que a imprensa penderá para Ducci. Imagina que a mídia concordará em ter alguém, quem sabe, com pensamento de esquerda ocupando o lugar? De jeito nenhum.
Ou seja, isso é o chamado fogo amigo.
Se o imprensalão faz isso com quem é "amigo", pense no que ela faz com quem nem está do lado de sua patota?

quarta-feira, 14 de setembro de 2011


Na antiga Roma, lá pelo século I, viveu um político e filósofo chamado Sêneca,
famoso por suas contundentes colocações e idéias
 acerca da vida cotidiana,
comportamento humano e política.



Certa vez, falando de um colega, Licínio, famoso pelo seu lado corrupto,
 pela facilidade em “fazer acordos”, prometer o que não pode,
 Sêneca respondeu num tom de parábola 
 “(…)Preste atenção no moço: ele te encara nos olhos, ou evita cruzar com seu olhar, demonstrando falsidade?
Ele costuma cumprir o que promete, ou promete, promete, consegue o que quer de você e lhe dá as costas?
Ele defende os mais necessitados por convicção ou para angariar seus votos?
 Defende na prática, ou no seu demagógico discurso populista, que só serve em seu benefício, que muda conforme a situação?
 Ele facilita as coisas na prática, ou cria dificuldades, embaraços, atrasos, para, no final das contas, “vender” facilidades?
 E sua vida particular, é um homem que prima pela lisura, pela honestidade, honestidade em relação aos seus e aos demais, inclusive nos negócios e na família?(…)”
Ia escrever sobre hipocrisia, mas acho que lá da Antiguidade veio a mensagem que eu queria.
Obrigado, Sêneca.

Em Alta

O que é a triangulação narcísica e como reconhecê-la?

A triang ulação é comum, frequente não apenas no narcisismo mas é uma característica central nos relacionamentos tóxicos. A triangulação nar...

Mais Lidas