sábado, 27 de agosto de 2016

A triste ironia da queda de Dilma Rousseff (le Monde)Tradução google, texto original abaixo. Difere bastante dos títulos, QUE INDUZ, os sites que mamam nas tetas do ESTADO. e convenhamos: se 82 senadores NAO SE ENTENDEM, se mais da METADE DA NAÇÃO BRASILEIRA, NAO TEM IDEIA DO QUE OCORRE, como é que JORNALISTAS ESTRANGEIROS, vão entender ESTE REBOSTEIO?????

Editorial.

Primeira mulher presidente do Brasil, Dilma Rousseff viu seus últimos dias no topo do Estado. O resultado de seu processo de impeachment aberto quinta-feira, agosto 25 no Senado, pode haver dúvida. Exceto uma virada dramática, o corredor do amado Presidente Lula (2003-2010), suspenso das suas funções, em maio, vai finalmente expulso do poder em 30 ou 31 de Agosto.

Dilma Rousseff cometeu erros políticos, económicos e táticas. Mas sua expulsão, motivado por acrobacias contabilísticas a que é entregue como outros presidentes, não entrará para a história como um episódio glorioso da jovem democracia brasileira.

Para descrever o processo atual, os proponentes sugerem um "crime perfeito". O impeachment, previsto na Constituição brasileira, tem todas as armadilhas da legitimidade. Ninguém, na verdade, nunca veio desalojar Dilma Rousseff, eleito em 2014, pela força das baionetas. O ex-guerrilheiro em si tem usado todos os recursos legais para sedéfendre em vão. Impopular e difícil, Dilma Rousseff para ser a vítima de um "golpe" encenado por seus adversários, os meios de comunicação e, particularmente, pela TV Globo, as ordens de uma elite econômica ansioso para preservar a sua supostamente ameaçados interesses pelo igualitarismo sede de seu partido, o partido dos trabalhadores (PT).

A amargura de alguns dos brasileiros (e a felicidade de muitos)***

Esta guerra ocorreu na cimeira de fundo revolta social. Depois dos "anos felizes" de prosperidade económica, o progresso social ea redução da pobreza nos dois mandatos de Lula chegou, em 2013, o tempo de demandas dos cidadãos. Acesso ao consumo, a organização da Copa do Mundo e as Olimpíadas eram mais propensos a preencher o "povo". Ele queria mais do que "pão e circo": escolas, hospitais, uma polícia de confiança.

O escândalo de corrupção em larga escala ligados à companhia petrolífera Petrobras completou descandaliser um país golpeado por uma crise económica sem precedentes. Em desordem, alguns brasileiros fizeram Sergio Moro juiz encarregado da operação "Lava Jato" ( "Expresso Wash"), seus heróis e sua nemesis presidente.

A ironia é que, se a corrupção foi revelado milhões de brasileiros às ruas nos últimos meses, não é por causa disso que caem Dilma Rousseff. Pior: os artesãos da sua queda não são eles próprios meninos de coro. O homem que iniciou o processo de impeachment, Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. O Presidente do Brasil é considerado por um Senado quais um terço são eleitos, de acordo com o site Congresso em Foco, sujeito a processo criminal. Ela será substituído por seu vice-presidente, Michel Temer, ainda deve ser inelegíveis por oito anos por ter excedido o limite de custos da campanha.

O braço direito do Sr. Temer, Romero Jucá, ex-ministro do planejamento governo interino, foi confundido maio por uma intercepção datado de março em que ele explicitamente pediu uma "mudança de governo" para bloquear a estrada operação legal "Lava Jato." Se não houver um golpe, existem, pelo menos, engano. E as verdadeiras vítimas desta tragicomédia política, infelizmente, são os brasileiros.

***acrescimos em vermelho, meus)





La triste ironie de la chute de Dilma Rousseff
Editorial. Première femme présidente du Brésil, Dilma Rousseff vit ses derniers jours au sommet de l’Etat. L’issue de son procès en destitution, ouvert jeudi 25 août au Sénat, ne fait guère de doute. A moins d’un coup de théâtre, la dauphine du bien-aimé président Lula (2003-2010), suspendue de ses fonctions en mai, sera définitivement chassée du pouvoir le 30 ou le 31 août.
Dilma Rousseff a commis des erreurs politiques, économiques et tactiques. Mais son éviction, motivée par des acrobaties comptables auxquelles elle s’est livrée comme bien d’autres présidents, ne passera pas à la postérité comme un épisode glorieux de la jeune démocratie brésilienne.
Pour décrire le processus en cours, ses partisans évoquent un « crime parfait ». L’impeachment, prévu dans la Constitution brésilienne, a tous les atours de la légitimité. Personne, de fait, n’est venu déloger Dilma Rousseff, réélue en 2014, par la force des baïonnettes. L’ancienne guerrillera a elle-même usé de tous les recours légaux pour sedéfendre, en vain. Impopulaire et malhabile, Dilma Rousseff s’estime victime d’un « coup d’Etat » fomenté par ses adversaires, par les médias, et en particulier par la télévision Globo, aux ordres d’une élite économique soucieuse de préserver ses intérêts prétendument menacés par la soif d’égalitarisme de son parti, le Parti des travailleurs (PT).
La bête noire d’une partie des Brésiliens
Cette guerre au sommet s’est déroulée sur fond de révolte sociale. Après les « années bonheur » de prospérité économique, d’avancées sociales et de recul de la pauvreté sous les deux mandats de Lula, est venu, dès 2013, le temps des revendications citoyennes. L’accès à la consommation, l’organisation de la Coupe du monde puis des Jeux olympiques n’étaient plus de nature à combler le « peuple ». Il voulait davantage que « du pain et des jeux » : des écoles, des hôpitaux, unepolice fiable.
Le scandale de corruption à grande échelle lié au groupe pétrolier Petrobras a achevé descandaliser un pays malmené par une crise économique sans précédent. En plein désarroi, une partie des Brésiliens ont fait du juge Sergio Moro, chargé de l’opération « Lava Jato » (« lavage express »), leur héros, et de la présidente leur bête noire.
L’ironie veut que si la corruption a fait descendre des millions de Brésiliens dans les rues ces derniers mois, ce n’est pas à cause d’elle que tombera Dilma Rousseff. Pire : les artisans de sa chute ne sont pas eux-mêmes des enfants de chœur. L’homme qui a lancé la procédure de destitution, Eduardo Cunha, ancien président de la Chambre des députés, est accusé de corruption et de blanchiment d’argent. La présidente du Brésil est jugée par un Sénat dont un tiers des élus font, selon le site Congresso em Foco, l’objet de poursuites criminelles. Elle sera remplacée par son vice-président, Michel Temer, pourtant censé être inéligible pendant huit ans pour avoir dépassé la limite autorisée de frais de campagne.
Le bras droit de M. Temer, Romero Juca, ancien ministre de la planification du gouvernement intérimaire, a été confondu en mai par une écoute téléphonique datée du mois de mars dans laquelle il réclamait explicitement un « changement de gouvernement » pour barrer la route de l’opération judiciaire « Lava Jato ». S’il n’y a pas coup d’Etat, il y a au moins tromperie. Et les vraies victimes de cette tragi-comédie politique sont, malheureusement, les Brésiliens.

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