sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

‘Nobel da Paz’ chinês para Fidel Castro é um escárnio com a humanidade

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O presidente cubano, Fidel Castro (esq.) fala com o presidente venezuelano, Hugo Chávez (dir.) durante a sua visita ao monumento do soldado desconhecido em Campo Carabobo, Valencia, Venezuela, em 29 de outubro de 2000 (Adalberto Roque/AFP/Getty Images)
O presidente cubano, Fidel Castro (esq.) fala com o presidente venezuelano, Hugo Chávez (dir.) durante a sua visita ao monumento do soldado desconhecido em Campo Carabobo, Valencia, Venezuela, em 29 de outubro de 2000 (Adalberto Roque/AFP/Getty Images)
A China acaba de conceder a Fidel Castro o “Prêmio Confúcio da Paz”, uma espécie de alternativa chinesa ao Nobel. É um tapa na cara da humanidade.
Não bastassem todos os crimes cometidos pelo genocida cubano com o próprio povo, não custa lembrar que ele quase levou o mundo a uma guerra nuclear em outubro de 1962, episódio que ficou conhecido como a “crise dos mísseis”. Foram 13 dias de máxima tensão entre EUA e URSS e o mais perto que já estivemos da terceira guerra mundial.
Esse campeão da paz é ainda um dos responsáveis por armar, financiar e treinar os guerrilheiros e insurgentes de esquerda na América Latina há mais de 50 anos, inclusive no Brasil. O mito de que a revolução de 1964 foi imotiva descarta o fato de que desde 1960 o governo cubano apoiava uma revolução comunista no país, como relatado aqui: http://on.fb.me/14zMGm2
Fidel Castro criou o Foro de São Paulo em 1990 como uma resposta à queda do Muro de Berlim e ao fim da União Soviética. Quase 25 anos depois, o Foro de São Paulo é a grande força política do continente, praticamente hegemônica. O Brasil acaba de eleger pela quarta vez consecutiva um membro do Foro para presidência.
Agora sob a bandeira da Unasul (União de Nações Sul-Americanas), o Foro de São Paulo reuniu semana passada presidentes e ministros dos 12 países da América do Sul, além de embaixadores de outras partes do mundo. O encontro teve o objetivo declarado de relançar a Unasul e avançar com a integração das repúblicas socialistas da região, formando a URSAL (União das Repúblicas Socialistasda América Latina). Não espere ver isso na grande imprensa.
Alexandre BorgesPublicitário
É publicitário com diversos prêmios nacionais e internacionais, tendo sido escolhido Profissional do Ano do Brasil pelo Prêmio Colunistas. Ex-executivo de algumas das maiores agências de publicidade do país como JWT, Leo Burnett, Ogilvy e Wunderman, foi também apresentador e comentarista político do programa Assembléia Geral, que foi ao ar na Ideal TV, canal da Editora Abril. Diretor do Instituto Liberal, articulista do Reaçonaria.org, Mídia Sem Máscara e das revistas Vila Nova e Feedback.

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