quarta-feira, 13 de novembro de 2013

73 pessoas ficaram feridas e duas morreram nas estradas de Santa Catarina nos dias em que a ministra usou aeronave conveniada ao Samu para visitar base eleitoral, segundo investigações do Ministério Público Federal.

Samu desmente versão dada pelo governo sobre voos de Ideli Salvatti





Serviço de Atendimento Móvel de Urgência afirma que convênio com a Polícia Rodoviária Federal para utilização de helicóptero em Santa Catarina está em vigor, ao contrário do informado pelos ministérios da Justiça e de Relações Institucionais
   
   O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), de Santa Catarina, desmentiu, na manhã de ontem, nota de esclarecimento divulgada pela Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e pelo Ministério da Justiça na sexta-feira à noite. As duas pastas informaram que o helicóptero utilizado pela ministra Ideli Salvatti em visitas à base eleitoral, em Santa Catarina, “não é conveniado ao Samu desde agosto de 2012”, portanto não poderia mais realizar remoção de vítimas de acidentes. 
   Ao contrário do que diz o comunicado, o Samu, por meio da assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de Santa Catarina, esclareceu que o convênio com a Polícia Rodoviária Federal para o resgate de pacientes graves está em pleno vigor.
   O contrato em questão venceu em março do ano passado e acabou renovado em dezembro. Este ano, inclusive, a aeronave, segundo o governo catarinense, já foi utilizada pelo Samu no atendimento a feridos. Na mesma nota, a SRI e o Ministério da Justiça alegam que “nos dias em que houve utilização do helicóptero, não ocorreu nenhum acidente que justificasse a requisição da aeronave para prestação de socorro.” O Samu em Santa Catarina não confirma a informação. Alega apenas que, em pelo menos dois dias em que a ministra utilizou o helicóptero, “os registros mostraram que o Patrulha estava baixado para atividade de saúde, ou seja, estava em atividade policial”.   A Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina também salientou que a aeronave da PRF “quando está em atividade de saúde atende acidentes de trânsito nas rodovias estaduais, federais e nas vias dentro das cidades”. Em Santa Catarina, a Polícia Rodoviária Federal tem apenas um helicóptero, que é justamente o modelo Bell 407 utilizado prioritariamente para salvar vidas.   “O objetivo de integrar as equipes do Samu e da PRF é ampliar e agilizar os atendimentos de acidentes nas rodovias federais do estado, além de fazer transferência de pacientes graves, em todo o território catarinense”, informou o governo de Santa Catarina no fim do ano passado, quando o contrato acabou renovado.
   Após a denúncia do Correio, no início de outubro, o MPF em Joinville instaurou inquérito civil público para apurar o caso. Dados colhidos por três procuradores da República apontam acidentes com mortes nos dias em que a ministra utilizou a aeronave. A investigação, agora, procura detalhar as circunstâncias de cada ocorrência.

  A ética da Ministra
   Discurso sobre ética e moralidade somente em campanha. Quando Ideli era presidente de sindicatos e oposição ao governo, seus dicursos vemente e radicais contra seus adversários políticos eram todos baseados na "ética" e na "moralidade". Hoje, no poder, como todo o petista, mostra a que vieram.
   A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, foi convocada a prestar esclarecimentos na Comissão de Ética Pública da Presidência da República sobre o uso do único helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Santa Catarina, conveniado com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O processo foi aberto depois de o Correio denunciar que Ideli, pré-candidata do estado catarinense ao Senado, turbinou aparições públicas em sua base eleitoral justamente a bordo dessa aeronave, destinada prioritariamente à remoção de feridos graves resgatados em acidentes.
   Essa não é a primeira vez que a ministra Ideli Salvatti é investigada pela Comissão de Ética. Motivada por uma representação feita pelo PSDB, em 2012, o colegiado abriu procedimento para esclarecer denúncia de que uma empresa contratada pelo Ministério da Pesca na época em que Ideli comandava a pasta teria doado recursos para o PT em Santa Catarina. Após apuração, a comissão decidiu arquivar o caso. (Com informações do Correio Braziliense)

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