sábado, 6 de abril de 2013

Bombardeio em segunda maior cidade síria mata ao menos 9 crianças (ONG)


06/04/201318h07






BEIRUTE, 06 avr 2013 (AFP) - Pelo menos 15 pessoas, incluindo nove crianças, morreram neste sábado em um bombardeio das forças de segurança no bairro curdo de Cheikh Maqsoud, na cidade de Aleppo (norte), segunda maior da Síria, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

Neste sábado, os combates entre rebeldes e soldados continuavam em diversas frentes, incluindo nas províncias de Damasco, Idleb (noroeste) e Deraa (sul), informou o OSDH.

De acordo com essa ONG, o registro provisório da violência neste sábado é de pelo menos 116 mortos, sendo 61 civis, 27 rebeldes e 28 soldados.

"Um avião militar bombardeou o oeste de Cheikh Maqsoud, matando pelo menos 15 civis, incluindo nove crianças e três mulheres", segundo a organização, que indicou que o setor atingido é controlado pelo Partido da União Democrática (PYD), ala síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, turco curdo).

Algumas horas após o ataque, as milícias do PYD atacaram um posto do Exército na entrada sul de Cheikh Maqsoud, matando cinco soldados, acrescentou o OSDH, que se baseia em uma vasta rede de militantes e fontes médicas civis e militares.

"Foi um ato de vingança após o ataque", comentou Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.

Este ataque aéreo ocorre depois de vários dias de intensos confrontos entre combatentes curdos e tropas lealistas e após a chegada de rebeldes ao setor, indicou a mesma fonte.

Um vídeo postado na internet mostra uma espessa coluna de fumaça negra e chamas que saíam do local do ataque. Podia-se ouvir crianças chorando, enquanto a pessoa que filmava a cena pedia ajuda: "Perto do posto do PKK, há corpos no chão. Rápido, busquem carros para retirar as vítimas!".

O mesmo vídeo mostra uma mulher chorando enquanto carregava o corpo de uma menina e, perto dali, moradores corriam para recolher corpos de crianças para colocá-los em uma picape.

Citando fontes curdas, o OSDH indicou que alguns feridos estão em estado grave e que o registro pode aumentar.

"Está claro que o Exército decidiu atacar os curdos nos últimos dias. O Exército tenta arrastar o PYD para dentro do conflito sírio", comentou Abdel Rahman.

Até o momento, os curdos da Síria estavam divididos sobre a guerra civil no país, com a maior parte tentando manter uma posição de neutralidade.

O primeiro-ministro da rebelião, Ghassan Hitto, iniciou consultas para formar um governo de 11 ministros que terão autoridade sobre toda a Síria, segundo um comunicado da Coalizão Nacional de Oposição.

Cada ministro deverá "ser um advogado da revolução síria" e atuar no território sírio, insiste a Coalizão, indicando que os pilares do regime de Bashar al-Assad ou "aqueles que cometeram crimes contra o povo sírio" não possam fazer parte deste governo.

Bashar Assad jura vingar-se de Israel

3.03.2013, 16:43, hora de Moscou


Bashar Assad, presidente, Síria
EPA

O presidente da Síria, Bashar Assad, declarou, em entrevista ao semanário britânico The Sunday Times, que o ataque de Israel aos alvos situados perto de Damasco não ficaria impune.

“A represália não significa – míssil por míssil ou bala por bala. Não convém falar sobre como iremos fazê-lo”, disse o presidente sírio.
O presidente Assad declarou também que a informação sobre a participação de iranianos e combatentes do Hezbollah na defesa de seu regime não corresponde à realidade. Ele negou-se a comentar os rumores sobre a eventual entrega dos arsenais de armas químicas sírias ao Hezbollah e explicou que não pretende debater nunca e com ninguém o tema dos armamentos sírios.

by UOl

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