sábado, 12 de janeiro de 2013

Milhares de curdos protestam em Paris após assassinato de 3 ativistas


Três mulheres curdas foram executadas a tiros na capital francesa.
Ativistas curdos alegam que Estado turco está por trás das mortes.

Milhares de pessoas de origem curda protestaram neste sábado (12) em Paris, na França, dois dias depois de três mulheres curdas terem sido executadas a tiros na capital francesa.  Ativistas curdos acusam a ​​Turquia de estar por trás dos assassinatos.
Milhares de pessoas de origem curda protestaram neste sábado (12) em Paris (Foto: Eric Feferberg/AFP)Milhares de pessoas de origem curda protestaram neste sábado (12) em Paris (Foto: Eric Feferberg/AFP)
As mortes por execução ocorridas em um instituto no centro de Paris, na quinta-feira, lançaram dúvidas sobre uma nova iniciativa do governo do primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, de lançar um processo de paz e acabar com 28 anos de insurgência pelo Partido dos Trabalhadores Curdos, que já custou mais de 40 mil vidas.
Três mulheres curdas foram executadas a tiros na capital francesa (Foto: Eric Feferberg/AFP)Três mulheres curdas foram executadas a tiros na capital francesa (Foto: Eric Feferberg/AFP)
Entre as mortas estava Sakine Cansiz, uma das fundadoras do partido, muito conhecida dos nacionalistas curdos e que acreditava-se ser uma importante financiadora europeia do grupo, que tem o norte do Iraque como sede.
Erdogan disse que as mortes podem ser resultado da briga interna no partido ou uma tentativa de acabar com os esforços turcos para encerrar o conflito, que tem complicações para Síria, Irã e Iraque, todos países com minorias curdas.
"As mortes em Paris podem ter sido uma tentativa de sabotar essa iniciativa. Também podem ser acerto de contas entre as camadas do grupo terrorista separatista", afirmou.
Ele rejeitou acusações feitas por rebeldes e ativistas curdos de que membros do Estado turco estavam por trás das mortes, e exigiu que as autoridades francesas prendam as pessoas que estão por trás do ataque e finalmente esclareçam o incidente.
Investigadores franceses não forneceram indicações imediatas de quem pode ser o responsável pelas mortes. Erdogan prometeu levar adiante os esforços para encerrar o conflito.
Desde que o partido de Erdogan chegou ao poder, em 2002, ele expandiu os direitos políticos e culturais para os cerca de 15 milhões de curdos no país, para criar a base que encerraria uma guerra que atrapalhou o progresso econômico e democrático da nação.
Mas políticos e ativistas curdos também acusam Erdogan de aumentar as tensões com prisões e julgamentos de milhares de jornalistas, advogados e outros cidadãos curdos que têm buscado uma solução pacífica para o conflito
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by G1

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