sábado, 24 de dezembro de 2011

Enquanto isso... no País da esbórnia, a noite foi de não dormir, uma vez que ontem à tarde foram emitidos 45 mandados de prisão no litoral do Paraná. Fiquei sabendo por que familiares vieram até mim e acabei indo dormir às 4h da manha, tentando ajudar algumas famílias com orientação e indicando advogado. Não pude deixar de perceber a data da operação. Deve ser este o sentimento natalino que norteia as Delegacias de Policia. Agir em surdina, esperar para dar um bote numa data que se para mim é um dia qualquer, para outros é feito de toda uma expectativa. 45 mandados são muita coisa. É coisa de quem não sabe porcaria alguma, não tem prova alguma, certeza nula. E ficam atirando para todos os lados como uma metralhadora desgovernada. E como sabemos que não há criminoso algum alguém pagará o pato desta operação. Ela não pode aparecer de forma inútil sem justificativa de custo. Vamos ver qual o desgraçado da vez. 45 mandados é um numero bem expressivo, para que a PC, não tenha realizado algo antes. Não, de proposito fizeram na véspera do natal, onde esta tudo trancado. Alguns eu pude ajudar, impossível ajudar a todos, porque evidentemente nao os conheço. Conheço os da vizinhança. Com certeza os presídios não estão cheios que chega de USUARIOS. E a inoperância anual da PC, tem que ser marcada de alguma forma. Mesmo destruindo mais famílias e mais pessoas. Me indigno com isso por dois fatores que nao posso deixar de citar: em quatro anos, na cidade de Matinhos, litoral do Paraná composto e apenas três praias: matinhos, Pontal do paraná e Guaratuba, dois, eu disse DOIS delegados foram presos. Um ha quatro anos, Roberto Fernandes, saiu algemado pela PF da cidade, após invadir meu bar, roubar meu contador de luz e me dar voz de prisão. Disse a ele que caso ele insistisse na insanidade de me prender, ele teria um grande problema. Ele teria que me matar na Delegacia durante a noite, porque eu sairia de lá e lascaria com ele. Ele se fez de leitão e nao me prendeu. Em 30 dias, estava nos jornais da cidade: o delegado, Roberto Fernandes, o superintendente Roger Gallotti e o nada na época, Getúlio Lisboa, outro metidinho, que estava armado dentro de meu estabelecimento e sequer tinha ainda passado no concurso da PC, porque era e deve continuar um burro e só passou no concurso após 6 tentativas foram presos, algemados e levados pela PF, por estarem extorquindo os hackers da Operação.com da PF. A prisão na época foi realizada pelo Delegado Federal Fernando Franceschini. E o segundo Delegado preso, Inocêncio Belo, que assumiu no lugar do lacaio numero 1, foi preso e solto em agosto passado. Não sei qual das situações me causa mais vergonha e embrulho: SE A FALTA DE DECENCIA DOS chamados HOMENS DA LEI, se os magistrados que soltaram estas tranqueiras, para que continuem na ativa recebendo seus 15 mil reais mensais, ou se o que mais me indigna e a tentativa tacanha de mostrar que fazem alguma coisa destruindo a vida de 45 pessoas em uma paulada só. Não há motivos para festejar o natal, quando olho em volta e vejo o tamanho do caos. Quando vejo a destruição. Aos 51 anos, dá licença: não será um dia de festa mundial, que me fará ver o que não existe, e tudo se tornará em minha vida um grande carnaval e uma grande jogada vil. Sou pagã. Festejo o yule. E este ano, em solidariedade a todos que de alguma forma sofreram e sofrem algum tipo de abuso, não haverá festejos. Não na minha casa. Natal deveria ser amor, família, confraternização. Se isso não existe ou não acontece não ha por que. E sinceramente, não vejo absolutamente no atual quadro politico e social do País, motivos para comemorações. Os únicos a festejarem são os comerciantes, cujos lucros aumentam, os politicos em férias dando risada da cara dos tolos, em suas mansões e iates pagos com nosso dinheiro, os corruptos que apesar de mais uma ano de falcatruas, estão brindando o Natal com certeza com Chandon, antes de irem para a missa do Galo com suas familías, os assassinos legalizados que se escondem atrás de siglas, coorporações e secretarias de Estado e Municipios, que devem estar se regogizando, jamais na certeza do Cristo que os devem nortear, muito antes a confraternização é regada a muito enxofre na cia do chifrudo. Pregam o consumismo desenfreado, que enriquece ainda mais os ricos, e ferram cada vez mais com os menos favorecidos, que por desejarem uma vida “supostamente” igual se endivida o ano inteiro a fim de competir com o vizinho. E vivem uma vida de comparações, acumulando cada vez mais frustrações. Para darmos presentes, não é necessário o Natal. Temos 364 dias para presentearmos pessoas. Natal é espirito. É sentimento. Sem isso, o Natal se torna igualmente a todos os dias e como todo o resto neste País em derrocada: uma fraude. Do final desta operação, vamos ver quantos “criminosos” serão presos e são de peso. Não sairá nenhum. O Natal terá passado, os numeros serão apresentados, as familias terão seus filhos perdidos. E eu estou passada. by Deise






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