sábado, 12 de dezembro de 2009

Inverno em Cuba e comentarios "cerrados"

by Geração Y



O céu nem sempre aqui tem este azul tão esplendoroso dos postais turísticos. Por sorte, pois não posso me imaginar um ano com o sol esturricante, sem essas semanas de pausa trazidas pelas frentes frias. Desde segunda-feira chegou uma que causou nuvens londrinas em La Habana e inundações severas no oriente do país. As ruas estão consideravelmente vazias na noite, porque o frio assusta os habituais inquilinos dos parques e das calçadas. Subir num ônibus abarrotado já não é o meio mais rápido para empestear as axilas, senão a entrada para um espaço tépido e amigavel.
 
Com a queda das temperaturas, o humor e a tolerância melhoram; os velhinhos sentem dor no ossos e um leite com chocolate se torna uma alucinação recorrente. Dezembro está tão perto que não vale a pena começar nada, dizem os que adiaram seus projetos durate todo o ano. Vem a época de gastar mais, pressagiam os bolsos que para este Natal estarão especialmente vazios. Não obstante, o mais perceptivel é o tema dos abrigos e cobertores, a pouca proteção frente ao frio úmido que entra pelas frestas das janelas.
Vejo a gente na rua com sweaters, densamente acolchoadas em grossos abrigos sintéticos, porem nenhuma dessas roupas pode ser comprada com o salário que ganham por seu trabalho. Aquele de couro bovino foi mandado por uma irmã que vive em New York e a de linha que veste a garota foi presenteado por um turista de passagem pela cidade. Um menino pequeno tem um impermeável herdado de seu irmão, que por sua vez o obteve de um tio que confisca malas na Aduana. A velhinha que cruza a rua cuidadosa com suas meias de lã, trocadas com uma vizinha por uma lâmina de batedeira. Somente o guarda do hotel ostenta uma jaqueta de mescla com botões brilhantes e novos.

Gosto do inverno e da afabilidade que desperta nas pessoas, porem sei que para muitos é a estação de certos desagrados e vergonhas. De não poder dormir no banco do parque, onde o resto do ano aquele senhor de roupa gasta tem sua única morada. Dos meninos zombando na escola dos que levam um abrigo comprado no racionamento dos anos oitenta. O frio enfatiza as diferenças entre os que podem fechar a porta e os que não tem uma casa com janelas para semicerrar. Faz notar o contraste entre aqueles que levam uma roupa de mangas largas e os que vestem dois pulovers porque não têem um sobretudo. Todos dependentes do termômetro e de que não baixe aos dez graus, pois a indigencia habitacional e de vestuário não suportaria um só floco de neve.
 
by Deise

Infelizmente, este não é um quadro privlegiado de Cuba.
Acompanhe a verdade BRasileira.
E como eudisse no blog: nao se iludam. E preferivel uma DITADURA PROCLAMADA DO QUE UMA DEMOCRACIA MASCARADA.
No Brasil, pessoas morrem aolongo do inverno, encontradas congeladas nas ruas.
250 brasileiros morrem diariamente, por omissao, negligencia ou imoralidade das autoridades.
O Brasil está totalmente desgovernado e vivemos uma "ditadura de esquerda", que poderá ser acompnhada pelo meu site.
Nem tudo que reluz é ouro. E não se deixe ser usada por politicos inescrupulosos, que estão atraves de voce, tentanto ser Capa de noticias. Eles não conseguem sequer orgaqnizar nosso pais, hoje em total desgoverno.
E ainda se atrevem a ficar metendo o bedelhoem Pais alheio?
Sou solidária a tua luta, e de certa forma, faço o mesmo aqui.
Nem por isso corro menos risco do que voce. Veja as ameaças de morte recebidas postadas em meu blog.
Adoraria trocar informações reais com alguem de Cuba. E da mesma forma, transmitir a situação real do Brasil.

Um abraço
Deise Marianni

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