segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Começando tudo de novo... Não sei hoje qual tal pior: minha dislexia , meu deficit de atenção, ou ainda minhas dicotomias. Afinal, é segunda feira. E meu tempo é ínfimo. Nos ultimos anos eu só sei quando é segunda e sexta. Os dias passam corridos demais. E aquela mágoa um outro dia que arrancou-me lágrimas, já nem lembro mais. A avalanche dos acontecimentos seguintes sequer nos dão tempo para ficar remoendo o que ou quem fez. Seja quem for, já passou. E não terá outra chance. Azar de quem cai em desgraça comigo. Mais dia menos dia, cai na minha mão. Sempre foi assim. E sempre será. Exemplos pela minha vida não faltam. Quem no meu prato cospe, nele há de comer. Há quem viva hoje, o resultado de cuspir no meu prato. E eu não preciso fazer nada. A vida encarrega-se de trazer as pessoas até mim.Geralmente eu deixava para la e ajudava. Agora eu consigo dizer Não. Cada um dá o que tem...Então, não exijam de mim, aquilo que já não tenho para dar. A não ser a raras e especiais pessoas. Se bem, que nem a elas é dado do direito de magoarem. Por isso são meus raros amigos. Prefiro qualidade. Destesto o populismo. E sou de certa forma anti social. Sou provida de antenas. E sei que as pessoas nos dizem quem são, desde o primeiro momento em que se apresentam. Apenas comecei a ver como são, e dar o troco. Antes eu via e insistia em tirar destas pessoas o bom. Ninguem pode ser inteiramente horrivel, ruim, ingratos, podres. Pasmem, a maioria das pessoas podem ser comparadas a história abaixo. O que é o óbvio, mas imaginar a história me faz não só sentir vergonha de ser BRasileira. Mas principalmente de ser chamado de Humana. E usar só 10% de minha cabeça animal. E tem gente que ainda deve usar menos da metade. Como é impossivel fazer subir, me vejo diariamente obrigada a descer....Cansei. Quem não aprende com amor.... tem a dor de prontidão. E uma dica: Não grite sua felicidade. A inveja tem sono muito leve. Boa Semana e como sempre, Namastê


 O Monge e o Escorpião




 

Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.
Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
- Mestre, deve estar doendo muito!
Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso?
Que se afogasse! Seria um a menos!
Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara!
Não merecia sua compaixão!

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:


- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.  

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